Meu Namorado De Mentira escrita por Bells


Capítulo 12
A polícia me dá uma carona.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Gente do céu, eu tenho novidades para todos vocês.
Antes, eu estou postando antes do tempo mesmo. Eu não atingi meus 12 review's sonhados (#chora), e passaram apenas cinco dias de que eu postei, porém eu estou aqui postando mais um capítulo. Vocês devem devem se achar muito especial, pois é a única histórias que eu não vou parar de postar (Superstições, vai entrar em um momento de não-atualizações, triste!) Enfim, este capítulo... Ficou legal até. Mas ele nem de longe é o meu favorito, o meu favorito ainda está por vir.
Então, eu já terminei de escrever a primeira parte do "livro", ou seja, Parte 1: O Acampamento. Sim, eu decidi colocar por partes para ficar mais legal e tal e vocês vão perceber algumas mudanças da primeira para a segunda parte (eu acho!), enfim... A primeira parte tem 16 capítulos, cujos estão todos escritos. Quanto a esse capítulo... Eu meio que me arrependi de ter inventado a história da festa e tal, mas demoraria muito para eu poder substituir e também iria trazer algumas complicações com os capítulos posteriores que decidi manter este capítulo. Ou seja, essa é parte final do acampamento e da parte dramática da histórias, por enquanto. Acho que o próximo drama, se é que pode ser descrito assim, é no capítulo 16 quando ela conta o segredo para nós, leitores. O.K. Vou calar a boca, porque eu estou falando demais.
Ah! Capítulo dedicado totalmente para a Rafa, que fez uma recomendação linda e que me pegou de surpresa. De verdade, obrigada! Este capítulo é para vocês!!
Então, nas notas finais eu conto mais para vocês u.u
Boa leitura!
Ps. Capítulo não revisado. Já sabem o que fazer, né?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304547/chapter/12

- Quero a bebida mais forte que você tiver. – Respondo encontrando uma resposta para meus dilemas pessoais.

A música estava alta e não dava para entender a letra. Escutava-se apenas barulho. As pessoas iam e vinham se agarrando uma nas outras para não cair, outras para se pegar mesmo. Naquele local não tinha nenhum santo mais. E os mais sóbrios se aproveitavam dos mais bêbados fazendo brincadeiras de mau gosto. O local fechado fedia a fumaça de cigarro e se houvesse um acidente ali, provavelmente todos morreriam.

O barman me serviu um copo pequeno com uma bebida vermelha que eu não sabia o nome, afinal sempre fui péssima para nomes de bebidas e quem sempre pedia as minhas eram meus amigos ou meu namorado. Assim que tomei um gole pequeno da bebida quase vomitei de tão ardido que era, além do cheiro ruim claro. O cara do meu lado riu. E isso me encorajou a beber tudo de uma vez só. Ele por sua vez parou de rir e ficou me olhando como se não tivesse acreditando no que tinha visto.

Pedi outro copo da mesma bebida. Fui servida e como fiz anteriormente acabei bebendo tudo de uma vez só. Minha garganta parecia que estava pegando fogo. Eu precisava de agua, mas não daria o gosto de satisfação para o cara desconhecido do meu lado. A bebida vermelha que eu batizei com o nome “Arranca garganta” descia pelo meu corpo me trazendo uma sensação de queimação, calor e euforia. Depois de uns cinco copos daquela bebida potente eu já estava suando e eufórica. Meus problemas haviam desaparecidos com um piscar de olhos.

- Qual seu nome? – Perguntou o cara do meu lado.

- Tiffany. – Menti, sei lá por que.

- Sou Devam. – Ele se apresentou.

- Prazer Devam. – Respondo pegando mais um copo da bebida e me levantando do banquinho que eu estava sentada. – Se não se incomodar, estarei indo dançar.

