Summer Love escrita por WakeMeUp


Capítulo 8
You braked me


Notas iniciais do capítulo

OKAY GALERENHA.
NÃO SEI SE ESSE CAP FICOU TÃO LALALALA COMO EU QUERIA. MAS ELE TÁ AI ~EEEEEEE~
EU QUERIA AGRADECER MEESSMOO AS PESSOAS QUE ESTÃO LENDO ESSA FIC. VOCÊS NÃO SAMBEM O QUANTO ISSO SIGNIFICA PRA MIM. DESCULPA NÃO ESTAR RESPONDENDO OS REVIEWS, MAS É PORQUE EU TÔ MEIO QUE OCUPADA E TEM VEZES QUE EU ESQUEÇO E PANZ. MAS JURO QUE VOU RESPONDER, OK?
AAAHHH! E EU QUERIA AGRADECER A LariKol POR INDICAR A FIC. ♥ OBRIGADA MESMO AMOR. ISSO É MUITOOO IMPORTANTE PRA MIM ♥
OK, VOU PARAR POR AQUI. BOA LEITURA GENTE, E MUITOOOOOOOOOOOOOOOOO OBRIGADA POR LEREM.



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Eu tinha ficado no meu quarto, tentando ligar para você de minuto em minuto a noite toda. Eu não gostava de ter essas brigas idiotas com você, nem quando só éramos amigos. “Jack, me liga, por favor. Para com isso. Eu te amo.” Disse quando caiu na secretária eletrônica. Afundei minha cabeça nas mãos, me sentando na cama. Respirei fundo e resolvi ir atrás de você. Eu não o podia perder. Não podia. Coloquei um casaco por cima do pijama e sai pela porta da frente. Corri até sua casa, batendo na porta. Ninguem respondeu. Bati mais forte, mordendo o lábio inferior. Ouvi a fechadura da porta estalando, sendo destrancada. “Jack eu...” Paro de falar quando vejo uma garota em pé na porta. Não você. Eu não tinha errado o endereço disso eu tinha certeza. Ela vestia um shorts jeans, se é que poderia chamar aquilo de shorts de tão curto que era. Uma blusa com um decote V bem cavado, seu rosto lotado de maquiagem. “O que você quer?” Cuspiu ela. Eu não sabia o que falar. Fiquei apenas a encarando, os olhos um tanto arregalados. Foi tão fácil para você. “Rebecca, acho que você deveria...” Ouço sua voz à medida que você entra em foco. “Lucy.” Você sussurrou surpreso. “Conhece essa garota ai?” Perguntou Rebecca, me olhando de cima a baixo. Pisquei várias vezes. “Vamos lá pra dentro gato.” Ela disse, alcançando suas mãos. Dei um passo em falso para trás e cai de joelhos no chão. Senti suas mãos me ajudando a levantar, mas eu só sussurrei “Não encoste em mim.” Você me olhou, aqueles olhos cheios de dor. “Não encosta em mim.” Sussurrei de novo, dessa vez um pouco mais alto. “Lucy eu...” Balancei a cabeça, sem segurar as lágrimas que caiam dos meus olhos. “Eu não quero ouvir.” Disse séria, fechando os olhos com força. Abro eles depois de algum momento e encaro a garota. “Porque você tá aqui?” Pergunto. Ela revira os olhos, ajeitando a bolsa nos ombros. “Ele disse que precisava se distrair. E como ele é gato, não recusei. Mas vocês são malucos. Tô fora.” Rebecca passou por nós, rebolando, com seus cabelos lisos caídos pelas costas. Olhei para você. Eu não queria acreditar, não podia. “Me deixa explicar, por favor.” Você disse. “Não Jack. Eu não quero que você me explique o que eu acabei de ver.” Talvez assim não doa tanto quanto eu acho que dói, pensei. “Acabou.” Falo alto o bastante para que você ouça. O olhar de surpresa em seus olhos me choca, mas tento continuar firme. Você me encarou com os olhos brilhando por causa das lágrimas. “Jack... “ Você me cortou, dizendo: “Não. Não fala nada. Por favor não fala. Eu sei o que você vai dizer, mas por favor Lucy... “ Fecho os olhos balançando a cabeça. Nessa altura eu não ligava mais para as lágrimas ou qualquer outra coisa. Eu sabia que isso ia acontecer, desde o começo era obvio. Você tentou pegar as minhas mãos, mas eu dei um passo para trás. Seus olhos estavam cheios de dor e eu não podia ser fraca agora. Não podia. “Jack, você ia me trair com ela. Você me destruiu e quebrou todas as promessas que um dia você fez. Eu acreditei em você, e isso era uma coisa que nunca passou pela minha cabeça.