Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 14
Capítulo 13 - Inicio do Fim


Notas iniciais do capítulo

Yooosh, minna desculpe a demora, é q eu estava preparando uma one pro natal... so q nao deu pra termina pq fui pra casa do meu pai... ai adiei pro ano novo... so q bolei mts ideias e nao da pra postar hj Ç_Ç
entao dividirei ela em caps e postarei aos poucos =3
boa leitura
ps: estou decepcionada com vcs, recebi apenas um comentario no cap anterior u.u estou profundamente decepcionada, mas devido ao ano novo irei deixar essa passar u.u, mas nem me venham a fazer algo assim novamente senao terei de suspender a fic aki no nyah ò.ó
ps¹: eu sei q o cap é um pouco confuso, mas garanto que aos poucos as peças iram se juntar e vc entenderam essa bagaça toda
ps²: a fanfic esta proxima do fim >w
ps³: Feliz Ano Novo cambada de leitores que amo mt *-*



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Capitulo 13 – Inicio do Fim.

“Não há esperança em um campo de batalha. Não há nada além de desespero. Apenas um crime chamado vitoria, pago com a dor dos derrotados.” – Fate/Zero 2

Ergui o olhar para o céu que se tornava claro enquanto podia ouvir o ronronar da respiração do moreno próximo a mim.

Voltei o olhar para ele por alguns segundos. Ele sorriu.

Parecia estar sonhando com algo divertido...

Voltei-me para o céu alaranjado de nuvens cor de ouro.

Quem imaginaria que esse dia tão belo poderia acabar tão... triste...

Abaixei a cabeça apenas para observar uma última vez para as calmas ruas de Crocus. Talvez aquela viesse a ser a ultima lembrança calma que eu teria.

Suspirei e já me erguendo devagar assim que ouvi o som do ar ser cortado em um bater de asas avassalador.

Logo um rugido agudo ecoou, provavelmente acordando a todos.

Rapidamente Zeref estava ao meu lado em pé.

Observei que nas ruas diversas pessoas e magos começavam a mostrar-se a fim de identificar quem provocara tal som. Muitos se assustavam e corriam o máximo que podiam para longe dali.

O grande Dragão Negro tomou impulso para trás enquanto puxava o ar fortemente, mas antes que pudesse soltar qualquer ataque meu cavaleiro fora mais rápido.

- Yami: Gensai no Meikai (Trevas: Correntes do Submundo) – e tudo o que pude ver foram apenas diversas correntes negras brotarem do chão e agarrarem-se firmemente ao grande Dragão Negro que agora era puxado em direção ao solo.

Eu vi quando o grande corpo da fera chocou-se contra o chão destruindo diversas construções e, certamente, matando algumas poucas pessoas.

A criatura debatia-se cada vez mais tentando libertar-se de suas amarras e isso acabava por destruir mais e mais construções.

Seus grunhidos eram ensurdecedores, mas estes seriam o suficiente para trazer o numero de magos necessários até aqui.

Em uma virada repentina do corpo do Dragão sua calda acertou a torre em que eu me encontrava, mas prevendo isso o próprio Zeref salvou-me.

Assim que coloquei os pés no chão identifiquei uma figura entre diversos escombros.

Minerva estava quebrando as correntes, mas quando seu olhar encontrou-me ela parou o que fazia e voltou-se para mim.

Não houve falas, não houve nada. Ela apenas investiu contra mim prendendo-me com sua magia e sufocando-me.

- O que esta fazendo? – ouvi o grito ao longe, mas não pude identificar a quem a voz pertencia.

- Largue-a sua vadia! – outro grito. Pela forma de falar, talvez tenha sido de Natsu.

Coloquei as mãos em volta do pescoço em busca de ar.

- C-Cuidem d-de acn-nolog-gia – sussurrei com todo o ar que havia em meus pulmões, antes de fechar os olhos e abraçar a inconsciência.

...

- Droga! Ela precisa acordar logo – ouvi uma voz ao longe.

Tentei mexer-me, mas era como se todo o meu corpo estivesse dormente. Tentei abrir os olhos para ver o que acontecia mais assim que o fiz fora apenas para ter um vislumbre de uma mulher de cabelos avermelhados ser jogada para longe com algo atravessando-lhe a barriga.

