A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 12
Help.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom *
Hello meus Cupcakes de morango ♥
Bom, eu disse que talvez eu só fosse postar depois do ano novo, mas deu para eu fazer o cap então aqui esta.
Quero agradecer a Viictoria Lestrenge pela RECOMENDAÇÃO. Obrigada liinda, ♥ Esse cap é seu'
Enfim, minha viagem ta suuuuper legal, [lê-se ninguém quer saber]
Enfim, o proximo Cap só depois do ano novo! ;3
Então, já que eu não vou conversar com vocês antes disso, eu desejo um otimo ano novo para vocês e que 2013 seja um ano magico para todos. Aproveitem e curtam bastante.
Espero que gostem do capitulo,
Beijiinhos com sabor chocolate, ;3
* Malfeito, feito. *



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"Acontece que nem tudo depende da gente. E essa é a grande porcaria."

P.O.V’s Katherine

Bom… o episódio com a Catia foi realmente assustador.

Depois do acontecido todos voltamos para o castelo com a menina completamente apagada. Ela não estava, ou melhor, não esta nada bem.

O embrulho que ela segurava não era nada mais nada menos que um colar amaldiçoado que assim que entrou em contato com uma parte ínfima da pele a fez ficar daquele jeito, pois, se ela o pega sem proteção provavelmente teria morrido na hora. Nesse momento ela esta no St. Mungus, pois o caso dela é realmente grave.

Então veio as questões. Para quem era esse colar? Quem a obrigou a trazer? Porque ela, com certeza, jamais estaria carregando aquilo por livre e espontânea vontade e a Tia Minnie descobriu que ela estava sobre a maldição Imperius.

Pra quem era o colar ninguém veio a saber, pois o mesmo nem chegou ao destino que era dentro do castelo e quem a obrigou, muito menos, porque pelo que sabemos ela foi ao banheiro do três vassouras e voltou de lá já com o embrulho e de um jeito muito estranho.

Mas vamos combinar que quem armou isso ou é muito idiota ou estava realmente desesperado para atingir seu alvo. Era obvio que o colar seria barrado na entrada de Hogwarts e que não tinha a menor chance de atingir o alvo. O que torna tudo mais perigoso é que quem está fazendo isso não se importa sobre quantas pessoas ele vai precisar machucar para atingir seus objetivos.

O ocorrido com a Catia se espalhou mais rápido do que julgávamos possível. Logo o castelo inteiro estava sabendo e cada um fazendo suas próprias suposições. O Harry também tinha uma.

Ele logo afirmou que o culpado de tudo era o Malfoy. Segundo ele, ele tinha visto o loiro saindo da Borgin e Burke local onde venderia o colar. Só que ele não tinha como provar que o Malfoy é um comensal e muita gente entra nessa loja. Então o Harry não pode contestar de modo algum.

Na minha opinião, o Malfoy pode ser, idiota, retardado, uma fuinha albina, um loiro oxigenado, um sonserino arrogante... Enfim, ele pode ser tudo isso, mas a ideia dele ser um comensal simplesmente não entra em minha cabeça. E pelo que vejo nem na do Rony e da Mione.

Mas o loiro com certeza tem andado estranho. Ele não é visto em lugar nenhum e quando aparece esta sempre mais pálido do que o normal e com sinais de cansaço. Ele não é visto nem mais pegando no pé de Grifinórios! Com certeza tem algo acontecendo.

O Harry teve mais uma aula com o Tio Dumby, e o Harry fez questão de nos contar cada detalhe. Era uma lembrança de quando o professor Dumbledore conheceu Tom Riddle que no futuro viria a se tornar o Lorde Voldemort.

Só tenho algo a declarar quando o Harry terminou de nos contar. Arrepiante. Essa era a palavra certa. O garoto desde mais novo era arrepiante. Sinceramente visitar a infância do Voldy-sem-nariz não deve ser nada legal.

Agora estávamos da aula de Herbologia conversando livremente graças a mais um feitiço do livro de poções do Harry. Tenho que admitir que esse homem é genial.

- Nossa, que memória apavorante essa sobre Você-Sabe-Quem. – o Rony falou e eu acenei com a cabeça.

- Com certeza. – o Harry concordou. – Só espero que isso sirva para me ajudar a sobreviver. – concluiu suspirando.

- Claro que sim Harry. – falei sorrindo. – e o que tiver que você tenha que fazer, faremos juntos. – falei lhe lançando uma piscadela. Ele deu um mínimo sorriso.

- Então, como foi a última festinha de Slughorn? — perguntou Harry.

Eu dei de ombros. Não teve nada demais nessa festa. Mas a Mione falou.

