Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 30
Capítulo Extra: Conhecendo os Verona’s, novamente.


Notas iniciais do capítulo

É O ÚLTIMO CAPÍTULO DEFINITIVO!
AAAAAAAAAAAH! EU VOU MORRER!
ESTOU CHORANDO PÁ CACETE AQUI.
PORQUE TUDO QUE É BOM TEM QUE ACABAR?
~respira~ Olá, tudo bem?
Não chegou nos meus 30 review's (sacanagem), mas chegou nos 28. Então, agradeço a todos que me mandaram e me fizeram felizes!
Então, o capítulo ficou... Meio chatinho, mas eu gostei dele. Não é aquela emoção toda, mas também não é aquele drama. Está legal até! É um recomeço, digamos.
Tem os meus agradecimentos lá em baixo a alguma pessoinhas especiais da minha vida u.u E tenham uma - última - boa leitura nessa fic!

— Capítulo não revisado, porque as lágrimas são tantas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304547/chapter/30

Haviam se passado alguns bons meses desde meu último relato neste livro. Na verdade, eu achei que tinha o acabado já. Que não caberia mais eu escrever minha vida com Patrick, porque a história era sobre meu namorado de mentira. Porém, não poderia deixar de contar para vocês, leitores, o que aconteceu quando meus pais foram apresentados oficialmente para Patrick.

– Patrick. – Chamo-o enquanto ele se vestia. – Você vai à casa de meus pais e não para um enterro de gente rica. – Digo revirando os olhos e rindo ao mesmo tempo.

O idiota estava com um terno preto com uma camisa social branca, gravata borboleta, sapatos e calça social, sem falar no gel exagerado em seu cabelo fazendo um topete ridículo e nojento no topo de sua cabeça.

– Agatha, eu vou ser apresentada oficialmente para os pais agora. O mínimo que eu tenho que fazer é estar apresentado em condições que seu pai, em especial, me aceite em seu “circulo da confiança”.

Meu pai havia visto no filme “Entrando em uma fria” a invenção deste circulo e decidiu adotar ele para sua vida. Não sabe como é chato o escutar dizendo isso dia e noite, embora eu só tenha tido dois namorados firmes.

– Meu pai já te aceitou, lembra? – Eu digo lembrando o nosso almoço vergonhoso e das nossas histórias inventadas que tinham um único propósito: Fazer meu pai matar o mostarda. Mas acabou não dando nada certo.

– Sua mãe me aceitou, seu pai apenas concordou. – Ele fala arrancando a gravata borboleta e jogando para dentro do armário abarrotado de roupas minhas e dele.

Há cinco meses que morávamos juntos em um apartamento perto da universidade. Dividíamos com Katherine e Felipe, os quais estavam de viajem para fora do país. Kathe havia ido para o México com meu primo e Felipe para Las Vegas curtir as férias.

E há cinco meses que eu não via meus pais. E Patrick não via sua mãe, a qual estava foragida porque foi comprovado seu envolvimento com o escândalo no Ministério da Fazenda.

– Você pode estar um pouco certo, mas tenho certeza que meu pai vai pensar que você é idiota se for ir com essa roupa. Nem ele próprio usa terno. Nem para enterros, o que ele irá pensar se meu namorado usar um? – Pergunto sentando na poltrona atrás de mim o vendo tirar toda a roupa.

– Então, o negócio é ir que nem um mendigo? – Ele perguntou se virando para mim segurando uma camisa que deve andar sozinha de tão suja que é, e uma calça que ele usou para pintar o quarto um século atrás.

– Se for assim, eu não irei sair com você na rua.

– É tão difícil agradar os Verona! – Ele resmunga pegando uma camisa azul marinho, uma calça jeans e tênis de corrida. – Melhor?

– Perfeito! – Digo rindo da sua careta.

Meia hora depois Patrick estava devidamente vestido, com o cabelo recém-lavado, o qual eu o convenci que iria criar caspa se continuasse com aquele gel todo. Peguei minha bolsa e fomos para a estação de trem ali perto.

Por volta de três horas depois estávamos chegando – de táxi – na minha casa e lembranças começaram a surgir. Tudo que eu havia passado no ano passado surgiram como um clarão no céu fazendo-me lembrar de tudo.

