Charlotte Le Fay - Herdeira De Voldemort escrita por DudaGonçalves


Capítulo 2
Uma Carta Muito Estranha


Notas iniciais do capítulo

Olá seres da Terra.
Agradeço à todos que leram e os que comentaram a introdução.
Boa leitura para vocês neste primeiro capítulo.



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Hoje é dia 26 de Julho 1990, faz três meses e vinte e cinco dias que fiz onze anos de idade. Para as trouxas onze anos não é nada, elas esperam os quinze para terem uma grande festa e se vangloriar te ter quinze, mas para qualquer bruxo onze anos é a idade mais mágica de todas. Porque é nessa época que eles, que eu, vou para a Escola de Bruxos. Estou esperando minha carta formal de entrada para ir para Hogwarts há alguns meses, mas sinto como se tivessem passado séculos! E há cada dia que 1º de Setembro se aproxima fico mais nervosa.

Sei que parece um exagero, mas realmente estou louca para ir para Hogwarts e sair dessa casa, que mais parece uma prisão, em que vivo ou melhor, sobrevivo. "Por quê?", vocês devem estar pensando. Há muitas repostas, tais como: Não sou bem tratada pelos meus primos, sinto que eles "bloqueiam" a minha magia de alguma forma, me sinto mais um aborto nessa casa. Eles não cuidam de mim com a importância que acho merecer, a filha do "Lorde das Trevas" deveria ser paparicada e mimada não?!

Claro que não demonstro este sentimento, muito menos meus pensamentos que seriam meu passaporte para a terra dos mortos. Só que uma garotinha de onze anos, mesmo sendo a herdeira maléfica e muito poderosa do Lorde das Trevas, jamais iria se revoltar sendo tão nova... Qualquer um astuto o suficiente sabe que é mais fácil engolir o orgulho nessas horas e imaginar como seria a cara de espanto e de dor se no segundo que eles me maltratam eu levantasse minha voz e recitasse um feitiço declarado ilegal pela sociedade bruxa, e acho que isso me traz forças para continuar. Rezo para Morgana que indo para Hogwarts esse espaço mais curto de tempo com eles passe mais rápido.

O dono da casa é Joseph Le Fay, meu primo. Quem olha para ele acha que ele é algum tipo de lorde, tenho certeza que ele acha que é, ele parece ter saído de um filme da aristocracia inglesa trouxa antes da Primeira Grande Guerra deles. Talvez sejam as vestes formais que parecem ter sido compradas num antiquário do início do século XX ou o cabelo loiro tom de palha longo e prezo sempre por uma fita ou talvez até o bigode também do tom do cabelo que só um homem com muita personalidade (algo que meu primo não tem) usaria que dá a impressão de Joseph ser anos mais velo do que realmente ele é, para surpresa de todos ele não passa dos quarenta e cinco.

Ele era forte quando eu era pequena, mas desde que comecei a cozinhar e não a esposa do meu primo ele deu uma boa engordada e uma barriga proeminente salta agora em seus ternos, ele não é dos bruxos mais altos e tem um rosto redondo rosado como se tivesse acabado de correr uma maratona no frio de camiseta, seu olhar é muito severo, principalmente quando suas sobrancelhas mais escuras que seus cabelos e grossas se juntam.

Ele é casado com Carla Le Fay, ela é morena e muito alta, pelo menos uns dez centímetros a mais que ele, tem um sorriso amedrontador, mais amedrontador que meu pai nas minhas memórias, seu cabelo é liso e negro. Ela é latina, e nunca conversamos direito porque ela o inglês dela é péssimo e também porque ela é a que pior me suporta... ou talvez a que mais me odeia. Mas todos parecem a achá-la muito bela, não é á-toa que ela era uma modelo e agora uma esposa troféu que passa horas por semana comprando roupas novas ou remobiliando a casa de nível da classe média alta em uma vila mestiça - em que a maioria do nosso bairro é bruxa.