- Ah, foi até divertida — respondeu Hermione, colocando os óculos protetores. — Quero dizer, ele fala um pouco sobre os ex-alunos famosos, e simplesmente baba em cima do McLaggen porque ele é bem relacionado, mas nos serviu uma comida realmente gostosa e nos apresentou a Guga Jones.

- Guga Jones? — admirou-se Rony, arregalando os olhos por baixo dos óculos protetores. — A Guga Jones, capita das Harpias de Holyhead?

- A própria. – falei ajeitando meus óculos. – na minha opinião ela é muito metida. – completei. A Hermione balançou a cabeça concordando.

A aula passou tediosa, a não ser pela briga do Rony e da Mione por causa do "Clube do Slugue", um nome idiota dado por alguns idiotas que também frequentam esses jantares. O Rony não gostou muito de ter sido excluído quando nós três participávamos.

Iria ter uma festa que o leão marinho iria promover no qual somente as pessoas que participam dessas reuniões poderiam ir. Depois da briga a Hermione insinuou que poderia levar o Rony o que fez ele corar que nem um tomate e ela também, fazendo com que eu e o Harry nos controlássemos para não rir.

Bom agora o Rony, o Harry, a Gina e os gêmeos teriam treino de quadribol e a Mione iria assistir, mas eu preferi dar uma volta pelo castelo. Eles concordaram me disseram que me encontrariam depois.

Fui andando calmamente e quando vi estava passando em frente as portas do banheiro feminino interditado. Pelo o que os meninos me falaram, lá morava uma tal de Murta-que-geme . Espera ai. Isso são soluços?

Hesitante caminhei lentamente para a porta a abrindo silenciosamente, para quem estivesse lá entro não me ver ou ouvir. Lá dentro tinha uma cena que fez meu queixo cair.

Era o Malfoy. E ele estava chorando. Seus olhos estavam vermelhos e inchados e ele estava mais pálido que o normal. Ele respirava fundo como se tentasse se controlar.

Uma onda de pena se apoderou de mim e qualquer ressentimento que eu tinha por ele sumiu nesse momento. Que não sei o que ele estava passando, mas para ele se descontrolar assim deve ser algo muito grave e ninguém merece algo assim. Nem ele.

- Draco. – falei hesitantemente e saindo de trás de onde estava escondida. Era estranho falar o nome dele sem amargura, nem sarcasmo ou ironia.

Ele arregalou os olhos assim que me viu. – O que você quer? – ele perguntou ríspido. Suspirei. Não esperava outra coisa.

- Esta tudo bem? – falei calmamente.

- Não é da sua conta. – falou ainda no mesmo tom e me encarando. Eu acho que ele não gostou muito de ninguém vê-lo chorar. Principalmente eu.

- Estou tentando te ajudar. – falei mantendo a calma.

Ele respirou fundo. – Ninguém pode me ajudar. – ele falou enquanto bagunçava ainda mais seus cabelos loiros.

- Eu posso tentar. – falei e ele continuou calado. Esperei calmamente enquanto ele me analisava.

- Porque, em nome de Merlin, você iria querer me ajudar?- ele perguntou rolando os olhos.

- Sabe que eu também não sei? – falei pensativa e ele rolou os olhos mais uma vez. – É só que... – comecei dessa vez seria. – você parece realmente desesperado Draco. Ninguém merece ser assim. Nessas horas eu não guardo ressentimento, principalmente nesses tempos no qual todos merecem atenção. Eu sei como é se sentir desesperada Draco. E não é legal. – conclui me lembrando de cada vez que perdi alguém que amava para os comensais.

Ele fechou os olhos respirando fundo. – Eu não posso contar. – falou suavemente.

- Eu quero te ajudar Draco. Nesse momento pense em mim como uma amiga e não como a garota que você costuma provocar e insultar todos os dias. – falei rolando os olhos.

Ele seu um micro sorrisinho. – Como se você não fizesse a mesma coisa. – falou e eu ri assentindo.

- Vamos lá Draco. – o incentivei.

Ele suspirou passando a mão pelos cabelos num gesto de nervosismo. – Olha... –começou lentamente. – eu não posso falar nada. Ele esta me obrigando a isso. Eu não tenho outra escolha.- completou.

Eu fazia uma ideia de quem esse Ele seria. Será que o Harry estava certo? Será que o Malfoy é um comensal? Ele não parece um. Ele esta simplesmente apavorado.

- Ele te deu uma missão? – perguntei destacando o Ele para o loiro saber que eu tinha entendido.

- Sim. – falou suspirando. – e não é nada agradável. – completou.

- É tão ruim assim? – perguntei. Eu não conseguia sentir raiva do loiro a minha frente, pois eu sabia que ele estava fazendo isso contra a vontade.

