Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 11
Vamos a festa?


Notas iniciais do capítulo

Olá... Alguém ai tem alguma ideia para apelidos? Eu não tenho, sou uma vergonha para todos T.T O.K chega de drama. Enfim, como estão todos neste carnaval? Ou melhor, neste feriado abençoado? k Espero que estejam todos bem, de verdade.
Então... Esse capítulo é dedicado a DearJuliieta por ser tão fofa, amiga e linda que fez uma recomendação para mim que me deixou super, mega feliz. Na boa, cê é perfa né? k E ainda por cima eu sou a fada madrinha dela, olha que top! u.u
Então, este capítulo ficou pequeno. Nem aos 2000 palavras chegou, mas eu tenho uma boa desculpa o.k? Eu dividi o capítulo em duas partes, então a primeira parte é essa onde acaba com uma pergunta. A segunda é a parte da festa e tudo o que acontece, belê? Espero que entendam.
Capítulo não revisado. Quaisquer erros, me avise por favor.
Boa leitura e leiam as notas finais, elas são... Interessantes!



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- Será que eu vou ter que ir ai te ensinar como se pinta menina? – Falou bravo o velho vindo em minha direção. – Qual a dificuldade de levar a mão para cima e para baixo?

- Desculpe Senhor Felix, eu estou meio distraída hoje. – Respondo por fim.

Era verdade. Naquela sexta feira de manhã eu estava distraída. Não prestava a atenção em nada, sendo que mais cedo eu coloquei a blusa no lugar da saia e a saia no lugar da blusa. Se Patrick não houvesse me alertado nem iria perceber.

No café da manhã um silêncio foi restaurado como um muro mágico entre as pessoas ali presentes. Patrick sentou-se ao meu lado e toda hora me dava sorrisos confiantes, outros preocupados. Charlie não havia decido para o café da manhã quando eu havia chegado, ele apareceu cinco minutos depois. Ele também não havia dormido no quarto nem ele e nem sua irmã. Charlie me ignorava e Jane tentava puxar assuntos que se perdiam logo depois de umas palavras trocadas com os velhos da casa. Terminado o interminável café da manhã todos foram fazer suas atividades.

- Queridinha, eu não sei o que aconteceu com você... – O velho começou a dizer e por um momento achei que ele iria falar algo legal. – Mas meu celeiro tem que ficar uma beleza como couro de boi fresco.

- Pode deixar! – Eu digo.

- Ótimo! – Ele respondeu sem acreditar muito em mim e saiu fazendo aquele barulho estranho que eu achava que era um suspiro.

Comecei a pintar o celeiro novamente. Até o sol ficar quente demais indicando que a hora do almoço já estava chegando. Larguei meu pincel ao lado à lata e fui em direção a casa velha que estava começando a ficar um pouco melhor com o esforço de Patrick com as madeiras.

Quando estava quase chegando a casa sinto uma mão puxar meu braço e outra tapar minha boca me arrastando para debaixo de uma arvore próxima. Eu tentei me livrar, mas vi que era inútil e deixei-me levar.

Quando chegamos na arvore vi que era Charlie.

- O que você quer? – Pergunto já irritada com seus métodos de homens da caverna.

- Quero dizer que não vou desistir de você. – Ele afirma me olhando no olho.

- Ah! – Eu exclamo sem ao certo o que falar. – Você vai perder seu tempo.

- Eu estou começando a gostar da brincadeira. – Charlie fala colocando uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

- Que brincadeira? – Dou um tapa na mão de Charlie.

- Gato e rato, baby. – Ele falou com um sorriso debochado no rosto.

- Você está brincando, não está? – Falo sem acreditar o que ele falava.

Ele estava brincando, não estava? Ele tinha que estar brincando.

E que ideia de girino era essa de “gato e rato” e que desgraça de brincadeira era essa? O que? Eu teria que matar ele também? Era só o que me faltava mesmo. Agora sim, meus problemas estavam perfeitamente “harmoniosos” com a minha situação psicológica.

- Eu já entendi que você está se fazendo de difícil. E eu adoro brincar. – Ele falou com tom, sexy. Mas soou mais como uma ameaça do que outra coisa.

- Você tem problemas psicológicos, eu só acho. – Digo me virando para ir embora.

- Tem uma festa hoje lá na cidade... Está a fim de ir? – Ele perguntou segurando meu braço para eu não ir embora e o deixar falando sozinho.

- Primeiro solte meu braço. – Eu digo e ele obedece. – Segundo, eu não vou a ir à merda nenhuma com você.

- É o que você pensa! – Ele cantarolou e foi embora me deixando sozinha ali.

{...}

- Você me paga! – Eu grito para Patrick que estava ao meu lado.

Depois de um dia agitado no campo (ironia) todos decidiram que seria bom se a gente fosse para uma festa de sei lá quem, em uma cidade que eu não sei pronunciar o nome, com o carro do velho e dinheiro da velha para espairecer a cabeça.

Só se fosse com droga ou bebida alcoólica, eles queriam dizer.

