Amanhecer Parte 3: O Futuro Volátil escrita por felipe carter
Notas iniciais do capítulo
Yoo!
como eu disse, ta aí o 1° cap ^^,
Após o furdunço que a visão da tia Alice causara, fui tomar um belo banho quente e bastante demorado, pois eu não conseguia deixar meus temores de lado e, o pior não era o fato de que minha vida encontrava-se em jogo, e sim o fato de que por minha causa a vida das pessoas que mais me importo, naquele instante corria perigo. Logo depois do banho, trajei um vestido numa coloração levemente roxeada, que cobria meu corpo como um lençol, ate acima dos joelhos; o vestido se dividia em duas partes, da qual a divisão era um laço perfeito que o envolvia sobre minha cintura, na horizontal.
Todo aquele assunto sobre os volturi me dera uma fome e tanto! Eu precisava me alimentar urgentemente, então fui ate a cozinha, que sempre se encontrava muito vazia – certamente um dos cômodos mais desolados da casa, por motivos óbvios, afinal, os vampiros não se alimentam, pelo menos não de café da manhã – mas por sorte havia um belo café da manhã me esperando sobre a mesa, Minha mãe sempre os fizera, ela ainda lembra-se bem de quando era humana, na época em que sentia a boa vontade de tomar um belo café da manhã, por isso ela fizera um chocolate quente com canela, e o aroma gostoso da mistura entre os dois exalava por toda cozinha, haviam também biscoitos com uvas passas e gotas de chocolate, que por sinal nem estavam tão quentinhos como eu ansiava, meu banho realmente havia demorado, mas ainda sentia muita vontade de comer todos eles, não me esquecendo dos cupcakes de baunilha com cobertura de morango e os croissants. Sentei-me sobre a cadeira enfrente a mesa e iniciei a comilança.
- O que minha mãe coloca nesses biscoitos, pra ficarem tão bons? – murmurei pra eu mesma, enquanto os mastigava numa velocidade incrível! E ora em ora os observava, questionando os ingredientes daqueles biscoitos tão deliciosos.
- Realmente, os biscoitos da Bella são mesmo ótimos! – exclamou Jacob, me rendendo um tremendo susto.
- Ah! Você está aí? – perguntei o obvio, desconcertada.
O mesmo veio ate mim, puxou uma cadeira pra mais perto, fitou os cupcakes e logo disse animado:
- Tem cupcakes! Faz tempo desde a última vez que comi um desses – disse ele, apanhando um dos bolinhos de baunilha.
Enquanto Jacob comia seu cupcake, e fitava o mesmo, parecia pensativo, com certeza ainda pairavam muitas duvidas sobre sua mente. Ele parou de comer subitamente, sua fome parecia ter cessado! Dirigiu sua visão ate meus olhos, pôs sua mão esquerda sobre meu ombro, a qual não se encontrava o pequeno pedaço de cupcake, e então declarou oque tanto queria dizer:
- Não se preocupe, eu estarei do seu lado ate o fim, seja lá oque for acontecer em relação aos volturi...
Não pude conter a vontade agressiva de abraça-lo, pois eu soube ali, que não era só eu que estava cheia de questões mal resolvidas dentro de minha mente supérflua, ele também precisava saber que eu estava junto dele... Que eu nunca o deixaria só.
Ele titubeou por um breve instante, aparentava-se surpreso. Depois de algum tempo abraçados, o mesmo segurou meus braços e me distanciou para que eu pudesse ver seu sorriso, do qual tentava me confortar, porém, infelizmente eu sabia que aquele semblante feliz era falso, Jacob fazia aquilo numa tentativa fútil de me fazer bem.
- Obrigada – agradeci enquanto passava meus dedos por trás da orelha, no intuito de ajeitar meus cabelos ruivos ondulosos.