Fechei os olhos lutando para manter a consciência.

E eu pude sentir quando braços ergueram-me. Tive vislumbres de um par de olhos escuros desesperados me encarando... me chamando...

Mas não havia som algum.

Era apenas o nada e a escuridão.

Lute... A voz ecoou em minha mente. Era uma voz grossa... grossa demais para pertencer há algum humano. Lute por sua vida, lute por seus amigos... Lute por nós Luce...

E novamente vislumbres... talvez de lembranças...

Pude ver eu e Weisslogia treinando combate corpo a corpo... era inverno, eu podia ver a neve caindo... se não me engano isso aconteceu no ano de X264.

Seja forte Lu mostre a eles o quão impiedosa pode ser... Outra vez... outra voz...

E de novo. Lá estava eu lutando contra Skiadrum. Nossos corpos mal mostravam-se enquanto o único som que ecoava pelo local era o do tilintar de nossas espadas e o som de nossa respiração pesada, e talvez, até mesmo, o ecoar de nossos corações acelerados banhados em adrenalina. Outra vez eu não tive uma visão boa do local, mas haviam diversas folhas amareladas e alaranjadas espalhadas pelo chão. Era Outono... isso aconteceu em X316.

O que esta acontecendo?

- Luce? – ouvi a voz novamente, e abri os olhos. – Você esta bem?

Apenas o encarei.

Estaremos sempre com você Luce... Weisslogia.

Nada irá nos separar, Lu, nem mesmo a morte... Skiadrum.

Lute! Disseram juntos.

Naquele misero segundo os sons chegaram aos meus ouvidos.

Havia gritos de dor e desespero, choramingos, lamentações, choros altos e baixos. Eu podia ouvir o tilintar de espadas assim como o ecoar de rugidos.

O clima de batalha pairava no ar.

O cheiro de sangue estava impregnado em tudo.

E a onda de magia podia ser sentida a quilômetros.

- Oe Lucy você não pode lutar – afirmou Gray quando já havia me posto de pé.

Arrastei os pés para sair detrás daquele muro e logo avistei o campo de batalha.

Meus olhos varreram o local.

Havia magos que eu conhecia que estavam caídos inconscientes, ou talvez mortos, havia outros que lutavam por suas vidas e pelas dos companheiros. Avistei Macarov e, até mesmo, aquele homem irritante o mestre da Sabertooth. Talvez seu nome fosse Jiemma, mas isso não tinha muita importância.

Em meio ao caos identifiquei Juvia carregando Lyon que havia se machucado gravemente, claro que ela também possuía vários ferimentos. Ambos eram protegidos por Chelia que aparentava ter quebrado o braço enquanto diversos arranhões espalhavam-se por seu corpo.

Mais afastado estava Erza e Kagura enfrentando um grupo de criaturas negras, ambas banhadas no próprio sangue.

Natsu devastava todos em seu caminho, assim como Gajeel, Laxus, Rufus e Orga.

E então avistei a causadora de grande parte da destruição.

Lá estava ela lutando contra Rogue e Sting.

Comecei meu percurso correndo em direção a meus Dragões.

Eles não morreriam. Não nas mãos dela. Não enquanto eu ainda respirar.

Desviei de diversas criaturas que tentavam me matar. Recebi um corte ou outro no corpo, mas nada que pudesse me parar.

Tudo o que eu tinha visualizado naquele momento eram eles e meus olhos apenas se arregalaram quando vi o moreno ser jogado longe.

Não! Senti um aperto no peito.

E logo após o grito do loiro chegou aos meus ouvidos...

- Não! – meu grito ecoou e a partir daquele momento eu já não mais possuía controle sobre meus atos.

Apenas seguindo os instintos eu avancei contra a maga fajuta, ou melhor, contra aquele demônio.

- Yami... – minha voz ecoou alta enquanto eu corria em direção à maga. Eu podia sentir as trevas arrastarem-se ao meu redor engolindo os seres sombrios que foram criados por aquela mulher. Oh, sim, eu já sabia quem era ela. Era minha doce irmãzinha, Lillith. - ... Ken Hantã no Akuma! (Trevas: Espada do Caçador de Demônios).