Eu realmente não queria ir. Preferia ficar em casa fazendo corrida de gotas de chuva do que sair com eles para uma festa onde seria uma chatice sem tamanho. Mas Patrick me puxou para o lado e disse:

- Ou você vai com a gente ou você vai ficar com os velhos... O que prefere fazer?

Óbvio que eu escolhi a festa. Aqueles velhos pareciam dois fugitivos da cadeia que moravam naquele fim do mundo para se esconder e volta e meia apareciam almas caridosas (a minha) e almas não tão caridosas (dos meus “amigos”) para ajudar os velhos a fazer isso ou aquilo e eles desapareciam misteriosamente depois de cinco dias.

Eu estava assistindo muito filme. Foi só um pensamento.

Em todo caso, eu me aprontei para a festa com um vestido preto que Jane trouxe para estas ocasiões (outra que me dá medo) com sandálias de salto alto combinando com o vestido, trazido também por Jane. E o melhor de tudo era o meu número tanto a roupa quanto o sapato. Jane deve ser uma agente secreta ou uma vidente ou mãe-Dina porque sabe de tudo antes mesmo de acontecer, como a festa por exemplo.

E aqui estávamos em uma festa cheia de idiotas se agarrando com putas com muita bebida alcoólica barata e drogas que eu nem sabia que existiam. Charlie já fez “amizades” com sei lá quem, que acabou apresentando para Jane e eles sumiram de vista. Patrick disse para eu ficar perto dele, mas em menos de um minuto ele sumiu de vista me deixando plantada que nem bananeira ao redor de muito idiota.

- E aí gostosa... Tá sozinha? – Um dos idiotas apareceu na minha frente.

- Desinfeta! – Eu digo saindo de perto daquele ser.

- Calma aí gatinha, eu só queria conversar... – O bêbado idiota falou me seguindo enquanto eu andava até o bar.

- Bem, eu não quero conversar. – Respondo por fim.

- Também não... Beijar seria muito melhor, não acha? – O cara falou dando um gole na cerveja bagaceira dele e lambendo os lábios.

Balde? Cadê você baldizinho? Eu preciso vomitar querido.

- Eu já disse que não quero nada com você. – Repito pausadamente para ver se ele entendia.

- Eu sei que voc... – Ele falou passando a mão pela minha cintura. – me quer.

- Você tem um segundo para tirar a mão de mim, ou não vou poder fazer filhos por um longo tempo. – Ameaço.

Ele me olha e ri. Eu perdi a paciência e acidentalmente meu joelho dá um chute entre suas pernas fazendo-o se curvar de dor e praguejar tudo que é nome que vinha enquanto eu andava para longe dele... Só que antes de sair eu disse:

- Eu avisei docinho!

A festa já havia perdido o encantamento que não tinha antes. Aquilo estava um porre e eu queria para a casa dos velhinhos, pelo menos lá eu tinha uma chance de sair viva e não intoxicada pela fumaça de cigarro, pelas bebidas alcoólicas vencidas e minha dignidade não se perderia tão facilmente.

Andei pela casa procurando um canto que não estivesse cheio ou sendo ocupado até que encontrei um na frente da casa, embaixo de uma arvore que era mais dos vizinhos do que do próprio terreno. Andei até lá empurrando idiotas que vinham atrás de mim ou cruzavam meu caminho e sentei-me na grama, embaixo da arvore.

Sabe eu sempre gostei de férias. De verdade, eu amava me arrumar... De encontrar caras a fim de mim e tudo mais que nas festas acontecem. Claro, eu não fumava. Mas bebia. Afinal, quem não bebeu que atire a primeira pedra. Mas aquela festa é a pior que eu já fui à minha vida. E eu tinha o pressentimento que ela iria pior mais ainda.

Fiquei ali sentada não sei por quanto tempo. Talvez tivessem passado horas, ou minutos. O tempo é menos importante no momento em que eu vejo Charlie Rubens “migrando” para cá como um cão sarnento em busca de cura.

Credo! Essa foi a pior comparação que eu fiz na vida.

Desisto de comparações por um bom tempo.

O caso é que Rubens estava visivelmente embriagado, drogado e não sabia nem andar direito e vinha em minha direção. Era tudo que eu precisava no momento mesmo, um “festante típico” vindo me perturbar.

- Achei você! – Ele falou se atirando ao meu lado com uma garrafa de cerveja na mão.

- Que sorte a sua. – Eu digo sem animação.

- Sabe eu vi o estrago que você fez no meu camarada... – Ele falou dando um gole na cerveja. – Aquilo não foi legal!

- Que tal se você for lá prestar socorro para seu camarada e me deixar em paz? – Eu pergunto.

Ele olhou para o céu avaliando a minha pergunta. Depois baixa a cabeça e faz que não. Respiro fundo para não sair andando naquele momento e vendo minhas possibilidades para eu me livrar do idiota.

- O que você quer?

- Agatha... Você devia beber. – Ele falou enrolando a língua – Sério. Você anda muito estressada... Beber ajuda com os problemas.

- Não obrigada. Gosto de ter o controle da minha mente. – Eu respondo jogando uma pedrinha longe de mim.

