A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 40
And with you: The Reality.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
Heeeeeeeeey my babies ♥
Bom, esse cap já estava pronto e era para eu ter postado ele ontem. Mas ouve uns pequenos probleminhas pessoais e acabou não dando amooras. Sorry ♥
Eu quase chorei escrevendo ele. Serio mesmo. ;/
Mas enfim, vou dar um spoiler. Proximo cap já entra o diario do Six ^.^
E antes que eu esqueça... Drica sua diiva' Amei a capa que você me deu de presente. Ela já esta na fiic e obrigada mesmo liinda eu amei ela. Esse cap é toodo seeu ♥
Então é isso, espero que gostem.
Beijinhoos sabor morango'
*Malfeito, feito.*



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"Eu ando tão facilmente irritável, que se você me tirar do sério, será a ultima coisa que terá feito em sua vida."

P.O.V’s Katherine.

- Ouve um ataque de comensais na sua casa… - ele começou a me explicar, mas eu apenas ouvia parcialmente.

Seus pais foram mortos. Essa era a frase que se repetia na minha cabeça. Mortos... Seus pais foram mortos. Outra vez.

Lagrimas saiam descontroladamente pelo meu rosto. Meu pai, minha mãe... pessoas que me acolheram. Eles não podiam ser meus pais biológicos, mas era como se fossem.

Eles eram o meu porto seguro. Era oficial, eu não tinha mais ninguém.  Toda a minha família havia sido morta, por minha culpa.

Porque a verdade da morte deles, era que eu era a culpada. Eu sabia, no fundo do meu coração eu sabia.

“- Vocês nunca se cansam disso? – ela perguntou ainda rindo.

- Não. – respondemos em uníssono.

- Esta uma delicia. – exclamei depois de dar uma dentada no bolinho. Era meu favorito.

- Que bom que gostou. – minha mãe falou sorrindo. – Agora você vai sentar aqui e nos contar o nome e como é cada um de seus amigos e o que você aprontou lá no colégio até agora. – ela completou sorrindo para mim.”

A memoria daquele natal voltou a minha mente fazendo soluços irromperem o meu peito. Foi a ultima vez que eu os veria. Não existia mais eles. Eles estavam mortos.

“- Filha, cuide-se. – meu pai falou me olhando nos olhos e em seguida sorrindo. Sorri ternamente para ele.

- Pode deixar papai. – falei o abraçando apertado.

- Nós te amamos. – dessa vez quem me esmagou em um abraço foi a minha mãe. Seu abraço era quente e acolhedor.

- Eu também amo vocês. Sempre. – completei com um sorriso no rosto.”

Eu apoiei a cabeça na mão, não me importando com o que o professor falava. Na verdade nada me importava nesse momento. Eles sabiam.

Eles sentiam, que eu não mais os veria. Eles se despediram de mim sem eu nem ao menos notar.

-... Os corpos deles foram encontrados com torturas bruxas e trouxas. Já foram enterrados. Não contei antes Kath, com medo de você fazer alguma besteira. Eu sei que você e o senhor Malfoy terminaram eu não queria mais nenhuma preocupação na sua cabeça. – o professor concluiu.

- Você me prometeu. – minha voz saiu em um sussurro enquanto eu levantava meus olhos inchados e fixando nos dele.

- Kath... – ele começou, mas eu em levantei tão rapidamente que a minha cadeira caiu no chão com um estrondo. Eu tremia.

- VOCÊ JUROU PARA MIM QUE ELES ESTARIAM SEGUROS! VOCÊ ME PROMETEU DUMBLEDORE! – eu berrei para ele.

- Eles conseguiram passar pelas barreiras de proteção. – ele falou calmamente. – Eu sinto muito que eles tenham sido tirados de você dessa forma. – completou.

- Por favor fala que é mentira... por favor. – eu implorei caindo de joelhos com a cabeça nas mãos. Meu choro era incontrolável.

Uma dor tão forte rasgava o meu peito. Uma dor que nenhuma maldição poderia causar.

Ele pegou pelos meus ombros e me ajudou a levantar. Soluços fortes sacudiam o meu corpo.

- Eu sinto muito. – ele falou novamente. Eu olhei ao redor da sala e todos os quadros me olhavam com piedade, e nesse momento uma raiva esmagadora surgiu em mim.

- Quem os matou? – perguntei num sussurro.

- Não sabemos. – ele me respondeu mais eu vi que era mentira.

- Mentiroso. – acusei. – Quem matou meus pais Dumbledore?! Eu sei que você sabe! – eu praticamente berrei. Eu iria até o inferno atrás de quem foi que tivesse feito isso.

Ele apenas em olhou e balançou a cabeça dando a entender que não falaria. Me separei rapidamente dele indo em direção a porta, com lagrimas embaçando a minha visão.

- Kath. – ele me chamou cansado. O ignorei e sai batendo a porta com um estrondo.

