Shadowhunters - Especial De Natal escrita por Ketlenps


Capítulo 2
Capítulo 1 - Pegação no Natal


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos: Angel of the sea, IzzyLweisJackson, Jéssih Mellark Black, Mary Herondale, Aline e Emely Wayland.
Olá Caçadoras de Sombras!
Pelo título do capitulo já dá para ter uma ideia do que vai ter né? kkk
Quem ai é Sizzy (ou Simabelle) levanta a mão! ~le eu levantando a mão~ eu amo a Isabelle com o Simon, eles são tão perfects juntos! Mas digo que na primeira vez que li Cidade dos Ossos eu gostava da Clary com o Simon, acho que foi até a metade de Cidade das Cinzas que eu gostava dos dois.
Mas então, quem gosta do Simon com a Izzy acho que irá gostar do capitulo. Eu adorei escrevê-lo.
Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304347/chapter/2


Isabelle's POV

Nós já havíamos chegado na casa de Magnus, quem nos atendeu foi o próprio. Ele usava roupas completamente natalinas. Calça vermelha, suéter azul escuro onde desenhos natalinos, como de cervos, meias, bonecos de neves, árvores, estavam. Os cabelos arrepiados e cheios de gliter - como ele ama gliter, pelo anjo - e por fim, usava um cachecol branco de franjas que pendia de seu pescoço.

– Vocês demoraram, confesso. - Ele disse, passando os olhos por cada um de nós, até que seus olhos de gatos pararam em Camille, que estava ao lado de Sebastian, neve branca estava em seus cabelos louros - Alec ficará imensamente feliz em vê-la Camille.

– Tenho certeza que sim. - Ela sorriu, parecendo prestes a rir.

Magnus revirou os olhos felinos.

– Entrem. - Ele disse dando passagem para nós entrarmos.

O apartamento de Magnus estava como uma boate vazia. A última vez que havia ido ali foi na primeira vez que o conhecemos na festa de seu gato, e na noite que Simon virou um rato. Seu apartamento estava um pouco escuro e surpreendentemente pequeno, as paredes eram nuas, marcadas com tinta brilhosa em todo canto.

– Magnus, não tem absolutamente nada que seja natalino aqui. - Clary encarou Magnus, que deu de ombros elegantemente.

– Foram vocês que inventaram de fazer esta festa, então vocês arrumem. - Ele disse, diante do olhar de Clary, completou. - Não comecei a arrumar nada também, pois eu não queria fazer de um jeito as coisas e vocês quisessem de outro. E sejamos francos, meu gosto é bem diferente do de vocês.

É, eu tinha que concordar com Magnus. Mas cá entre nós, todos sabiam que ele que não queria arrumar nada e que aquilo que disse foi apenas uma desculpa esfarrapada.

– Onde está Alec? - Perguntei, curiosa, não vendo Alec ao redor.

– Assistindo um programa mundano qualquer na TV, lá dentro. - Ele apontou para uma porta no final da sala que se abriu e Alec apareceu.

Nos vendo, veio até nós.

– Até que em fim! - Ele disse. - Até pensei que tinham...

Mas ele não terminou. Sua expressão ficou rígida e surpresa, segui seu olhar e vi que ele encarava Camille. Oh, não, é agora que o barraco vai começar.

– Olá, Alec. - Camille disse, sabendo que sua voz já o irritava.

Alec, por sua vez, virou o rosto lentamente e encarou Magnus de um jeito que quebraria até vidro.

– O. Que. Ela. Faz. Aqui?! - Podia perceber Alec tentando controlar a própria voz.

Magnus apenas disse.

– O mesmo que você, querido Alec. - E jogou o cachecol para trás.

Alec ia abrir novamente a boca, mas Sebastian interrompeu impacientemente.

– Tá bom, chega. Vamos fazer logo o que temos que fazer. - Ele disse. - Então, o que vamos fazer?

– Porque você e a Camille não vão ao mercado e compram os ingredientes para a ceia? - Perguntou Clary, sugestivamente.

Sebastian, fez uma careta.

– Num mercado mundano?

– E onde mais você queria que fosse praga? - Disse Jace. - Num mercado de Caçadores de Sombras? Ah, é claro, me esqueci que aqui em Nova York há muitos mercados para Caçadores de Sombras e seres do Submundo. Tenho certeza que você irá achar muito sangue enlatado para vampiros, carne crua para licantropes, bebidas de fadas...