Dito isso vou para a pista de dança improvisada e começo a me mexer com a batida do som e sei lá que raio de música tocava, mas era animada e eu estava animada. Bebi mais um gole do meu copo e me mexia mais rápido ainda. Sei lá quando e por que eu decido me soltar de vez e acabo em cima de uma mesa.

Sim. Eu sou estúpida, doida e tudo que pode imaginar quando estou bêbada.

Estou bêbada, mas estou feliz!

Em cima da mesa começo a dançar uma música que conhecia muito bem e adorava dançar ela. Fazia passos ousados para uma bêbada. As pessoas mais bêbadas que eu estão sorrindo, batendo palmas e me incentivando a continuar com o show que eu estou dando.

Se eu estivesse em condições normais, eu nunca teria subido naquela mesa. Eu nunca dançaria na frente de ninguém. Eu nunca teria mentido meu nome e eu nunca iria rebolar para um bando de idiotas. Acho que Charlie tinha razão... Eu precisava de uma bebida.

A música terminou e com ela acabou meu show. Joguei-me de cima da mesa para o povo que estava me assistindo e eles acabaram me pegando como se eu estivesse em um show mesmo e me jogado para os meus fãs. Aquilo chegava a ser surreal!

Mas é óbvio que alegria de pobre e de bêbado dura pouco.

Fui levada pelo povo da festa até chegar às últimas pessoas que eu queria encontrar na fase da Terra mágica e colorida. Fui colocada no chão por um garoto “bombado” que de quebra passou a mão pela minha bunda. Não me irritei com aquilo.

Na minha frente eu estava vendo de camarote o lindo beijo de cinema entre Jane e Patrick. Eles estavam no canto perto de uma planta que um dia foi verde se pegando daqueles de dizer “Poxa, eu queria que meu namorado me pegasse assim.” Só que no meu caso eu não tinha namorado e nem estava procurando um.

Terminei minha bebida sobrevivente e joguei o copo em um cara ao meu lado que o segurou. Eu olhei para os lados procurando alguém conhecido, mas ninguém ali eu conhecia e vice versa. Voltei minha atenção para os dois se pegando.

Calme, eu não estou nem um pouco preocupada com o fato de Patrick estar com Jane aos beijos. Não. Muito pelo contrário, quero mais é que eles se explodam de verdade. Mas entenda meu lado, com os dois se pegando em uma festa talvez isso vá para dentro da casa onde eu tenho que passar alguns dias, e se ficar mais sério... Ela será alvo de visitinhas às noites do meu Chalé e eu quero manter minha mente nada poluída fora desses pensamentos pervertidos.

Um bom argumento para uma pessoa desesperada que está bêbada e por algum motivo não gostou por sua “amiga” estar pegando o garoto que supostamente é seu namorado.

- Até que enfim... – Falou Charlie aparecendo no meu lado. – Estava te proc... Uou. Aquela ali é minha irmãzinha?

- É sim. – Eu afirmo pegando o copo da mão de Charlie e bebendo.

A bebida era mais fraca do que eu estava tomando.

- Já estava sem tempo. – Charlie comentou me olhando bebendo. – Você então decidiu seguir o meu conselho?

- Nossa, quando você está bêbado gosta de fazer observações óbvias. – Eu comento.

- E o efeito da bebida está passando... – Ele comenta – Eu preferia a Agatha que faz show para os tarados.

- Claro que você viu. – Eu digo falando mais para mim do que para ele. – Com licença, tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar aqui olhando para aqueles dois pamonhas.

- Tem? – Charlie levantou sua sobrancelha. – Com o que?

- Como isso!

Eu solto o copo que cai no chão, mas como ele não era de vidro não quebra e faz um barulho quase inaudível. Eu puxo Charlie para mais perto. Posso sentir sua respiração alterada sobre a minha. Ele era mais alto do que eu, mas isso não me impediu de beija-lo. Passei minha mão pelo seu cabelo e trouxe seu rosto para o meu. Nossos lábios se encontraram e o beijo começou realmente.

