Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 24
Capítulo 23 - As Cinco Ladys.


Notas iniciais do capítulo

Minna o/
era pro cap ter saido ontem x.x
sorry, nao consegui revisa-lo ainda ontem, por isso ficou para ser postado aidna hj
mas enfim, aki esta ele
boa leitura ;*



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Capitulo 23 – As Cinco Ladys.

“Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em um monstro.” – Friedrich Nietzsche.

Suspirei fixando meu olhar no grupo de cinco pessoas que se mostrava na entrada da guilda.

O engraçado é que eu conhecia cada uma delas. Sim, eram mulheres. Belas mulheres e eximias guerreiras. Mas o engraçado não é apenas isso. Eu havia treinado cada uma delas.

Ergui uma sobrancelha.

Apesar de engraçado é estranho também. Por que estariam aqui?

- Quem são vocês? – a voz de Jiemma ecoou chamando minha atenção. Aparentemente ele estava discutindo algo com Sting, Rogue, Orga, Rufus e Minerva.

E então ouvi uma risada curta e baixa. Eu sabia quem era a dona de tal risada infantil. Era Luna, a Lady das Águas. Presumo que ela era a encapuzada que estava à esquerda. Apesar de que ainda se poda ver algumas madeixas rosadas.

Cerrei o olhar. Luna na ponta esquerda com Iruna – Lady da Terra - um pouco a sua frente Cailla – a Lady do Ar - estava na ponta direita indiferente a tudo, e Arani – a Lady do Fogo - estava mais a sua frente.

Na ponta da flecha estava Ikaruga. Ainda trajando seu clássico kimono e carregando sua tão inestimável katana.

- Queremos a pecadora – afirmou a líder. – Apareça Heartphilia, ou seja lá como esta sendo chamada nesta vida.

Pelo visto elas são cadelinhas do Angello também.

Pelos Lordes, não terei sossego tão cedo...

- Você esta ficando enferrujada Ikaruga-chan – disse chamando a atenção para mim. Logo abri um sorriso para a rosada. – O que foi? Esta na menopausa? – indaguei com um bico fazendo as garotas que a acompanhavam rirem. Era divertido irritá-la.

- Ora sua... – começou-a, mas fora interrompida por Arani.

- Ignore-a Ikaruga – afirmou fitando-me com seus olhos dourados escondidos por uma parcial franja negra.. – Vamos fazer o que viemos fazer.

- Desculpe, mas o horário de visita acabou já – brincou Sting. Segurei a risada.

- Você, loiro aguado. Quando eu matar a pecadora arrancarei sua cabeça. – proclamou Iruna colocando a Mao sobre o cabo de sua espada enquanto cerrava o olhar para Sting. Seu cabelo dourado e sua capa balançavam levemente devido a brisa que adentrava dando a esta um aspecto intimidador. – Odeio homens.

Franzi a testa. Com certeza ela morre antes de tocar no meu loiro!

- Iruna-chan – chamei-a. E logo seu olhar azul céu cruzou-se com o meu. – Se você ao menos tocar em qualquer um dos meus Dragões eu vou arrancar seus membros de tal forma que nem mesmo Luna-chan será capaz de pô-los no lugar – dito isso sorri apoiando-me sobre o cotovelo.

E então vi a rosada – Ikaruga – cerrar o olhar em minha direção.

Segui para as escadas e desci-as despreocupada. Eu era mais forte que elas cinco juntas. Não havia o que temer.

Parei alguns metros frente à líder, ficando entre as ‘visitas’ e o mestre com o loiro e ambos os morenos.

- Entao Ikaruga, pronta para perder de novo? – indaguei, desta vez seria. – Não sou bondosa como a Erza, isso vale para todas.

- Você não pode lutar Lucy – afirmou o moreno, Rogue, vindo em minha direção com Sting. – Esta ferida...

- Deixe-nos lutar com elas – pediu o loiro.

Virei encarando-os de canto de olho e dei eu breve sorriso.

