Charlotte Le Fay - Herdeira De Voldemort escrita por DudaGonçalves


Capítulo 9
Coleguinhas Sangues-Puros


Notas iniciais do capítulo

Harry Birthday for Charlie!!! E para o Robert Downey Jr. e o Heathe Ledger (Porque mesmo ele estando morto ele nasceu neste dia). Então, esse capítulo é dos três!
Bem, não vou falar mais nada.
Boa leitura!



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O chapéu anunciou para todo o salão a última palavra. Suspirei quando ouvi a mesa da Sonserina bater palmas, tirei o chapéu e caminhei na direção dela o mais calma possível. Estava tão absorta tentando entender o que o chapéu havia dito, a curiosidade queimando meus neurônios. Sentei-me ao lado de Marie. Todos ao redor me cumprimentaram, apertavam minha mão, alguns até faziam piadas pela demora que o chapéu levou para me colocar ali.

Recebi um olhar que não entendi o significado do Thomás, apenas lhe dei um breve e seco sorriso. E depois percebi o olhar que Fred e Jorge me mandava, um olhar atônito e complexo.

Desviei do olhar dos três e recebi os olhares de Severo Snape e Alvo Dumbledore. Snape estava na extremidade do lado da mesa da Sonserina e me olhava surpreso, provavelmente ele não imaginou que eu fosse mesmo para a casa das cobras, da qual ele é diretor... acho que esqueci de dizer isso. E Dumbledore estava mais radiante do que nunca! Bem no meio da Mesa Principal Dumbledore me dava um sorriso sereno, como se tivesse acontecido o que ela havia imaginado.

Logo foram, Penny McDikens... Corvinal. Josh Miller... Lufa-Lufa. Lúcia Peters... Grifinória. Percebi que o chapéu estava deixando a Sonserina de lado depois que eu fui escolhida.

Faltavam algumas pessoas.

Brian Price... Grifinória, Philip Rousseau (Que reconheci sendo o bonitinho que havia visto no saguão de entrada)... Sonserina, Simon Tardis... Lufa-Lufa, David Walker... Corvinal e, finalmente, Alison Zabini... Sonserina.

Alison se sentou do meu lado e começou a conversar comigo e com Marie. Vi Minerva enrolar o pergaminho e recolher o banquinho e o Chapéu Seletor.

–Minha mãe é uma modelo famosa. E bem, nós sabíamos que eu viria para a Sonserina... pelo menos aqui não temos sangues-ruins - ela riu, mostrando seus dentes brancos que se ressaltavam pela pele negra dela.

–A minha nem tanto - Marie disse pensativa. - Eles me acham tão sem utilidade que não os surpreenderiam se eu fosse para a Lufa-Lufa.

–Nossa! Os Le Fay são da Corvinal, mas parece que minha mãe e eu gostamos de quebrar a rotina! - brinquei, as duas deram uma breve risada, que fora abruptamente parada quando um fantasma atravessou a mesa.

Ele tinha uma aparência terrível, suas vestes cobertas de sangue prateado, olhos arregalados e era muito magro.

–Muito bom, meus caros alunos! Sejam bem vindos a Sonserina.

Alvo Dumbledore se levantou. Sorriu mais radiante do que nunca para cada mesa de cada, abrira seus braços como se fosse nos abraçar.

–Sejam muito bem-vindos! Sim, muito para este novo ano em Hogwarts - ele ajeitou os óculos de meia-lua dele. - Vamos começar logo este banquete! - todos bateram palmas, incluindo eu.

Pratos brotaram de não sei onde, todos pareciam deliciosos e apetitosos; Frango, rosbife, espiga de milho, ervilhas, costeletas, porco, sopas quentes e frias e tantas outras coisas.

Todos comemos mais do que possível, os elfos capricharam nesse banquete!

Logo as sobras desapareceram e em seus lugares vários tipos de doces; tortas de milhares de sabores, sorvetes também! Pudins, bolos de frutas e, meu predileto, gelatina de maçã com pedaços de damasco e uva (Estranho, não?!).

A conversa enquanto eu comia um pedaço de gelatina era sobre nascidos trouxas... ir para Sonserina é isso.

–Eu acho que nascidos trouxas não merecem ter uma vaga aqui - Zabine começou. - Quem sabe em uma escolinha para semi-bruxos - riu, Marie e eu acompanhamos com educação. - Ai, Marie? Você é sangue puro, não é?