E o último dos meus primos é o filho dos dois, Thomás. Thomás é um ser irritante, bem, talvez só comigo, e nunca entendi o porquê, ele me desafia em tudo, como se quisesse provar que era superior a mim mesmo que eu jamais tenha mostrado me sentir superior a ele. Thomás tem preferência em me desafiar em duelos, como eu jamais necessitei de uma varinha para fazer mágica nós dois duelamos sempre, é como um esporte, daqueles agressivos que se a pessoa ficar desatenta o adversário arranca a cabeça dela.

Quando eu perco qualquer desafio, até o mais bobo como quem come mais rápido, os dentes brancos (também de tratamentos odontológicos mágicos) dele formam um sorriso que, se não fosse de escárnio e me lembrasse completamente o quanto eu o odeio, acharia bonito. Na verdade, qualquer garota achava Thomás bonito, ele é alto e moreno, como a mãe, seus cabelos são curtos e ondulados e muito escuros, seus olhos são de um azul bem claro como o pai e há algo que ele herdou do Joseph que talvez seja algo que ganha de qualquer parte da beleza de Carla, ele tem o corpo muito bem definido para alguém que mal passou pela puberdade. Em Setembro ele fará seu terceiro ano em Hogwarts, e para surpresa de alguns, na Corvinal.

A casa estava bem silenciosa nessa manhã, Thomás estava na sala de jantar comendo um prato de ovos mexidos com presunto e bacon. Carla estava tomando banho. Joseph estava em seu escritório no terceiro andar. E eu resolvi praticar feitiços não verbais com minhas mãos enquanto fazia o café da manhã de todos na cozinha.

O Ministério da Magia não bate aqui toda vez que faço um feitiço porque enquanto meu pai era vivo ele conseguiu criar com sucesso um feitiço que me protege de ser espionada pelo Ministério ou por qualquer “inimigo” na visão dele, mas como podem imaginar ele ainda pode me espionar ou os comensais de confiança dele e quando pequena e boba eu resolvi usar esse feitiço em Thomás para podemos “brincar”, agora convivo com um primo idiota que pode usar magia tanto quanto eu.

A cozinha era separada da sala de jantar por uma parede de vidro que Carla dizia ser “última moda”, mas servia mais como uma forma de me vigiar enquanto estava lá. Tinha terminado com os ovos e peguei três pratos dentro do armário passando para eles com a mente os ovos mexidos com presunto e o bacon, como tinha feito com o prato de Thomás.

Meus poderes estavam crescendo de forma gradual desde meu aniversário de onze anos quando o Thomás quase deixou cair um prato no chão e antes de eu conseguir agir com meu corpo minha mente fez o trabalho e parou o prato no ar, fiquei tão chocada com aquilo ter acontecido que esqueci o que estava fazendo e o prato caiu de qualquer forma e se espatifou. Claro que Thomás apontou para mim quando seus pais chegaram e eu levei a culpa sem nem conseguir pestanejar, mas estava tão chocada que acho que não conseguiria dizer nada, e Thomás parecia ter visto o que fiz porque seus olhos se arregalaram para mim por mais de uma semana depois o ocorrido.

Peguei os pratos e levei-os para a mesa da sala de jantar, colocando cada um em um lugar. Sentei-me pensando em tentar pegar os ovos com o garfo e trazê-los a minha boca com a minha mente enquanto só havia Thomás na sala, mas ele poderia falar para meus primos ou ele gritaria, então comecei a comer meu café da manhã em silêncio. Quando estava na metade Carla e Joseph apareceram e se sentaram cada um em frente aos pratos que estavam esfriando, sabia que eles iriam reclamar de algo e até mordi o bacon com mais força para diminuir minha cara de ódio, os dois olharam me olhando reprovando os ovos mornos. "Se não gostaram, façam vocês seus preguiçosos", sorte mesmo que esse pensamento não poder ser lido por nenhum deles.