- A luta é minha, não se metam – voltei-me para frente assim que os vi recuar. – Então comecemos...

A primeira a vir em minha direção foi Cailla que até então estava calada. Sorri. Ela estava ansiosa por uma revanche.

Ela avançou mirando o machado em meu pescoço. Girando sobre os calcanhares desviei da arma e a agarrei jogando-a em direção onde Ikaruga estava.

Desviei de cortes rápidos da rosada e da morena, cujas manipulavam o fogo e o ar ao meu redor.

Um mortal para trás e eu já me encontrava afastada delas novamente.

Se elas querem uma luta de espadas, estão terão. E farei questão de usar as minhas mais fortes.

- Kanki: Yoroi Tenkai no Akuma (Evocação: Armadura do Demônio Celestial) – senti a magia envolver-me e em segundos eu trajava minha linda Yoteka, como eu a apelidei.

Ela era formada por um par de diademas que aparentavam serem chifres negros. Minhas mãos eram envolvidas por carapaças de metal negro que confundir-se-iam facilmente com garras de um demônio. No tórax eram mantidas ataduras apenas sobre o busto e parte da cintura apesar de que havia arranjos de metal dourado por sobre as costelas. Mais ataduras cobriam minhas coxas deixando a saia vermelha com metais negros bem visíveis. E por fim um par de botas blindadas negras.

Em tempos passados muitos achavam impossível reequipar uma armadura. Mas uma mulher conseguiu. Ela evoluiu a magia a tal ponto que nem mesmo Erza seria capaz de superá-la. Ela era um verdadeiro monstro.

Uma pena que nem mesmo pessoas como ela são capazes de vencer o tempo... mas seu legado eu o mantenho intacto. São três armaduras que ela mesma criou. Armaduras capazes de tornar um simples mago em um Deus. Saudades de Aiyami...

Respirei fundo sentindo minha magia crescer cada vez mais.

- Espero que não me decepcionem – murmurei para elas.

Em poucos segundos senti-as me cercando.

A terra abaixo do piso de madeira parecia tremer.

O ar estava mais denso e seco.

Abaixei-me desviando de uma investida de Cailla e Luna.

Doragonjemini (Dragões Gêmeos) – cruzei os braços e uma espada apareceu em cada mão minha.

A da esquerda era negra com um rubi fixo no olho do Dragão Negro que havia entalhado no cabo. Sua lamina possuía pequenos detalhes scarlets que brilhavam intensamente e causavam cada vez mais dor no adversário ao entrar em contato com o sangue do mesmo. Esta veio de Skiadrum.

Já a da direita era albina com leves adornos azulados nas asas do Dragão que se mostrava no cabo. Sua lamina com dentes fora criada para cortar qualquer coisa. Desde ossos a continentes. Tal arma proveio de Weisslogia.

Fechei os olhos e avancei.

Tudo o que havia em minha visão era a escuridão. Mas eu ainda sim podia sentir o cheiro do sangue assim com podia sentir o mesmo contra a minha pele.

Ouvi os gritos e exclamações. Assim como também pude ouvir os comentários daqueles que estavam assustados ao presenciar tal cena.

Pude sentir quando as laminas cortavam a carne e atravessava armaduras.

Quando abri os olhos novamente fora apenas para ver as quatro servidoras de Ikaruga no chão mortas... ou melhor, desfazendo-se em magia já que nossa raça – os “Anjos” – não morrem da mesma forma que os humanos.

E quando vir-me-ei em busca de Ikaruga apenas vi um flash passar por mim indo em direção a...

Trinquei o maxilar e ergui a espada negra em direção a mulher.

- Itami... (Dor) – e tudo o que vi a seguir foi Ikaruga caída no chão contorcendo-se frente a meu loiro. – Você é muito sem graça Ikaruga, a luta era só entre nós.

- Arg... S-Seu... Monstro! – afirmou-a.

- Claro, claro... você serve ao meu irmão que quer fazer sabe-se lá o que comigo, e eu sou o monstro? – indaguei. – Bom, cada um pensa como quer...