Mas eu não me incomodei com isso.

Peguei a mão de Patrick e fomos até a varanda. Ele tocou a campainha temeroso e minha mãe atendou animada, como sempre. Ela usava um de seus famosos vestidos, seu cabelo recém tingido de loiro estava em um coque solto e um sorriso de felicidade estava em seus lábios.

– Vocês chegaram! – Ela diz me puxando para um abraço apertado (quase me sufocou) e me deu diversos beijos pelo rosto todo. – Eu estava com tantas saudades Ag.

– Eu também estava mãe. – Digo tentando respirar.

– Patrick! – Ela grita, novamente, de felicidade me largando e o abraçando forte. – Você está grande querido. Andou comendo muito hein? Mas continua sendo uma gracinha.

– É bom vê-la de novo Senhora Verona. – Patrick apenas diz isso nervoso.

Não sei por quê. Se formos considerar a primeira vez que ele esteve aqui e se apresentou como meu namorado não há espaço para tanto nervosismo, né?

– Entrem, entrem. – Minha mãe ordenou enquanto fechava a porta. – Vamos comer! Vocês devem estar mortos de fome, preparamos lasanha para hoje.

– Oba! – Digo alegre por saber que teria lasanha.

Eu amava lasanha!

Andei até a sala de jantar e encontrei meu pai lendo jornal, como sempre, na ponta da mesa. Quando cheguei perto, ele abaixou o jornal e deu um grande sorriso.

– Agatha! – Ele diz levantando e me dando um daqueles abraços esmagadores.

– Pai! – Digo o correspondendo.

O abraço de meu pai era bom.

– Lembra-se do Patrick, né? – Pergunto depois que ele me larga.

– Patrick... Luiz, certo? – Ele fala como se estivesse esquecido.

Era óbvio que ele não havia esquecido ele. Aposto que deve ter investigado toda sua vida, desde onde nasceu até suas notas no primário. Meu pai nunca ficaria desprevenido novamente em relação a algum namorado meu.

– Olá senhor. – Meu namorado o cumprimenta.

– Vamos! Vamos comer! – Minha mãe diz rapidamente nos fazendo sentar-se à mesa. – Joseilaine, pode trazer o almoço.

E ela era a nova empregada aqui de casa.

Nenhuma parava aqui em casa, não sei como eles ainda insistem de contratar uma nova toda vez, é sempre a mesma história.

– Soube de sua mãe, Patrick. – Meu pai diz depois de alguns minutos em silêncio. – Eu sinto muito.

– Tudo bem. – Ele fala dando de ombros.

Patrick dizia que não se importava com o fato de sua mãe ser procurada pela policia, porque conforme ele “antes longe do que perto”. Mas eu sabia que não era bem assim. Quando se mora com alguém por tanto tempo, ou convive, acaba conhecendo todos os sinais da pessoa.

– Muito triste mesmo. – Minha mãe diz. – Mas, como vai à faculdade?

– A minha vai espetacular! – Afirmo.

Eu estava fazendo Letras, e estava amando.

Já Patrick...

– Eu acabei de desistir do direito. – Ele anuncia chamando a atenção do meu pai para ele. – Eu não estava me dando muito bem nesse curso, então percebi que tenho vocação mesmo é para ser médico.

– Médico? Que beleza! – Meu pai diz admirado.

Um ponto para o mostarda.

– Sim. Acho que é esse o caminho que eu devo ter na minha vida, ajudar as pessoas da maneira que eu posso. E a medicina pode me proporcionar uma coisa dessas. – Ele fala.

– Que responsável. – Minha mãe diz com um sorriso e meu pai concorda com a cabeça.

Dois pontos para o mostarda.

– Sim, você será um belo médico. – Eu afirmo acariciando sua mão por debaixo da mesa.

– Eu queria perguntar uma coisa para vocês... E por favor, dessa vez sejam sinceros, porque eu saberei se estiverem mentindo. – Meu pai diz largando o garfo no prato e entrelaçando seus dedos.

– Diga!

– Como vocês se conheceram?

