A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 1
This is the right moment.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom *
Bom... mais uma fiic de miinha autoriia ^.^
Do nada essa personagem veiio na minha cabeça e decedi fazer'
O primeiro cap esta postado e comentem se gostaram, pois isso vai me fazer decedi se continuo ou não. ;3
Espero que gostem,
Beijinhos a la Marotos ;3
* Malfeito, feito. *



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" Quem acredita sempre alcança."

P.O.V’s Katherine Black.

Hoje esta um dia chuvoso. O vento batia nas janelas do meu quarto fazendo um barulho um tanto quanto assustador. Mas com tantas coisas acontecendo lá fora, a chuva que cai na janela é a ultima coisa que temos com que nos preocupar.

Como diz o Professor Dumbledore, tempos sombrios nos aguarda. A guerra entre o bem e o mal se aproxima e esta na hora das pessoas decidirem entre o que é certo e o que é fácil.

Meu nome é Katherine Marie Black e a minha historia de vida não é nem um pouco feliz ou animadora. Moro na França com meus pais adotivos e estudo na academia de magia Beauxbatons.

Para começar, eu sei absolutamente tudo que preciso saber. O Professor Dumbledore nunca me deixou desinformada sobre nada. Nem sobre a ordem, os acontecimentos em Hogwarts e, acima de tudo, meu pai. Sirius Black.

Filha de Sirius com Marlene Mackinon, minha vida nunca foi fácil. Desde pequena.

Meu pai e minha mãe namoram na época de Hogwarts, quando ela botou a coleira nele. Mesmo depois que terminaram a escola eles continuaram juntos assim como meus padrinhos, Lilly e James, que hoje estão, infelizmente, mortos. Assim como meus pais.

Minha mãe e minha madrinha engravidaram ao mesmo tempo de mim e do afilhado do meu pai, Harry. Mas diferente dos meus padrinhos, meus pais nunca chegaram a se casar. Sempre ficavam juntos mas os dois preferiram ficar apenas assim. Era um tempo de guerra em que os comensais faziam de tudo para atingir seus objetivos. Inclusive usar as pessoas que amamos.

Eu nasci primeiro que o Harry. Pouco depois do meu nascimento, quando eu estava na casa dos meus padrinhos junto com meu pai, a casa dos meus avós maternos foi atacada por comensais da morte, minha mãe estava lá e ninguém sobreviveu.

Meu pai cuidou de mim, sempre me protegendo, agente quase nunca saia. O medo que ele tinha de me perder assim como perdeu a minha mãe era muito grande. Mas pelo menos estávamos seguros dos comensais. Era o que meu pai achava.

Minha madrinha deu a luz ao Harry e meu pai foi o padrinho, juntamente com minha mãe que ainda não tinha morrido, isso aconteceu um pouco antes da sua morte. Um ano se passou em que os Potter’s descobriram que Voldemort estava atrás deles e se esconderam. Meu pai seria o fiel do segredo e por isso se escondeu junto comigo também.

Mas Voldemort descobriu tudo e matou meus padrinhos e apenas o Harry sobreviveu. Depois disso simplesmente todos perdemos contato. Meu pai ficou furioso e saiu atrás de alguém que eu não sabia quem era, me deixando com uma vizinha, e que apenas anos depois eu vi a saber que era Pedro Pettigrew. Meu pai o “matou” e foi para Askaban. Por um crime que não cometeu.

Poucas pessoas sabiam da minha existência, e a maioria das pessoas que sabiam achavam que eu tinha morrido junto com a minha mãe no ataque dos comensais. Mas Dumbledore sabia. E ele me escondeu de tudo e de todos, inclusive da guerra.

Ele dizia que, assim como o Harry, eu também corria perigo. Por ser a ultima Black, porque os comensais estavam desesperados e faziam de tudo para não ir parar em Askaban e matar a filha de um suposto traidor seria fichinha.

O Professor me trouxe para a França, dizendo que seria melhor eu estudar aqui e viver também, pois o sobrenome Black na Inglaterra era praticamente abominado. Um casal Francês me adotou e são eles que hoje eu chamo de pai e mãe e com quem eu vivo.

Desde que fiz 11 anos eu frequento a escola da Beauxbatons e desde que me entendo por gente recebo as visitas do diretor de Hogwarts no qual ele sempre me contou a verdade sobre quem eu era e sobre tudo o que acontecia no mundo ao qual eu pertencia. Nunca me escondeu nada sobre meus pais e nunca tive vergonha de usar o meu nome de verdade. Nunca usei o nome dos meus pais adotivos e eles sempre entenderam.

Saber que meu pai era um criminoso que traiu seus amigos me doeu no coração e a noticia que eu recebi aos 13 anos que meu pai era inocente me alegrou muito.

Meu pai fugiu de Askaban e, eu sei, que ele vivia no Grimmauld's Place. A casa dos meus avós paternos. Mesmo depois de liberto eu nunca o vi, por mais que ele tenha querido me ver e por mais eu também quisesse conhecê-lo, Dumbledore não permitiu. Era perigoso demais para mim e para ele.

