Shadowhunters - Especial De Natal escrita por Ketlenps


Capítulo 6
Capítulo 5 - Feliz Natal


Notas iniciais do capítulo

Thanks: Carol Siqueira, Crazy Hunter, Angel of the sea, Izzy Jackson e Izzy Lewis.
Hello, divas! (madrugada da noite e eu postando um capitulo..)
Mais um capitulo para vocês, e como podem ver pelo título dele, já é natal. Mas! ainda não acabou.
No final desse capítulo, vocês terão um pouco de Camille e Sebastian (como disse à Izzy Jackson que eu também prefiro Sebastian, mas só coloco na fic Jonathan porque tenho que colocar rsr)
Espero que gostem!



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Clary's POV

A sala de Magnus estava perfeita. A grande mesa que ele fez aparecer ali, já estava arrumada com os pratos e talheres, velas, e até mesmo algumas flores. Havia sido eu, Maia e Simon que arrumamos, já que os outros não sabiam o jeito mundano de arrumar uma ceia de natal. Enquanto olhava a mesa do jantar, a porta do apartamento de Magnus se abriu e Camille entrou, um grande sorriso estava em seus lábios, logo depois Jonathan entrou. E pela sua expressão não estava nada feliz.

– Não se mataram! - Disse Magnus quando Camille passou pelo seu lado indo para a cozinha. - Isso é ótimo. E surpreendente.

– Na verdade, quase nos matamos! - Gritou Camille já na cozinha.

Me aproximei de Jonathan que ia para a cozinha levar as compras.

– O que aconteceu? - Perguntei.

– Nada que interesse você, irmãzinha. - Respondeu irônico sumindo para a cozinha.

– Ela falou algo com ele. - Comentou Magnus. - A Camille disse alguma coisa para seu irmão que mexeu com ele. Acredite.

– E acredito. - Disse.

Fui para a cozinha onde Camille tirava as compras da sacola, já Jonathan havia sumido mesmo. Isabelle já estava olhando um caderno de receitas e vendo se eles tinham comprado tudo que precisava.

– Primeiramente vamos fazer o peru. - Eu disse. - Ele demora mais que todos.

Quase todo mundo estava na cozinha, cada um fazendo alguma coisa. Jace preparava uma torta. Sim, Jace estava cozinha com um avental todo sujo de farinha como seu cabelo, com certeza dei risada. Já Isabelle estava mais que emburrada, ninguém haviam deixado que ela cozinhasse, a não ser misturar algo ali e aqui, e era o que ela fazia no momento. Simon fazia alguns petiscos, já que ele não comeria mesmo comida e ele quis fazer algo bem simples, mas como Magnus era bom ele havia feito aparecer sangue - que estava no freezer por acaso - para Simon e Camille. Alec estava sempre com os olhos estreitados para Camille quando ela fazia algo com Magnus. Ciúmes. Jordan também ajudava Simon nos petiscos e Maia cozinhava as comidas mais importantes comigo. O peru já estava no forno e logo logo estaria bom. As comidas que já estavam prontas, os outros levaram para a mesa, junto com as bebidas.

– Estou com sede. - Disse Camille. - Onde está o sangue?

– No freezer, Camille. - Respondeu, Magnus.

Alec fez uma careta e comentou:

– Isso é nojento.

– Não se você for um vampiro. - Observou Simon, que estava no balcão.

Sebastian's POV

Fechei a porta do apartamento de Magnus atrás de mim. Eu precisava respirar, e por isso sai um pouco daquela muvuca que estava lá dentro. Meus passos eram divagares e calmos na calçada, ao olhar para trás já afastado do apartamento de Magnus, pude ver Maryse, Robert, Amatis, Lucian e Jocelyn - ou mãe, tanto faz -entrarem lá. Pelo que parecia já devia estar quase tudo pronto lá agora. Nunca comemorei o natal como iria comemorar este ano. Valentim nunca foi de fazer peru assado e enfeitar pinheiros, então basicamente, não fazíamos nada. Neve caia sobre meu cabelo e casaco, mas aquilo não estava me incomodando. Pelas janelas dos apartamentos da rua eu podia ver famílias e mais famílias se divertindo, sob a luz dos piscas-piscas do pinheiro. Desviei meu olhar de lá, às vezes era irritante esse momento "família feliz".

– Resolveu esfriar a cabeça, foi? - Levei um pequeno susto quando Camille surgiu andando calmamente ao meu lado.

