Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 16
Parte II - E todos voltam.


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes, tudo bem? Eu estou ótima, por um lado. Acabei de chegar de uma viajem e estou super cansada, mas como eu sou uma ótima pessoa decidi postar logo o capítulo. Antes de mais nada, eu quero esclarecer algumas, tudo bem? Ótimo!
1. Eu deletei todos os capítulos escritos de MNM do meu pc. Isso mesmo, me deu uma coisa e isso eu quero dizer que tudo o que eu escrevia ou escrevi sem postar estava horrível e se eu não reescrevesse eu ficaria para sempre com aquele sentimento. Eu sei. Loucura, mas eu sou assim. Ou seja, eu sei tanto da história quanto vocês. Eu apaguei tudo, desde a visita da avó até o jantar romântico u.u Acho que nem vai mais acontecer, porque né?
2. EU GANHEI MAIS UMA RECOMENDAÇÃO CAMBADA. Yeah! Eu ganhei mais uma linda, fofa e mega especial da Naty (posso te chamar assim?) e foi tão inesperado que eu cheguei a me assustar quando vi ela. Obrigada, de coração. Esse capítulo é para vocês.
3. Alguém ai tem problemas com capítulos com mais de 3000 palavras? Eu quero começar a escrever capítulos com essa faixa de palavras, algum problema? Esse tem mais de 3000.
4. Capítulo não revisado.
5. Obrigada pessoas pelos review's, embora não tenha chegado até o 15 o que me deixou bem triste porque eu tenho quase 100 leitores já :(
Boa Leitura!



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Senhor, obrigado por não fazer o avião cair.

Nunca vi um avião com tanta turbulência. Acho que nem uma roupa na máquina de lavar roupas se sacode tanto quanto sacudiu esse avião.

Mas o importante é que eu estou de volta à cidade pacata (nem tanto assim), de volta ao meu lar. E sem irmãos Rubens, sem dividir o quarto com mostarda e muito menos sem arvore de natal ou pilhas e pilhas de pratos cheios de comidas que ninguém sabe da onde veio.

Não.

Agora era só eu e a pequena cidade.

– Agatha! – Minha mãe gritou vinda em minha direção com um sorriso no rosto e braços abertos.

Meu pai vinha logo atrás.

– Mãe! – Digo sem a animação dela.

– Eu estava com tanta saudade Ag. – Ela falou me abraçando forte que quando ela me soltou achei que tinha quebrado as costelas, estragado os meus rins e meus pulmões pareciam ter parado de funcionar.

– Papai! – Eu digo abraçando meu pai.

O abraço dele foi menos doloroso do que a da minha mãe.

– Como foi a viajem? Como é o acampamento? – Sofia enchia-a me de perguntas quando pegava minhas malas. – Cadê seu namorado?

– Ele está logo atr... – Eu dou uma volta completa sem sair do lugar procurando Patrick. – Ele estava aqui.

– Tem certeza? Ele não pegou o avião errado? Ou ficou lá no acampamento? – Minha mãe falou jogando minhas malas no meu pai que se assustou e quase caiu. Ela veio e passou suas mãos em volta de mim. – Vocês não terminaram, não é?

– O que? Não. – Eu digo me soltando do quase abraço de minha mãe. – Ele está por aqui em algum lug... – Eu digo olhando para os lados. – Olha ele ali.

Eu começo a andar em direção ao Patrick. Não sei se meus pais estão me seguindo ou não. Não importa. Só sei que devia achar logo Patrick para eu poder ir para minha casa e dormir em paz.

Quando eu estava me aproximando percebi que Luiz estava irritado. Ele parecia estar brigando com uma mulher na sua frente que não tirava os olhos do próprio celular. Era como se ela não estivesse ali.

–Anne... Dá para olhar para seu filho? Eu acabei de chegar depois de um mês fora. – Patrick falou com raiva e ameaçou tirar o celular das mãos da mulher.

Espera... Aquela era a mãe de Patrick?

Patrick tinha uma mãe?

Claro né Agatha? Ele não é filho de chocadeira... Ou é?

Mas para ser chocado tem que ter uma mãe, certo? Enfim.

O caso é que pela primeira vez eu notei que Patrick tinha uma mãe. Eu sei que aparece estranho, mas ele nunca falou da mãe. Eu até achava que ele não tinha. Bem, agora dá para entender porque não fala da mãe, ela nem olha para ele.

