Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 21
Capítulo 20 - Casa.


Notas iniciais do capítulo

Yooo minna o/
eu sei q eu pretendia postar ontem... mas nao deu D;
pq tava MT revoltado u.u
bom, eu keria compensar postando outro cap hj... mas nao ira dar... tenho MT coisa pra fazer aki em ksa -q
espero q possam compreender >
boa leitura



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Capitulo 20 – Casa.

“Casa não é um lugar qualquer. É onde cultivamos as melhores e inesquecíveis lembranças.”

Um grito atravessou meus lábios quando senti o impacto contra uma arvore grande. Assim que meu corpo foi ao chão ergui-me com dificuldade e pus-me a correr para longe dele.

Meus passos eram rápidos apesar da dor. Minha respiração parecia rasgar meus pulmões a cada golfada de ar. Cada músculo do meu corpo latejava, mas eu não podia parar. Ele não pararia e, se eu o fizesse apenas por alguns segundos, poderia ser meu fim.

Apesar de que o ‘fim’ seria realmente uma coisa boa agora.

Continuei a correr desviando de troncos de arvores e decapitando quem quer que apareça no meu caminho.

E então, os passos atrás de mim desapareceram. E eu parei notando que estava em uma pequena clareira cercada de árvores negras enquanto suas folhas de vidro tilintavam a cada misero toque.

Minha respiração era rápida enquanto varria o olhar por todo o local. Ele está em algum canto... eu sei que esta...

Foi quando me virei que o avistei. Seu sorriso era proeminente nos lábios. Seus cabelos dourados brilhavam ao luar avermelhado dando destaque aos olhos cor de safira. Sua pele quase dourada mostrava o quão angelical ele era. Suas roupas nada mais eram que uma calça enquanto sua espada de ouro mantinha-se na bainha presa a sua cintura. Seus músculos estavam a mostra e eu podia ver a grande cicatriz em seu peito – cicatriz que eu mesma havia feito antes de ser exilada para Earthland muito tempo atrás. Ele era o causador de tudo isso. Ele era meu irmão mais velho. Angello, O Caçador de Pecadores.

Estava me encarando com um sorriso cruel, mas isso não me faria recuar.

Rosnei baixo para ele enquanto apertava firmemente a espada entre meus dedos.

- Desista! Você jamais me vencerá assim – afirmou-o. O pior de tudo é que ele estava certo. Eu não poderia usar magia fora de Earthland... não tendo apenas uma asa.

Cerrei o olhar.

- Eu não darei o que quer – afirmei rouca. – Passarei a eternidade sendo torturada se for necessário, mas jamais dar-te-ei tal poder!

Ele franziu o cenho, mas logo balançou a cabeça fazendo seu curto cabelo dourado balançar de forma majestosa.

- Eu vou tê-lo. – afirmou-o. – Nem mesmo você agüenta a eternidade sofrendo – e assim ele veio em minha direção. Não recuei, apenas fiquei parada. Não adiantaria fugir. Ele me pegaria de qualquer forma.

Sorri da forma mais estranha que consegui.

- Acha mesmo que me torturando conseguira o que quer – e então ri. – Você JAMAIS terá o que quer... não enquanto continuar com toda essa ganância e sede de poder... a Una Magic só escolhe merecedores... e você... não merece NADA!

E então ele agarrou-me pelo pescoço, suspendendo-me a alguns centímetros do chão.

- É i-isso? I-Ira mat-tar-me? – sorri. – Ót-timo. Ap-penas rein-nic-ciará sua busca e frac-cassará quantas v-vezes mais f-forem necessár-rias! – confirmei. – Por q-que esse é o s-seu fut-turo – gaguejei sentindo o aperto em meu pescoço aumentar e impedir a estrada de ar. – V-Voc-cê Semp-pre frac-cassar-rá...

E então apaguei.

...

Abri os olhos deparando-me com a escuridão.

Passei meu olhar pelo lugar, mas só via escuridão e mais escuridão.

- Onde diabos estou?

Tentei ficar de pé, mas bati contra o ‘teto’ do lugar.

O teto era baixo e as paredes estavam muito próximas. Aparentemente só havia lugar para mim ali.

Bufei.

Aparentemente eu estava em uma caixa, ou algo do tipo. E pouco espaço que tinha me permitia apenas ficar sentada ou deitada.

Respirei fundo.

- Ok, Lucy, acalme-se. Você dará um jeito de sair...

Franzi o cenho. Eu não sentia dor alguma. Nada...

Bom... ao menos eu não estava sendo torturada.

