A Guardiã escrita por Alatariel


Capítulo 35
A Fênix Cai


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Desculpem a demora, mas com o começo das aulas fica meio difícil encontrar tempo para escrever, mas agradeço ao pessoal que tem me deixado reviews!
Preparem os lencinhos moças (preparem-se para chorar)!
Sugestão de Música: http://www.youtube.com/watch?v=gg4zxY1vF1w
Enjoy!



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POV MARIANNE

Estava sentada sobre uma cama simples, a cabeça escorada no ombro de Legolas que sussurrava palavras de conforto. Apertava com tamanha força as mãos do elfo, que as marcas de meus dedos ficaram gravadas em sua pele macia.

Nunca tive muita facilidade em encarar situações que
estivessem ligadas a hospitais, tampouco tinha boas lembranças sobre levar apenas alguns pontinhos....

Uma doce e bondosa senhora limpara o ferimento em minha perna passando sobre ele uma espécie de unguento que fez com que minha perna permanecesse dormente, o que para mim era um alívio.

Meu rosto permanecera enterrado no peito de Legolas, que deslizava suavemente as mãos por minhas costas, dizendo para não preocupar-me.

Mas a preocupação logo veio quando Nessa apareceu com uma grande e retorcida agulha, transpassada por uma linha negra, a senhora sorriu-me enquanto contorcia meu rosto em uma careta infeliz.

- Ora, uma guerreira tão nobre tem medo de uma simples agulha? - perguntou-me com candura

- Traumas de infância - respondi com um sorriso amarelo

- Não há o que temer - disse-me Legolas erguendo meu queixo para que pudesse fitar-lhe os olhos azuis turquesa - apenas não interrompa nosso contato visual, é melhor não olhar. - aconselhou-me com um belíssimo sorriso

- Acho que posso fazer isso - concordei apreciando suas feições serenas

Confesso ter sido mais rápido do que imaginava (não posso dizer que não senti, pois mesmo eficiente a erva que Nessa usara em minha perna nada se comparava a uma real anestesia), logo a curadora deixara-nos a sós, aconselhando-nos a não fazer nada que compromete-se minha integridade física.

Legolas aninhou-me cuidadosamente em seus braços, senti que aquele seria um de nossos últimos abraços antes da batalha final e queria aproveitar ao máximo a sensação de conforto que ele proporcionara-me.

- Obrigada - murmurei resoluta - por tudo.

- Mary...não há o que agradecer - respondeu-me o filho de Thranduil

- Há sim, todo o amor, o carinho a proteção e a compreensão que teve comigo - controlei o bolo em minha garganta, senti meus olhos umedecerem

- Eu é que devo agradecer-te por tornar os 2.445 anos de minha existência mais felizes - puxou-me para um beijo

Seus lábios moviam-se calmamente, desfrutando o sabor dos meus. Não tínhamos pressa, embora soubéssemos que a batalha aproximava-se.

- Sabe de uma coisa curiosa? - perguntei após separarmo-nos

- O quê? - volveu Legolas brincalhão

- Nunca havia mencionado sua idade - levantei-me da cama pondo uma das mãos no queixo e avaliando o elfo que olhava-me intrigado - está bem conservado para alguém com 2.445 anos!

- Marianne! - riu-se ele puxando-me para seu colo beijando-me novamente

O ranger da porta alertou-nos da presença de outra pessoa no local, permanecemos estáticos até que a cabeleira alva de Gandalf projetar-se pela pequena abertura.

- Desculpem-me! Não queria interrompê-los - desculpou-se um pouco constrangido

- Não se desculpe disse já bastante corada

Legolas ergueu-se de salto, beijando a ponta de meu nariz e lançando um breve aceno de cabeça ao mago Branco.

- Realmente, é incrível ver o modo como cresceste desde o momento em que chegou aqui - comentou Gandalf sentando-se a meu lado - não sabes o quanto as mudanças que ocorreram contigo são notáveis.