Então o próprio pegou o restante de seu cupcake e o engoliu de uma vez, em seguida sorriu, só então notei que um pouco da cobertura de morango ficara em seus lábios. Aproximei-me de seu rosto e passei um de meus dedos sobre seus lábios, tentando limpar a cobertura de morango – nesse instante senti meu estomago formigar, talvez seja isso que chamam de ‘’borboletas no estomago’’ e, eu me esforçava para que meus dedos não titubeassem por estar tão perto dele, daquele calor dominante e envolvente, aquele sorriso entusiasmado e a sutileza de um cavalheiro... – mas... Ainda quando meus dedos se encontravam sobre seus lábios, uma voz repentina surgiu no ar, nos chamando:
- Jacob e, Renesmee – era minha mãe! Fui pega tão de surpresa que quase enfiei minha mão na boca do Jacob! – vamos para sala de estar, há coisas mais importantes para se preocupar – advertiu ela num tom ríspido, fazendo questão de esperar ate o momento em que nós nos levantamos para seguir ate a sala de estar.
Sentei sobre o sofá vazio ao chegar à sala, os poucos que já se encontravam lá pareciam tensos demais para relaxarem a ponto de se sentarem também. Meu pai, Edward Cullen, fora ate mim por trás do sofá e afagou minha cabeça junto a um sorriso sutil, tentando me confortar também, então retribui o sorriso, imaginando oque seria daquela reunião assombrosa.
Passou-se algum tempo e logo todos estavam lá, reunidos e calados; Carlisle, Esme, Alice, Jasper, Emmett, Rosalie, meus pais, e Jacob, todos prontos para descobrirem todas as verdades sobre a visão da tia Alice.
- Pode começar Alice... – avisou Carlisle, gesticulando as mãos enquanto segurava, aparentemente, uma carta.
- A visão, basicamente, me mostrava à chegada dos volturi... Eles buscam por algo, suponho que Aro não tenha esquecido o dia em que seus planos foram arruinados pela minha previsão de que o tal morreria... Suponho que parte dele queira matar Renesmee, ele ainda acha que ela pode ser um perigo para os segredos da nossa existência... – Quando Alice dissera meu nome, minhas veias se entupiram de hesitação, sem o controle de meus atos eu cerrei as mãos, nervosa. – só não sei o porquê de ele achar isto, parece possuir um trunfo ao seu alcance, o problema é que não consigo enxergar esse trunfo em minha visão, há uma áurea negra, ou outro tipo de bloqueio raro. E a outra parte de Aro deseja vingar-se, mesmo que ele não tenha sido morto, ele pôde ver sua morte naquele dia, isso o deixa furioso e, ele sabe que as coisas mudaram atualmente, sabe que o futuro que previa sua morte não existe mais, sabe que pode nos pegar se lutar por isso.
E quando todos se encontravam aflitos a ponto de se perderem em seus próprios pensamentos, Carlisle fez uma simples e importantíssima pergunta, sendo o primeiro a dizer algo:
- E quando eles chegarão?
- Quando o sol deitar e os ventos uivarem... É quando estarão aqui...
O Transfigurador (Jacob) levantou o braço direito e logo disse:
- Eu já disse e direi novamente, seja lá como for eu protegerei Renesmee com todas as minhas forças, mesmo que eu não tenha oque é preciso para derrotar Aro!
Então foi a vez de meu pai dizer algo:
- Vamos ver se realmente o futuro de Aro mudou, tenho certeza de que o futuro dele será a morte se tentar algo contra a nossa família.
- Está tudo errado, o problema sou eu! Será que não enxergam que se eu me render tudo acaba?!... Vocês não podem se sacrificar por mim! – berrei repentinamente.
Minha mãe foi ate mim, abraçou-me forte, pude sentir o quão gelada ela estava, um fardo por ela estar parcialmente morta, e então me afirmou:
- Todos nós estaremos aqui, não tem com que se preocupar, a culpa não é sua; Aro merece mesmo morrer.
Meu pai me abraçou forte também.
- Desculpem-me a interrupção, mas devo fazer o favor de ler esta carta que recebi ainda pela manhã – disse Carlisle, numa seriedade e autoridade que ele sempre portara.