Era visto que meu pai não havia acredita na nossa história furada. Quem acreditaria naquilo? Mas até ele descobrir como nos conhecemos, ele fingiria que acreditaria naquela furada que inventamos. Até minha mãe estava fingindo, pelo seu sorriso agora.

– Hm... – Patrick tentou dizer alguma coisa, mas nada saiu.

Revirei os olhos.

– Nos conhecemos... Quando estávamos na primeira série, eu acho. – Digo tentando lembrar. Nem lembrava mais como a gente se conheceu. Eu estava vasculhando em minha memória em busca de algo. – Eu acho que foi no parquinho...

– Foi. Foi naquele parquinho que foi demolido quando estávamos na terceira série... Ela estava andando em volta dos balanços enquanto eu corria com Felipe atrás de minhocas na terra...

– Eu estava andando atrás do balanço e ia ser atingida com força se ele não tivesse caído no chão, a minhoca em sua mão tivesse pulado e caído perto de mim me assustando...

– Então eu levantei do chão, peguei a minhoca e disse para ela olhar por onde anda.

– E foi assim que nos conhecemos! – Eu afirmo.

– Essa história bate com a que me contaram... – Meu pai murmura consigo mesmo. – E como vocês começaram a namorar?

Eu o olhei.

Qual das duas a gente deveria contar?

A do namoro de mentira, ou a de verdade?

Não tive tempo para pensar, porque Patrick já estava respondendo.

– Eu não sabia algumas matérias para passar de ano e jogar, Ag tinha colocado fogo no colégio e como castigo ela teve que me ajudar a estudar. Vai estudo, vem estudo, nos apaixonamos e fim. – Ele fala rapidamente.

Olhei alarmada para meus pais.

– Gostei da honestidade! – Meu pai informa. – É, acho que você pode ser uma boa companhia para nós nas férias.

– Obrigada senhor! – Meu namorado diz animado.

Eu o beijo na bochecha para acalmá-lo. Ele havia conseguido conquistar meu pai e minha mãe. Acho que tudo estava perfeito então.

– Quem quer pudim? – Minha mãe pergunta.

Fim.



| Agradecimentos |

Antes de tudo queria agradecer a você por ter me ajudado chegar onde eu estou. Por ter criticado, elogiado ou por simplesmente comparecer com um simples “gostei” e ter me deixado feliz. Queria agradecer por você, que esteve comigo desde o começo, meio ou no fim, por ter me visto crescer em minha escrita, por ter tido paciência com os capítulos ou com os erros que cometi.

Obrigada por fazer parte da história “Meu Namorado de Mentira”, que eu tenho certeza que irá fazer muita falta, não só para mim, mas para você também. Afinal, quem não irá sentir saudades das aventuras, dos chiliques, do orgulho da Verona, ou de Chuck, ou do mostarda mais querido? Quem não irá sentir saudades de ler os sentimentos da Agatha, ou as armações que nunca deram certo? Quem não irá sentir saudades? Eu não sei, apenas digo que eu irei para sempre morrer de saudades de escrever essa história.

Sei que outras histórias estão por vir. Sei que outros projetos estão encaminhados, mas, sinceramente, essa é a única que me conquistou desde o começo até o fim. Com sua “simplicidade”, com seus problemas e com seus defeitos e qualidades. Ela simplesmente me seduziu, e eu acho que nenhuma das outras me trará tanta satisfação de escrever quanto essa me proporcionou.

Mas, como sempre disse, não poderia fazer uma segunda temporada, por que simplesmente, não seria a mesma Verona de sempre. Ela estaria diferente, e eu não iria gostar disso. Eu apenas gosto de imaginar o futuro incerto dela, como vocês mesmos deveriam pensar e se deliciar com as possibilidades que ela poderia enfrentar em seu futuro.

Mas, chega de tanto blábláblá.

Apenas queria dizer que foi uma honra escrever a vida da orgulhosa Agatha. Foi uma honra maior ainda conhecer todos vocês, e tê-los como companheiros nessa aventura, mesmo aqueles que eu não tive conhecimento de sua existência. Foi uma honra conhecer cada um de vocês, porque acredite, eu conheço a marca de cada leitor meu. Poderia reconhecer a “escrita” de vocês daqui a 50 anos, porque acredite cada um tem sua própria marca e eu fiquei honrada de conhecê-los.