- Sinto-me diferente - admiti - não só física, mas também psicologicamente.

- É por esse e outros vários motivos que julgo ser esta a hora de lhe dar isto - retirou debaixo de seu longo manto, um embrulho comprido ao qual ajeitou em minhas mãos - espero que use-a bem, pertenceu a uma experiente guerreira.

Desenrolei os panos, descobrindo que escondiam uma longa e fina espada (o aspecto digno das espadas manejadas por elfos) havia um nome gravado no punho de madeira clara.

Ergui-a contra a luz fraca que invadia o cômodo pela pequena abertura da janela, além daquela havia várias outras inscrições ao longo da lâmina.

- Quem é Maranwë Telrúnya? - perguntei com curiosidade

- Sua avó - olhei-o surpresa e logo sentindo um profundo oco abrir-se em meu peito a falta de meus parentes ocupou lugar em minha mente - este é o nome de Margareth escrito em Sindarin.

Sem nem ao menos pedir permissão, afoguei-me no abraço paternal do Mago, que segurou-me pelos ombros secando as lágrimas que escorriam de meus olhos com a ponta de seus dedos.

- LágrimaS não são a solução - disse-me ele com um meio sorriso - só nos resta rezar para que tudo dê certo.

***

Encontrei-me com dois felizes hobbits ao lado de fora da simples taverna, ambos receberam-me com abraços que retribuí com muito gosto, aqueles dois Pequenos passavam-me a mais pura coragem que eu jamais tivera.

Aragorn parecia exausto quando encontrei-o já na sala dos Regentes, mesmo assim não deixara de esboçar-me um sorriso amenizador, trazendo consigo a mensagem de que era maravilhoso saber que estaríamos juntos no fim.

Gimli como sempre, dissera-me a seu modo desajeitado como sentia-se empolgado em saber que rumávamos para Mordor, apoiado em seu machado, o anão ruivo mantinha a cabeça baixa enquanto tragava um pouco de fumo.

Éomer dera-me um abraço apertado e tive de conter uma risada ao ver que Legolas observava-nos de soslaio, o elfo unira as sobrancelhas finas e cruzara os braços sobre o peito, mas a pose durou até que me aproxima-se.

Estávamos todos reunidos, como que em um conselho de guerra (o que não deixava de ser verdade), Gimli tomara o assento onde Denethor antes sentara-se e nos posicionamos ao redor de Gandalf.

- Não consigo mais sentir a energia de Frodo - comentou o mago branco de forma séria

- Se Sauron estivesse de posse do Um Anel saberíamos - tornou Aragorn

- Mesmo assim, gostaria de ter a total certeza de que nossos amigos hobbits estão a salvo os profundos olhos de Gandalf postaram-se em mim - Mary, poderia achar Frodo?

- Eu..nunca tentei antes, não tenho a mínima ideia de por onde começar - admiti surpresa pelo pedido

- Apenas deixe que teu espírito se eleve, creio que há de conseguir - aconselhou o Istari

Fechei os olhos e num movimento involuntário, minhas mãos foram para no pingente que pendia de meu pescoço, a Fênix parecia mover-se sob minha pele.

Senti meu corpo sair do chão, mesmo que soubesse tratar-se de apenas uma ilusão um frio subiu por minha espinha. Deslocava-me por entre escarpas e fendas fétidas, passei por Minas Morgul divisando ao longe a Torre de Baradûr.

Duas diminutas figuras deslocavam-se para a montanha encoberta de nuvens e faíscas que riscavam. Eram os únicos que não juntaram-se ao enorme grupo de Orcs, que enfileirados dirigiam-se aos portos negros em marcha.

Aproximei-me ainda mais dos dois desgarrados, percebendo então que não tratavam-se de Orcs, eram apenas Frodo e Sam vestindo armaduras grandes para seus pequeninos corpos de hobbit.