- E olha no que isso te transformou... – Ele fala apontando para mim. – Você se transformou nisso... – Ele falou fazendo gesto com a mão.

- E olha o que a bebida de transformou. Em um idiota, quer dizer, mais do que você era.

- Achei que fosse a fim de mim. – Ele falou depois de um tempo.

- As coisas mudam.

- Agora eu sei por que você não quer aceitar meu amor... – Ele bebeu mais um gole. – Você gosta do Patrick.

- Eu já disse que não.

- Eu já vi como você olha para ele... – Charlie começou a falar bebendo sua cerveja e sua expressão se transformou amarga. – Você o olha do jeito que eu olho para você... Você quer que ele esteja com você sempre... Ele te protege.

- Você está mais bêbado do que eu imaginei. – Eu observo, mas sou ignorada.

- Vocês dois são feitos um para o outro... Ele não consegue mais ficar longe de você, do mesmo modo que você não consegue ficar longe dele. – Charlie falava bebendo cada vez mais sua garrafa interminável. – Só vocês dois que não enxergam isso.

- Não tem o que enxergar. Eu e Patrick só somos dois infelizes que tiveram a infelicidade de nos encontrar neste mundo e por um acaso viramos... Essa coisa que somos hoje. Eu não sinto nada por ele e digo isso por nós dois. – Eu falo me levantando e olhando para Charlie.

- Você não enxerga por que não quer. Está sempre preocupada em “fazer o mundo melhor”, ou melhor, o seu mundo ficar perfeito demais e esquece-se de olhar para os outros e ver que existe um mundo além de você. – Charlie gritava comigo agora.

- Eu não sou egoísta! – Eu grito de volta.

- Por que não bebe? – Ele falou indo em direção à festa. – Está precisando esquecer algumas coisa... – E desaparece na multidão.

Era tudo que eu precisava ouvir mesmo... Um bêbado me acusando de egoísta e dizendo para eu beber assim deixarei de ser... Assim como sou. Se bem que eu estava precisando esquecer algumas coisa. Acho que uma bebida cairia bem agora.

Andei até o bar da casa e sentei-me em um dos banquinhos enquanto decidia se devia beber ou não. Será que eu devo perder o controle da minha mente ou a mantenho sã e salva da bebida, mas com problemas me atormentando? Eis a questão.

- Vai querer o que docinho? – Perguntou o barman vindo em minha direção jogando o guardanapo por cima do ombro.

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Avisos da autora (Eu!): Olá. Eu e a Mrs Stolley (Autora de Diário de uma Retardada) concordamos em uma coisa: Podemos indiretamente ou diretamente estar aliciando (é isso mesmo?) vocês a ter o seguinte pensamento "Bebidas, drogas e afins são bons". O.k. Eu sei que aqui ninguém é tão idiota de pensar assim (sem ofender a ninguém) e sabe dos perigos da bebida e drogas, certo? Mas eu me sinto na obrigação de dizer "Não fiquem bêbados. Não usem drogas. Não é legal. Você pode morrer com isso ou pior, pode transformar sua vida em um inferno terreno que não tem volta." Digo isso por experiencia... Dos outros. Eu particularmente odeio bebida, tem cheiro de mijo (minha comparação perfeita), principalmente cerveja. E drogas... Bem, não tenho nenhum contato com isso (Graças a Deus!), mas conheço gente que usa e não quero isso para vocês, o.k? Espero que entendam isso como um aviso de uma amiga preocupada. Portanto, não irei voltar a repetir isso nos próximos capítulos que conter alguma coisa dessas, apenas um aviso básico de poucas palavras como "não faça o que ela faz" ou sei lá. Espero não ter chatiado ninguém, de verdade.

Aproveitando, se não tiverem nada para fazer assim, poderiam responder isso daqui para mim? (clica) É uma enquete sobre mim como autora e pá, e eu queria muito saber como estou e pá. Por que eu ando super insegura com o que eu escrevo, como eu me comporto e pá. Se puderem fazer isso por mim, agradeceria de coração.


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Notas finais do capítulo

Então, depois do meu aviso de responsabilidade (as vezes eu posso ser politicamente correta u.u) quero saber sobre o que acharam do capítulo. Agatha é uma pessoa egoísta? Yeah! O que será que ela vai aprontar no próximo capítulo? Alguma ideia? Como eu sou uma pessoa maravilhosa (mentira!) eu decidi postar aqui os títulos dos próximos capítulos que eu já escrevi.
"12. A policia me dá uma carona!"
"13. Conheçam meu ex-namorado."
"14. "Você é um porre!""
Então... O que acham que vem por ai hein? k Ah! Agradeço a todos que comentaram o capítulo passado, me deixaram muito feliz de verdade :3 Não esqueçam de responder o que eu pedi, de verdade.
Sugestões: Qual sua matéria favorita? Gosta de química, física e/ou matemática? Tem alguma coisa que eu precise melhorar?
Acho que é isso.
Recomendações são o meu bônus e os review's meu salário u.u Não deixem de me pagar hein kkkkk
Próximo capítulo sai em menos de uma semana e com mais de 12 review's, hein? Por favor.
Até mais.
Fiquem com Deus.
Beijos!