Marie olhou para todos ao redor que estavam na conversa, estava com os olhos arregalados. E acenou mecanicamente enquanto comia um pedaço da torta de abóbora.

–Sim, toda minha família é... - todos queriam ouvir mais, mas ela logo mudou de assunto. - Mas você não tem ninguém mestiço ou algo na sua família, Alison?

–Por favor, sou uma Zabine - ela disse como se isso respondesse tudo. Bem, sou filha de Voldemort, e ainda sou mestiça!

–Isso não tem nada a ver - respondi polidamente. - Existem famílias bruxas tradicionais que têm pelo menos um integrante com o sangue um pouco impuro.

–Eu - Philip Rousseau entrou na conversa, com seu belo (Muito belo, mesmo) sotaque francês. - Tenho uma familiar distante que é, estuda em Beauxbatons - todos olharam para ele sem entender.

–É a escola de bruxos da área próxima à França - expliquei. Philip me olhou surpreso e... interessado.

–Conhece a França? - me perguntou.

–Sim, fui para lá algumas vezes - Joseph, Carla e Thomás sempre viajavam para lá e eu ficava no hotel, sozinha. Quando eles saiam eu ia fazer um tour pela cidade. - Falo um pouco de francês.

E todos nós começamos a falar sobre línguas e escolas mágicas em outros lugares.

–Ah, a esposa do meu primo estudou em uma escola de magia no Brasil, dentro de uma floresta...

–Como selvagens? - Jennifer Cliff perguntou.

–Não, aqui nós usamos feitiços para que os trouxas não nos vejam, lá eles estudam dentro da mata fechada. Prático e divertido - foi então que percebi que Felip não havia terminado o raciocínio dele. - Mas, Felip, você estava falando...?

–Ah, sim - ele voltou para o mundo real. - Esse meu familiar ele é mestiço... e ainda sim é o melhor do ano dele.

Conversamos até as sobremesas desaparecerem e Dumbledore se levantar pela segunda vez naquela noite. Todo salão se silenciou em segundos.

–Tenho apenas algumas palavrinhas para dizer agora que já comemos e bebemos. São avisos de início do ano letivo.

"É proibido andar na floresta da propriedade. O Sr. Filch, o zelador, me pediu para lembrá-los que não se deve fazer mágicas nos corredores. E os testes de quadribol serão realizados na segunda semana de aulas, se estiverem interessados em entrar para o time da sua casa deverá procurar a Madame Hooch".

"Acho que acabamos... agora. Hora de dormir! Vamos andando!".

Eu segui meus novos colegas que pareciam seguir um aluno mais velho. Descemos uma escadaria que nos levou para as Masmorras, quase todos nós batemos os dentes de frio.

Passamos por um labirinto de corredores até chegar a um sem saída. Quando nos aproximamos do final da parede ela foi se abrindo. E logo entramos no salão comunal da Sonserina, que fez meu queixo cair.

O salão era comprido. As paredes eram de pedra e centenas de lâmpadas verdes circulares pendiam o teto, e deixavam a sala com um ar exótico. Havia dezenas de sofás de couro verde de dragão.

O lugar me lembrava um navio naufragado, ainda mais com o barulho de água batendo contra as janelas... Espera! Água?

Sim, o salão comunal da Sonserina era abaixo do lago que eu atravessei antes de chegar em Hogwarts, o Lago Negro.

O frio do lugar era tamanho, mas uma enorme lareira esquentava aos poucos o enorme salão. Havia uma cobra talhada na pedra da parede e seus olhos eram duas esmeraldas.

O monitor (Foi o que me disseram que o aluno mais velho que nos trouxera aqui era), mostrou que a porta da esquerda era para o corredor dos dormitórios da meninas e o da direita, dos meninos.

As garotas e eu nos despedimos dos garotos e fomos para o nosso dormitório.

Mal prestei atenção nele e logo me deitei na única cama que sobrava (Já que as meninas correram uma para cada cama).

–Apaguem as luzes aí! - Jennifer falou totalmente coberta pelos milhares de lençóis que a cama tinha, todos verdes e brancos.

Alguém apagou as luzes e me deitei já com meu pijama. Sem demorar todas as meninas roncavam, mas eu continuava acordada. O sono não chegava.

Mas imagens como as que tive com Alice indo para Sonserina vieram na minha cabeça e uma tonteira me golpeou e apaguei totalmente enrolada nos lençóis da cama.


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Notas finais do capítulo

Vejo vocês nos reviews??
Bejinhos!!