Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 3
Capítulo 2 - Batalha Naval


Notas iniciais do capítulo

Yooo o/
novo cap o/
boa leitura



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Capitulo 2 – Batalha Naval

“Você não é derrotado quando perde. Você é derrotado quando desiste de lutar.” - House

Naquele dia eu vi o sol nascer. Tão belo e resplandecente.

Sorri para ele que se mostrava ao longe. Tão distante...

Respirei fundo enquanto alargava meu sorriso ao lembrar-me de ontem quando o amigo de Rogue, aquele outro Dragon Slayer, entrou no quarto e me viu deitada na cama olhando Fro dormir.

A reação dele foi mesmo impagável. Claro que depois foi assustadora... e até mesmo constrangedora quando Rogue saiu só de toalha do banheiro.

Ri. Acho que estive muito perto de ter uma hemorragia nasal naquele momento.

Só sinto-me culpada por ter dado tanto trabalho para Rogue, ele parece tão gentil – diferente daquele loiro ignorante, e do restante dos membros da Sabertooth. Mas graças a ele meu tornozelo já esta melhor.

Rogue era relativamente bonito. Alto, porte médio usava sempre uma capa sobre os ombros e cobria parte do seu rosto – que, convenhamos, era muito bonito – com a franja. Sempre e vi serio, apesar de que ontem ele sorriu – e, por mais incrível que pareça, o vi corar – e seu sorriso foi algo incrivelmente bonito de se ver.

Balancei a cabeça. O que eu estava pensando? Ele é Rogue Cheney, o Dragon Slayer da Sabertooth a guilda Rival a Fairy Tail, não posso deixar-me levar. Mas por quê? Seremos apenas amigos. Não vejo problema algum nisso.

Abaixei o olhar para minhas mãos.

- Amigos... – sorri. Parecia uma boa para mim.

Apenas amigos.

...

Estávamos no quarto dia dos jogos.

E eu recebi outra chance para apagar a humilhação do primeiro dia.

A primeira parte era um jogo chamado “Batalha naval”. Essa ‘batalha’ será travada em uma bolha de água gigante que havia no centro do estádio. Era até melhor, pois eu não forçaria muito meu tornozelo.

Era o ambiente perfeito já que tudo o que se tinha de fazer era jogar os adversários para fora, e eu ainda poderia utilizar um dos meus espíritos mais fortes. Aquarius.

Os adversários eram diversos, bom a única diversidade eram as guildas já que so haviam mulheres ali e claro um “filhotinho” representando a recém renomeada Quatro Filhotinhos.

Bom, deixe-me dizer os participantes do jogo.

Eu, Lucy, pelo time A da Fairy Tail.

Juvia, a stalker, pelo time B da Fairy Tail.

Chelia, a God Slayer, pela Lamia Scale.

Jenny, pela Blue Pegasus.

Risley vem pela Mermaid Hell.

E por ultimo Minerva, representando a Sabertooth.

- Minerva da Sabertooth, chegou de vez – ouvi-a dizer.

Acha-se demais. Na verdade todos os Saber’s parecem ter um super ego, exceto por Rogue.

- ...ela é uma das cinco melhores da Sabertooth – ouvi o juiz proclamar.

- Não posso perder! – afirmei a mim mesma.

A sim me esqueci de dizer que veio o Rocker, representando os filhotes.

Assim que o juiz deu o aviso, não esperei um segundo a mais. Desculpa pessoal...

- Abra-te portão de aquário. – a chave brilhou. – Aquarius! – e a sereia resmungona apareceu gritando algo sobre a água ser lugar apenas dela.

- Não deixarei! – e com isso Juvia me atacou com um ciclone de água.

- Isso não vai terminar bem – murmurou a sereia (aquarius). – Então to dando o fora.

- O-O que? Você é melhor na água, então depende de você... – afirmei.

Ela virou para mim com um sorriso angelical levemente assustador.

- Tenho um encontro... – murmurou sonhadora.

- E-Esper... – tentei, mas ela já tinha desaparecido.

Juvia me mandou para longe, e se não fosse por Virgo e Áries eu já teria perdido essa.

- Foi por pouco... – suspirei aliviada.

- Vou mandar todos para fora de uma vez – ouvi a Loxar murmurar. Ferrou!

Ela girou usando um ataque com o nome do Gray, que por ventura gritou alguma coisa do lado de fora.

E com isso todos foram para fora. Exceto Juvia – que foi quem usou a magia -, Minerva que se protegeu com sua própria magia e eu que fui segurada, novamente, por Virgo e Áries.

Meu desespero já estava no ápice. Se Juvia continuasse ela não demoraria muito a me tirar dali. Mas para minha felicidade, ou nem tanto, enquanto a mulher chuva comemorava com um sorriso extremamente largo a mulher da Saber aproveitou e empurrou-a para fora.

- E as únicas que sobraram são Minerva e Lucy. Quem será a vencedora? – anunciou o locutor. – Sabertooth? Ou Fairy Tail? E o tempo começou a rodar!