Fui para a cozinha para lavar meu prato como desculpa para deixar aquela mesa e aquelas pessoas. Dirigi-me até a pia e lavei meu prato, quando ia fechar a torneira Carla colocou os outros três pratos e fez um gesto com a cabeça para os pratos dentro da pia. Eu entendi o que ela queria e lavei-os também com mais força do que era necessário.

–Se me derem licença – pedi secamente a eles, mas com um sorriso escárnio no rosto, era aliviador poder imaginar eles no meu lugar um dia e eles no meu ou talvez eu me rebelando e rogando maldições para eles enquanto fazia minhas malas de forma bem lenta.

–Vá - Joseph fez um aceno com a mão, como se realmente fosse uma empregada.

Subi as escadas apressadamente e fui em direção ao meu quarto. Pensei seriamente em bater a porta, mas reconsiderei e a fechei bem devagar. Tranquei-a e me virei para o quarto encostando-se à porta. As paredes eram brancas assim como o teto, o chão era de madeira escura, ele era iluminado por uma janelinha que estava coberta por uma cortina verde musgo, a cama que dormia era de solteiro e rangia cada vez que qualquer peso era posto sobre ela, mas eu era tão magra que a cama jamais fez um ranger muito alto. Minhas roupas eram guardadas no guarda roupa que ficava em frente à cama, os livros que comprava eram guardados em uma cômoda que as gavetas deveriam estar cheias de roupas e não livros da mesma madeira que o chão e o guarda-roupa. Havia algumas caixas embaixo da cama que me esqueci o que tinha dentro há tempos e outras caixas de sapatos empilhadas ao lado do guarda roupa.

Eu peguei um livro trouxa muito interessante, estranhamente eu, a filha do Lorde Das Trevas que odiava trouxas, gosto de muitas coisas trouxas e a maneira como eles conseguem criar apetrechos tão inusitados sem a ajuda de magia. Conforme as páginas foram passadas para trás as palavras pareciam saltar e logo percebi que estava começando a cochilar, estava quase dormindo quando ouvi um barulho, quando me virei para ver o que era aquilo vi Thomás parado em frente a porta aberta que tinha certeza ter trancado.

–Como abriu a porta?

–Um mágico jamais revela seus segredos – ele riu de sua própria piada.

–Alohomorra, não?! Se tentava me assustar não conseguiu - já estava de pé ao meio da segunda frase.

–Será?! - ele se aproximou rapidamente, estendeu a mão em direção à minha cintura, não tive como não pensar que ele estava com a varinha apontada para meus pulmões ou algo do tipo e em um súbito eu fechei os olhos e parei de respirar. - Acho que assustei, sim - ele me empurrou, estava tão petrificada que caí na cama em um baque. - Ah, chegou uma carta para você.

Ele estava se achando muito nesses meses já que ele havia recebido a sua terceira carta de Hogwarts e eu não havia recebido nem a primeira, mas ainda fiquei pasma comigo mesma por não ter reagido com a aproximação dele, estaria eu ficando enferrujada quanto os meus instintos primitivos e herança de toda uma era genética?

–Carta? - perguntei esquecendo de dar um soco nele ou chutar seu rim.

–Sim. Ela estava comigo, mas... não me lembro onde coloquei - ele falou se fingindo de esquecido. Aproximei-me dele, Thomás era um dos seres mais previsíveis dessa família terrível que tenho que conviver, ele tinha a mania de querer me irritar com coisas bobas que só me deixavam com tédio.

–Está no bolso da sua calça - falei entre os dentes de tão cansada que estava daquele ser irritante, era bom essa carta ser a minha de Hogwarts para finalmente não ter que ficar tão perto dele. Estava chutando, mas o olhar que ele fez na passagem de um segundo o denunciou.

–Não, não está. - ele falou debochado.

–Está sim.

–Então pegue.

