Back to Start (em hiatus) escrita por asthenia


Capítulo 15
XIV — Always wanting you


Notas iniciais do capítulo

Olá seus lindos!
Obrigada mais uma vez pelos comentários. Eu sei que tenho que responder cada um de vocês, mas meu tempo continua o mesmo. As férias que eu estou é só da faculdade, do trabalho, continuo na mesma rotina.
Mas enfim, aí está um capítulo fresquinho! Queria agradecer ao kiago1 pela recomendação e também pela sugestão. Obrigada! Os elogios me ajudaram nesse capítulo, tenha certeza!
Na verdade todas os comentários me ajudaram nesse capítulo, e esperem que gostem. Ele é muito especial pra mim! Seus lindos, depois me digam o que acharam!
E por favor, leiam as notas finais!



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"Oh, again I wait for this to fill the holes

To shake the sky in two

Another night with her

I'm always wanting you

Another night with her

But I'm always wanting you."

"Oh, de novo eu espero que isso preencha os buracos

Para agitar o céu em dois

Outra noite com ela

Eu sempre estou querendo você

Outra noite com ela

Mas eu sempre estou querendo você."

( All Of This - blink-182 )

.

Naquela noite fresca e calma, descobriu, entre seus objetos e em cima do berço, que havia mais do que descansar para o dia seguinte. Durante os últimos dias, todos aqueles que eram próximos a ela, estavam com o costume de presenteá-la com roupas para seu filho, brinquedos e tantos outros detalhes. Era impossível não se inebriar com o cheiro de bebê que toda a sua casa adquiria, e em um ambiente tão familiar uma sensação e conforto a atingi-la, pelo menos por poucos momentos. Na verdade, não escondia a sua inquietação e o medo que se apossou de que algo ruim poderia acontecer ao seu filho, pois sabia que mais cedo ou mais tarde o conselho teria plena consciência da verdade em torno de sua paternidade.

Sentia-se menos desconfortável e preocupada, frente ao que poderia acontecer. O fato de que Sasuke assumiria as responsabilidades de um pai não acalmava a situação, pois esse era o maior desafio que deveria aceitar. Tinha medo de prejudicar Naruto, o amigo que estava sempre presente para ajudá-la, prejudicar seus pais e amigos, e mesmo que fingisse que não, também se preocupava em prejudicar Sasuke. O momento não era fácil de forma alguma, no entanto, ela não conseguia fingir que era indiferente a Sasuke, ou simplesmente, queria que ele saísse de uma vez de sua vida. A sua presença já estava marcada, não apenas no DNA do filho que carregava, mas também em seu coração, permanente como uma tatuagem de um amor que ainda era capaz de lhe arrancar suspiros.

Sentou-se calmamente na poltrona do quarto de seu futuro filho e colocou a cabeça entre as mãos. Precisava pensar, agir, achar alguma solução para todos aqueles problemas. Seus pensamentos foram interrompidos quando ouviu um chiado fino de algo sendo pisado, e ao olhar para a porta viu o Uchiha caminhando até ela, após pisar sem querer em um brinquedo de plástico, desses que ao apertar um som chato e estridente sai pelo objeto.

— Se eu batesse na porta, você não ia me deixar entrar. – Sasuke falou, caminhando em passos lentos até ela.

— Eu preciso de descanso Sasuke, por favor... – encostou suas costas na poltrona – Vá embora.

— Você não pode ficar sozinha, Sakura. Está muito frágil.

Ela olhou para ele parado no meio daquele quarto infantil. A seriedade e determinação em seus olhos era a mesma, e a pose também. Mas, mesmo que quisesse evitar qualquer sentimento bom a ele, não deixava de estar feliz com o fato que ele se importava mais. Algo em seu coração dizia que os cuidados não tinham a ver com a criança, e sim a ela também. Sorriu triste, aquelas ilusões ainda mexiam com ela.

— E o que pretende?

— Fique no Distrito Uchiha.

Continuou olhando para ele, a procura de um vestígio de mentira, mas nada encontrou. Abriu a boca tentando formular algo, e não pôde fingir estar menos surpresa do que estava. Ele estava propondo que morassem juntos?

— Sasuke... Eu não acho-

— Necessário? Quer correr o risco de ser sequestrada de novo?

Ele não podia entender como é que ela podia ter se tornado tão dura e teimosa desde a época em que tinham treze anos. Na insistência dela de que o queria fora de sua vida, e no modo frio com que o tratava. Mesmo com todos os anos e mudanças, naquele momento viu nela o mesmo olhar de menina frágil que ela possuía.

Sakura se levantou e virou de costas para ele, fingindo estar ocupada mexendo em algo no armário branco que seria de seu filho. Ela precisava fugir do olhar de Sasuke, ou então deixaria se levar como na última vez que haviam se encontrado.

— Eu quero que você esqueça essa criança, me deixe em paz, eu preciso achar alguma solução – de repente, notou que falava mais alto do que gostaria – eu preciso que suma, por favor. Sasuke, você está tornando tudo isso mais difícil!