– Eu só queria ficar um pouco sozinho. - Respondi, secamente.-E você não está me deixando sozinho.

– Ficou de TPM de repente, Morgenstern?

– Pare de ficar dizendo meu sobrenome - Disse. - Está me dando a sensação de que eu sou um senhor velho e divorciado.

Ela gargalhou.

– Então, tá Sebastian.

A ignorei. Não estava com cabeça para brigar com essa louca.

– Você não gosta da sua família? - Perguntou Camille de súbito, me surpreendendo.

– Que família? - Questionei. - Eles nem se importam comigo.

– Deixe de ser cabeça dura. - Ela disse. - Eles se importam sim, é você que não percebe e não os deixa demonstrarem que se importam com você.

– Você mesma disse que eles não se importam. - Eu disse, lembrando-me de suas palavras ácidas. Espero que nesse natal alguém pelo menos te dê um abraço verdadeiro, pois você está precisando de alguém que se importe com você mesmo sendo o que é.

Camille ficou calada, ela sabia que eu estava certo. Que ela mesma havia dito que ninguém se importava comigo. Enquanto andávamos na rua, ouvimos as pessoas falarem feliz natal, pelas janelas de seus apartamentos novamente eu os via, mas agora estavam se abraçando.

– Já é natal. - Eu disse, entediado. - Que legal.

Camille levantou o rosto para mim - já que andávamos de cabeça baixa -, ela sorriu no canto dos lábios e a única coisa que vi depois foram seus braços indo ao redor de mim, seu corpo se chocando contra o meu e sua cabeça pousando em meu ombro. Ela estava me abraçando? Eu fiquei paralisado, estava mais assustado do que surpreso.

– Não vai retribuir, Sebastian? - Ele perguntou, sarcasticamente.

Eu nada disse, apenas retribui seu abraço jogando meus braços ao redor de sua cintura. Ainda estava boquiaberto.

– Feliz natal. - Ela disse, e tenho certeza que estava sorrindo.

– Você se importa comigo? - Questionei, lembrando-me de seus palavras ácidas.

– Não, - Ele respondeu. - mas pelo menos meu abraço é verdadeiro.

Inacreditável. Ambos rimos. Ela mesma tinha me dito que esperava que neste natal alguém pelo menos me desse um abraço verdadeiro, já que eu estava precisando de alguém que se importasse comigo. E esse alguém, estava sendo ela mesma.

–Feliz natal, Camille. - Disse, e apertei mais nosso abraço.

Que coisa não? Jonathan Christopher Morgenstern abraçando e desejando um feliz natal para uma vampira do Submundo. Continuo dizendo que isso é inacreditável. Acho que não só para mim, mas para Camille também.

– Não pense que eu nunca abracei outros Caçadores de Sombras não, querido. - Ela disse, adivinhando o que se passava em minha mente.

Nos separamos, Camille continuava a sorrir no canto dos lábios, logo depois ela o mordeu. Oh, Deus! Aquilo estava me deixando mais louco do que já sou. Ela mordendo os lábios do jeito que só ela sabe.

– Tudo bem, Sebastian? - Ela perguntou lentamente, ainda mordendo os lábios e eu os fitava.

Contudo, me dei conta do que estava fazendo e desviei meus olhos de sua boca e voltei para seus olhos que estavam sorrateiros.

– Sabe, - Ela disse aproximando-se de mim. - eu sei o que você está pensando. Como eu já disse, um olhar diz mais que palavras.

– Não sei aonde quer chegar, sanguessuga.

Mas ela não se ofendeu e simplesmente me abraçou novamente, levando seus braços ao meu pescoço. Um sorriso sacana estava em sua boca, ela estava achando graça, e claro, estava se divertindo.

– Não se faça de bobo, Morgenstern. - Ela riu. - É natal. Se divirta.

Seu rosto estava a milímetros do meu. Ela estava mesmo me provocando, queria mesmo que eu perdesse o seu jogo.

– Sabe, já ouviu falar que: "o que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas?" - Ela questionou.

– Não.

Camille revirou os olhos. E eu vou lá saber de coisas de mundanos.

– Caçadores de Sombras... - Ela murmurou. Depois sorriu largo.- Então, não negue, mas nós dois estamos no maior clima, e o que tem de mais caso algo aconteça? - Ela aproximou seus lábios e roçou nos meus sussurrando. - O que acontece nesse natal, fica nesse natal...