Respirou fundo, sabia que a raiva estava subindo pelos meus pulmões e que pelo jeito eu não estava nesses dias para brincadeiras de Thomás ele iria sofrer. Meus instintos se mostraram vivos dentro de mim quando lhe dei um soco fraco na barriga e peguei o envelope, que estava no bolso de trás da calça dele, com a outra mão já me precipitando para a porta, enquanto ele ainda estava sem reação.

–Peguei! - sorri triunfante. Mas quando vi que Thomás se recuperou do susto sai correndo e me trancou no banheiro do corredor e tranquei dessa vez com o Colloportus, mentalmente, a porta.

Respirei fundo e olhei a carta que estava em minhas mãos, reparei bem no envelope, ele era muito grosso e pesado, feito de pergaminho amarelado, sem selo e endereçado tão claramente quanto possível em tinta verde-esmeralda estava:

Srta. C. Le Fay

Quarto Branco no Segundo Andar

Rua Smillian Dorkes, 642

Little Dark

Quando virei o envelope, vi um lacre de cera púrpura com um brasão; um leão, uma cobra, uma águia e um texugo circulando um grande "H". "Hogwarts, finalmente!”

–Minha carta, ela chegou! – mal podia esperar para esfregar na cara daquele sonso do Thomás e quem sabe ele não estaria ouvindo atrás da porta?

Com os dedos meios trêmulos, ri disso, abri o envelope. Entendi o conceito de olhos brilharem quando vi as primeiras palavras, era como se essas palavras fossem minha carta de alforria:

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Diretor: Alvo Dumbledore

(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

Prezada Srta. Le Fay,

Viemos por esta carta pedir-lhe que compareça à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts no dia 3 de Agosto às 15 horas no portão da Escola para uma conversa com o corpo docente. O motivo é a sua descendência com Morgana. Eu irei recebê-la.

Se tudo ocorrer bem voltará para sua casa no dia 8, já com sua vaga garantida para o primeiro ano de Hogwarts deste ano.

Peço que mande sua coruja de resposta o mais breve possível.

Atenciosamente,

Minerva McGonagall

Diretora Substituta

Com certeza não era o que estava esperando, mas já que desejavam que eu saísse desse inferno mais cedo eu não tinha reclamação alguma, queria muito ir para Hogwarts também, admito que faz parte dos meus desejos desde muito pequena. Abri a porta do banheiro e não vi Thomás pro perto, já tinha um plano.

Tinha que ir até Joseph conversar com ele sobre a carta que recebi, porque, mesmo não ligando para mim, ele era meu responsável legal. Eu o procurei na sala onde vi um Thomás sério vendo um canal qualquer da tv bruxa, sai de lá rapidamente e silenciosamente antes que aquele enfadonho me delatasse ou destruísse meu humor.

Fui ao quarto dele na última opção e vi que estava Carla fazendo um feitiço que alisava seus cabelos, que realmente suspeitei não serem lisos daquela forma naturalmente, quando ela me viu parada na porta parou de recitar o feitiço e virou-se para mim completamente imóvel, será que ela achava que eu era de alguma forma empregada?

–Sim?

–Joseph, preciso falar com ele.

–Banheiro - falou apontando para a porta do banheiro da suíte deles.

–Ah, quando ele sair pode avisar que eu quero falar com ele?

–Avisar? Ah... sim, aviso! - ela falou, mexendo a cabeça, entendendo. Anotei mentalmente que a minha terceira língua seria o que esta mulher falava, qualquer coisa vinda do latim era interessante. O inglês é minha língua natal, mas depois aprendi o francês, talvez o português ou o espanhol não fosse tão difícil quanto às outras duas línguas que já sabia, e tendo o francês como ajudante da língua latina.

Senti muito animada para conseguir ficar em pé, fui ao meu quarto e deitei-me na cama, contemplei o teto branco por menos de três segundos e já estava pensando nas possibilidades de minha ida à Hogwarts não ir muito bem, o que desejavam de mim e comecei a divagar em minha mente.

