Cupidos Em Ação escrita por Tahii


Capítulo 7
Uma louca lucidez


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEELLOU, PEOPLESSSSS!

Here I'm, com um cap feito com muito açúcar para vocês. Quero agradecer a todos que comentaram, que começaram a acompanhar, que favoritaram e, claro, a Underwood, a Caaaarol, a Duda Weasley, a Lysander e a Di Lua pelas recomendações que encheram meu coração de nuvens, algodão doce e felicidade cor de rosa ♥

Espero que gostem do cap!

Boa leitura ♥



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Scorpius Malfoy

— Roxanne é um perigo para o mundo bruxo, isso sim. — disse e os três me olharam com uma cara que eu não soube identificar se era boa ou se era ruim. Eu não falei uma besteira, apenas a verdade. Somente a verdade, a pura e sincera verdade. — Se vissem o que eu vi concordariam comigo.

— Ah, claro, o que você viu? — perguntou Rose fazendo anotações em suas folhas.

— Melhor não saber. — ela revirou os olhos dando um meio sorriso, muito bonito inclusive, enquanto continuava a escrever.

— Eu concordo, melhor não saber. — se Maicon concordou comigo era porque a coisa era séria mesmo. Roxanne nunca foi uma pessoa normal, boa e controladora de suas emoções. Posso dizer que ela e Lorcan eram, praticamente, um caso sem solução. E se aparecesse algum coração, com certeza seria rosa.

— Enfim, vocês vão ter que juntar eles e fim de papo. — resmungou Colin, algo nem tão comum. Ele normalmente é meigo, e doce.

— E tentem não fazer... Burrices. — ordenou Maicon me olhando severamente. Como se a culpa de Rose ter se jogado na frente da flecha fosse totalmente minha. É parcialmente, parcialmente minha. Ou melhor, é inteiramente dela.

— Olhe para ela também! Eu não sou o único culpado daqui. — o pequeno bebê revirou os olhos e me entregou as flechas.

— Apenas acerte uma em cada para acabar com o lenga lenga. — pediu Colin e eu assenti dando a mão para Rose. Óbvio que isso era bobagem, ela não iria cair e/ou se machucar caso não fosse ao meu lado... Mas estamos falando de Rose Desastrada Weasley... Não, na pura e sincera verdade, era algum tipo de plano que Maicon e Colin achavam ser dos bons. — Boa sorte.

— Vão precisar. — riu Maicon, e logo a luz rosa nos levou para Hogwarts, mais precisamente no corredor da entrada do salão comunal da grifinória.

E lá estavam eles, se atracando em pleno intervalo de aulas. Eles eram, realmente, impressionantes. Pelo menos a moral de Roxanne para ficar pegando no pé do Alvo estava abaixo de zero no momento. O grande e vergonhoso problema era olhar aquela cena. Nunca havia me interessado na vida sexual de ninguém, era um assunto vago para mim, algo de que eu não precisava e nunca precisaria ter conhecimento.

— Que coisa constrangedora. — Rose tampou os olhos ao vê-los. Era um rala-rala (como minha mãe dizia) que é de dar vergonha aos fantasmas. Meu avô Greengrass sempre falou: Antes a sala precisa do que vergonha alheia.

— Ah, Merlin. — não aguentei essa vindo de Roxanne e comecei a gargalhar. Era mais engraçado do que vê-los brigando, primeiro porque as brigas eram épicas... Mas pelo visto as reconciliações também eram... Ótimas.

— Por que não vamos... Para um lugar mais reservado? — Lorcan sussurrava no ouvido de Roxanne. Não resisti a fazer uma careta.

— Todos estão na aula. — murmurou a garota sendo beijada no pescoço. Nota mental: Nunca mais sair apertando botões de Hogsmead, eu posso me arrepender pelo resto de minha vida.

— Mas não dá para aliviarmos algumas coisas em um corredor, Rox. — sorriu (?!) enquanto… Ugh, aproximava-se mais dela. Quando percebi o real significado, tomei a liberdade de tampar os olhos de Rose, ela não era obrigada.