Não me entenda mal. Eu realmente queria me afastar de Charlie, não queria dar ideias idiotas para ele sobre relação a mim e a ele. Queria que ele me esquecesse de uma vez e assim eu poderia continuar a minha sem ter medo de magoa-lo. Só que eu estava bêbada, ele estava bêbado e Patrick e Jane se beijando. E naquele momento a única coisa que eu pensei foi ficar com alguém e quem estava na minha frente e que eu achava que fosse... Limpinho para eu beijar.

As mãos de Charlie foram para a minha nuca e a outra para a minha cintura de forma que ele me conduziu para um canto sem intromissões de idiotas esbarrando em nós. Beijamo-nos mais rápido como na última vez. Eu tinha uma urgência de beija-lo que eu nem sabia explicar. Encostada na parede com Charles me beijando o pescoço olhei diretamente onde os pombinhos estavam (Patrick e Jane) e encontrei Patrick me olhando enquanto beijava Jane.

Aquilo estava ficando cada vez mais estranho para mim, só acho.

Em um minuto estávamos nos beijando em outro a música havia parado, todos estavam em silêncio e o único som que se escutava era da respiração das pessoas apreensivas com o que estava acontecendo.

Empurrei Charlie e andei até a confusão. Encontrei o cara que havia rido de mim por causa da minha reação com a bebida mostrando um distintivo e falando algumas palavras que no começo eu não entendia, mas depois ficou claro.

- Sou da policia de Santa Clara. – Ele repetiu pela segunda vez.

Policia? O que aquele cara estava fazendo? E por que ele era da policia? Será que alguém foi morto enquanto eu me divertia? Ou será que vão me prender por ter bebido “um pouquinho”?

- Peço que nenhum de vocês se desespere. – Ele falou mais alto – Estou aqui para investigar um contrabando de drogas e tenho informações que o chefe da quadrilha estaria aqui nesta festa. – Ele falou olhando para cada um de nós. – Quem tiver a bondade de dizer onde ele está, terá proteção da policia.

Neste momento todos que estavam prestando a atenção no que o policial falava começaram a correr em busca da saída mais perto e corriam pela rua. Eu não os culpo. Eu mesma teria corrido por que eu não queria ser o dedo duro do traficante-chefe. Embora eu nem saiba quem seja. Eu teria corrido como os outros se o policial não tivesse me visto e vindo em minha direção. Olhei para o lado e Charlie havia sumido.

Que ótimo! O desgraçado foge e me deixa aqui.

- Tiffany, não é? – O cara pergunta.

- Devam?

- Na verdade é Sr. Carmicall. – Ele falou arrumando sua jaqueta.

- Agatha! – Digo.

- Bem, Agatha... Acho que você é única em condições em me responder o que eu quero.

- Eu discordo.

- Como?

- Eu não faço a mínima ideia de quem seja quem você esteja procurando. Não quero saber e tenho raiva de quem sabe. Agora se me der licença, tenho pessoas para procurar. – Disse me virando e tentando procurar alguns dos amigos da onça que me deixaram naquela casa com o policial e pessoas dormindo no chão.

- Sua mãe sabe que você está aqui? – Ele perguntou.

- Minha mãe não sabe nem quantos anos eu tenho. – Respondo sem pensar. – Não, ela não sabe. – Respondo por fim me voltando a encarar o policial.

- Seria uma pena se ela soubesse que sua filha estava em uma...

- Eu já te disse que não sei quem é que seja. Não sou daqui. Nem devia estar aqui. E não estou no meu juízo completo por que estou discutindo com um velho e ainda por diz se diz autoridade. – Eu falo rapidamente sem perceber o que eu falo.

- Eu percebi. – Ele fala soltando um suspiro.

- Agora se me der licença, tenho que encontrar idiotas para voltar para casa.

- E eu? Eu preciso encontrar o cara, ou pelo menos ter uma pista.

- Por que não chuta um desses caras ai no chão e faz eles te contarem? – Falo procurando meu celular. – Faz sua pose de mal que eles além de mijar vão te falar tudo que quer.