–Queria falar comigo, garota? - Joseph apareceu na porta do quarto tirando-me de meus devaneios.

–Sim, recebi uma carta de Hogwarts...

–Já era hora deles mandarem para você, parece que o velho soube que sou seu guardião e quer mostrar-me que tem poder sobre aqueles que cuido, ele fez o mesmo com meu Thomás... se você deixá-lo me desonrar eu te tirarei de lá ouviu garota? E jamais sairá dessa casa como o aborto que você é. Dumbledore se acha "O Mago" – aquele discurso conhecia de cor e não desejava ouvi-lo novamente.

–Joseph, só me escuta - quando ele me olhou sem fazer nenhuma objeção, resolvi continuar. - Minerva McGonagall me mandou uma carta dizendo que eu deveria ir a Hogwarts no dia 3 de Agosto para conversar com eles, e se tudo ocorrer bem eu voltarei dia 6 ou 7 já com a minha vaga em Hogwarts garantida - ele fez uma cara que não estava entendendo. - Eu sei, isso é muito estranho, mas ela deu a entender que se eu não for, eu posso não receber minha carta para ir para Hogwarts. E, é claro, isso soa como algo que Dumbledore faria para provar seu poder sobre aqueles que você guarda.

–Bem... Nós não queremos que você perca os estudos em Hogwarts, não é?! Então acho melhor você ir. - Ele parou por um momento. - Espere. Você quer uma carona?

–Não, eu sei me virar. Eu só queria saber o que você achava porque, sabe, você é meu tutor.

–Então, terminamos aqui? - ele perguntou estufando a barriga que, de tão grande, fazia os dois últimos botões de seu tweed xadrez quase explodirem. - Use a nossa coruja para mandar uma resposta à McGonagall. Tenho que ir trabalhar - ele disse aquilo e em um piscar já havia saído. Mas antes conjurou uma vela no criado mudo.

Mordendo os lábios, peguei uma caixa em baixo da minha cama, nela havia pergaminhos e tintas que usava quando queria dar uma de escritora. Tirei de dentro dela um rolo de pergaminho, uma pena e um vidro de tinta. Usando a tampa da caixa como suporte, molhei a pena com a tinta e comecei a escrever. Depois que terminei, li o bilhete novamente para me certificar:

Prezada Sra. McGonagall,

Recebi sua carta. Eu acho que é realmente necessário uma conversa.

Não há problema algum no dia e no horário que marcara. Não precisa se preocupar de que maneira irei.

Nos veremos no dia 3 então. Obrigada pela sua carta,

Atenciosamente,

Charlotte Le Fay.

Quando terminei de ler pela segunda vez concordei com o que havia escrito. Enrolei o pergaminho, peguei um envelope e fechei-o com a cera da vela acesa que Joseph conjurara antes de desaparecer. Levando o envelope comigo me dirigi para a cozinha e peguei um pedaço de pão que havia na mesa, então fui em direção à porta que levava para os fundos da casa, onde havia uma casinha de coruja de madeira que se trouxas olhassem pareceria um armazém de ferramentas. Estendi o braço para coruja sair, as garras da coruja grande e preta logo abraçaram meu pulso. Dei-lhe o pedaço de pão, a coruja piou feliz, depois coloquei o envelope no bico da coruja, fiz um carinho em sua cabeça.

–Leve isto a Sra. McGonagall em Hogwarts - a coruja piscou os olhos, mostrando que entendeu o recado.

Fui caminhando para o mais fundo do jardim e lancei a coruja ao céu. Olhei para as estrelas e inspirei profundamente, desejando ser uma coruja. Dei meu primeiro sorriso sincero em semanas, finalmente ficaria longe de todos os Le Fays, por certo tempo, é claro.


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Notas finais do capítulo

Reviews, por favor, reviews? Essa pobre escritora extraterrestre necessita de reviews.
O que acharam do capítulo?