Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 6
Ukoll Happy Camp!


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes. Eu já expliquei o motivo deu começar a chamar vocês assim? Não? É que o filme que eu amo ver "Como agarrar meu ex-namorado", o ex da guria principal sempre chama ela de cupcake, e no final depois que ela coloca ele na cadeia e ele é solto, o cara aparece na casa dela com um cupcake u.u Eu acho bonitinho! kk Masok. Isso não é importante para a história. Continuando... Bem, aqui estamos mais um capítulo de "MNM" e enfim todos saberão onde Agatha e Patrick irão passar as férias. Acho que ninguém imaginaria um lugar assim, na verdade nem eu imaginava que seria neste lugar, decidi ontem quando escrevi o capítulo e ainda tive a ajuda de um amigo que me ajudou a escolher o lugar. Eu queria em um cemintério, mas desisti da i´deia por ser muito complicado. Pois é. Bem, Boa Leitura e até as notas finais. (:



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O dia de sexta feira correu tudo bem, tirando alguns fatos.

Patrick venceu o jogo com sua equipe para a felicidade de todos tirando a minha. O diretor aprecia orgulhoso demais por ele ter conseguido passar nas provas e ainda ganhar um jogo tão difícil como esse. E eu? Não ganho nem um obrigado por ter ajudado o idiota a passar e muito menos ganho uma plaquinha com o meu nome em agradecimento pelo fato deu ter feito um milagre.

Ultimo dia antes das férias e eu estava nem um pouco animada. Para ter noção eu preferia ter aula a simplesmente ficar de férias, irem viajar para um lugar que eu não consigo pronunciar o nome direito e ainda por cima com Patrick como companhia.

Tá certo que eu poderia muito bem ter feito birra e Patrick não ir. Mas isso só me traria dor de cabeça e além do mais, se eu estava indo para o inferno... Era melhor eu ter alguém para mandar primeiro e de quebra poder me divertir um pouco incomodando até sua quinta geração com o meu lindo jeito de ser.

Meus pais não pareciam nem um pouco contentes com o fato deu ter estrago o dia de quinta-feira, especialmente minha mãe que não atura meus momentos de chiliques-rebeldes-idiota-sem educação, como ela mesma dizia. Ela me ignorava o quanto podia desde quinta-feira e eu não estava realmente me importando com isso, por que a culpa de tudo é dela mesma!

- Vamos Patrick... – Grito pela milésima vez pelo nome do idiota no telefone.

- Dá para parar de gritar? – Ele falou desligando o celular aparecendo na porta puxando a mala para onde estávamos.

Meus pais resolveram ter um pouco de compaixão naquele coração deles e resolveram nos levar até o aeroporto para pegarmos o avião para o tal lugar que iriamos. Patrick demorou um século arrumando suas coisas enquanto eu estava na frente da sua casa no sol, torrando com meus pais pensando no que fazer no jantar, de certa vai fazer uma festa por eu ter ido embora.

- Por que ele vai mesmo, Senhor? – Perguntei olhando para o céu, o que não foi algo muito inteligente.

- Que roupa é essa Agatha? – Perguntou Patrick parando na minha frente.

- Oi para você também! – Eu digo irritada.

- Oi. – Ele falou e cumprimentou meus pais também. – Que roupa é essa?

- Por favor, cala a boca. Você nem é meu namorado então não controle minhas roupas. – Digo olhando para o que visto.

Estava com um short curto (não que nem funkeira), uma regata de cor branca, sandálias nos pés. Óculos de sol no rosto e cabelos amarrados em um rabo de cavalo. Não vejo qual é o problema com a minha roupa.

- Vamos, senão eu me jogo embaixo do caminhão. – Eu digo entrando no carro.

- Não tem caminhão! – Diz minha mãe entrando no carro.

Eu nem ousei responder. A viagem da casa de Patrick (sem despedida da sua mãe ou de qualquer outra pessoa) até o aeroporto mixuruca foi um tédio. Meus pais ficaram conversando com o Patrick o tempo todo me ignorando.

Típico.

Mas lá no fundo, bem lá no fundo mesmo... Eles são ótimos pais!

Já disse que é bem lá no fundo, mesmo?

Depois da rodada de despedidas, desembarque das malas e acomodação no minúsculo avião que cheirava a galinha e eu tinha a impressão que aquele negócio iria despencar assim que saísse do chão, estávamos chegando enfim ao nosso destino.

Patrick dormia ao meu lado, enquanto eu escutava música. A viagem durou apenas 2 horas e o garoto roncava me fazendo passar vergonha na frente das velhinhas com roupas estampados gritantes e velhotes com camisetas floridas escritas “Carpe Diem” que nos olhávamos com aqueles olhos de centenas de verões indignados pelo garoto roncar. Teve até um que perguntou se o garoto precisava de remédio e única resposta que ele obteve foi um dedo do meio bem lindo.