Ao me aproximar percebi algumas semelhanças como, por exemplo, ela tinha cabelos loiros da mesma cor do que o do filho. Sua testa ficava com os mesmos sinais de rugas quando ficava com raiva (como agora). Ela tinha os meus lábios do que do Patrick e ele se transformava em uma linha reta quando estava à beira de um ataque, como o do filho. Usava um coque na nuca e uma roupa de trabalho, aquelas de diretora de empresas usam, sabe?

– Patrick...? – Perguntei sem saber o que falar, ou se devia ter presenciado aquela discussão.

Mas de alguma forma, aquilo parecia ser o certo a fazer.

– E quem é essa? – A mãe dele perguntou se virando para mim, me olhando de cima a baixo.

Agatha, controle-se para não pular no pescoço desse prodígio de mostarda por ter te avaliado. Conte até a dez.

– Mais uma de suas “amigas” que vão entrar e sair da minha casa como o piscar dos olhos? – Ela continuou.

– Está dizendo que eu sou uma vagabunda? – Eu rebati.

Mas quem era ela para falar de mim assim? Ninguém.

– Não sei. Quem é você? – Ela perguntou de novo guardando o celular, cruzando os braços e me olhando.

– Está é minha namorada. – Patrick falou por fim colocando o braço por volta do meu corpo daquele jeito que os meninos fazem para mostrar que ela é a sua garota. Mesmo que de mentira.

– Namorada? – A mãe de Patrick riu – E desde quando você tem namorada Patrick? Já disse que não te quero ver fumando por ai.

– Eu não fumo. – Patrick falou revirando os olhos. – E eu namoro desde que eu comecei a namorar com a Agatha, ué.

– Agora você pode ter a certeza que eu não sou uma vagabunda que nem as outras. – Eu digo piscando e satisfeita com a expressão de desgosto da mãe de Patrick.

– Já que eu não posso fazer nada... Sou Anne Pollux.

– Pollux? – Eu pergunto sem entender.

– Sim, algum problema? – Ela pergunta.

– Achei que tinha o mesmo sobrenome do que seu filho. – Comento.

– Ela usa o sobrenome de solteira. E eu uso o do meu pai. – Patrick responde quando Anne fica nos olhando.

– Ah! E eu sou Agatha Verona. – Eu me apresento.

– Verona?

– Sim.

– E eu sou o pai dela, Antônio Verona. – Meu pai disse aparecendo atrás de mim e passando sua mão pelo meu ombro.

Sim, agora é o um festival de mãos tocando em mim? Eles não sabem dos perigos dos germes? Eles lavaram as mãos, pelo menos? Usaram álcool em gel? Acho que não né? Se eu tiver que tomar remédio de vermes, cabeças vão rolar.

– Prazer, Anne Pollux. – Ela se apresentou esticando sua mão.

Quem a cumprimentou desta vez foi minha mãe.

E ela (ainda bem) não tocou em mim.

Evolução.

– Sofia Verona.

– Então, vocês são os pais dessa moça linda e simpática? – Anne falou com um sorriso.

Eu senti a leve ironia em suas palavras e Patrick pareceu notar também. Aquela mulher é pior do que eu pensava. Além de me chamar de vagabunda, indiretamente, agora se faz de educada para minha família. Era só o que me faltava.

– Sim. Seu filho é um amor. – Minha mãe responde com aquele ar de “Minha filha é uma boa menina o seu foi autorizado a ficar perto dela” ou de superioridade.

– Meu filho? – Ela falou e dei um sorriso de que estava achando graça de uma coisa dessas – Está bem, está bem.

– Deveríamos combinar qualquer dia desses alguma coisa lá em casa... – Minha mãe falou e vi a expressão de Anne mudar de divertimento com a situação para tedio.

– E vocês vão me chamar, não vão? – Ouvi uma voz atrás de nós.

Eu, meu pai, minha mãe e Patrick no viramos e damos de cara com ninguém menos que o parasita do Chuck Walter com seu sorriso pretencioso e irônico no rosto.

– O que você faz aqui? – Meu pai pergunta ficando vermelho.

– Eu acabei de chegar do acampamento. – Chuck responde com um sorriso.

Idiota!

– Você estava no acampamento? – Minha mãe pergunta como se tivesse levado um choque. – No acampamento que Ag estava?

– Qual a surpresa? Achei que você tinha dito o nome para eu ir lá. – Chuck estava se divertindo com a situação. Óbvio! – Fiz mal em rever minha ex-namorada favorita?

– Eu não te conheço? – Anne se intrometeu na conversa olhando desconfiada para Chuck.

– Se eu te devo dinheiro... Você me confundiu com alguém. – Ele fala piscando o olho “sedutoramente”.