Estava a ponto de explodir. Suas emoções estavam delicadas. Sabia que os seus hormônios também não estavam calmos, e tudo o que estava acontecendo só piorava as coisas. Fechou os olhos deixando uma lágrima correr em seu rosto, silenciosa, e logo limpou com uma de suas mãos.

Sasuke continuou parado, observando-a, e viu o quanto o emocional de Sakura não estava bem. Sabia que a causa era ele próprio, entretanto ele não podia deixá-la. O seu coração não o deixaria abandoná-la, e diferente de outros momentos, ele a colocaria a frente de sua frieza e indiferença. Caminhou até ela e evitou tocá-la, – mesmo que quisesse – respirou fundo e disse, num tom baixo e calmo:

— Mesmo você querendo que eu me afaste, eu não vou. Você vai pro Distrito Uchiha hoje mesmo, não vou te deixar sozinha.

Ela se virou e o encarou, surpresa e com o coração nas mãos, enquanto ele continuou falando, olhando-a profundamente.

— Arrume algumas coisas só para hoje. Amanhã eu trago o resto das suas coisas. Te espero lá embaixo para irmos.

Continuou sem palavras, enquanto ele se afastava e descia as escadas em direção à sala de estar do pequeno sobrado de Sakura. Não sabia o que devia fazer, se deveria aceitar a proposta ou simplesmente expulsá-lo de lá. Sakura ponderou o que ele havia dito, o sequestro, e a proteção. Não podia mentir para si mesma que ao mesmo tempo em que tinha receio de que o Uchiha poderia lhe fazer mal, sentia-se segura com ele, e que algo dentro dela dizia que ele a protegeria melhor do que ninguém. Respirou fundo e caminhou até seu quarto em direção ao seu guarda-roupa. Por seu filho aceitaria a ideia de ficar no Distrito Uchiha. Por seu filho e por algo que se acendia em seu coração.

—/-

— Isso... Isso é lindo, Naruto-kun!

Hinata sorriu, assim que o Hokage tirou a venda que cobria os seus olhos, mostrando a alegria que a atingia quando observou o apartamento de Naruto. Os enfeites, os detalhes, tudo era exatamente igual ao que tinha no festival. Viu a mesa arrumada – meio desajeitada, mas ainda sim linda – com algumas das guloseimas das barracas do festival. Olhou cada detalhe e a alegria que sentia era inebriante.

— Dattebayo, que bom que gostou Hinata! Eu não sei enfeitar essas coisas direito mais tentei. – soltou uma risada sem graça, com uma das mãos na própria nuca.

— Está lindo. Eu adorei.

O sorriso dela encheu Naruto não apenas de orgulho de si mesmo, mas também de conforto por ela estar ali. Todos os dias pensava na Hyuuga, e no próprio erro que cometeu quando a perdeu. Tê-la de novo era como se tudo estivesse sendo curado, apaziguado, e poder ter o amor dela mais uma vez só para ele o deixava num estado de paz e sossego.

A noite não estava menos divertida. Os assuntos surgiam e ele a deixava a par de tudo, de todos os detalhes de sua vida que havia perdido. Hinata falava menos, mas o ouvia com atenção e carinho, deixando que o amor que sentia se aflorasse cada vez mais. Comeram o que o Uzumaki havia trazido do festival. Admiraram os enfeites e Naruto contou o quanto tinha sido difícil arranjar todos eles. Ela o agradecia todo o momento e o sorriso dele não podia ser maior.

Caminharam até a janela e viram juntos os fogos em comemoração ao festival. Como é que um momento como aquele podia trazer tanta felicidade? Hinata olhou mais uma vez a cena dos fogos e depois voltou o seu olhar para Naruto. Ele retribuiu o olhar carinhoso.

— Droga, tinha esquecido, tenho uma surpresa pra você!

Ele adentrou a cozinha e voltou. Nas mãos, carregava uma caixinha pequena marrom com detalhes em amarelo, e abriu. Hinata olhou o que havia e viu vários bombons. Cada um tinha um formato diferente, um de símbolo de Konoha, outro de Suna, e entre outros lugares. Ia dizer alguma coisa, mas não pôde, quando viu que Naruto segurava um bombom entre os dedos e pedia para que ela abrisse a boca. Não pôde evitar o rubor em seu rosto e o olhou sem graça. Ele sorria, mas de forma diferente, um sorriso mais sapeca e malandro. Ela abriu a boca e ele colocou o chocolate ali.

Os lábios, a pele, os cabelos. Tudo era um conjunto que o deixava mais animado do que podia imaginar. Sentiu os lábios úmidos dela tocarem seus dedos, e não podia fingir que aquilo não lhe causava arrepios. Em seguida, fechou a caixa de bombons e a deixou no parapeito da janela. Colocou as mãos na cintura de Hinata e a puxou para mais perto, até que a boca de ambos estivesse a centímetros de distância.