Assim que o avião pré-histórico pousou, acordei Patrick jogando um amendoim achado no chão na sua boca, o que ele fez quase se engasgar. Triste! Descemos do avião e os velhos ficavam rindo da cara de Patrick e nem eu sei o motivo, acho que por que ele parecia um trator roncando, devia ser isso. Pegamos nossas malas e fomos para frente do aeroporto.

- Onde estamos? – Perguntou Patrick olhando para a “cidade”.

- Bem Vindo a Ukoll Happy Camp! – Digo rindo com a cara dele escutando o nome que eu acabarei de falar. – Quer dizer “Acampamento Bem Feliz” em maltês, burro!

- A gente não iria para uma cidade?

- Você que achou isso! – Digo olhando para frente.

O Acampamento que ficaríamos não era nem um pouco... Perfeito para se passar as férias. Ele era todo com cores laranja, verdes limão e azul piscina com bandeiras que eu nunca havia visto na vida na sua entrada. Chalés de madeira estavam por todo o canto, com pessoas andando e não pareciam felizes. Um lago pôde ver lá longe, floresta (ou um projeto delas) e outras coisas que eu não estava a fim de saber o que eram.

- Campistas... Campistas! – Chamava um homem de boné laranja, camisa verde limão e calças azul piscina. Esse povo não tem o senso de estilo? Ou pelo menos, não sabem que ele estava parecendo uma arvore de natal? Só faltavam os piscas-piscas. – Campistas, por favor... Se aproximem.

- Acho que é com a gente. – Comento indo para perto daquela arvore de natal ambulante.

- Ótimo ver carinhas novas! – Ele falou batendo as mãos e eu pude ver uma pulseira que brilhava em seu pulso. Pronto, não falta mais nada. Ele é oficialmente uma arvore de Natal, palmas!

- E você é? – Perguntei.

- Irei ser o chefe de instrução de vocês neste mês. – Diz ele. – Podem me chamar de Sr. Boring.

- E você faz o que? – Pergunta Patrick tão entediado como eu.

- Eu irei dar as instruções para os exercícios que vocês terão que fazer. – Responde com um sorriso.

- Vamos ter que usar essa sua roupa feia? – Pergunto.

- Não. – Ele fala desfazendo o sorriso. – Mais alguma pergunta?

- Vamos ter que usar pisca-pisca? – Pergunto novamente apontando para a sua pulseira. As outras pessoas riram disso o que deixou ele desconcertado.

- Não. – Falou parecendo ficar irritado. – Mais alguma pergunta? – Ele fala, mas acrescenta rapidamente quando me vê. – Alguma pergunta que não diz respeito à vestimenta e os piscas-piscas, digo pulseira? – Falou e ninguém falou nada. – Ótimo. Sigam-me, por favor.

- Quer em qual rede social? – Falou um garoto de altura mediana, olhos castanhos, perfeitamente musculoso, desacompanhado, deus grego, pele bronzeada e usava uma roupa largada.

Alguns campistas riram disso e todos seguiram o senhor pisca-pisca. O garoto que acabará de falar, se aproximou de mim e falou: - Olá, meu nome é Charlie, mas pode me chamar de Chars.

- Oi. Sou Agatha, mas pode me chamar de Ag. – Eu respondo dando um cumprimento de dois beijinhos no “moço bonito”.

- E eu sou Patrick. – Diz o idiota aparecendo do nada entre nós e cumprimentando Chars.

- Prazer. – Ele falou educado. - É a primeira vez que vocês vêm para o Acampamento?

- Sim. – Eu respondo.

- Vocês irão adorar o lugar. Eu passo minhas férias sempre aqui.

- Interessante! – Fala Patrick, mas nós dois ignoramos.

- Crianças, vamos parar de conversa e vamos caminhando? – Disse o Senhor Boring batendo palmas para que andarmos, como se fossemos cachorros.

- Amor, minha mala está pesada. – Disse e joguei para Patrick. – Então, aqui é bem legal? – Digo falando com o Charlie.

- Sim, aqui é bem legal. – Ele fala começando a andar ao meu lado. – Ele é seu namorado? – Pergunta apontando para Patrick que estava tentando se equilibrar com as malas.

- Quem? Ele? Não. Ele é apenas o meu carregador de malas. – Digo rindo acompanhado por Charlie.

- Eu sou sim o namorado dela. – O mostarda aparece do nada se colocando entre nós dois e passando uma de suas mãos pelo meu ombro. – Você pode levar muito bem sua mala, amor.

- Que cavaleiro você é! – Digo pegando a mala do chão e tirando as patas dele de cima do meu ombro.

- São ou não são? – Pergunta Charlie dando um sorriso perfeito com seus dentes brancos, dignos de propagando dental.

- Não somos. – Respondo rapidamente. Antes que Patrick poderia reclamar somos interrompidos.

- Bem, é só olhar nos seus crachás que estão sendo entregues agora... – Disse apontando para uma menina mais nova com uma caixa e entregando um crachá para cada pessoa e perguntando seu nome. – O número que está ai, é o Chalé que ficarão. Não podem trocar, Jane. – Ele falou ao mesmo tempo em que uma menina loirinha, baixinha abriu a boca.