Avancei sem pensar duas vezes.

A lâmina dourada de minha espada cortava o ar com beleza, acredito que se aquilo fosse algo em que outra pessoa estivesse fazendo, eu até poderia apreciar... mas não havia beleza no que eu estava fazendo. Por que eu não iria parar.

Eu quero matá-la!

Quero arrancar a cabeça dela e erguer como prêmio.

Quero sentir o sangue dela em minha pele.

Quero ter o prazer de rasgar suas entranhas.

E sentir quando as últimas gotas de sua alma se esvaírem de seu corpo.

Mais uma vez eu vi a minha espada rasgar o ar enquanto grunhidos indefinidos escapavam de meus lábios.

Eu sabia que, naquele momento, eu não era Eu. Era apenas um corpo preenchido de ódio. Um corpo que apenas avançava independente dos machucados e da dor. Ia apenas para frente... para cima do inimigo... queria apenas matar.

E eu pude sentir o sorriso em meus lábios quando minha espada atravessou o estomago da criatura.

Naquele momento eu podia ouvir gritos chamando meu nome, mas também podia senti o calor correndo por debaixo da minha pele no lado esquerdo da face.

Passei a língua por sobre os dentes logo deparando-me com um canino superior no lado esquerdo.

Talvez...

Firmei o aperto no cabo da espada girando a mesma apenas parar arrancar gritos de agonia da mulher que agora me encarava com medo. Ela nunca teve medo de mim, mas existe uma primeira vez para tudo.

Só talvez...

- Mostre sua verdadeira forma criatura – ouvi minha própria voz... ou o que deveria ser minha voz. O guinchado que ela soltou denunciava que a mesma não achava que eu sabia quem ela era de verdade.

Eu acho...

Empurrei mais a lâmina enquanto podia sentir que as criaturas nas redondezas desapareciam.

Que perdi o controle...

Agora tudo o que havia em minha frente era uma criatura de pele arroxeada com chifres e uma calda escamosa. Trajava uma armadura quebrada no local em que minha espada atravessara o corpo.

- Você perdeu irmãzinha – conclui notando os minúsculos pedaços mágicos escaparem do corpo da criatura e serem levados pelo vento. - Esse é preço pago por aqueles que se deixam levar pelo próprio ódio! – puxei a arma para o lado e tudo o que pude ver foi o monstro a minha frente desfalecer-se de uma vez por todas.

Abaixei a espada ignorando o sangue que escorria por sua lâmina. Ergui o olhar apenas para o grande Dragão Negro mais a frente que parecia me encarar com ódio.

Vir-me-ei para identificar aqueles que ainda podiam lutar.

Eram poucos e entre esses poucos identifiquei o Eucliffe e o Cheney.

Estavam bem... por enquanto.

Foi então que a figura encapuzada apareceu ao meu lado e junto a esta, Zeref.

Ambos curvaram-se. E pude ver a encapuzada revelar sua identidade.

- Me chamo Minerva – afirmou-a de cabeça baixa. Não pude deixar de notar que, diferente da falsa Minerva, esta possuía cabelos curtos na altura do queixo estes sendo completamente negros. – Estou aqui para servi-la.

Desviei meu olhar para o céu por alguns instantes.

Não havia mais aquele belo toque azulado com rabiscos em branco.

Era apenas o cinza escuro que prevalecia.

O silencio que havia se estabelecido fora cortado apenas pela risada sinistra provinda de Acnologia.

- Acham mesmo que seres fracos como vocês podem me derrotar? – riu-se enquanto se erguia quebrando as correntes enfraquecidas. – Morreram tentando!

Vir-me-ei para o Dragão.

- Vejo que esqueceu-se de mim Dragão fajuto – afirmei. – Mas eu não me esqueci de você! – ele rosnou. – Um humano... Era isso que você era... um humano fraco e inútil. Um humano que aprendeu a magia Draconiaca e que traiu o próprio Dragão, matando-o sem pena e banhando-se no sangue dele. E apenas continuou a matar e matar Dragões... banhando-se no sangue dos mesmos, até se tornar essa criatura repugnante que é hoje... – ri com desdém. – Mas ainda sim é um fraco! Jamais me superara.