- Você não está bem mesmo. – Ele responde me avaliando.

- Estou no meu melhor juízo. – Digo com ironia discando o número de Patrick. – Droga não me atende.

- Problemas com a carona?

- Você não tinha gente para revistar, chutar e fazer perguntas? – Falo discando o número de Charlie.

Não atende também.

- Se quiser eu posso te levar para casa. – O policial diz. – Não tem mais nada para eu fazer aqui mesmo.

- Minha mãe me ensinou não pegar carona com estranhos.

- Ela te ensinou bem. Mas você já sabe meu nome, não sou tão desconhecido agora.

- Sei também que você riu de mim.

- Aquilo foi engraçado.

- Não foi não.

- Ou você pega carona comigo ou vai ficar aqui até alguém se lembrar de você.

- Como eu sei que você não é um pedófilo?

- Eu sou policial! Tenho até distintivo.

- Eu também tenho. Veio dentro de uma caixa de cereal. – Eu respondo.

- Vamos, eu te levo para casa. – Ele falou indo em direção aporta que levava para fora.

- Eu sei lutar.

- E eu tenho uma arma. Quem será que ganha? – Ele falou rindo.

Se eu tivesse no meu juízo normal eu não teria tido aquela conversa com o policial, não teria entrado no carro dele sem ao menos o conhecer e não teria ficado que nem uma bananeira vendo todo mundo fugir.

O trajeto até a casa dos velhos foi silenciosa o máximo que a sirene do carro de policia deixava. Parecia que eu ia ser presa e isso me trouxe más lembranças. Quando perguntei se era mesmo necessária a sirene, ele me respondeu que se eu quisesse chegar rápido em casa era sim. E foi assim que eu cheguei a casa quase duas horas depois, por que ele quis parar para pegar rosquinhas e demorou mais de uma hora paquerando a moça que vendia.

O único barulho que se ouvia era da sirene naquele fim de mundo que eu estava morando temporariamente e quando cheguei todos correram para fora para ver o que tinha acontecido. O Sr. Carmaicall estacionou o carro na frente da casa e só desligou a sirene infernal quando eu havia decido do carro e ele também.

Os velhos estavam com roupão de cor rosa clarinhos com pantufas nos pés. A velha usava rolinhos nos seus cabelos. E o velho estava sem dente. Charlie, Patrick e Jane vieram também ver o que tinha acontecido. Eles usavam já pijamas e pareciam ter tomado um bom banho.

Eles me olhavam culpados.

- O que aconteceu Agatinha? – Perguntou à velha. – Eu estava tão preocupada com você.

- Estou bem. – Respondo recebendo seu abraço.

- Eu já vou indo Senhores Felix. – Falou o policial depois de explicar tudo para os Senhores Felix. – Agatha... – Virou para mim. – Não se esqueça de nunca entrar no carro de desconhecidos e não beba mais.

- Olha quem fala. – Eu digo dando um sorriso.

- Foi bom te conhecer.

- Digo o mesmo... Embora você seja bem irritante!

- Adeus! – Ele fala, entra no carro e sai indo para a estrada sem a sirene.

Eu sabia que ele queria chamar a atenção do povo da casa com a sirene. Olhei para as pessoas que estavam me olhando agora e passei por elas entrando para a casa sem falar nada. Fui direto para o banheiro tirar aquele cheiro de cigarro do corpo.

Depois do banho tomado, pijama colocado e comprimido para dor de cabeça tomado. Tive que tranquilizar novamente os Senhores Felix dizendo que estava tudo bem e o que eu precisava naquele momento era de uma cama e sono. Dei boa noite para eles.

Subi as escadas e fui para o quarto. Cheguei lá e encontrei os três adolescentes idiotas e culpados conversando, assim que abri à porta a conversa entre eles cessou. Eles estavam falando de mim, de toda certeza. Andei ignorando todos e em silêncio até minha cama, deitei e fechei os olhos.