– Não... Eu não te coloquei na cadeia? – Anne perguntou ainda olhando para Chuck.

Patrick havia me puxado pela mão para ficar atrás dele de forma protetora. Meu pai estava vermelho que nem tomate e minha mãe estava pálida que nem fantasma. Anne estava desconfiada.

Pelo menos eu não era a única a ficar incomodada com sua presença.

– Juíza Pollux? – Ele perguntou. – Quanto tempo! Emagreceu hein. – Chuck falava como se fosse um velho amigo de infância da Anne.

– Eu sabia. Você é o Chuck Walter que foi solto depois de ter cumprido um mês. Conseguiu liberdade em troca de cestas básicas, serviço comunitário... – Anne falou estalando os dedos.

– E em nome de uma velha infância. – Chuck completou para ela.

– O que anda aprontando novamente? – Anne perguntou animada.

É oficial.

Anne Pollux, é estranha demais. Ela quer saber sobre a vida criminosa de Chuck no meio de um aeroporto e perto da minha família. Mesmo que meus pais saibam que ele não é uma boa influencia, eles não imaginavam os crimes que Chuck cometeu e nem pretendem ficar sabendo.

– Só falo na presença de meu advogado, juíza. – Chuck falou com um sorriso amarelo. – Eu sempre quis falar isso.

– Você já falou diversas vezes idiota. – Eu respondo irritada com a presença dele.

– Ag. – Walter falou se virando para mim como se tivesse recém me visto. – Patrick.

– Chuck. – Patrick cumprimentou com a cabeça.

– Ótimo. Todos apresentados, podemos ir agora? Preciso dormir. – Eu digo tentando acabar com a presença do idiota.

– Claro filha. – Minha mãe responde dando as costas para Chuck que faz uma careta. – Fiz bolo de chocolate!

– Hmmm. Eu amo bolo de chocolate. – Chuck responde. – Mais tarde eu passo na sua casa para comer, que tal? Pelos velhos tempos.

– Nem pense em chega perto da minha casa ou da minha família seu maníaco destruidor de lares.

– Assim você me ofende Sofia.

– Minha intenção foi alcançada.

– Pelo visto não sou bem vindo na sua casa.

– Você é bem esperto né rapaz? – Meu pai responde puxando minha mãe pela mão e se afastando. – Vamos Ag. Tchau Anne.

– Tchau! – Anne responde e fica olhando para Chuck.

– Bem... Tchau Patrick. – Eu digo dando-lhe um beijo na bochecha, já que tenho que manter as aparências.

– Tchau Ag. Eu te ligo mais tarde. – Ele responde beijando minha testa.

Um jeito que me fez arrepiar.

Eu sempre fiquei gamada com os caras que fazem isso com suas namoradas.

E agora Patrick faz em mim. Calme. Eu sou namorada dele, de mentira né?

– O.k. – Digo e vou em direção da minha mãe.

Bye Bye Ag. Cuidados com os pesadelos. Ah! E não se esqueça de que eu estarei sempre aqui. – Chuck fala e pisca para mim.

– Tomara que morra atropelado. – Eu desejo com um sorriso.

{...}

– O QUE AQUELE GAROTO ESTAVA FAZENDO NO ACAMPAMENTO. – Minha mãe grita e eu não entendo se é uma pergunta ou uma afirmação.

– A culpa é sua. – Eu repondo calmamente em direção à escada.

– MINHA? EU TE MANDEI PARA AQUELA MERDA PARA VOCÊ SE VER LIVRO DESSE IDIOTA. E O QUE ELE FAZ? VAI PARA LÁ. – Minha mãe continua gritando.

– O que Chuck e o Acampamento têm haver um com o outro? – Pergunto sem entender.

– Eu e sua mãe sabíamos que ele estava vindo para cá. Por isso decidimos te mandar para aquele lugar improvável assim ficaria fora da vida de Chuck. – Meu pai responde enquanto andava para a cozinha.

– Quer dizer que vocês sabiam que aquele idiota estava vindo para cá e em vez de me contar como qualquer outra pessoa escolhe por mim me mandar para aquela bosta só e no final o idiota vai lá e quase estraga minha vida? É isso mesmo? – pergunto com raiva subindo a escada agora.


– Sim. É isso mesmo. Eu achei melhor manter em segredo para você não entrar mais naquela vida de antes. – Minha mãe fala agora em tom baixo.

– Pois você estava enganada. Só piorou a situação, mamãe. – Eu digo batendo a porta na cara da minha mãe.