E me beijou. Por um instante eu fiquei com os lábios rígidos, mas logo depois abri minha boca junto com a sua aprofundando o beijo. Sim! Eu estou beijando uma vampira! Meus braços que até então estavam soltos ao meu lado, foram de encontro com sua cintura a apertando, a puxando mais para mim; ela sorriu em meio ao beijo, não vou mentir, mas sorri também. Os lábios de Camille eram suaves e macios. Sua mão brincava com meu cabelo em minha nuca, enquanto as minhas iam subindo pelas suas costas até seu cabelo onde enrosquei o mesmo com uma de minhas mãos. Lentamente interrompemos o beijo, como minha mão estava em seu cabelo, Camille ficou com a cabeça ligeiramente caída para trás segurada apenas pela minha mão. Ela sorria maliciosa. Eu já nem sorria. Provavelmente meus olhos estavam mais do que apenas negros de desejo. Estavam completamente inundados pela luxúria.

– Você beija bem. - Ela riu levemente. - E puxando meu cabelo desse jeito, fica ainda mais do que gato: fica selvagem.

Me permiti sentir sua fragrância em seu pescoço, o perfume de Camille era delicioso. Acho que se ela fosse uma humana, estaria sentindo pelo menos cocegas enquanto meu nariz roçava em sua garganta. Logo depois dei pequenos beijos ali. Sim, eu sabia que estávamos na rua, mas não estávamos fazendo nada demais além de se beijar. Muitos fazem piores. Cheguei em seus lábios, mas não a beijei.

– Eu não devia estar fazendo isto. - Murmurei, tirando minha mão dos cabelos dela, mas ainda sim estávamos abraçados.

Ela abaixou a cabeça e me analisou.

– E quem liga se é errado? - Disse, indo em direção ao meu pescoço, seus lábios roçavam ali enquanto ela sussurrava. - Não devemos viver as expectativas de ninguém. Lembre-se disto... E ficar comigo não é nenhum pecado. - Ela inspirou em meu pescoço, puxando o ar, eu sabia que ela não precisava respirar, mas parecia que ela queria me experimentar e me sentir.

Mas também senti seus dentes em meu pescoço. Pera aí?

– Ah, e eu não vou te morder e nem beber do seu sangue, Caçadorzinho de Sombras.- Ela riu voltando a ficar de frente para meu rosto.

– E mesmo se fosse. - Eu disse. - Eu iria te matar, e você sabe que eu mataria.

Ela gargalhou e disse:

– Você perdeu, Jonathan.

Rolei os olhos para cima. Ela não presta mesmo.

– Ah, - Lembrei-me - sua risada não é horrível como eu havia dito.

– Eu sabia disto. - Ela disse convencida.

– Eu quero dizer que não é tão horrível, mas também não é bonita...

– Cala a boca e me beija, idiota.

Ela sabia que era mais uma desculpa minha. Então, apenas fiz o que ela me mandou a beijei. Afinal, o que acontece nesse natal, fica nesse natal.


 


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Notas finais do capítulo

Então??? Alguém aí queria ser a Camille nesse momento e dizer para Sebastian: cale a boca e me beije? Eu com certeza!!! Jesuis! O Sebastian me seduz kk e muuuuito! Esse é o vilão que eu mais amo. Confesso que agora que terá o filme Cidade dos Ossos, o Velentim também me seduzirá, porque convenhamos que o ator, o Jonathan Rhy Meyers que o irá interpretar, é um gato povo. Jesuis de novo.
Eu também coloquei a Camille dizendo que o Sebastian beijava bem, pois vocês lembram em Cidade de Vidro quando a Clary beijou o Sebastian e depois que ela descobriu que ele era seu irmão, ela disse pro Simon que ele beijava mal? Pois então, ela também deve ter dito só aquilo porque ele era seu irmão u.u (mas não minto que adoraria experimentar do beijo do Sebastian, para ver se ele beija mesmo ruim como a Clary disse kkk)
Eaí, o que vocês acham desse casal? Da Camille e o Sebastian? Que tal esse shippers aqui: Jomille ( Jonathan e Camille) Sebamille (Sebastian e Camille) ou Semille? Quais desses vocês preferem??
Não esqueçam de deixar um review e me dizerem quais vocês escolhem.
Inté mais!



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