Ele a beijou, de forma devagar de lenta, mas Hinata viu que aquele beijo também a seduzia cada vez mais. Deu entrada a língua do loiro, que aprofundava mais o beijo, e passeava com as mãos no corpo dela. Pensou em parar e fugir, mas não podia, quando ele também mexia com os seus instintos e sentidos e a deixava tão a mercê quanto ele estava. Sentiu as mãos dele tocarem a sua cintura e irem até as coxas. Mesmo estando vestida, cada toque dele arrepiava a pele e a deixava ainda mais excitada. E ele, estava da mesma forma. As mãos foram das coxas para a cintura, apertando, as nádegas, e aos seios, tirando suspiros e gemidos dela, enquanto nele, o sangue se encaminhava ao sexo.

— N-Naruto-kun... – Hinata gemia baixo, enquanto ficava cada vez entregue a ele.

Mesmo por cima das roupas, sentiu os mamilos dela intumescidos. Sabia que Hinata queria a mesma coisa que ele, o seu corpo a denunciava. Soltou-se dela e a puxando pela mão foram até o quarto. Ele se sentou na beirada da cama, e a colocou entre suas pernas em pé, ficando na altura de seus seios. Desamarrou o laço de seu kimono, e a despiu, deixando apenas com uma faixa que cobria os seios e a calcinha. Antes que pudesse retirá-la, olhou-a nos olhos e disse, com o sorriso mais safado e desprovido de preocupações que Hinata havia visto:

— Você é linda. E melhor, é minha. – disse, levando seu dedão até o mamilo de um de seus seios descobertos – Só minha.

Os beijos continuaram quentes. A língua de Naruto ia de encontro aos mamilos dela, enquanto sua boca enchia de saliva, ao encontro daquele gosto que ele ansiava fazia tempo. Seus lábios depois foram para o pescoço e voltavam a boca dela, que continuava ali, parada, pronta para receber todas aquelas carícias. Hinata levou suas mãos até as peças de roupa do loiro, e retirou, com a ajuda do mesmo, enquanto ficava cada vez mais vermelha.

Ele adorava vê-la daquela forma, entregue a ele e ao mesmo tempo constrangida. Isso o excitava ainda mais. Com cuidado, deitou na cama a colocando em cima dele. As mãos dela vagavam do peito à virilha dele, e ela já sentia que ele estava duro, e tocava por cima do tecido fino da cueca aquele local sensível. Ouviu o gemido dele, e para ela era impossível estar menos úmida quando ele mostrava cada vez o seu desejo por ela.

Os beijos continuavam, e as mãos da Hyuuga foram até os fios loiros na nuca de Naruto, puxando levemente, enquanto ele empurrava o quadril dela cada mais forte em encontro ao seu. As mãos dele nas nádegas de Hinata, e a boca no busto, chupando e mordendo, toda a extensão do pescoço aos seios. Os dedos tímidos dela tocaram mais uma vez o sexo dele, e sem demorar ele tirou a cueca, colocando a mão dela ali, para que sentisse.

— Olha o que você faz comigo, Hinata. Isso é culpa sua.

Disse, com o mesmo sorriso de tesão de antes, e gostou quando ela se envergonhou mas continuou com os dedos no mesmo lugar. Não segurou nenhum gemido, ou sussurro, e dizia o nome dela cada vez que a mesma lhe causava ainda mais arrepios. Sentiu as pernas de Hinata abrirem, e o peso dela sobre ele. Antes que ela pudesse fazer qualquer outro movimento, levou os dedos para o sexo dela, e quando sentiu ela molhada, não pode segurar mais satisfação. Os movimentos começaram delicados, mas logo os dedos dele foram entrando e saindo, e os gemidos dela ficando cada vez alto. Sentiu suas mãos serem retiradas daquele local, e Hinata estava mais rápida que ele. Notou que ela estava sentada nele, e logo trocou de posição, deixando por baixo. Encaixou-se no meio das pernas dela e começou com os movimentos repetitivos, lentos e depois rápidos.

Indo e voltando, e ela agarrava as costas dele. Arranhava, mordia o ombro, pedindo que ele continuasse e mais forte. Sentiu quando o gemido dele começou a ficar mais alto, e as pernas dela começaram a amolecer. O gozo tinha sido o melhor de suas vidas, fosse devido a saudade, ou então, era sempre assim com eles. O corpo dele caiu em cima do dela, e o sorriso largo e feliz enfeitava o rosto dele. Saiu dali e se encaixou nela, deitando a cabeça da Hyuuga no próprio peito. Entre a busca de fôlego e ao abraço que apertava ainda mais em Hinata, não pode segurar a emoção.

— Eu te amo, Hinata.

Ela sorriu e fechou os olhos, sentindo a felicidade encher o coração.

— Eu também te amo, Naruto-kun.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei que SasuSaku tá morno, e parece que a conversa é sempre a mesma, mas esse casal é beeem lento mesmo. Mais surpresas vão acontecer e espero que vocês gostem! ;)
Em relação ao hentai, eu espero que tenham gostado. A última vez que escrevi algo do tipo foi em 2009, e eu odiei o resultado, haha. Por isso ficou mais inocente. Se eu ler de novo é capaz de achar um monte de defeitos, tenho dificuldades com cenas quentes. Mas como depois de algumas leituras eu gostei, eu espero que tenha atingido a expectativa de você.
Anyway, até o próximo capítulo! ♥