O alívio tomou conta de meu corpo, saber que ambos estavam vivos e encaminhavam-se para destruir o obstáculo que separava-nos do fim de eras de sofrimento.

Voltei a Gondor com um sorriso esboçado nos lábios, todos a minha volta notaram rapidamente o que minha felicidade significava, mas sabia que queriam que lhes dissesse.

- Estão vivos e em Mordor - falei rapidamente - porém tem
de passar pelo Grande Olho antes de chegarem a Montanha da Perdição.

- Precisamos desviar-lhe a atenção - disse-nos Aragorn - dar uma última chance a Frodo.

- Uma distração - concordou Legolas

- O que sugere meu bom amigo? Que viajemos até os Portões Negros para enfrentar uma batalha que não está justa para nosso lado? - Gimli levantou-se em todo o seu um metro e quarenta soltando uma longa baforada de seu cachimbo - Se for isso, podes contar com minha ajuda.

- Creio que o Mestre Anão esteja certo - disse Éomer pronunciando-se pela primeira vez - se assim for a sua ordem Aragorn, irei preparar as tropas.

- Pois pode prepara-las Éomer, nós vamos para a guerra - declarou o Dunedáin resoluto

***

Troquei as roupas leves por minhas típicas roupas de combate, minha perna ainda doía (o que preocupava-me pelo fato de poder restringir meus movimentos) e meus braços estavam levemente lanhados (ferimentos causados pelo ataque do Nâzgul).

Suspirei pensando se voltaria a ver minha família, o sorriso enrugado nas faces de minha avó, as madeixas loiras de Alícia esvoaçando enquanto corre, meu pai inventado alguma de suas receitas mirabolantes.

Havia também Mark, dono de um senso protetor que chegava a assustar-me e Joe com seu carinho infinito...Não havia pensado no quanto todos faziam-me falta.

Desembainhei a lâmina que fora ofertada por Gandalf e tentei visualizar minha avó, no auge de seus 17 anos lutando contra Orcs e Wargs na tão aclamada Batalha dos Cincos Exércitos.

Batidas fracas na porta tiraram-me de meus longínquos devaneios, Legolas espiou por entre a fresta que abria-se no batente.

- Poderia entrar? - perguntou-me ele cortes

- É claro - assenti

- Não importa o que aconteça nesta batalha saiba que amo você e vou protege-la com minha vida se assim for preciso - certificou-me ele pegando meu rosto entre as mãos

- Também o amo muito - garanti - e vou amá-lo até o fim correspondi sorrindo

- Melinyë tirië hendulyar silina írë lálalyë (amo ver seus olhos brilhando quando sorri) - sussurrou-me puxando meu rosto para perto do seu, o hálito quente soprando em minha face, os cabelos loiros caindo-lhe sobre os ombros largos

O sabor inebriante dos lábios do elfo inebriou-me por completo, se Legolas assim deseja-se poderia ter-me por completo, naquele local e naquele minuto.

- É melhor vocês largarem-se, antes que Elrohir os veja e venha com mais uma piada de mau gosto - interrompeu-nos Elladan

- Por que alguém sempre tem de interromper-nos? - perguntou-se Legolas atirando uma almofada no filho de Elrond

- Eu nada tenho a ver com o destino de ambos, talvez ainda não seja a hora de...bem, vocês sabem - atrapalhou-se o moreno

Nós três rimos, apesar do nervosismo, ainda poderia haver a mínima esperança possível.

Desci para os estábulos, Trovão recebia afagos e alguns petiscos de Éomer, o Marechal dos cavaleiros tinha a cabeleira loira solta e nenhum elmo encobria-lhe a cabeça.

- Ele sentiu sua falta - disse-me o irmão de Éowyn

- Também senti a falta de meu amigo - respondi acariciando a cabeçorra negra

- A senhorita nos trouxe uma esperança que já findara no coração de muitos, alguns permaneceram cegos, negando que a aurora poderia surgir por detrás das nuves - ele sorriu-me - não preciso dizer-lhe o quanto sou grato.