Joguei-me na cama com raiva.

E eu nem sabia direito o porquê da raiva. Talvez seja porque ninguém contou que idiota estava vindo para a cidade, ou por eu ter sido mandada para aquele treco lá no cafundó dos Judas para eu me livrar dele. Ou talvez seja pelo simples fato deu saber que Chuck ainda respira. Não sei. Mas acho que pode ser também o encontro horrível com Anne e ela achando que eu era uma vagabunda que nem as outras.

Agora eu entendo o pobre Patrick e seu jeito idiota e mostarda de ser.

Afastei todos os meus pensamentos e fui direto para o banho. Depois de quase meia hora embaixo daquela água abençoada pelos deuses, me vesti com uma roupa confortável e liguei para Kathe, afinal eu não falava com ela a um bom tempo.

Alô? – Ela pergunta.

– Sentiu minha falta?

Ag. – Kathe falou animada. – Estou precisando que você venha imediatamente para cá. Eu tenho um encontro.

– Com Charlie?

Quem?

– O garoto que você é a fim desde sempre?

Ah! Não. Eu não quero mais ele. – Kathe fala e solta um suspiro. – Adivinha quem voltou para a cidade?

– Chuck? – Chutei pensando na primeira pessoa desagradável que veio na minha mente.

O que? Ele está aqui? Como assim? Porque você não me contou? Chama a porra da policia agora. – Kathe falou com urgência e preocupação na voz. Walter assustava qualquer um com apenas seu nome. – Não. Esquece. Péssima ideia ligar para a polícia.

– Concordo.

Venha já para a minha casa e me conte tudo o que aconteceu. – Kathe falou agora como se isso valesse minha vida. – Temos que tomar providencia quanto a esse idiota e sobre o seu segredo.

– Tô indo para ai então. – Digo indo para o meu armário e procurando uma roupa. – Tchau.

Tchau! – E desligou.

Sim. Kathe sabia de tudo que eu havia feito. Ela havia me ajudado. Bem, Kathe era uma irmã para mim, porque ela não saberia disso? Ela até sabia que eu estava namorando o idiota de mentira já.

Coloquei um short, uma regata branca com uma camisa xadrez por cima e é claro tênis de corrida nos pés. Saí do meu quarto e fechei a porta. Quando passei pela sala meus pais não estavam. Nem avisei que iria sair, porque além deram estar indo para a minha segunda família os Star’s, eles nem iriam perceber que eu havia saído. Tenho quase certeza.

{...}

– Kathe. Repete. Com quem você vai sair mesmo? – Perguntei sem acreditar no que ela havia falado.

Katherine estava à mesma que eu conhecia. Seus cabelos continuavam loiros, embora agora mais escuros um pouco. Não tão brancos como antes. Ela não havia perdido peso, o que era um ótimo sinal. E ainda continuava sendo líder de torcida por pressão dos pais. E já não estava mais afim de Charlie.

– Seu primo criatura. Aloísio Rivera! – Ela falou me olhando pelo espelho enquanto arrumava seus cabelos.

– Mas vocês não tinham terminado? Espera... Quando ele voltou para cá? E ele está na vovó? – Perguntei espantada.

– É passado, baby. – Kathe falou com um sorriso.

– Então quer dizer que você vai sair com o cara que te traiu depois de três anos de namoro e você simplesmente vai sair assim com ele? – Eu digo me jogando para trás da sua cama.

– Falou à menina que namora de mentira com o galinha do Patrick.

– Valeu, amiga! – Eu digo jogando um travesseiro nela.

– Meu cabelo! – Ela grita.

– Tá né! – Eu digo.

– Ele chegou! – Kathe fala dando o último retoque no cabelo. – Venha, ele é seu primo afinal de contas.

– Você sabe que eu não gosto muito dele, né? – Falo sendo arrastada por Kathe até a porta.

– Só porque ele te jogou terra quando pequeno não quer dizer que ele vá fazer isso de novo. – Kathe falou largando minha mão. – Como estou? – Ela fala rodando.

– Linda! – Digo.

– Perfeito. – Minha amiga fala colocando um sorriso no rosto e abrindo a porta.

– Katherine! – Alísio responde entregando um boque gigante de rosas vermelhas. – Você está... Magnifica!

– Obrigada! – Kathe responde pegando as rosas.

– Agatha? – Aloísio fica surpreso em me ver.

Não sei porque, eu sempre fico estou com Kathe. A quem diz que somos irmãs.

– Olá. Não sabia que tinha voltado para a cidade. – Eu respondo tentando ser educada.

