Shadowhunters - Especial De Natal escrita por Ketlenps


Capítulo 8
Capítulo 7 - Bêbado no Natal


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos: Crazy Hunter, Izzy Jackson, Carol Siqueira e Niih Herondale
Hey hey! Cá to eu postando mais um capítulo. Pois é, era para a fanfic ter acabado terça, mas eu ainda não tinha escrevido os capitulos e a preguiça tinha tomado conta de mim. Mas agora não! Ah, e tenho uma triste noticia, esse é o penultimo capítulo de Shadowhunters - Especial de Natal ;( E ele não tá lá muito legal, tanto é que, esse capítulo ia ser maior, mas eu quis guardar algumas coisas para o último capitulo.
Espero que pelo menos curtem esse.



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Magnus's POV

Tudo até que estava indo muito bem, todos na sala estavam se divertindo nesse natal inacreditável. Eu gosto de fazer festas, mas não para os Caçadores de Sombras, e ainda não consigo acreditar como dei ouvidos a Camille, que pediu para que a festa de natal fosse aqui. Na minha humilde casa. Ao entrar na cozinha, vi Alec. Tá, você viu Alec, mas e daí? E daí que ele estava completamente bêbado. Ele estava sentando no balcão, com um copo em uma das mãos. Ele deu um gole em seja lá qual bebida estava bebendo, e quando me viu deu um largo sorriso abrindo os braços.

– Magnus! - Ele parecia ter fumado maconha; estou falando sério. - Amorzão, cê tem que experimentar isso aqui! - Ele apontou para o copo. - É divino!

O encarei com a sobrancelha arqueada e boquiaberto. Desde quando Alexander Lightwood bebia? Alec era o mais comportado da família, e agora estava todo desajeitado, com os cabelos pretos bagunçados zonzo e bêbado. Quem o deixou beber tanto?

– Alec, divino é o bairro da novela Avenida Brasil. - Eu disse indo até ele. - Agora me dê essa copo, você bebeu demais.

Tentei pegar o copo dele, mas ele afastou de mim o levantando. Alec balançou a cabeça umas trezentas vezes antes de falar e me olhar com os olhos azuis completamente...Noiados.

– Não. - Ele disse. - É meu. Não encoste!

Eu tinha que admitir que ele era muito engraçado bêbado, mas era horrível o ver daquele jeito, e aquilo estava sendo constrangedor não só para mim, mas para Alec também. Ele deu mais uma virada do copo na boca, desta vez bebeu tudo. Quando me olhou novamente, encarou-me por um instante e depois simplesmente começou a rir.

– Seus olhos são verdes! - Sério, acho que dentro daquela bebida tinha droga. Muita droga. - Putz, seus olhos são que nem do Church!

Dai-me paciência, Deus. Ele ria descontroladamente, por enquanto ninguém havia aparecido ali na cozinha para ver a cena do filme de comédia que Alec estava fazendo. Suspirei cansado, teria trabalho com ele. Alec saiu de cima do balcão, quase caindo quando pousou os pés no chão, mas eu o segurei. Porém, ele me empurrou para longe, resmungando.

– Eu disse para não encostar em mim, Church. - Ele disse, autoritário.

– Não sou o Church. - Disse. - E não é para você beber mais.

– Shh.

Ele colocou o dedo indicador em meus lábios, se aproximando de mim.

– Shh. - Repetiu, e virou as costas caminhando até a geladeira, cambaleando.

Aquilo não ia dar em coisa boa.

– Alec. - O chamei.

– Shh! - Ele falou de novo. Se ele falasse aquilo novamente...

– Alexander Lightwood.

Ele parou de caminhar e lentamente virou-se para mim. Os olhos semicerrados me avaliando. Depois voltou a rir de novo.

– Alexander! - Ele não se cansava de rir não? - Hilário, ae!

– Sinceramente, gírias não combinam com você. - Revelei.

Se eu não estivesse ali, Alec teria beijado o chão. E olha que teria sido um beijo de novela, na verdade digno de cinema. Porém, quando Alec ia cair no chão eu o segurei rapidamente, colocando seu braço em meu ombro. Ele estava com a cabeça baixa, provavelmente já devia ter desmaiado. Mas não. Ele a ergueu e ainda de olhos fechados falou.

– Church, eu quero mais daquele negócio que arde a garganta. - A voz estava engasgada e cortada. - Se chama, Voqui. Não é, Vofixi...

– Dá onde você tirou Vofixi? - Indaguei, incrédulo.

– Shh. - Ele falou, os olhos continuavam fechados. - Não fale Church. Você só escuta.

– Sabia que quando está bêbado você fala muita besteira? - Disse.

– Lembrei, é Vodki.

– Quem foi que comprou Vodka para se tomar no natal? - Questionei mais para mim do que para Alec. Claro, pensei. Camille. -Aquela doida...

– Ei! - Desta vez Alec abriu os olhos, me olhando emburrado. -Eu não sou daltônico!

O encarei.

– Tá, legal. - Eu disse, o arrastando para fora da cozinha. - Jesus, Alec, mas você é muito idiota quando fica bêbado.

– Shh!

Respirei profundamente. Ainda bem que agradeço todos os dias pela paciência que eu tenho. Quando passei na sala com Alec apoiado nos meus ombros e praticamente desmaiado, é claro que todos viraram os rostos para nos encarar pasmos.

– Mas que diabos aconteceu com ele? - Perguntou Sebastian sentado na grande mesa apenas bebendo uma taça de vinho junto com Camille que sentava ao seu lado.