— Atira logo essa flecha para irmos embora. — pediu Rose colocando a sua mão em cima da minha em seus olhos.

— Mas você ainda nem viu os termômetros. — lembrei-a, segurando um riso. Rose me olhou de canto com um sorriso dócil (algo inédito) e em seguida fez uma careta ao vê-los se atracando. — De que cor estão?

— Laranja. — afirmou e eu franzi o cenho. Comecei a refletir por um instante, até perceber que não tinha coração laranja na explicação dos cupidos. Rosa, roxo e vermelho. Só.

— Laranja? Não EXISTE coração laranja. — disse confuso, e ela apenas virou de costas para eles.

— Claro que existe! Coração laranja quer dizer: Atira logo essa flecha para irmos embora! – entre confiar em algum palpite meu ou dela, era mais confiável fazer o que ela dizia. Primeiro porque ela deveria ter razão e segundo porque a culpa não seria minha caso algo desse errado.  

Com muita calma e precisão, mirei primeiramente em Roxanne que estava encostada na parede. Em um passo de mágica eu soltei a flecha e foi diretamente nela. Ao invés de seus olhos ficarem exageradamente grandes, apenas um sorriso sacana nasceu em seu rosto.

— O que foi? — perguntou Lorcan observando-a atentamente. Não demorou dois segundos para ela começar a beijá-lo com mais vontade do que antes. Tenso.

Peguei outra flecha e mirei em Lorcan, mas sem precisão, calma… Eu mirava e Roxanne fazia ele mudar de lugar, o que deixava impossível o meu trabalho. E ficamos nesse enrola-enrola alguns minutos, até que Rose decidiu — por algum tipo de milagre divino — olhá-los.

— Acho que não foi uma ideia produtiva acertar ela primeiro. — comentou como se eu realmente não tivesse pensado...O que pode ter sido verdade.

— Ah, jura? — perguntei irônico e ela assentiu cruzando os braços.

— Agora entendo a parte do ''perigo'' da relação. — de certo modo Rose estava correta. Talvez o meu modo de pensar havia sido bem diferente do dela, mas a culpa disso era completamente daqueles bebês. Eles que não souberam explicar. — Vai, Scorpius, só atire! Se você errar... Não vai acontecer nada. Daquela última vez não aconteceu.

— É, nada, nada nada. — não seria uma má ideia ela se jogar na frente da flecha de novo, mas tudo bem.

Respirei fundo. Mirei e torci para que a flecha acertasse em Lorcan... Ou em Rose. Porém, como a sorte sempre está ao meu lado, a flecha bateu na parede e entortou. Caiu no chão e perdeu o efeito. Rose me olhou rindo e eu revirei os olhos pegando mais uma flecha. Esperei que ele parasse de se mover e lancei outra vez.

— Por favor, por favor... — murmurava Rose de olhos fechados e dedos cruzados.

— Rox... — Lorcan segurou-a pela cintura e olhou bem nos seus olhos. — Temos que ir para a aula.

— Não, não temos. — disse com supostos olhos pidões. — Podemos ficar aqui para sempre.

— Para sempre? — Lorcan riu passando a mão pelo rosto dela. Roxanne assentiu e ele a beijou, mas em uma velocidade mais lenta.

— Acho que fizemos um bom trabalho. — disse para Rose, que deu ombros sorrindo meigamente para mim. Olhei em seus olhos e ela se aproximou de mim, colocando suas mãos em volta de meu pescoço e selando nossos lábios. — Isso é loucura, Rose.

— Podemos nos conformar em sermos um pouco doidos. — e assim fomos puxados de volta para a Central de Cupidos.


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Notas finais do capítulo

E aí, pessoas? O que acharam? Não se esqueçam de me contar o que estão achando, ok? É muito importante para o desenvolvimento da história ♥

Beijos,
Tahii ♥