Por último, quero agradecer em especial àqueles que recomendaram a fanfic. Aqueles que favorizaram a história e aqueles que estiveram comigo desde o início dando motivos para eu continuar escrevendo e postar toda a semana.

Agradeço também a equipe do Nyah! Fanfiction que deu a oportunidade para escritores amadores, como eu, realizar seu sonho de postar uma história. Queria agradecer também a minha família, meu gato, meu travesseiro, a Dricca por ser tão fofa mesmo que esteja sumida, a Sthep por ser tão perfeita e fazer os review’s engraçados e perfeitos, a Apiolho por escrever os review’s enormes que me deixam super feliz, Bia por estar comigo desde o dia que meu review foi parar na história dela e vice versa, a ClaCloes por estar sempre comigo em todas as histórias (sem exceção), a Toph por sempre dizer que meus capítulos estão perfeitos, e vindo dela é um baita de um elogio e uma honra, a Planhs por sempre me fazer feliz com sua recomendação e seus comentários, também tem a Vic por comentar todos os capítulos da história e mandar sempre “beijinhos sangrentos”, a Natália por estar comigo sempre e a Dear Anyone por comentar todos os capítulos e ser uma pessoa muito legal e simpática.

E esse é o fim.

Espero que tenham gostado de tudo. Desculpe-me por qualquer coisa. Espero que não se esqueçam de mim, e que venham falar comigo sempre por M.P.

Tenham uma vida boa! E sejam felizes, apesar de tudo e de todos.

Assinado, Isabella Garcia.


–--

Primeiras versões de Meu Namorado de Mentira: http://mystories-foryou.tumblr.com/versoes

Sob Medida: http://fanfiction.com.br/historia/360944/Sob_Medida/

(Nova história) Irmãs Longbottom:

http://fanfiction.com.br/historia/373705/Irmas_Longbottom/


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tudo bem. Não estou preparada para esse momento, mas infelizmente ele chegou. Acho que meu agradecimento diz quase tudo, mas eu não quis contar a história da fanfic em todos esses - poucos - meses que passamos juntos, porque vocês estiveram comigo. Passaram por cada transformação, cada erro, cada crescimento que tive e cada review e pessoa foi importante para minha construção. Irei levar todos vocês para sempre em meu coração, porque sem vocês realmente não sou nada. Não quero que isso fique com aquele ar de funeral, mas sinceramente, sinto como se eu tivesse perdido minha filha... Ou ver ela crescendo e saindo debaixo de seus cuidados como aconteceu. Estou triste sim com o fim da minha história favorita, mas ao mesmo estou realizada com o que eu escrevi até aqui e espero que vocês sintam o mesmo em relação. Odeio esse clima de mudança, de despedidas, mas não tenho como adiar isso. Então, é o fim. Amei conviver com você por tanto tempo e sinto como se fossemos uma grande família. Uma família que é #TeamChuck ou #TeamMostarda ou #TeamPatrick. Sinto como se fossemos uma família que vimos a problemática da Agatha se tornar em alguém boa, que mudou apesar de todos os indicios de isso não acontecer. E sinceramente, acho que não teria como terminar de outro jeito sem ser como eu escrevi... Afinal, é um recomeço para ela e para mim também.
Então, peço que venham dar sua última palavra na fanfic, compartilhando suas memórias, as coisas que mais gostaram ao longo da história ou coisas engraçadas. Não importa, apenas quero ter um último momento com muitos de vocês e quero chorar, rir e (não) dar adeus!
Espero por todos os 150 leitores que estiveram comigo nessa última parte da história.
E não sei como terminar isso... Tchau!?
—-
AO TERMINAR DE LER A HISTÓRIA, POR FAVOR, MARQUEM COMO LIDO PARA EU TER CONTROLE DE QUANTOS CHEGARAM AO FINAL, ANTES DE APAGAR ELAS DOS ACOMPANHAMENTOS. POR FAVOR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA MIM.