Reticências escrita por Rayanne Reis


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal tudo bem? Espero que sim. Dessa vez eu demorei e muito, mas realmente não foi possível postar antes. Além de estar sem internet, meu computador ficou, de novo, e dessa vez foi pra não ter mais conserto.
A notícia boa é que já consegui resolver os dois problemas e o posts irão ser regulares agora. A fic está entrando na reta final, ainda terá alguns capítulos, mas está se dirigindo para o fim.
Eu agradeço a todos que tem a paciência de esperar pelos capítulos e que desistem da fic.



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Edward e Bella aproveitaram para curtir um pouco mais um momento como casal. As crianças estavam tão entretidas brincando que se esqueceram dos dois e foram ficar no parquinho com outras crianças. Sophie estava tentando escalar um brinquedo quando acabou escorregando e caiu sobre o braço. Anthony foi correndo até a irmã e perguntou se ela estava bem, mas tudo que a pequena fez foi chorar bem alto. Ele pediu para que uma das crianças fosse até onde a mãe dele estava e chamá-la, enquanto ela não chegava ele tentava consolar a irmã, dizendo que tudo ficaria bem.

O garoto chegou perdeu do casal, estava ofegante e isso assustou Bella que estava procurando pelos filhos assim que sentiu como se algo tivesse acontecido, sentido de mãe nunca falhava.

—Você é a mãe do Thony?

—Sim, o que aconteceu? – se esticou nas pontas dos pés e viu um grupo de crianças reunidas.

—A Sophie caiu e acho que machucou o braço. – Bella já estava correndo em direção a filha e Edward com uma rapidez impressionante, conseguiu juntar todas as coisas e já estava com a chave do carro nas mãos quando chegou perto das crianças.

— Edward acho que ela quebrou o braço. – ele se esticou para pegar Sophie no colo.

—Ei anjinho, vai ficar tudo bem.

doendo.

—Eu sei, já quebrei o braço também e a sua mãe o pé. E todos nós ficamos bem. Vou te levar até o médico e ele vai te curar, tudo bem? – ela assentiu ainda chorando um pouco.

Os quatro foram até o carro e Edward dirigiu com rapidez até o hospital mais próximo, ele não só tinha que acalmar a Sophie como Anthony e Bella também. Mães eram tão preocupadas e exageradas.

—Amor, sabe que vai ficar tudo bem. – segurou a mão dela quando parou no sinal.

—Foi culpa minha, eu deveria ter ficado de olho neles. – se culpou soltando da mão dele.

—Sei o que está pensando. E você não é como a sua mãe, não teve culpa de nada. Toda criança já se machucou alguma vez na vida. Faz parte da vida, não tem como evitar. Não se culpe, por favor.

—É mamãe não foi culpa sua. Um monte de criança também caiu, eu não deveria ter subido lá. Me desculpa.

—Tudo bem querida, só tome mais cuidado da próxima vez.

—Mamãe me desculpa também, eu tinha que cuidar melhor da Sophie, ela é pequena não podia ter subido lá.

Bella começou a rir e eles a olharam sem entender.

—O Thony falou igual ao Emmett, quando passei mal, aquela vez que fomos ao parque. Se lembra?

Edward sorriu se lembrando daquele dia. Foi o primeiro encontro que teve com Bella.

— A diferença é que agora vou ficar com você e com vocês também. – piscou pelo retrovisor para os dois que ficaram um pouco mais relaxados.

Quando chegaram ao hospital, foram logo atendidos. Sophie tinha realmente quebrado o braço. O médico foi bem gentil com eles e os liberou logo. A pequena foi sendo mimada durante todo o caminho para casa. E ao chegarem em casa, recebeu todo o carinho dos tio e do avô.

—Quer mais alguma coisa querida? – Sophie estava deitada com a cabeça no colo da tia e os pés no tio.

—Quero sorvete. – pediu manhosa. Emmett mais que depressa foi atender o pedido da sobrinha.

Bella estava ao telefone contando o ocorrido a Paul. E Edward estava ao seu lado brincando com uma mecha de seu cabelo.

—Como assim a minha filha quebrou o braço? – gritou do outro lado.

—Paul se acalme, ela caiu de um brinquedo no parque.

—E onde você estava? – ela ficou tensa no lugar e Paul soltou uma risada sarcástica. – Deixe-me adivinhar. Estava com o Edward. Além de estar me traindo não estava cuidando dos nossos filhos.