Corri o mais rápido que eu pude. Tinha alguém que eu sabia que saberia quem tinha feito isso. Eu tinha certeza. Eu precisava saber quem tinha feito isso.

Não iria diminuir a dor enorme do meu peito, mas eu mataria com minhas próprias mãos o desgraçado que havia matado os meus pais. Eu mataria.

Por onde eu passava correndo as pessoas me olhavam assustadas. Eu ainda chorava muito, não me importando com nada nem ninguém.

Eu precisava achar essa pessoa, e precisava do mapa. Corri em direção a torre da Grifinória dizendo a senha a mulher gorda que me olhava de olhos arregalados.

Entrei no salão com um estrondo e todos que estavam lá imediatamente me olharam. Corri em direção ao Harry.

- O mapa. – pedi e minha voz saiu como um rugido.

- Kath... – o Harry estava pasmo.

- O MAPA AGORA HARRY. – eu berrei. Ele assustado correu escada acima a procura do mesmo e eu o acompanhei, sendo seguida pelos meus amigos que não entendiam nada.

- O que aconteceu? – o George perguntou. O ignorei.

- Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. – falei rapidamente. – Onde você esta?... – murmurava para mim mesma. – Te achei. – completei e joguei o mapa no Harry descendo as escadas em uma velocidade impressionante.

Senti eles me seguirem mais ignorei. A raiva e a tristeza me cegaram. Eu precisava saber, eu precisava.

Corri em direção ao salão comunal das cobras, o problema é que eu não sabia a senha. O jeito seria chutar.

- Puro Sangue. – falei para a cobra que guardava a entrada. Ela abriu a passagem para mim. Vi meus amigos chocados atrás de mim e ignorei entrando no salão das víboras.

Todas elas pararam e me olharam chocadas. Puxei a minha varinha o mais rápido do que eu achava provável e fui em direção a um certo loiro que me olhava de olhos arregalados.

- Black, o que... – não dei tempo de ele concluir a frase.  O empurrei contra a parede prensando a varinha com força no seu pescoço e lhe olhando com ódio.

Ele era um deles. Ele saberia.

- Você sabe. – minha voz era um rugido de ódio enquanto lagrimas ainda desciam pelo meu rosto. Todo mundo me olhava chocado. – Quem os matou? – completei e ele arregalou os olhos junto com todo mundo.

- Do que você esta falando? – questionou, mas eu sabia que ele sabia. Era um fato.

- Não se faça de idiota, você sabe muito bem do que eu estou falando. – praticamente gritei. – Meus pais, seus amiguinhos mataram meus pais! – completei para ele enquanto todo mundo ofegava.

- Eu não sei do que você esta falando. – ele tinha o rosto impenetrável.

- Você não sabe seu comensalzinho de merda? – minha voz era baixa para só ele ouvir agora. – Eu quero saber quem foi o desgraçado e quero saber agora. – completei em voz alta. Eu estava longe do meu normal.

- Belatrix. – ele respondeu baixo e me olhou nos olhos. – Me desculpa, eu não tive nada a ver, eu juro. – completou, mas eu nem estava ouvindo.

Belatrix Lestrange! A vadia que tinha matado meu pai. Eu quase podia ouvir a sua risada psicótica no meu ouvido.

Uma raiva ainda maior me atingiu. Ela que tinha matado todos, apenas ela! Nessa hora eu jurei para mim mesma que eu ia até o inferno atrás dela e que a mataria com as minhas próprias mãos.

- Aquela vadia. – exclamei assustando todo mundo. As lagrimas agora eram mais fortes. Lagrimas de puro ódio. – Dê um recado aos seus amiguinhos... – falei para o loiro a minha frente. – eles estão fudidos. Não deveriam ter brincado comigo. Seu mestre arranjou uma inimiga para o resto da sua vida. Se é que ele é vivo. – completei com nojo.

- Kath... – ele tentou.

- Cale a boca. – ordenei. – Dê mais um recadinho Malfoy, fale para a minha priminha que eu vou até o inferno atrás dela. Eu vou mata-la. Vou fazer ela implorar pela morte. Ela encontrou uma adversaria a altura. – completei para o loiro.

Todo o pessoal ao redor estava congelado. Meus amigos tinham os olhos arregalados e me olhavam com compaixão, entendendo o que tinha acontecido.

Me afastei do loiro e comecei a caminhar a passos pesados para fora do salão das cobras, sendo seguida por meus amigos ainda aturdidos.

- Kath... – o Harry falou colocando as mãos nos meus ombros. Me afastei dele que me olhou assustado. Ele era a única pessoa que sabia como eu me sentia. A única. Mas eu precisava ficar sozinha.

- Preciso ficar só. – decretei e sai de perto deles o mais rápido possível.

Corri para a torre de astronomia e me sentei lá enquanto lagrimas e soluços irrompiam do meu peito. Fortes e desesperados.

Olhei para o céu com um único pensamento.

Era oficial.

Eu não tinha mais ninguém no mundo.


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