Lembro que adormeci quase de imediato.

{...}

Era por volta das duas horas quando eu acordei. Ninguém havia ousado me acordar antes, talvez porque soubesse que eu iria matar alguém que me acordasse ou estavam querendo me evitar pelo fato de sentirem culpados por ontem.

Eu gostava mais da segunda opção.

Quando acordei o sol estava entrando pelas janelas de uma forma irritante. Eu estava com uma dor de cabeça que há anos que não tinha. Eu me sentia suja. Imunda era a palavra certa naquele momento. Eu estava com uma enorme vontade de vomitar e me libertar da bebida do meu corpo.

Realmente beber é um saco.

Ou melhor, a ressaca é um saco.

Assim que me sentei na cama, desejei que passasse tudo logo. Mas eu tinha algumas experiências com bebidas, ressacas e até mesmo com carros da policia te levando para casa. E sabia que iria durar um pouco mais do que uma manhã.

Então, quando acordei corri para o banheiro e despejei tudo que tinha no meu organismo dentro da privada. Aquilo estava uma bagunça. Andei para dentro do boxer e liguei a agua. Fiquei ali uma boa hora só sentada embaixo da agua aturando uma dor de cabeça e me controlando para não morrer afogada.

Depois de banho tomado, colocado uma roupa mais leve possível desci as escadas para ver se encontrava alguma coisa para comer sem me causar uma crise de vomito, porque do jeito que eu estava. Até a agua pesava no meu estomago.

Encontrei na sala os três adolescentes conversando baixinho e quando me viram pararam de falar. Eu os ignorei e fui para a cozinha. Lá estava a Senhora Felix fazendo alguma coisa que eu não sabia o que era, mas parecia ser comida. Quando ela me viu, lançou-me um sorriso bondoso e disse:

- Come isso daqui. Vai melhorar sua dor de cabeça. – Falou a Senhora Felix me entregando um comprimido vermelho que desconhecia com um copo d’agua.

Tomei o tal remédio e agradeci.

- O almoço ainda não está pronto. Todos aqui acordaram tarde hoje. Se quiser pode esperar lá na sala. Não é aconselhavam ir trabalhar nas condições que você se encontra. – Ela falou gentilmente. – Acho que seus amigos têm algumas coisas para falar com você.

- Espero que sejam desculpas. – Eu digo antes de sair da cozinha e ir para a sala.

- Bom dia Agatha! – Falou Jane alegre.

- Não tem anda de bom no dia. – Eu respondo amargamente me jogando na poltrona sobrando.

- O que aconteceu ontem? – Perguntou Charlie evitando me olhar.

Eles não sabiam o que havia acontecido ontem e nem por que eu havia sido trazida pelo carro da policia ontem. E muitos menos por que eu não havia fugido com eles. Quer dizer, eles me deixaram.

- Depois que vocês me deixaram lá... – Comecei a dizer.

- Desculpa Ag... Eu não... – Charlie começou a dizer, mas eu o cortei.

- Sou Agatha para você, agora. – Eu respondo secamente.

- Eu não queria te deixar lá... Mas...

- Não importa qual a sua desculpa. – Eu o corto novamente. – Não estou com estomago para ouvir desculpas de alguém que deixa a “pessoa amada” com a polícia. – Eu falo fazendo aspas em pessoa amada.

- Eu...

- Então, depois que eu fui deixada lá. O policial veio falar comigo. Eu tentei ligar para o celular de vocês, mas ninguém me atendeu. – Eu falei e nestas horas eles me olharam mais uma vez culpados. – Então, o policial me levou para comer rosquinhas.

- O que? – Perguntou surpreso Patrick. – Você não foi detida, não te levaram para uma cela e nem nada.

- Não. – Eu digo como se fosse obvio.

- E por que demorou mais de duas horas para chegar aqui.