Voltei a deitar-me e fiquei a fitar o nada.

- Que saudade de todo mundo... – murmurei. – Uma pena... que já tenham morrido a séculos...

Fechei os olhos, e assim permaneci.

O tempo passou...

Foram-se minutos... horas... dias... semanas... meses... anos... quem sabe até mesmo décadas... ou podem não ter se passado nem mesmo alguns segundos...

Eu não sabia quanto tempo... o tédio era o que prevalecia... e eu não tinha ninguém... a não ser eu mesma...

- Vamos Lucy diga-me: quem achava mais interessante, Weisslogia ou Skiadrum? – indaguei-me soltando um riso. – É algo realmente difícil de responder Lucy. Weisslogia tinha seus momentos legais, mas às vezes era muito prepotente e egoísta. Apesar de que sabia ser romântico também. Skiadrum era perfeito. Sempre gentil e educado. Tinha modos diferente dos daquele loiro girassol-sem-sol. Eles sempre discordavam um do outro, isso era um fato incontestável, mas sempre trabalhavam juntos quando o assunto era algum rapaz flertando comigo. – respondi-me.

Abri os olhos e encarei o teto. Por que eu estava conversando comigo mesma, mesmo?

Quanto tempo?

- Lucy, quanto tempo acha que já estamos aqui? – indaguei-me novamente. – Eu não sei Lucy, quanto você acha? – e mais uma vez. – Acha que um mês? – suspirei. – Eu digo que foi uns quinhentos anos... mas também pode ter sido apenas uns quinze minutos... é tão chato aqui. – Afirmei bufando. – Tem razão Lucy... na arena ao menos podíamos matar alguns malucos...

Suspirei.

Se houvesse sido mesmo quinhentos anos... o que eu teria perdido?

Outro suspiro... foi então que a sensação chegou a mim.

Era algo delicioso que escorria para dentro de mim. Como se eu estivesse renascendo...

Logo a dor me atingiu e eu ouvi um som oco de algo rachando.

Trinquei o maxilar quando a dor apenas aumentou. E logo vi uma rachadura se abrir no teto.

Havia uma fagulha de luz, mas não qualquer luz... era uma luz reconfortante... como um calor maternal... como... o sol de Earthland...

Passei a mão pela rachadura. O teto parecia frágil... talvez eu consiga quebrar...

Então dei o primeiro soco. Nada.

- De novo! – e outro soco... e mais outro... e outro... até que... outra rachadura mostrou-se.

Sorri e puxei o ar com força. E voltei a bater até que com um único soco o teto desfez-se... aquela parede negra quebrou-se e a luz chegou a mim me envolvendo, e cegando.

...

Devagar abri os olhos sentindo o calor sob minha cabeça enquanto um vento forte balançava meus cabelos.

Logo me deparei com a figura dele a minha frente ainda erguendo-me pelo pescoço.

- Você queria tanto voltar... está de volta – afirmou-o com a voz irritada. – Mas esta sozinha e será morta pelos meus caçadores! – e assim ele jogou-me. Foi então que notei que estávamos há alguns metros acima do solo.

Eu não conseguia me mover enquanto a pressão apenas me empurrava em direção ao chão.

Em poucos minutos senti-me bater em algumas arvores e galhos. Cortes foram abertos em meu corpo – ferimentos novos pelo menos, já que eu ainda possuía os da Arena. E então eu gritei quando meu corpo encontrou o chão duro.

Soltei um gemido baixo enquanto meu corpo doía cada vez mais. Provavelmente quebrei vários ossos...

Fora então que meu olhar encontrou o céu. Era azul com nuvens brancas. O sol raiava alto indicando o meio dia. Havia pássaros cantando e o vento soprava delicadamente.

Abri um curto sorriso enquanto lágrimas vinham aos meus olhos.

Enfim eu estava em casa...

xXx

Eu me lembro de que naquele dia eu senti-me tão feliz... eu estava em minha casa... em meu mundo... no lugar em que eu me apaixonei por Weisslogia e Skiadrum... onde conheci Sting Eucliffe e Rogue Cheney... onde tive amigos maravilhosos...

Era 9 de Agosto de X792... e muitas surpresas aconteceriam dali para frente.


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Notas finais do capítulo

pf comentem... Ç_Ç
notei que ha 37 acompanhamentos, mas quase ninguem comenta --'
tbm bem q alguns acompanham pelo AS, mas tbm deve haver akeles que acompanham apenas por aki =/
nao kero ter de suspender a fic apenas aki no nyah, poxa =x
bjos