Ela apenas riu como que eu disse.

- Você já contou para eles? – sua voz saiu tão baixa que quase não pude ouvir.

- Contou o que? – indagou Rogue.

E a rosada sorriu.

- Não contou a eles que tudo isso é por culpa d-deles? – franzi a testa. – Achou mesmo que todas aquelas almas voltariam sem você ter de pagar um preço? Acha mesmo que a alma dele – e assim apontou para Rogue – voltaria sem você ter de que sofrer nenhuma conseqüência?

Dei um meio sorriso.

- E você acreditou mesmo nessa historia do Angello? – rebati. – Você achou mesmo que depois de tudo isso ele deixar-te-ia viver?

Ela bufou.

- Não é apenas por isso que esta pagando... – e então seguiu com a ‘mentira’.

Ok, era verdade que parte de tudo isso fora por que trouxe muitos de volta. Mas não era apenas por causa disso que eu havia pagado por mil anos.

A ganância de meu irmão é o fator principal. E ele esta usando meus pecados como desculpa para ter o que quer.

- Tsc... Acha que não sei sobre Deliora, ou a Lullaby? – indagou-me. – Pensa que não sei por que Zeref é o que é agora? – fixei meu olhar nela enquanto a raiva crescia cada vez mais trazendo consigo parte da minha escuridão. Ela já encontrava-se de pé apoiando-se sobre sua espada. – A criação de Acnologia também foi culpa sua, não é? – e então ela riu em seco. – Weisslogia e Skiadrum... o que aconteceu com eles foi culpa sua também, não é mesmo?

Apertei o cabo das espadas fazendo-as desaparecer.

- Como eles puderam se deixar levar? Eram criaturas perfeitas... os fez desejar serem meros humanos... – não dei a oportunidade de ela continuar. E avancei sobre ela erguendo-a pelo pescoço.

- Cale a boca! – rosnei.

Ela apenas riu enquanto tentava buscar ar.

- I-Isso... d-defend-da seu-us hum-manos fracos... P-Pois eu n-nunca consid-derar-rei esses f-fracos com-mo Weisslog-gia e Sk-kiadrum... – murmurou.

Larguei-a no chão e agarrei seus cabelos fazendo-a virar-se para eles.

- Peça perdão! – mandei sentindo a pouca sanidade que me resta esvair-se enquanto a fera escapa das grades que pus.

- Nunca! Eu morro antes de aceita-los como o Equilíbrio! – afirmou-a alto.

- Ótimo. – larguei-a no chão, puxei seu kimono deixando à pele a mostra e pisei sobre suas costas. – Então você vai morrer... uma morte Definitiva!

- N-Não... – gaguejou-a.

- Tsubaki (Asas) – sussurrei formando um triângulo com as mãos e mirando as costas de Ikaruga.

Abri um largo sorriso – que pode até mesmo ter soado insano – quando vi as grandes asas formarem-se de luz sob as costas da rosada.

- Não! Por favor, N-NÃO! – pediu-a.

Tracei os dedos sob as plumas macias em direção aonde estas se união ao corpo. Onde a alma tinha inicio.

- P-Perdão... Perdão... – chorou-a debatendo-se enquanto eu prendi-a contra o chão. – P-Perdão...

- O-Oe Lucy... não acha que.... – começou Sting.

- Não. – confirmei alargando meu sorriso enquanto segurava firmemente as asas.

- SOCORRO! – ela gritou.

E então eu as arranquei sem dó.

xXx

Sabe, poucos são os que sabem realmente disso – apesar de que depois daquele incidente com a Ikaruga acho que existem mais daqueles que tem tal informação -, mas a única forma de matar de forma definitiva um “Anjo” é arrancando suas asas.

Afinal nossas asas são nossa alma.

Viver com apenas metade de uma, não é viver.

É morrer da forma mais lenta que existe...


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Notas finais do capítulo

minna-san comentem plizzz
bjoss



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