Aloísio Rivera, meu primo mudou desde um ano atrás quando eu o vi pela última vez. Agora ele usava seus cabelos curtos escuros, não tinha mais piercing no rosto (o que era um grande avanço). Suas roupas mudaram antes ele usava só aquelas calças que iam mostravam até o joelho com camisetas rasgadas, agora Rivera usava roupas comportadas, mas sem perder o estilo. Seus olhos castanhos continuavam os mesmo, só que agora pareciam mais “limpos”.

– Eu voltei semana passada. – Ele falou.

– Ótimo! Vamos Aloísio? – Kathe falou me entregando o buque de rosas – Coloca para mim em um vaso amiga? Obrigada! Vejo-te mais tarde. – Kathe falou puxando o ex-namorado. – Tchau!

– Tchau! – Eu digo fechando a porta.

Coloquei as rosas em um vaso. Os pais de Kathe não estavam em casa então eu estava sozinha naquele apartamento (sim, ela morava em um prédio) que eu conhecia tão bem quanto a minha própria. Fui para o quarto de Kathe e fiquei olhando para o nada, até sentir meu celular vibrar.

Era Chuck.

– O que você quer? – Respondo atendendo ao telefone.

Olá docinho. Como estão as coisas? – Chuck pergunta animado demais para o meu gosto.

– Eu estou ocupada, o que você quer? – Pergunto.

– Quero acertar algumas coisas com você. – Chuck responde agora ficando sério.

– Eu não tenho nada para acertar com você idiota. Se ainda não entendeu, dê o fora da minha vida, para sempre. – Digo com raiva e desligo o celular.

Podia o ouvir dizendo como se estivesse na minha frente: “Você tem mais do que imagina.”.

Era só o que eu precisava mesmo. Ouvir Chuck falando no meu ouvido sem ao menos ele estar presente. Mas eu devia estar acostumada com isso mesmo, já não era novidade ter Chuck Walter na sua cabeça 24 horas do dia te alertando para não fazer isso e aquilo.

Meu celular vibrou novamente.

– Cacete, eu já disse que não quero mais você me incomodando. Está tão difícil assim? – Grito quando eu atendo meu telefone.

Tudo bem Agatha. – Escuto uma voz familiar.

– Patrick?

Eu mesmo.

– Oh! Desculpe. Não eram para você os gritos.

Ainda bem. – Patrick responde aliviado. – Então, eu queria saber se estava a fim de comer alguma coisa comigo hoje.

– Hm... Desculpa. Eu não posso. Kathe me fez ficar aqui na casa dela. – Eu respondo.

– Ela está ai?

– Não. Ela está em um encontro.

Então...?

– Ela me pediu para eu estar aqui quando ela voltasse. – Eu respondo percebendo o quanto era embaraçoso.

– Ué. Você sai e antes dela voltar você volta. – Patrick falou.

– Eu nem estou vestida adequadamente.

Agatha, eu te vi de roupas intimas já. Não precisa produzir. Venha aqui em casa e pronto. E não é um encontro. – Patrick falou decido. – Sabe onde é?

– Sei sim.

Ótimo! Te aguardo então. Tchau! – Ele falou e desligou.


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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? Gostaram? Mereço review's, recomendações e brigadeiros?
Ah! Uma coisa que eu estava esquecendo: Parabéns Maria, pelo seu aniversário, mesmo que atrasado. Sua melhor amiga me contou e me convidou para a festa, mas a distância não deixou eu ir u.u Muita saúde, paz e felicidades, okay?
Gente, eu sei que já falei isso aqui, e estou falando de novo. Por favor, mandem review's. Tipo, eu tenho quase 30 pessoas que marcaram como favoritos e nem metade me manda review's, na verdade nunca vi a metade aqui na história. Isso desanima. Você que tem história, não gosta quando não recebe comentário, não é? Então, não seja um fantasma e mande. Quanto mais comentários eu receber, mais rápido irei postar e deixarei todos felizes. Poxa [] E me deixa super triste em saber que as pessoas que favoritam minhas histórias não mandam nem sequer um "amei" "odiei" "posta logo". Não. Parece que eu não mereço os seus comentários. Então, se puderem mudar essa situação ficarei super grata.
Enfim... Sugestões: Qual sua cidade favorita? Qual seu livro favorito? Qual o seu distrito? Qual seu tumblr favorito? Qual sua escritora aqui do Nyah! favorita?
Recomendações são super hiper mega bem vindas.
Review's são essenciais.
Sugestões bem vindas.
Fiquem com Deus.
Até os review's.