- Tudo bem, deve ser importe – concordou meu pai.
- A carta é de Amum, vou iniciar a leitura: ‘’Olá querido amigo, não há tempo para muita formalidade nesta carta, devido a isso irei direto ao ponto. Desde aquela vez em que nos unimos para impedir os planos malignos de Aro, pensei que algo daquela magnitude nunca mais viria a ocorrer conosco, porém, como em muitas ocasiões, foi uma conclusão tola, pois notei que estou completamente errado; há algum tempo atrás fui recebendo noticias constantes de que diversos vampiros estavam sendo brutalmente assassinados (os quais foram: Maggie, Siobhan, Liam, Vladimir, Stefan, Peter, Charlotte, Mary, Randall, Alistair e minha querida Kebi; em relação à Zafrina e Senna eu não pude extrair informações, pois elas vivem em um recinto muito remoto, de pouquíssimo alcance), certamente fui tolo de achar que eram coincidências que os mesmos que lutaram ao seu lado, Carlisle, eram as vitimas desses ataques súbitos, percebi que tudo não passava de um plano dos volturi, após tentarem nos exterminar também; mas os próprios volturi nos subestimaram e, Benjamin fora de grande ajuda por aqui, foi assim que conseguimos nos safar desses seres que se julgam a justiça, porém, se mostram extremamente ignóbeis, levando em seus peitos gelados, leis primitivas, dos quais deveriam se envergonhar. Enfim, ponderei os fatos com total atenção e a conclusão que tirei disso tudo, fora a suposição de que os próximos a eles tentarem exterminar, infelizmente sejam vocês... Desculpe-me por não estar ao seu lado neste momento tão atordoante, só peço que vocês fujam daí o mais rápido possível, sugiro que venham ate nós, pois juntos estaremos mais seguros... De seu amigo Amum.’’.
- Espera! Vamos todos ao Egito!? – indagou Emmett, indignado.
- Não, a carta veio do Brasil, Amum quer que nos refugiemos pra lá. As suspeitas serão mínimas se viajássemos para a América latina.
Emmett suspirou, desanimado, e murmurou:
- Não é o Egito, mas o sol também é muito forte por lá. Não vou aguentar passar o dia inteiro brilhando...
Esme foi ate Carlisle, encostou sua cabeça sobre o ombro do mesmo, temerosa, logo após ergueu a cabeça receosamente, e assentiu com a cabeça como se concordasse com alguma decisão que Carlisle tomara outrora. Carlisle a fitou e se pôs a falar autoritariamente:
- Eu já analisei tudo, e nossa melhor alternativa seria nos refugiar para o Brasil, nos juntar a Amum, Benjamin e Tia. Todos concordam com essa decisão?
Ouviram-se alguns: ‘’é’’, ‘’por mim tudo bem’’, ‘’comigo está tudo certo!’’.
- Então sairemos por volta das 10h30min da manhã, quando tudo estiver pronto, iremos ao recinto dos Denali, depois seguiremos ao aeroporto de Port Angeles, e zarparemos para o Brasil no horário mais propicio e o mais rápido possível... Presumo que assim os volturi não chegarão a tempo de nos interceptar.
- Tudo isso me deixa tão irritada – reclamou Rosalie, emburrada, fazendo com que eu me sentisse horrível, pois tudo aquilo estava ocorrendo por minha causa! – Mas se for pela Renesmee, eu faço oque for preciso – foi então que me surpreendi.
Apressamo-nos para ajeitar todas as coisas nas malas de viajem, desde utensílios de higiene a bolsas de sangue – brincadeira, os Cullen não costumam viajar com alimentos. Fiz o favor de acomodar um livro (nome do livro: um amor para recordar) entre um vão das muitas roupas dentro da minha mala, imaginando que teria bastante tempo livre para lê-lo, porém, as coisas se desenrolaram de um modo bem diferente do que eu havia imaginado, não só a parte em relação à leitura, mas muita coisa ainda estava para acontecer...
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espero q tenham gostado o/
e comentem pf favor! rs