Eu disse o meu nome para a menina e ela me entregou um crachá com o número 50 grande e preto. Em cima do número estava meu nome, e uma foto ridícula meu. Como se isso fosse preciso, se eu estava usando o crachá, de certa sou eu. Patrick recebeu o mesmo, e por algum motivo (mamãe) ele estava no mesmo Chalé que eu.

- Qual é o seu Chalé? – Perguntei curiosa para Charlie que acabou de pega-lo.

- O mesmo de sempre, 39. – Ele responde e depois me olha. – E o seu?

- 50. – Respondo.

Minha mãe poderia ter pegado o Chalé 40 ou 38. Não me incomodaria nem um pouco, muito pelo contrário. Sempre gostei desses números. Despedi-me de Charlie, peguei minha mala e fui à busca do Chalé (odiado) 50. Patrick me seguia quieto, provavelmente esperando o momento de falar alguma coisa ou me dar lição de moral. O Chalé ficava no outro lado do Acampamento perto da floresta. Ele tinha vista para o lago e um calor escaldante.

Quando entramos no Chalé nos deparamos com algo no mínimo... Sinistro. Minha mãe havia reservado realmente um Chalé para namorados, isso incluía cama extragrande, banheira gigante no banheiro, flores em tudo que é canto, tapete felpudo. Tinha também pétalas de rosas em cima da cama.  Fora isso, era um quarto normal com guarda-roupa, mesa, cadeiras, lareira, sofá em formato de coração e poltronas decentes em frente da lareira.

- Eu não acredito nisso! – Eu digo entrando no quarto e largando a mala no chão, ou melhor, no pé de Patrick.

- Caralho Agatha. Meu pé... – Ele falou largando as malas no chão e pegando seu pé. Assim que levantou a cabeça falou: - Que porra é essa?

- Tudo culpa sua! – Eu respondo fechando a porta. Ninguém mais poderia ver isso. – Se você não tivesse embestado de falar para meus pais que éramos namorados, não estaríamos... Nisso!

- Eu acho melhor a gente aproveitar... Olha, tem até luz de velas. – Ele falou pegando na mão duas velas rosa que estavam em cima de uma mesa. – Vem cá... – Patrick falou passando a mão em mim.

- Se eu fosse você mantinha a mão bem longe de mim, ou você irá ver como é difícil viver apenas com uma mão. – Ameaço e ele tira a mão rapidamente de mim. – Vamos, me ajude a tirar essas coisas ridículas do quarto.

Começamos a tirar tudo que é coisa de “amantes” daquele quarto isso incluía os lençóis rosa, as pétalas (jogamos na privada e eu dei descarga com gosto), as velas, as flores que pareciam lugar de gente morta e tudo mais que encontramos pela frente que nos poderia “incriminar”.

Depois disso feito, começamos a encher o guarda-roupa que foi uma briga por que alguém era egoísta que não aceitava deixar suas roupas na mala e me dar o armário apenas para mim. Por fim, dividimos tudo. Depois de tudo feito, joguei-me na cama.

- Que horas são?

- Quase oito horas da noite! – Patrick fala sentando no sofá de coração.

- Já? – Eu falo me levantando rapidamente e ficando sentada. – Parecia que foi apenas uns minutos.

- Então... – Ele falou me olhando. – Charlie é bem bonito, não acha?

- Não sabia que torcia para esse time... – Falei, antes de ele falar alguma coisa – Se quiser fica com ele. E sim, ele é muito bonito... – Digo e o olho. – Na verdade até um cachorro é mais bonito do que você se quer saber!

- Eu preferia ficar sem saber disso... – Patrick resmungou. – Você sabe que somos namorados de mentira?

- Primeiro nunca fomos e jamais seremos namorados. – Eu falo me levantando até ele. – Segundo, sós meus pais e o povo doido do colégio que acreditou nisso. Aqui somos só conhecidos e para Charlie você é meu carregador de malas.

- Por que eu não poderia ser o mordomo pelo menos? Carregador de malas não pega ninguém... – Patrick fala e eu reviro os olhos. – Agora é serio, não quero você com aquele cara... Ele parece suspeito.

- Suspeito é você dizendo que ele é bonito... – Digo indo para a porta. – Vou comer!

- Vou com você! – Responde prontamente Patrick.

- Tá, mas não quero você dando em cima de Chars. – Falo rindo com os palavrões que Patrick resmungou.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Eu gostei mais ou menos desse capítulo. Mas achei ele bem engraçado e amei o novo personagem Chars u.u E acho que no próximo vai aparecer mais um novo personagem para enfim, começar todas as confusões que tenho em mente kk Bem, acho que é só isso por enquanto. Ah! Agradeço todos os review's que recebi, todos que favoritaram a história também e bem vindos leitores novos e fantasmas. O próximo capítulo será postado quando eu tiver mais de 7 review u.u É melhor aparecer em um prazo de uma semana, senão eu não posto até atingir esse número Sou má! kk Beijos



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