- Eu agradeço a chance de poder ajuda-los a recobrar a fé - falei retribuindo a vênia que este fizera

Aragorn aproximava-se, a túnica azulada que trajava tinha estampada no peito a árvore Branca de Minas Tirith, um estandarte pendia-lhe de uma das mãos, os rebeldes cabelos castanhos estavam contidos numa meia cola.

- Vou deixa-los - disse-nos Éomer afastando-se

- Não encares isto como uma despedida final - pediu-me o filho de Arathorn

- Vou tentar - respondi risonha

- Peço que leve isto consigo - estendeu-me o objeto

- Será uma honra - aquiesci

- Você cresceu minha pequena, sinto-me privilegiado por ter acompanhado tua mudança - Aragorn acariciou-me as faces dando-me um abraço carinhoso

- Fica difícil não pensar em uma despedida final com você falando deste jeito- murmurei ainda abraçada ao futuro rei de Gondor

***

As tropas de Gondor e Rohan uniram os contingentes para que marchássemos juntos, formando um longo cortejo na direção do lugar de onde mais queríamos distância.

A flâmula de Gondor tremulava a suave brisa, os homens permaneceram num profundo silêncio que era de cortar a alma.

Em frente aos Portões Negros, nada se via, nada se ouvia e tampouco desejávamos que isto ocorresse, Meriadoc e Peregrin que traziam consigo a felicidade de dois jovens hobbits, pareciam mortificados devido a tamanha desolação.

Aragorn liderou-nos para uma pequena marcha até que ficamos a meio metro da imensidão de pedras negras que cercava Mordor.

- Que o senhor da Terra Média venha até nós e que se faça justiça!- gritou o Guardião do Norte

Houve um profundo silêncio, só quebrado pelo ranger das velhas e retorcidas dobradiças das grandes portas, a este sinal afastamo-nos de imediato.

Uma tropa de cerca de 600 mil Orcs mostrou-se para nosso modesto exército, até os mais corajosos fraquejaram neste dado momento recuando devagar.

- Filhos de Gondor! De Rohan! Meus Irmãos! - começou Aragorn confiante - Vejo em seus olhos o mesmo medo que tomara meu coração, talvez haja o dia em que a coragem dos homens falhará, em que abandonaremos nossos amigose quando quebraremos todos os laços que nos unem! Mas este dia não é hoje! - incentivou ele fazendo os homens inflamarem-se - Uma era de lobos e escudos partidos quando a Era dos Homens findar, mas este dia não é hoje! Hoje nós lutamos!

E erguendo a espada ao alto, o homem a nossa frente não aparentava ser mais o simples e esfarrapado Guardião do Norte, mas sim o verdadeiro herdeiro de Isildur e detentor do trono de Gondor.

Nos chocamos contra as tropas inimigas, todos de ânimos exaltados devido ao discurso inspirador de Aragorn, não parecíamos mais apenas 1000 soldados e sim um bilhão de homens lutando por suas vidas.

O tilintar de lâminas e o retumbar rouco de alguns distantes tambores eram os únicos sons que ouvia no momento, até meus ouvidos serem tomados pelo grunhir feroz de um enorme Troll das Montanhas.

Era uma visão aterradora para alguém que nunca vira um monstro como aquele, logo Aragorn fora derrubado e iria ser esmagado se ninguém intervisse.

Corri para o centro da confusão, tirando o corpo desfalecido do guardião do caminho e fincando com força a espada de minha avó na carne dura do animal que gritou de dor.

O Troll agitou sua longa e recurvada clava acima da cabeça, preparando-se para acertar-me quando outro som se fez ouvir.

*PLAY

A torre de pedras negras desmoronava em fogo e poeira. A esperança não havia esmorecido tudo estava acabando, um choque de realidade percorreu meu corpo, mal podia acreditar que o tormento estava findando.