- Sim. – afirmou. – Você e todos vão me odiar mais do que odeiam quando acontecer. – completou baixando o olhar. – mas eu não tenho escolha. Ele tem meus pais, mais precisamente minha mãe porque meu pai pode ir para o inferno e eu nem ia me importar. – falou com amargura dando um soco na pia.

- Você não gosta do seu pai pelo que vejo. – comentei.

- Jura que essa conversa não sai daqui? – perguntou me olhando fixamente.

- Juro. – respondi sem hesitar. – Sem contar que ninguém ia acreditar que eu tive uma conversa civilizada com você. – completei sorrindo um pouco. Ele assentiu.

- Meu pai é um desgraçado que bate na minha mãe e me tortura quando não tem nada para fazer. Ele me meteu nisso. Por culpa dele eu estou passando pelo o que eu passo agora. Minha mãe pelo contrário, só tenta me proteger. É ela que eu temo. É por causa dela que estou fazendo isso. Estou fazendo para protegê-la.- falou.

De algum modo eu sabia que ele falava a verdade. Eu via a verdade estampada na sua testa e sabia que ele não tinha escolha. Isso é o que eu mais odeio no cara-de-cobra. Ele usa as pessoas que amamos para conseguir o que quer.

- Eu não vou te julgar Draco. – falei calmamente. – e também não vou contar essa conversa para ninguém. Me considere uma amiga na qual você pode sempre falar quando precisar. – completei e ele me encarou nitidamente me avaliando.

- Obrigada. – falou num murmúrio e eu sorri.

Caminhei até ele e puxei seu braço esquerdo. Ele arregalou os olhos e tentou puxar de volta. – Eu não vou te julgar. – falei olhando diretamente nos seus olhos cinzas. Ele me olhou por um tempo e depois soltou o braço suspirando. Era agora que eu teria certeza e que eu saberia se não tinha prometido algo que não podia cumprir. Julga-lo.

Puxei a manga da sua camisa e lá estava ela. A Marca Negra. Tatuada no seu braço com uma prova concreta de que Draco Malfoy era um comensal da Morte. Não pude evitar um arrepio que correu a minha espinha ao ver aquela marca. Era uma sensação de repugnância que eu sentia. Mais essa sensação não era enviada ao loiro na minha frente. Era enviada a todos que o obrigaram a fazer isso. Ninguém merece isso. Ninguém. Eu não quero imaginar o tanto que esse garoto sofreu.

- Você é um comensal. – falei num sussurro soltando seu braço. Ele olhou para mim puxando a manga de volta para o lugar. Assentiu.

- Você provavelmente me odeia agora. Mais do que odiava. Esta me julgando não esta? – perguntou me olhando.

- Não. – falei e ele pareceu surpreso com essa resposta. – Eu tenho todos os motivos para te odiar Draco. Você tem uma missão para cumprir por ordens de Voldemort. Você faz parte do lado que matou meus pais. Essa missão, provavelmente, vai atingir de certo modo a mim e aos meus amigos. Mas eu não consigo te julgar. – completei.

- Como assim? – perguntou confuso.

- Eu não sei pelo o que você passou Draco. Nem o quanto sofreu. Estamos em lados diferentes. Vamos lutar em lados diferentes. – constatei. – mas eu vou manter minha promessa. Não vou te julgar e muito menos contar o que ouve aqui, serei sua amiga. Mas saiba Draco. – falei agora olhando nos seus olhos. – que o lado do bem e do que é certo sempre vai ter um lugar para você. Você realmente não quer isso. Não hesite em pedir ajuda.

- Você realmente se importa comigo? – ele falou incrédulo e eu sorri.

Me aproximei mais uma vez dele pegando sua mão direita e entrelaçando com a minha. Peguei minha varinha e toquei o topo das mãos entrelaçadas olhando fixamente para os olhos cinzas dele. Da ponta da varinha surgiu uma luz dourada que formou um espiral unindo as duas mãos. Logo depois sumindo. Sorri e me afastei.

- O que foi isso? – ele perguntou confuso e olhado para a própria mão.

- Um feitiço de ligação. Quando você quiser compartilhar alguma emoção comigo é só pensar em mim e eu irei saber como se sente, o mesmo para mim. Não importa a distancia. Assim eu saberei que você esta bem. – completei e ele sorriu.

- Qualquer emoção? – ele perguntou e eu assenti sorrindo. Ele fechou os olhos e de repente eu senti uma onda de emoções dominar o meu corpo e eu sabia que vinha dele. Mas a que se destacava e a que ele transmitiu pra mim foi: Gratidão. Sorri para o loiro a minha frente.

- Eu confio em você. – falei claramente e o loiro me abraçou.

Nesse momento eu soube que eu traria ele para o nosso lado. O lado do bem. Ele era bom, assim como nós e não merecia o que estava passando. Ele era meu amigo. E eu faria tudo por ele. Por um comensal.



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