Aos meus 15 anos veio a noticia que meu pai morreu, morreu lutando com Belatrix Lestrange e nesse dia eu jurei que eu mesma mataria essa mulher. A mulher que me impediu de, um dia, poder conhecer meu pai.

A coisa que mais me deixa com raiva, raiva do ministério, é que apenas depois de morto admitiram que ele era inocente. Inocente de tudo. Que nunca tinha traído ninguém e que sempre foi fiel aos meus padrinhos.

Eu nunca tive contato com ninguém da Inglaterra a não ser o Professor. Sempre que pedia para conhecer o Harry ou até mesmo o lugar onde eu deveria ter ficado, ele sempre me respondia “ No momento certo.”. Suspirei.

Muitas vezes desejei que quando eu acordasse tivesse livre dos pesadelos que me assombram desde criança e também desse mundo em que um monstro, porque é isso que Voldemort é, um monstro, esta acabando tudo, matando as pessoas que amamos, em busca de poder.

Eu fitava os jardins da minha família, da janela do meu quarto. A chuva que caia lá fora era forte. Tive a impressão de ter visto um movimento. Estreitei meus olhos observando atentamente o jardim. Nada mais se moveu. Deve ter sido impressão.

– Filha. Venha jantar.- minha mãe me chamou do andar de baixo. Desviei o olhar da janela e deu uma olhada no espelho antes de descer.

Todos dizem que eu pareço muito com meus pais e eu me orgulho disso. Os mesmos olhos azuis que meu pai tinha e que eu sabia que derretia a maioria dos corações na sua época. Me lembrei de algo que o Professor Dumbledore me disse no meu aniversario de 15 anos no qual ele foi convidado. “ Linda. Só podia ser filha do Sirius. E pelo o que eu sei tão marota como o pai. Claro que não podemos esquecer da Marlene. Pelo o que me contaram, é tão sedutora quanto a mãe.” Ele falou me dando aquela piscadinha que ele da quando sabe de tudo sobre você. E ele realmente sabia.

Desci as escadas encontrando meu pai e minha mãe jantando, dei boa noite a eles e me sentei à mesa. Eu não tinha nada o que reclamar da minha família adotiva. Eles sempre me deram amor e carinho. A minha mãe adotiva é bruxa e já meu pai é um trouxa, eles nunca demonstraram aversão a mim. Por ser quem eu sou. Muito pelo contrário, sempre tiveram orgulho de todas as conquistas que já tive. Apesar das broncas pelas marotisses que sempre apronto, nunca me decepcionaram de nenhum modo.

– Esta calada filha.- minha mãe falou me observando. Era verdade. Nessa hora eu devia estar conversando alguma coisa sem sentido ou fazendo meus pais rirem com alguma brincadeira. Mas meu coração estava apertado de um jeito que eu não sabia se era bom ou ruim. Era como se eu pressentisse que algo fosse acontecer.

– Impressão sua mãe.- falei dando de ombros.

– Animada para a escola?- meu pai perguntou sorrindo e tentando puxar assunto.

– Mais ou menos.- eles levantaram uma sobrancelha para mim. Eu sempre estava animada para voltar para a Beauxbatons, mas na verdade sempre quis ir a Hogwarts, estudar no local onde meus pais biológicos estudaram. Daqui a uma semana seria primeiro de setembro e eu iria ir para meu sexto ano na escola de magia e bruxaria da Beauxbatons.

Depois disso comemos em silencio. Silencio até alguém bater na porta. Nos entreolhamos.

Já era tarde e ninguém nunca nos visita à uma hora dessas, além do mais que nesses tempos ninguém gostar de sair à noite.

Puxei minha varinha e minha mãe seguiu meu exemplo. Meu pai apenas nos fitava. Minha mãe levantou e caminhou até a porta comigo em seus calcanhares e com a varinha em punho. Eu sabia que não podia usar a magia fora da escola, mas se fosse pra me defender não seria um crime. Minha mãe olhou no olho mágico da porta e soltou um suspiro de alivio e guardou a varinha, abrindo a porta em seguida.

– Boa noite a todos.- era o professor Dumbledore. Ele sorria gentil. Meu coração apertou. Ultimamente ele nunca vinha me ver se a situação não fosse importante. Isso se fosse ele.

Apontei minha varinha para ele e minha mãe arregalou os olhos para mim.- O que eu coloquei no suco da Madame Maxine no meu aniversario de 15 anos?- perguntei. E ele deu uma risadinha.

– Poção do encolhimento, porque disse que não dava para conversar com ela, alta daquele jeito.- respondeu e eu ri. Ele passou por mim e cumprimentou meu pai que agora também estava ao nosso lado.

Todos nos acomodamos e eu decidi acabar com isso logo.- O que o traz aqui Tio Dumby?- perguntei. Sempre o chamei assim e ele nunca ligou. Sorriu para mim mas seu olhar no rosto era serio.

– Esta na hora querida.- respondeu simplesmente.


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