—Não se atreva a dizer isso. Eu cuido muito bem dos nossos filhos, o que aconteceu foi um acidente. Coisa de criança, você mesmo já se machucou quando criança, e quando quebrou a perna jogando futebol?

—Não é a mesma coisa. Vou até aí ver a minha filha.

—Não Paul. Nos vemos no domingo.

—Não pode me impedir de vê-los. – gritou ainda mais alto do outro lado da linha, segurava com força a bancada da cozinha.

—E não estou o impedindo de nada, mas já está tarde, vou colocar as crianças para dormir. Pode vê-los depois. Se acalme e se houver qualquer problema eu te aviso. – desligou sem esperar que ele dissesse mais alguma coisa.

—Fez bem. Não gostei nada do jeito que ele falou com você. – a puxou para si.

—Eu sei, mas tenho medo que ele faça algo, que use esse acidente para me tirar as crianças.

—Bella isso nunca vai acontecer. Confie em mim. – a beijou lentamente. – Preciso ir, mas volto amanhã, bem cedo.

—Obrigada por tudo.

—Não se cansa de me agradecer?

—Não se cansa de fazer tudo por mim? – retrucou.

—Não, porque isso seria me cansar de te amar, e isso nunca aconteceria.

—Eu te amo tanto Edward, nunca duvide disso. Logo ficaremos juntos, eu prometo.

—Promessas tem que ser cumpridas.

—Eu sei, e eu prometo cumprir minhas promessas. – riu o abraçando.

—Só não demore 20 anos, por favor. – lhe deu um último beijo. – Preciso ir.

—Espero pelo dia em que não terá que dizer mais isso.

Foi se despedir de Sophie e a pequena insistiu para que ele ficasse mais um pouco. Relutante ele explicou que tinha que ir embora. Como queria ficar sempre com aquela família, ele queria cuidar das crianças, contar histórias antes deles dormirem, de acorda-los para comerem panqueca. Queria poder fazer de tudo por eles. Como queria que esse momento chegasse logo.

Assim que terminou de falar com a esposa, Paul ligou para mãe. E contou o que tinha acontecido com a filha. Sue queria ir até a casa do filho, mas como Jacob tinha montado guarda por lá, acho melhor encontrar o filho no parque ao lado da casa.

—Aonde você vai? – Jacob perguntou ao irmão, ele já sabia sobre o acidente da sobrinha.

—Vou até o parque, caminhar um pouco, preciso tomar um ar. – respondeu com impaciência.

—Quer que vá junto?

—Não precisa sei me virar. E por falar nisso, acho que está na hora de você ir embora. Não que esteja te expulsando, mas vá ficar com a Leah, vocês acabaram de voltar, vão namorar um pouco e pode deixar que sei me cuidar. E a Bella logo vai voltar para casa.

—Eu não confiaria tanto nisso. – Jacob o aconselhou.

—Jake, você é meu irmão precisa me apoiar. Assim como eu sempre quis que você voltasse para Leah, você tem que me desejar o mesmo. Famílias foram feitas para ficarem juntas.

—Então diga isso para a sua querida mãe e seu querido pai que destruíram a minha. – saiu batendo a porta com força.

Ele estava se esforçando para fazer algo de bom e tentar construir um laço com o meio- irmão, mas não podia mais fingir que as coisas estavam bem. Jacob não conseguia superar a traição do pai a sua mãe, ele viu como ela sofreu e como o pai trocou os dois por outra família. Isso talvez ele nunca fosse capaz de perdoar.

Paul ignorou o ataque do irmão e foi até o parque. Espero pouco até que a mãe chegasse, ela não morava longe e quando se tratava de socorrer o filho, Sue vinha correndo.

—Oi mãe.

—Filho, precisamos agir com mais vontade se quiser realmente conquistar a sua família e tenho uma aliada perfeita para isso. – ao olhar mais atrás, Paul percebeu que a mãe não estava só.

—Renée, como vai?

—Bem e disposta a lhe ajudar no que for preciso. Juntos vamos tirar de vez esse garoto da vida da minha filha.


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Notas finais do capítulo

Esses três juntos, sei não viu. Será que vão aprontar muito? E Edward como sempre fofo e lindo.
Espero que tenham gostado e nos vemos semana que vem.
Bjim e até mais.
P.s não deixem de comentar, dá um incentivo a mais para pessoa aqui.



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