A Escolha De Um Novo Deus- Fic De Fichas escrita por Morpheus


Capítulo 6
Tudo é questão de confiança! Ou talvez não.


Notas iniciais do capítulo

Gente, passou esse tempo todo, pois fui bloqueado, de qualquer forma, olha o Cap. aí!



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Break, então, corado, pegou no braço de sua irmã e saiu andando emburrado, e talvez enciumado, pegou o celular, e foi, ouvindo Nate murmurando explicações. Karen tentando também explicar, disse:

-Me solte! Tenho idade para fazer isso, você não manda em mim!

Break ignorava, enquanto abria o celular.

“03:15, Karen grita histericamente, estou quase batendo nela!”

Ele olhou no relógio, 03:14, olhou para ela, e viu a boca dela se abrindo, bateu 03:15, ele tapou sua boca, evitando o grito. Um carro passou por eles, e eles correram e fizeram de tudo para chamar atenção, tentativas que não deram certo. Karen ainda pensara em Nate, e refletindo se o que fez foi certo. Não importava naquele momento, eles precisavam sair daquele lugar, e voltar para casa. Continuaram a caminhar, a pé seria 1 hora para chegar na cidade, e mais 30 minutos para chegar em sua casa, aquela situação estava cada vez pior, eles estavam sedentos, e com fome. Minutos depois, eles tentando conseguir alguma coisa, exploravam uma bananeira, perto da estrada, um cacho com umas 6 bananas caiu no chão, Karen viu e foi pegar, o cacho começou a rolar, desceu morro abaixo. Karen tropeçou numa pedra, e saiu rolando junto, Break tentou ajuda-la, a velocidade que ela estava rolando era alta, e seu irmão não conseguiu acompanha-la, no fim do morro, um rio, suas águas estavam turbulentas. A garota caiu, e ele tentou ajudar, jogou uma folha grande de bananeira, ela conseguiu segurar-se, e foi flutuando rio abaixo. Break retirou sua camisa, mostrando seus músculos, e pulou na água para tentar resgatar, acabou indo junto com ela, abraçou-a e começou a nadar para a borda, algumas raízes saiam da terra, e ele tentou agarrar, pela falta de comida, ele estava fraco, e mal conseguia segurar. Alguém os ajudou, uma mulher, estava de barco, assim que os viu, foi rapidamente em suas direções. Realmente, bonita e adorável, tinha um ano a mais que eles, e se chamava Isabella Carvalho. Eles estavam necessitando de comida e bebida, ela tinha tudo que eles precisavam, deu comida e depois a água. Eles estavam agradecidos. O barco da garota era branco, detalhes dourados, 4 metros de altura, e estava cheio de livros. Break já sentado perguntou:

- O que você faz por essa área?

- Sou bióloga marinha, e resolvi procurar um peixe, o Curimatã-pioa. – Respondeu.

- Interessante! Mas, você poderia nos ajudar, precisamos ir para casa, mas fica muito longe daqui, você tem alguma forma de nos levar? – Break perguntou.

- Claro, eu teria prazer de ajuda-los. – Respondeu.

Isabella levantou-se e foi em direção à cabine. Com um movimento brusco eles chegaram na borda do rio, Break carregava sua irmã nos braços, pois ela estava muito cansada, ele mesmo com muita raiva, não quis acorda-la. Isabella pediu para que ele a acompanhasse, seria uma caminha não muito longa, mas logo chegariam. Minutos depois, Karen acordou, e fez suas perguntas: “Onde estou?” “O que estou fazendo aqui?” “Quem é você?” etc. Break então perguntou:

- Karen, você pode andar sozinha?

- Acho que sim, muito obrigado Isabella! Você nos salvou. –Respondeu.

- De nada. – Ela disse com um grande sorriso.

