Só Sei Dançar Com Você escrita por Candybox, Juicebox


Capítulo 9
Capítulo 6 - Coisas inexplicáveis


Notas iniciais do capítulo

ALOOOU. É a Isa. Tenho algumas coisas pra falar procês.
Eu sei que esse capítulo ficou muito pequenininho. Why? A Mari tá sem internet, já que viajou pra casa da vovó e lá a única internet disponível é a roubada do vizinho (que feio Marina!), então ela não teve como ajudar muito aqui.
Outra coisinha, que é isso? Cês não podem mandar review não? Pooooxa, fiquei chateada com vocês. Só quatro pessoas comentaram. Se quiser, cê pode até falar que a fanfic é sem graça - nós até já sabemos , mas só diz o que achou! Ou dá um oi. É importante pra que a gente mude e melhore nossa escrita. Por isso agora eu tô em greve, só vou escreve ano que vem agora (hahaha, Isabela piadista).
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ENFIM, FELIZ ANO NOVO.



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Existem várias coisas que não podem ser explicadas. Como eu havia dormido em um banheiro imundo eu até poderia imaginar o motivo, mas havia uma garota dormindo sobre o meu peito. E isso é o tipo de coisa ao qual eu não posso explicar. Seus cabelos voavam no meu rosto com o movimento da respiração de nossos corpos, que aos poucos me dava uma asfixia engasgada com mechas. E algo que me dizia que as minhas calças não estavam no lugar – talvez o fato delas estarem penduradas no lustre.

Retirei a cabeça gentilmente de sobre mim e a deixei repousando sobre um montinho de roupas. Ela parecia estar em um sono tão pesado que nem notara o movimento. Olhei para os lados, me localizando. A janela ainda estava um pouco escura, era mais cedo do que eu imaginava ser. Meu celular estava sobre a bancada da pia. Havia algumas garrafas dentro do vaso sanitário.

Estiquei o braço, sentado no chão, e peguei o celular. A bateria estava acabando, o suficiente para ligar p’ro Marvel. Li a mensagem que ele havia me deixado e comecei a rir o mais silenciosamente que pude. Pensei em lhe enviar outra, porém ele poderia estar dormindo ou demorar a responder – eu não queria estar lá quando a garota acordasse e por mais pesado que fosse seu sono, garotas são sempre imprevisíveis. Liguei e após três toques, um Marvel de ressaca atendeu.

Alô? É o Cato. – Sussurrei, fechando a mão em concha entre a boca e o celular.

– Eu sei que é o Cato, aparece seu nome quando você... – Ele bocejou longamente, escutei um estranho barulho de natureza vindo da outra linha -... Liga. Bem, eu tô perdido. No meio do mato... Não. ‘Pera. Ah, tô à uns cinquenta metros da piscina da casa da Glimmer. Onde ‘cê tá?

A voz dele mudava de tom, da forma que faz quando falamos ao telefone andando ou nos movimentando muito

Hm, sabe o banheiro do lado de fora da casa? Sem ser o da piscina... Mas não entra aqui! Me espera ai fora - O ouvi resmungar e o sinal de que a ligação havia sido encerrada.

Estiquei um pouco o braço e puxei a barra da calça, que caiu em cima de mim em um som sufocado. Vesti depressa, calcei os sapatos (estavam dentro da pia com um par de camisinhas usadas), mas a camisa continuava perdida. Passei uns bons minutos procurando-a e percebi que estava vestida na garota. Bem, a parte que havia sobrado dela estava. A minha camisa nova! Rasgada de uma forma tão brutal que eu senti um pouco de medo da sua nova usuária. Coloquei a carteira de volta no bolso.

Entrei no modo ninja, caminhando até a porta em pés de pluma. A garota arqueou o corpo, ia acordar em pouco tempo. Abri a porta rápido, batendo-a fortemente na pressa. Marvel estava saindo dos fundos da casa por uma estradinha em direção ao estacionamento. Sai correndo tão rápido que ele se espantou com a minha presença as suas costas. Não tanto quanto eu com a dele após uma breve analise, Marvel estava seminu e todo sujo de terra, folhas e natureza.

– Eu fui atacado por animais! Não... NÃO! Não fale nada! – Praguejou, enquanto eu apertava meus braços contra o estômago, tentando não rir.

Senti o telefone tremer no bolso, havia se desligado sozinho por falta de carga, provavelmente. Senti um arrepio na espinha. A porta do banheiro se abriu em um estrondo e com nossa conexão – outra coisa inexplicável-, eu e Marvel, estávamos correndo lado a lado rumando o seu carro.

Sentei no banco do passageiro ainda um pouco ofegante. O carro tremeu com a ignição e acelerou de repente e muito bruscamente. O ar quente que saia do ar-condicionado aliviou a ardência da minha pele descoberta na brisa congelada da madrugada.

– Parece que eu dormi com alguém – Confessei-lhe o óbvio.

Senti o ar ficar frio novamente. Ele apertou os nós dos dedos no volante, desacelerando um pouco. Seu rosto ficou da forma que ficara quando descobriu que sua mãe havia falecido. Impassível, gelado. Preocupado. Parecia que a qualquer momento iria explodir em lágrimas infantis.

– Quem?


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Notas finais do capítulo

TAMTAMTAMTAMMM. Quem é a mulé que fico com Cato?