- Com meu poder mágico eu poderia ter tirado todas em um instante – afirmou-a confiante. Mulher chata! – Mas isso não seria interessante... – e sorriu. – Vamos ver até onde agüenta fadinha.

E então começou.

Senti um impacto forte contra mim. Aquilo podia ser facilmente comparado a chumbo chocando-se contra você.

E então de novo... e de novo... e mais uma vez...

Doía... dói em todos os lugares, mas... eu não posso desistir... pela Fairy Tail, eu não posso desistir!

- M-Minas chaves...? – desesperei-me quando não as vi. E quando ergui o olhar lá estavam elas com Minerva.

E então ela me empurrou para fora.

Lucy! Desse jeito você vai ficar em ultimo! Gritei comigo mesma.

Eu não vou desistir! E com esse pensamente e o máximo de esforço consegui parar a centímetros da borda.

Suspirei aliviada.

E então de novo.

Outra pancada, dessa vez com mais força.

- Eu vou... – e mais uma vez senti o impacto contra mim. – M-Mostrar a ela que agüento qualquer ataque.

- Já passou da hora de você sair daqui! – disse-a.

- Se eu perder... não vou ser capaz de encarar todos que deram seu melhor – murmurei com a mão sobre as costelas. Talvez eu tenha quebrado alguma, já que dói muito.

Vi-a parar um ataque e ficar apenas me encarando.

- Não vou trair meus amigos. Por isso que nunca vou desistir! – afirmei nada mais do que a pura verdade. Eu não desistiria enquanto ainda pudesse me mexer.

- O-O que esta acontecendo? Minerva parou de atacar. Desse jeito vai passar do limite de cinco minutos – afirmou o locutor.

E tudo se calou por meros milésimos de segundos.

Foi então que aconteceu.

Novamente ela me atacou e gritei com todo o ar que havia em meus pulmões.

- Você sonha demais fadinha! – disse-a. – Somos a guilda numero um do mundo inteiro! – gritou. – Somos as Sabertooth!

E ela continuou a atacar-me enquanto eu gritava e gritava.

Meus pulmões doíam, claro que não mais que o restante do meu corpo. Podia sentir minha garganta arder devidos aos gritos.

- Podem ter certeza que agora ela vai sair... – disse uma voz distante que não distingui. Talvez o locutor de novo.

Foi então que bati em algo duro. Chão?

Logo vi-me envolvida pela magia dela e em um piscar de olhos...

- D-Desapareceu! Ela estava em velocidade máxima, por que agora esta de frente a Minerva? – de novo aquela voz... dessa vez mais alta.

E novamente veio a dor. Dessa vez mais forte. Se antes eu não quebrara nenhuma costela, agora com certeza eu havia quebrado e fraturado vários ossos.

Gritei. E continuei a gritar enquanto recebia golpes repetitivos.

Eu podia ouvir murmúrios distantes. Mas não passavam disso... Murmúrios que divagavam em minha mente, nada muito claro, pois a dor encobria tudo... até mesmo meus pensamentos...

Ouvi uma risada alta. Alta, estridente e malévola. Era dela... era de Minerva.

E então tudo parou. Não sentia mais nada. Meus braços e músculos estavam pesados, assim como o restante do meu corpo. Mas era só isso. Não havia mais dor, ou então ela era tão intensa que minha mente desgastada não conseguia mais processar nada.

Para mim a única coisa que me mantinha entre a consciência e a inconsciência era a claridade que batia sobre minhas pálpebras.

Não havia som... eu se quer sabia se ainda respirava...

Foi então que senti o vento balançar meus cabelos. E algo, ou alguém, agarrou-me.

- ...ucy! – escutei algo ao longe. Era baixo e distante. Seria algo importante?

- Agüenta firme! – disse alguém, era uma voz familiar. Quem era?

Abri levemente os olhos vendo alguém a minha frente.

Era um rapaz de cabelos negros, parecia desesperado.

Fechei os olhos. Aquilo não tinha mais importância agora.

Eu só quero dormir...

E fechei os olhos.

xXx

Aquele momento foi um pouco confuso para mim sabe. Mas ainda hoje eu a perdôo pelo que fez. Na verdade, nem mesmo naquele tempo eu a culpava.

Tudo aquilo era por minha culpa.

Era por que eu era fraca e ela era forte, muito mais forte.

Talvez ela não houvesse tido direito para fazer o que fez, mas isso faz parte do passado...

Às vezes ao lembrar-se de tudo isso, sinto-me quase que na obrigação de agradecê-la... afinal, se eu não tivesse chegado a beira da morte... se ela não houvesse me levado aos portões do inferno, talvez Rogue e eu jamais houvéssemos levado adiante o que um dia seria chamado de amizade...


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Notas finais do capítulo

pf comentem Ç_Ç
parece q nem estao gostando da historia T_T
bjoss