Eles prosseguiram. Até que enfim, chegaram, o carro dela era um jipe amarelo, detalhes vermelhos, sem porta, rodas grandes de até 70 cm. Ela pegou a chave do bolso, entrou no carro e ligou-o, os irmãos entraram atrás. Havia uma árvore bem à frente do veiculo, Isabella deu marcha à ré. Depois ela colocou na primeira marcha e, lentamente, o carro começou a andar para frente. Durante a viagem eles iam conversando, até que começaram a ver a cidade, no máximo, demorariam 10 minutos para chegar. Isabella virou o carro, e entrou na floresta, Break e Karen perguntavam por que ela fez isso, e ela explicou:

- Tenho que abastecer, tenho um balde com gasolina atrás do carro, esperem!

Ela saiu do carro, foi para a parte de trás, os irmãos conversavam distraidamente. Ela atrás do carro, abriu um pequeno compartimento, que provavelmente, só ela sabia, pegou uma grande faca, passou o dedo pela lâmina, olhou para os irmãos, balançou a cabeça dizendo que não, enquanto isso os irmão conversavam mais ainda sem olhar para ela, depois ela pegou uma pistola, apontou para a cabeça da garota, ao mesmo tempo, Karen deixou cair um anel que usava, baixando a cabeça para pegar, e pelo retrovisor do carro, Break viu Isabella apontando a arma, ele engoliu em seco, suava frio, ele estava paralisado, e ela baixou a arma rapidamente. Break saiu do carro, segurando o braço da irmã, e falando:

- O-o-bri-ga-do, va-va-mos à p-p-é. – Gaguejou.

- Por quê? Posso ajuda-los a chegar à cidade!

Karen, mais uma vez tentava se soltar de seu irmão, mas ele a segurava com uma força, como se sua mão estivesse colada. Ele não podia de forma alguma contar para irmã. Dando as costas para Isabella, eles começaram a andar, Isabella irritada pegou duas pistolas, apontando para eles, ordenou:

- Voltem aqui! Minha brincadeira vai começar agora. – Ela gargalhava diabolicamente.

Karen logo gelou, quando viu as armas, os irmão levantaram as mãos, como bandidos,  e andaram em direção a garota. Ela falou:

- Então, sabia que vocês iam aparecer naquele rio, pois eu tenho isso. – Falou mostrando o celular. – Pretendo ganhar este jogo, e para isso acontecer, vocês não podem ficar vivos. – Gargalhou, mais uma vez.

Apontou novamente a arma, já pronto para atirar ela disse:

- É melhor começar a rezar.

Um tiro foi dado, porém o tiro não foi em direção aos irmãos, e sim à arma de Isabella, a arma caiu no chão, Isabella virou para ver quem atirou. E com pouco tempo, Break pegou a arma do chão, apontando para Isabella, enquanto se afastava.

- Solte minha arma, se não, eu ati...

- Para de cacarejar, sua galinha! – Ele a interrompeu.

Frustrada, Isabella atirou, pegou no braço de Break, o mesmo caiu no chão, se contorcendo de dor. Karen, habilmente pegou a arma de seu irmão, enquanto lágrimas saiam fortemente. Isabella disse:

- Então! Posso fazer a mesma coisa que fiz com ele, em vo...

Foi interrompida por um tiro, um buraco abriu-se em seu peito, enquanto chorava, foi caindo lentamente no chão. Karen se perguntando se o que acabou de fazer foi certo. O sangue de Isabella espalhou-se no chão, como uma poça, aquela linda garota, estava morta. Arrastando seu irmão para o carro, colocou deitado no banco de trás, enquanto tentava lembrar-se das aulas de dirigir que seu pai a ensinou. A chave do carro já estava na ignição, ela tentava identificar cada parte do carro, com certa dificuldade, ela conseguiu colocar para funcionar, colocou o carro na estrada, e dirigiu, muitas e muitas vezes o carro morreu, mas já estava perto. Minutos depois ela chegou à cidade, foi direto para sua casa, Break gritava de dor. Assim que chegou na casa, mentindo para os pais, dizendo que o carro o amigo deles que emprestou, e o tiro foi uma bala perdida, seus pais, poderiam até desconfiar, mas tinham que levar Break para o hospital. Ligaram para ambulância. E Karen chorava desesperadamente.

Continua. . . 


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Notas finais do capítulo

Então??



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