“ Você deu um passo para frente. ‘’ Não aconteceu nada Lucy, eu juro. Eu juro.” Você sussurrou, querendo me fazer acreditar nisso, e eu quase acreditei. Balancei a cabeça, soltando uma risada seca e sem emoção. “Ela estava praticamente em cima de você, Jack. Ela deve ter sido a 10° que você beijou depois que começamos a namorar? Ou talvez a 20°.” Olhei nos seus olhos. Eu o amava, mas você conseguiu quebrar o coração que eu jurava que estava curado. Curado da morte da minha mãe, curado da minha vida. “Eu não quero que você diga adeus.” Você sussurrou, alcançando minhas mãos. Eu estava tão cansada de chorar, de tentar lutar contra o que eu sentia por você que não fiz nada. “Você deveria ter pensado nisso antes. Antes de ter arruinado tudo.” Encaro uma ultima vez seus olhos e me viro, correndo quase cegamente pelas ruas, sendo encharcada pela chuva que caia com violência. O céu está chorando, minha mãe havia me dito uma vez. Ele não é o único, pensei. Quando cheguei em casa não me dei ao luxo de trocar de roupa, apenas deitei na cama como estava e chorei. Me permiti desabar, pelo ou menos aquela noite. Chorei por você nas primeiras horas, mas então comecei a chorar pela minha mãe. Eu sentia tanta falta dela... Sei que se ela estivesse aqui, estaria acariciando meus cabelos e falaria que tudo ficaria bem, que eu não precisava me preocupar. Ela sorriria, me daria um beijo na bochecha e falaria alguma coisa engraçada. Eu queria tanto que ela estivesse aqui. Me cubro até a cabeça com o edredom, esperando que essa dor que martelava em meu peito se dissipar, mas ela não ia embora. Ouvi meu pai batendo na porta, o som abafado, a voz dele distante. Não consegui encontrar minha voz para responde-lo, então não disse nada. Mais tarde ouvi você batendo na porta. “Lucy, abre, por favor. “ “Não aconteceu nada.””Lucy, eu te amo, por favor abre a porta”. Eu não o respondi. A cada vez que ouvia a sua voz, as lágrimas invadiam meus olhos com uma violência anormal. Eu mordia a parte interna da minha bochecha para não fazer nenhum som. Não queria mostrar que estava chorando, mas logo comecei a sentir o gosto de sangue na boca, então mordi o edredom. Você não foi embora tão cedo, mas não havia algum motivo para ficar. Eu não ia falar com você. Por mais que cada partícula do meu corpo quisesse, eu não iria lhe dar esse prazer. Você me traiu. Não é uma coisa descartável. Não é como esquecer uma data importante. Não dá para simplesmente pedir desculpas e continuar de cabeça erguida.

Eu não saia do meu quarto havia semanas. Meu pai ia lá todos os dias só para ter certeza de que eu não tinha morrido ou sei lá o que. Eu sei que isso soa ridículo, mas pra que sair dali? Eu só saia do quarto para comer, a única hora que eu tinha uma conversa forçada e de poucas palavras com o meu pai. Quando eu comecei a escrever essa carta. Olhei pela janela, a neve caindo. Havia feito um mês que terminamos. Suas mensagens e ligações ficaram mais raras, apesar de suas visitas serem quase constantes. Você falava com meu pai, me trazia rosas, chocolates, mas eu só jogava tudo direto no lixo. Eu acreditei em você. Acreditei na nossa história porque eu acreditava em tudo que passamos juntos. Mas eu estava errada. Eu não passava de mais uma.


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Notas finais do capítulo

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