– Sem bebidas de fadas, por favor. - Tive que rir de Simon.

– Essas coisas podemos achar facilmente no Hunter's Moon. - Eu disse.

– Tá chega de papo, vamos fazer o que tem que ser feito. - Disse Clary, depois olhou para mim. - Nada de comida do Hunter's Moon.

– Então eu cozinho. - Disse.

Todos viraram os rostos e me fitaram, os olhos arregalados e espantados.

– Se for assim, prefiro morrer de fome. - Disse Jace.

– Que engraçado, Jace. Tô morrendo de rir.


***



Cada um já estava fazendo sua parte. Maia e Jordan também já haviam chegado, Maia estava ajudando na decoração e Jordan havia saído com Jace - sim, com Jace, espero que não se matem - para pegarem o pinheiro. Se não, o que seria de uma festa de natal sem sequer uma árvore? Frase não minha e sim de Clarissa Morgenstern.


Eu estava na cozinha preparando as coisas mais simples (porque umas pessoas não deixaram que eu cozinhasse as comidas mais importantes; umas pessoas quero dizer todo mundo), na verdade não estava preparando nada. Não tinha nada para fazer.

– Nem sequer tem o peru. - Eu disse para Clary, que estava analisando os armários da cozinha de Magnus.

Ela se assustou, e me olhou com os olhos arregalados.

– Não tem peru?! - Exclamou ela, depois gritou. - Camille e Jonathan!

Ela chamou. Quem apareceu foi Camille, depois de uns segundos.

– Que foi?

– Vai no mercado com Jonathan e comprem o peru? - Pediu Clary. - E outras coisas também. Não podemos perder tempo.

Ela assentiu e saiu.

– Chegou a árvore! - Ouvimos alguém dizer, Clary saiu em disparada da cozinha.

Como eu estava com sede, fui ao armário para pegar um copo, mas o filha da mãe escorregou da minha mão suada, tentei pegar, mas não consegui.

– Droga. - Eu disse, já sabendo que ouviria o som do copo se espatifando com o chão, mas o som não veio.

– Droga porque? - Era a voz de Simon atrás de mim, já que eu estava de frente para o armário.

Me virei sentindo meus pelos do braço se eriçarem graças a um arrepio. Simon estava próximo de mim, mas não muito. Ele segurava o copo em mãos.

– Quase deixou cair. - Ele disse.

Ele esticou o braço ao encontro da minha cintura. Assustei-me, o que ele ia fazer? Mas ao percebi melhor, vi que ele não ia fazer o que eu estava imaginando. Era apenas seu braço levando sua mão com o copo até a pia atrás de mim.

– Obrigada. - Eu disse, suspirando levemente.

Ele sorriu. E digo que era um sorriso encantador. Droga de novo! Porque agora eu estava percebendo que o sorriso de Simon era lindo? Porque diabos eu não conseguia desviar meus olhos dos seus? Porque diabos eu estava petrificada e Simon estava se aproximando de mim? Oh, céus! Porque eu estava nervosa? E PORQUE EU ESTOU FAZENDO TANTAS PERGUNTAS PARA MIM MESMA?

Simon estava a centímetros de mim, eu senti seu braço envolvendo minha cintura puxando meu corpo para o seu, de modo que nos ficássemos colados. Eu sabia o que iria acontecer. Eu e Simon já nos beijamos e já namoramos. Sim, não namoramos mais, ou melhor dizendo, acho que demos um tempo. Mas eu estava nervosa mesmo assim, como se fosse a primeira vez que fosse o beijar - o que não aconteceu na primeira vez que o beijei, não fiquei nervosa -, mas porque então eu estava nervosa agora?

O rosto pálido de Simon estava tão próximo de mim que minha respiração batia nele, sua boca estava a milímetros da minha, mas então ele parou de se aproximar. Como assim? Havia um sorrisinho em seus lábios. Ele só podia estar brincando.

Ele se afastou de mim, enquanto eu o olhava incrédula.

– Você está me torturando Diurno? - Questionei, ele riu. - Pois conseguiu.

E então o beijei, envolvendo meus braços em seu pescoço. Os braços de Simon novamente foram de encontro com minha cintura a apertando fortemente, garças a sua força vampiresca, de forma que eu arfei.