Mas não o respondi e fui direto falar com a vampira loira e doida sentada ao seu lado.

– Porque você comprou Vodka?

– Você sabe que os jovens de hoje em dia são fascinados por Vodka. - Camille explicou, sorrindo.- Todos gostam, e em nenhuma festa pode faltar.Você sabe que quando bebem ficam...

– E quando bebem ficam igual a esse aqui. - Completei, irritado.

– Church, shiu! - Alec ajeitou a cabeça em meu ombro. - Eu to tentando dormir.

– Viu? - Apontei Alec para Camille.

Ela virou o rosto e deu risada descaradamente.

– Alec! - Maryse que estava em pé ao lado do pinheiro enfeitado junto com Robert, se apressou-se até o filho. - Mas...

– Ele bebeu demais, Maryse. - Disse. - Nada que uma noite de sono ajude. Claro que ele vai ter uma bela de uma ressaca amanhã.

– Ponhe bela nisso. - Concordou Robert, provavelmente envergonhado pela estado do filho.

– Eu vou levá-lo para o quarto. - Disse, indo em direção a porta um pouco mais afastada.

Ao entrar em meu quarto, coloquei Alec na cama. Tirei suas botas e seu casaco enquanto ele murmurava palavras incompreensíveis para mim e resmungava consigo mesmo. Dei uma leve risada, eu com certeza não iria esquecer aquilo tão cedo. Peguei uma coberta e a joguei delicadamente sobre Alec e ele próprio se aconchegou depois. Eu não podia mentir, mas ele era uma graça enquanto dormia, não parecia um Caçador de Sombras dedicado e corajoso, enquanto dormia ele parecia frágil e vulnerável. Antes de sair do quarto, dei um suave beijo em sua testa.

– Tenha ótimos sonhos comigo Alec. - E sai fechando a porta atrás de mim.

Que coisa. Eu colocando um Caçador de Sombras para dormir.


Jordan's POV

Eu queria poder recomeçar desde o inicio, refazer tudo, mas claro que sem os erros que cometi. Mas a culpa não é minha pelos erros que fiz, e sim pela criatura que há dentro de mim. Se eu não tivesse sido mordido por um lobisomem, acho que ainda estaria com Maia. Sim, eu quero dizer que eu gostaria de ter novamente uma chance com ela, do mesmo jeito que acho que ela gostaria, mesmo que a mesma não demonstre. Contudo, eu ainda a amo. Afastado de Maia, que estava pegando alguma bebida numa pequena mesa no canto da sala de Magnus, eu a observava. Mas logo decidi ir lá.

– Whisky? - Eu disse ao me aproximar dela.

Maia levou um pequeno susto, mas logo ficou séria novamente. E voltou a atenção para a garrafa de whisky que pegara, e agora despejava em seu copo o liquido da mesma.

– Não sabia que gostava de whisky. - Disse, dando um gole na taça de champanhe que eu bebia.

Maia deu um gole no whisky, antes de se virar para mim e me responder.

– Pois agora sabe. - Ela respondeu, secamente, desviando os olhos de mim para qualquer lugar do apartamento de Magnus.

– Até quando vai continuar me ignorando? - Perguntei, sem devaneios.

Maia virou o rosto, e sustentou um olhar firme sobre mim.

– Não estou te ignorando. - Ela disse, a voz parecia distante.

– Mas o modo como me olha e logo depois desviar o olhar, o modo como responde a minhas perguntas, tudo isso parece indicar que está me ignorando. - Relatei.

Maia suspirou e tomou mais um gole de seu whisky, voltando com seus olhos para algum lugar ali na sala.

– Eu não estou te ignorando. - Ela disse novamente, sem olhar para mim. - Eu só estou cansada de toda vez que te olhar, me lembrar das coisas boas que vivenciamos, mas como também as más. - Ela voltou o olhar para mim, estava pesado, quase triste. - As más você sabe quais são.

Claro, a vez em que eu bati nela, a vez em que a ignorei, e a pior de todas. A vez em que a mordi, passando para ela a licantropia. Me aproximei de Maia, uma mão dela estava sobre a mesa, levei a minha ao encontro da sua e a apertei levemente. Ela olhou para minha mão em cima da sua e depois para mim.

– De novo. - Eu disse. - Vamos recomeçar de novo.

– Jordan, eu...

A interrompi.

– Que tal um cinema? - Sugeri, sorrindo.

Maia franziu a sobrancelha.

– Somos amigos não? - Eu disse, ela sabia que de amigos estávamos bem longe disso- Amigos vão com outros amigos no cinema, não vão? Então.

Ela balançou a cabeça e sorriu.

– Está bem. - Respondeu. - Eu vou com você.

Agora seu olhar não estava pesado e sim, com uma pontada de felicidade e, arrisco dizer, ansiedade. Maia tirou sua mão de debaixo da minha e virou as costas para mim.

– Até lá, - Ela disse referindo ao cinema. - eu ainda vou te ignorar.

Dei risada.


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Notas finais do capítulo

Putz, Alec chamando o Magnus de Church foi doido kkk gostei de escrever o Alec bêbado. Alguém aí curtiu este capítulo?? Eu fiz a Maia e o Jordan porque, todos os personagens tinham que aparecer né, todos eu quero dizer, Clary, Jace, Isabelle, Alec, Magnus, Camille, Sebastian, Maia e Jordan. Próximo capítulo é o último queridas, então nos vemos nele!
Bijus =*



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