Pude sentir a irritação dele no ar.

E assim este puxou fôlego.... e rugiu.

- Zettai Bõgyo (Defesa absoluta) – estique o braço para frente e logo cinco círculos mágicos se formaram. Era minha defesa mais forte. Unia Água, Fogo, Trovão, Gelo e Ar. E eu tinha sorte por ela não usar muita magia...

Quando a magia cessou podia-se ver apenas o rastro de destruição enquanto eu e o restante dos magos, ainda permaneciam de pé.

Pisquei algumas vezes deixando de lado a tontura que me atingia. Eu estava abusando da sorte e estava chegando ao limite de minha magia.

Não era hora de ser fraca.

Voltei-me para o céu novamente. E pude ver um olho de tempestade formando-se sobre o que restara do Mercurius.

Eu tinha de impedir que o portal fosse aberto.

- Vocês dão conta dele? – indaguei para ambos os magos próximos a mim. Eles assentiram, mas eu podia sentir o medo que emanava de todos, até mesmo de Zeref.

Respirei fundo. Eu tinha de chegar ao local do portal rápido...

Ouvi um rosnado e logo o dragão veio para o ataque.

- Zeref! – gritei, mas o mago se quer teve tempo de agir antes que eu pudesse ver o mago da terra Jura a minha frente com uma grande barricada de terra.

Rapidamente notei o mago negro aparecer sobre a parede de defesa junto a Minerva.

- Faça o que tem que fazer Lucy – gritou Jura. – Nós iremos segura-lo até que tenha acabado. - Ele estava confiando tudo em mim. Talvez ele ja soubesse... e eu podia ver o brilho de sua alma. Era a Alma do Guerreiro da Terra.

Eu sabia que eles cuidariam, mas... eles morreriam no processo.

Engoli em seco e logo vir-me-ei encontrando o olhar de Sting e Rogue em mim. O restante já havia avançado contra o Dragão.

- Por favor, não morram... – murmurei, apesar de que sabia que ouviriam.

Abaixei a cabeça e fechei os olhos logo murmurando uma magia perdida.

- Sutairu no Torakkã: Tochi o Shukuju Keijõ (Estilo do Rastreador: Forma da Dama da Terra)...

Em questão de segundos eu pude sentir meu corpo mudar.

Havia uma queimação em minhas costas. Uma queimação deliciosa que há tempos eu não sentia. Era alto extasiante que escorria para fora de meu corpo e tomava forma própria ainda mantendo-se ligada a mim.

Aquela era minha alma mostrando sua existência. Aquelas eram minhas asas.

Ainda de olhos fechados tomei impulso para os céus abrindo as asas enquanto sentia o vento balançar meus cabelos.

Abri os olhos e olhei para baixo. Ambos, loiro e moreno, me encaravam de olhos arregalados.

Abri um curto sorriso, mas logo me voltei para onde o castelo desfalecia-se um pouco ao norte.

Em um bater rápido de asas, segui para aquela direção. Para o lugar onde eu, possivelmente, definiria o destino do mundo.

xXx

Naquela manha tudo se passou rápido demais para que eu pudesse entender. A morte da falsa Minerva – que na verdade era apenas um demônio, minha irmã -, a chegada de Acnologia... a luta, o medo de todos, a morte de muitos...

Eu presumo que durante tudo aquilo eu passei em modo ‘automático’, já que são poucas as coisas que me lembro...

Mas eu tenho certeza que houve um momento em especial que eu não estava sozinha. Eles, Wisslogia e Skiadrum, estavam comigo.

Eu sentia a presença de ambos ao meu lado, me apoiando... me guiando.

Acredito que, se eu não fosse o que sou, poderia dizer que eles eram meus anjos da guarda.


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Notas finais do capítulo

nao eskeçam de comenta minna-san no AS eu ja passei de 100 comentarios e tenho mais de 50 favoritos e.e
entao comentem --' nao kero parar de postar aki u.u
bjossss