Nosso beijo era feroz, nos beijávamos como se nunca mais fossemos, nos afogávamos ali. Simon me empurrou até que minhas costas batessem no balcão da cozinha, suas mãos apertaram minhas pernas cobertas pela minha calça de couro justa, mas que mesmo assim deu a sensação de que ele estava tocando minhas pernas nuas. Como de esperado, envolvi minhas pernas em sua cintura e sentei no balcão. As mãos de Simon apertaram minhas coxas com força, como se quisesse sentir minha carne. Simon separou seus lábios dos meus, e foi em direção ao meu pescoço, onde começou a depositar beijos e leves mordidas; fechei meus olhos e tombei a cabeça para trás, deixando que aquela sensação estranha me consumisse. Simon mordiscou minha orelha, um frio subiu em minha coluna, seus lábios roçaram de volta para meu pescoço e foram subindo até meu queixo, onde ele mordeu levemente e depois voltou loucamente para minha boca, me beijando forte. A jaqueta de couro de Simon foi parar longe, igualmente ao casaco que eu usava (não me culpe, estava calor!) arrepiei-me novamente ao sentir suas mãos gélidas tocarem meus braços agora nus. Apertei minhas pernas mais ao redor do quadril dele colando o máximo que eu podia meu corpo ao seu; ele gemeu suavemente entre meus lábios. Um sorriso meu se formou em minha boca, ele percebeu e riu. Meu coração batia violentamente contra minhas costelas, sabia que Simon ouvia e acho que aquilo o enlouquecia...

As mãos geladas de Simon encontraram a bainha de minha regata, a levantando...

– O que há de errado com quartos? E privacidade?

Paramos de nos beijar bruscamente. Nós dois olhamos para trás atordoados. Era Clary com as mãos nos quadris, indignada.

– Depois você diz isso para mim e para o Jace, né Senhorita Isabelle?

Eu estava tão ofegante que parecia até difícil achar o ar para puxar para os pulmões. Encarei Clary. Ela tinha razão, depois sou eu que digo isso para ela. Ah, mas ela estava fazendo isso na rua! Quando estava com Jace, os dois estavam ensopados se agarrando num beco. E você Isabelle está se agarrando com Simon numa casa que esta cheia de gente! uma voz disse em minha mente. É verdade.

– Ae pessoal! - Jace surgiu de não sei onde. Ele estava com uma toca de papai noel? Vendo Simon e eu ali, ele continuou falando aos risos. - Tá rolando um filme porno ao vivo aqui, com o Diurno e a Izzy!

Tá ele exagerou. Não, ele não exagerou. Eu e Simon ainda estávamos na mesma posição, minhas pernas envoltas de seu quadril, nossos casacos jogados em um canto da cozinha, meu cabelo e o dele estavam bagunçados, e minha regata estava levantada até a metade da minha cintura!

– O que está acontecendo aqui? - Mais uma pessoa não! Era Magnus. - Que diabos significa filme porno ao vivo?

Ele nos viu e levantou a sobrancelha. Rapidamente empurrei Simon para longe, de modo que eu saísse do balcão e aterrissasse meus pés no chão, abaixei minha regata e arrumei meus cabelos.

– Ah, então é isso... - Disse Magnus, prestes a querer rir.

Olhei para Simon, ele pegava nossos casacos no chão. Ele pegou o meu e me entregou. Ah, qual é! Eu não sou santa. Nós dois gargalhamos. Clary balançou a cabeça e riu também.

– Sério, eu não vou esquecer isso nunca! - Disse Jace, que saiu da cozinha.

– Se vocês quiserem terminar o que começaram aqui - Disse Magnus, calmamente. - tem um quarto de hóspedes logo ali.

– Não, tudo bem. - Eu disse, e passei voando por Magnus e Clary.

Tinha que dizer que foi ótimo o que aconteceu comigo e Simon, e não minto, não deveria ter recusado a proposta de Magnus para ir ao quarto de hóspedes. Que isso Isabelle? Disse que não sou santa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai? O que me dizem???
Alguém gostou? Alguém aí é Sizzy como eu?
Próximo capitulo terá Jace e jingle bell! kkkk
Não esqueçam de comentar, quero saber o que vocês acharam.
Bjss xD