Procurei pelos olhos azuis que tanto me acalmaram e os encontrei fixos em mim, sorri sem pensar e ele retribuiu.

Um sorriso imenso formou-se em meus lábios, e Legolas retribuiu-o sem hesitar, mas logo após seu belo sorriso se desfez.

Ele tentou alertar-me sobre algo aos gritos, mas eu não conseguia escutá-lo, ao menos se estivéssemos mais perto...

Foi aí que senti uma queimação do lado esquerdo do corpo, algo quente escorreu por meu abdome. Baixei os olhos a tempo de ver que uma cimitarra orc me atravessara, abaixei os olhos vendo que a camisa branca começava a manchar-se de carmim.

Segurei o corte procurando estancar o sangue, mas de nada adiantaria. Minha respiração fora dificultada e tudo a minha volta tornara-se um indistinto borrão.

Caí de joelhos, erguendo os olhos para um ceu mais belo e mais claro. Legolas corria em minha direção, de modo desesperado, o elfo atirou-se no chão amparando meu corpo.

- Mary! - gritava-me ele com lágrimas nos olhos - Mary, não feche os olhos por favor!

- Legolas... - gemi fracamente

- Por favor não me deixe! - as lágrimas que escorriam dos olhos azuis começaram a molhar-me o rosto

- E-e-e-eu te amo - sussurrei erguendo o tronco para tocar-lhe os lábios, sem nem ao menos chegar a encostá-los

A escuridão tomou-me por completo, não havia mais Legolas, não havia mais Mordor ou Sauron, apenas um profundo vazio em meu peito.

POV LEGOLAS

- Não! Por favor, não a tire de mim! - gritei aos céus segurando o corpo flácido de Marianne entre os braços

- Legolas! - Aragorn correu até mim deparando-se com a cena a sua frente, o mesmo caiu de joelhos a meu lado - pobre criança...

- Não é verdade, não pode ser! - lamuriei-me tocando os lábios frios da Guardiã

Marianne não tinha mais batimentos, o coração desacelerara até parar, o sangue manchava minhas mãos e o rosto pálido estava molhado por minhas lágrimas.

- Mary! - eram os gritos de Peregrin e Meriadoc - Srta. Anne! Não nos deixe!

- Gandalf! - gritou Gimli em desespero - Ajude-nos aqui!

O mago aproximou-se e apesar das lágrimas escondidas entre a barba branca, seu rosto permanecia sereno.

- Foi a vontade de Illúvatar, devemos respeitá-la - disse-me ele

- Illúvatar não iria deixar um inocente morrer de forma
tão brutal! - protestei sem acreditar

O choro irrompeu por minha garganta, os soluços altos reverbavam pelo vale vazio e mais vazio tornara-se meu
peito.

Não haviam mais motivos que manter-me-iam vivo, preferia morrer a viver sem a presença de Marianne para alegrar-me os dias.

Foi então que algo começou a ocorrer. O ceú pálido fora cortado por um forte facho de luz branca que incidira sobre o corpo de Mary, puxando-o de minhas mãos.

A jovem Guardiã foi erguida aos céus, de um modo que nem ao menos sei os explicar, mas logo após fui obrigado a cerrar as pálpebras, pois uma cegante luz branca que partia de Mary ofuscou-nos por completo.

Logo após, um calor revigorante tomava conta de meu peito, como se o infindável vazio que sentira instantes atrás fosse preenchido por aquela estranha luz.

Levantei os olhos para o ceu e deparei-me com a criatura mais bela que já vira em minha vida. A jovem de cabelos longos e ondulados sorria-me, os olhos verdes eram a chama que aquecia-me o corpo e suas mãos estavam estendidas para mim...

A Fênix havia regressado, Marianne estava viva...

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Notas finais do capítulo

Hum...Mereço reviews?
Precisaram ocupar os lencinhos?
Bjoss
Espero que tenham gostado!



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