Loucura Angelical escrita por bia-douwata-13


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gente, vai ter smut/lemon qualquer coisa que transforme a fic numa +18. Mas não se preocupe, essa parte vai ser postada como bônus, bem depois do "final" da fic. o/



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            O tempo parecia passar cada vez mais rápido, quando finalmente, faltavam apenas alguns quilômetros para chegar a Roma. O ônibus estava estranho, balançando, mas achei que fosse por culpa da estrada. Mas, haviam estradas esburacadas na Itália? Bem, pelo jeito, sim. Continuei achando isso, até que o ônibus abruptamente parou. O motorista parecia nervoso, e eu comecei a desconfiar.

“Já os trouxe! Agora me deixe ir.” O homem disse, e uma voz feminina, sonada disse em minha cabeça.

“Que bom... Meus bebês vão cuidar deles.”

“Ferrou...” disse, bem baixinho, sacando meu machado. Fiz duas esferas de energia, e moldei ambas em escudos, dando um a Nico. Saímos do ônibus, olhando de lado para o motorista, que engoliu em seco, e acelerou.

            Estávamos sozinhos, armados no meio do mato. Provavelmente, esperando os monstros da Gaia nos pegarem. Se sobrevivêssemos aos monstros, teríamos que andar alguns quilômetros até chegar a Roma. Duas dracanae saíram, uma de cada lado da estrada. Nico foi para a esquerda e eu para direita. Mantive em mente o pensamento básico da luta contra monstros: Mire na cabeça.

            Girei o machado no meu braço esquerdo e mantive esse pensamento, quando ela começou a fechar o cerco na minha volta. Ela sibilava em grego, mas a pronuncia dela era tão chula que eu não conseguia entender. Ela atacou direto nos meus pés, sem defesa e eu pulei para trás, fazendo o meu machado abrir um corte enorme em seu peito. Eu não podia inspecionar a situação de Nico, mas tinha quase certeza de que ele iria se virar. Ela tentou novamente, indo na direção do meu peito. Meu escudo reteu o ataque, e eu a chutei com força, fazendo-a se espatifar no chão.

            Só tinha uma chance de fazer o que eu planejava. Nunca fui muito boa em arremessos, mas esperava que aquele funcionasse... Girei meu machado sobre a minha cabeça e o lancei, bem quando a Dracanae ficou em pé. O fio do machado atravessou o pescoço dela, enquanto ela se transformava em pó. Virei para o lado e vi que Nico já estava em desvantagem. Ela havia feito um corte no braço esquerdo dele. Criei uma esfera de energia em uma mão, olhando para Nico. Ele se virou por alguns segundos e assimilou meu plano. A dracanae também olhou para mim e lancei a esfera de energia sobre ela. Nico estava atrás, com a espada. Joguei a dracanae exatamente sobre a arma de Nico. E pronto, ambas eram pó. Mesmo assim, o pó já estava começando a se refazer.

“Vamos logo. Elas podem voltar do Tártaro a qualquer momento.” Nico disse, e eu segui correndo atrás dele. Corremos por alguns minutos, mas mesmo assim, duvidamos que houvéssemos avançado muito. Eu precisava de algum meio de transporte e rápido.

            Lembrei-me do livro, dentro da mochila. Por sorte, eu a havia pego antes de sair do ônibus. Abri a mochila e peguei o caderninho vermelho, que em segundos, voltou a sua forma original. O sumário era enorme, e eu tinha de achar rápido... Meio de transporte, meio de transporte. Algum feitiço de velocidade, não sei. Até que achei algo que parecia interessante. Uma carruagem mágica. Eu precisava de alguma coisa que eu pudesse moldar uma “carruagem”, como madeira, ou metal.

“Nico... Precisamos de vários gravetos, ou pedaços de metal. Me ajude aqui. Deve ter bastante nesse mato ai do lado.” disse, enquanto recolhia alguns gravetos. Ele foi para o outro lado, recolhendo outros. Quando vi que já havia suficientes, comecei a montar a tal carruagem, que mais parecia uma cadeira dupla.

“Hum... Vejamos.” fechei meus olhos e toquei a carruagem. Peguei a mão de Nico e usei todo o meu pensamento positivo. “Carruagem mágica se tornarás, quando não precisar a tua forma retornarás.”

“Uau.” ele disse.

            Eu abri os olhos e a “cadeira dupla” estava voando e parecia bem estável. Sentei em um lado e Nico no outro. Estiquei minha mão esquerda no ar, e foi como se eu estivesse segurando um par de cavalos. A direita foi a ajudar, e puxei as rédeas, com a carruagem indo bem rápido. Tínhamos que tomar cuidado com eventuais carros passando, embora tivesse quase certeza de que a névoa fazia-os ver algo completamente diferente. Provavelmente, Nico e eu em uma moto ou algo do tipo. Vi uma placa dizendo “Roma, 200 metros” com uma seta apontando para a esquerda. Virei para o lado e aceleramos, finalmente parando em uma rua deserta, em um canto da entrada da cidade. Assim que descemos, a nossa carona voltou a ser um monte de gravetos.

“Aqui é um lugar perfeito para viajar...” ele sussurrou. A missão parecia tão séria, tão perigosa, que eu podia sentir o medo revirar meu estomago.

“Não é melhor comermos algo antes..? Quando chegarmos à Grécia, ainda vamos ter de achar as portas, certo? Isso vai tornar a viagem mais maçante a partir de lá.”

“Não vou recusar... Estou ficando com fome e já é hora ao almoço. Depois, podemos partir.” Nico também parecia nervoso, mas concordou comigo.


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Notas finais do capítulo

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