Summer Love escrita por WakeMeUp


Capítulo 1
Pilot


Notas iniciais do capítulo

Heeey =) Bom, primeiro de tudo, queria agradecer você, pessoa linda, que está lendo essa fanfic. Aproveite sua leitura, e saiba que minha inspiração veio da música Summer Love - One Direction. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/302698/chapter/1

Pilot

Eu sabia que não daria certo. Desde o começo já era obvio, então porque eu continuei? Porque segui em frente quando sabia que não passava de um simples amor de verão? Talvez seja exatamente por ser apenas um amor de verão. Por ser O amor de verão. Por ser o meu verão com você. Por ser o nosso verão. Mas todos sabem que nenhum amor de verão dura. Queria que fosse diferente, cheguei até acreditar nisso, mas não. Então aqui estou eu, sentada na minha cama, vendo a neve cair da minha janela, rindo sozinha quando lembro dos momentos que passamos juntos. Chego até chorar algumas vezes. Era bom. Estar com você era bom, e eu o amava. Você ria quando eu ficava brava, me beijava para me fazer calar a boca. Eu te irritava, usava suas camisetas. Você me chamava de linda mesmo quando eu estava uma bagunça. Porque eu continuo sentido falta disso?

Honestamente eu odeio isso. Esse sentimento de nostalgia que me força de volta para você. Nunca fiquei presa ao passado, ou raramente ficava olhando pra o nada e pensando em algo. Ou, nesse caso, em você. A gente se conhece a quanto tempo? A vida toda? E porque agora? Porque não quando éramos crianças, onde tudo era mai fácil, e a gente poderia superar isso? Porque não daqui há 20 anos, quando os dois já tiverem uma história juntos, uma história que realmente dê para levar em conta. Porque agora? Porque quando eu já tinha superado? Eu sei que, por mais que eu queira ficar longe, eu não consigo. Você me acorda, me deixa cheia de vida. Me faz sentir como se fossemos aquelas duas crianças ingênuas de 9 anos atrás. Você me chama de pequena mesmo eu sendo quase da sua altura. Você me trata como uma criança, e eu gosto. Eu gosto quando você faz carinho nas minhas costas, gosto quando mexe no meu cabelo, gosto quando você dorme no meu colo assistindo a algum filme romântico. Eu gosto de como você me beija, quando todas aquelas borboletas adormecidas no meu estomago voltassem a tona. Cheias de vida. Eu gosto quando você pega minha mão sem um motivo aparente, gosto quando você me abraça quando fico com frio, gosto de quando você me protege. Eu gosto do seu jeito, do seu dente levemente quebrado, do seu cabelo despenteado, da sua cicatriz no pescoço.

E eu não sei porque não consigo parar de pensar naquele dia, na primeira semana de maio. Era primavera, todos estavam no campo de futebol do colégio. Como sempre, você não saia do meu lado. Nossas mãos ficavam a milímetros de distancia. Eu conseguia sentir o calor do seu corpo contra o meu, e isso era reconfortante, meu porto seguro. As pessoas sempre falavam que iríamos namorar um dia, e ambos fazíamos uma careta e batíamos um no outro, dizendo que isso nunca ia acontecer. E naquele final de tarde, logo depois de você me dar seu casaco, você me beijou. Foi um beijo rápido, um pouco tímido. Mas lembro da surpresa que ficou em seus olhos, e nos meus tambem. Lembro do seu sorriso torto. Você mexeu no cabelo, olhou em volta e me beijou de novo. Dessa vez eu correspondi. Não sei porque, mas pareceu certo. Foi bom. Foi muito mais que bom, mas não sei como me senti direito. Lembro da despedida. “Eu te amo.” Você disse. E dessa vez eu soube que era de verdade. Não era como você fala isso pros seus irmãos, ou para os seus melhores amigos. Você queria mesmo dizer que me amava. Seus olhos  com um brilho diferente, e eu sorri. “Eu te amo, idiota” Respondi, um pouco tímida. Voltei para casa correndo aquele dia, meu rosto doendo de tanto que eu sorria, mas era impossivel parar. Percebi que não tinha devolvido seu casaco. Dormi com ele aquela noite, sentindo seu cheiro, como se você estivesse ali, me abraçando por completo. Deveria ter devolvido aquele casaco quando tive chance.









~*~



Digitei o número hesitando algumas vezes. “Alô?” Você disse com uma voz rouca. Deveria estar dormindo, como sempre. Nunca acordava cedo nos finais de semana. Falava que isso ia contra todas as leis de ser humano. Sorri ao pensar nisso. “Você nunca se cansa de dormir?“ Perguntei, mordendo o lábio inferior. Era idiotice estar nervosa, conheço você minha vida toda, mas naquele momento eu estava. Ouvi você rindo, e um farfalhar no fundo. Provavelmente estava saindo de baixo da coberta. “Minha tese contra acordar cedo em finais de semana ainda não está pronta, sabidinha.” Era impossivel não notar um sorriso em sua voz. Sorri tambem. “Bom, acho melhor acordar, se não eu vou ai e jogo um balde de água gelada em você. Não duvide de mim, já fiz isso antes.” O que eu estava falando? Ouvi você rir. “Sei que você é capaz disso. Mas nesse caso, como estou muito bonzinho hoje, que tal um piquenique no parque? Depois um cinema, e se você for boazinha eu até te pago um sorvete. “ Reviro os olhos. “Você tem 15 minutos pra me encontrar no parque, Jackson Jones Fletcher, ou se não, saio com o sorveteiro.“ Ri, enquanto você ria tambem. “Ouch, me trocar por um sorveteiro Lucy Andrews Forbbes? Te encontro lá, idiota.” Você riu mais uma vez e desligou o telefone. Eu sabia que você iria levar a câmera, como você sempre fazia. Você era viciado em fotografia, e eu amava as fotos que você tirava. Nunca eram parecidas. Iria estar com o seu casaco marrom, a camiseta branca por baixo. A calça jeans estaria larga como sempre. Sorri ao pensar na sua imagem, sentado na grama, tirando foto das bolhas de sabão que as crianças por ali soltavam. Ah, como eu sinto falta disso.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixar um Review não vai fazer sua mão cair, vai? Obrigada se você chegou até aqui UHAHUAHUA