- Como eu disse fui levada para comer rosquinhas e o policial ficou dando em cima da mulher de lá. E isso levou um tempo até eu começar a ficar impaciente e fazer com que eles trocassem telefones. – Eu falo.

- E eu achanado que você estava encrencada. – Responde Jane.

- E eu achando que vocês eram um pouco melhores.

- Olha Agatha. Todos ali fugiram e você se fosse um pouco esperta teria fugido também. Então não venha colocar a culpa em nós, por que foi você mesma que fez isso. – Jane respondeu com um sorriso.

Aquela menina era inacreditável e bipolar. Sim, por que às vezes parece uma lunática e outra parecia uma cobra venenosa. E naquele momento ela não estava sendo uma lunática inofensiva.

- Minha culpa? – Eu digo irritada. – Desculpa então por eu não ter fugido como gato com medo de agua. Mas se algum amigo meu ficasse para trás o mínimo que eu ligaria para ver se estava tudo bem. E o que o “exercito da salvação” fez? Nada.

- Tem certeza que iria fazer isso? – Jane falou e me olhou bem nos olhos.

- O que você está querendo dizer?

- Que para você a única pessoa boa o suficiente é você mesma.

- Olha quem fala. A garota que joga para cima dos outros e depois se faz de santinha. – Eu explodo de vez.

- Pelo menos eu tenho coragem de fazer alguma coisa com o que eu quero. E você? Não faz merda nenhuma para ter o que quer. Tem um garoto caindo aos seus pés e a única coisa que faz é ficar chorando e gritando como se tivesse um bicho papão te assombrando. Vê se cresce Agatha.

- Não fale o que você não sabe. – Eu digo gritando mais alto do que ela estava. – Pelo menos eu não pareço uma lunática que devia estar no manicômio e muito menos sou falsa. – Eu digo indo em direção a porta. – Para mim já deu essa conversa.

- Claro. Faz o que você sempre faz. Foge! – Ela me acusou.

- Cuidado com suas palavras Rubens. – Eu ameaço. – Elas podem ser as suas últimas.

- Você sempre ameaça e nunca cumpre nada do que fala. – Ela me acusa.

- Você é que pensa. – Digo sombriamente e saio da casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? Tenso no final né? Eu sei que sim u.u Vocês tem noção do que ela fez? E essa Jane hein? Se transformou em uma verdadeira [Insira seu palavrão aqui, por favor] kkk Enfim, no próximo capítulo vem um dos meus favoritos, e como eu já tinha falado no capítulo passado se chama "Conheçam meu ex-namorado!", se quiser saber sobre ele acesse: balii-nyah.tumblr.com e veja qual ator ele é parecido e a música que o caracteriza. A música dele foi um achado e acho que nenhuma outra se encaixaria perfeitamente u.u Se quiserem, peça por review que eu mando o nome e tal, caso não posso entrar no tumblr. E ele tá tão bonitinho, está todo laranja e coisas novas tem lá e um desabafo meu, psé.
Enfim... Deixa eu ver... O próximo capítulo está marcado para aparecer por aqui domingo que vem, mas eu posso muito bem postar antes se eu conseguir os meus doze review's amados e/ou uma recomendação. Sejam como a Rafa e mandem u.u Eles são sempre bem vindos!! Hm... Deixa eu ver se tem outra coisa para falar... Acho que não.
Então espero review's de vocês {Sugestões: Gosta de beterraba? Chuchu? Cenoura? Qual seu site favorito? Gosta de jogos virtuais? Já jogou RPG? E do Percy Jackson?} e eu estou ansiosa para ver rostinhos novos que eu sei que tem, porque o nível de leitores subiu u.u E por favor, não me deixem na mão e mandem review's, porque senão vai acontecer a mesma coisa do que aconteceu a Superstições (meio motivo, para eu parar). Se quiser saber mais sobre o que aconteceu, veja lá no tumblr das minhas histórias.
Até mais!
Fiquem com Deus!
Boas aulas!
Tchau!