Reticências escrita por Rayanne Reis


Capítulo 24
Capitulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal tudo? Espero que sim.
Passando rapidinho pra postar mais um capitulo. Espero que gostem.



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—Então finalmente estou conhecendo o incrível Edward. Já ouvi falar tanto sobre você. – Paul se apoiou na esposa.

—Também ouvi muito sobre você Paul. Até conheci umas amigas suas. – Edward cruzou os braços em desafio.

—Que bom. – respondeu com secura. - Amor, porque não me ajuda a subir, quero deitar na nossa cama e dormi um pouco. E é claro que espero a sua companhia. – tentou beijar a esposa, mas Bella desviou o rosto.

—Vamos subir então. Acha que consegue?

—Posso ajudar. – Edward ofereceu, mas na verdade o que ele queria era poder jogar Paul da escada.

—Não é necessário. – adiantou-se antes que ele pudesse se aproximar. – Não é mais necessário a sua ajuda. Agora minha família pode contar com a minha presença e ajuda.

—Acho que não. Você pode não dar conta ou não conseguir se adaptar as mudanças.

—Que mudanças? – Paul encarou o homem a sua frente com ódio.

—Você descobrirá em breve.

—Edward será que podemos continuar o nosso jogo. Você está perdendo se esqueceu? – Anthony chamou a atenção do amigo.

—Calma Thony, só estou fazendo uma pausa e você que está perdendo. – bagunçou o cabelo do garoto. Paul não gostou da cumplicidade que o filho tinha com o seu rival.

—Estão jogando basebol? Não sabia que você jogava filho.

—Essa é uma das mudanças que lhe falei. – Edward provocou.

—Certo. Vamos subir. Sophie, Anthony vocês tem que se arrumar para a aula.

—Mas mãe, eu não quero ir. – Sophie choramingou.

—Eles podem faltar hoje Isabella. Assim passamos o dia juntos. SÓ nós quatro.

—Acho uma ideia maravilhosa. Vamos Edward? – Sue queria arrancar o homem de lá e deixar que o seu filho pudesse ficar ao lado da família e reconquista-los.

—Ele vai ficar vovó. – Anthony foi quem respondeu, segurando firme a mão de Edward. – Temos que treinar muito ainda.

—Anthony.  Não quero causar confusão acho melhor eu ir. – apesar de estar muito feliz com o garoto o defendendo, Edward não queria que o pequeno ficasse contra o pai.

—Fica, por favor. – pediu fazendo bico. Paul não ficou nada satisfeito com isso.

—Filho, o Edward tem que ajudar a irmã dele, depois ele volta. Ele sempre volta. – Bella decidiu intervir na situação.

—Promete então?

—Eu prometo. Amanhã no mesmo horário estarei aqui. – declarou firme. – Agora fique um pouco com o seu pai, ele está com saudade de vocês. – o garoto concordou balançando a cabeça. Edward abaixou para poder falar apenas com ele. – Promete que vai ficar de olho na sua mãe e não vai deixar ninguém machuca-la?

—Eu prometo. – se abraçaram selando o acordo.

—Até mais Sophie. – pegou a garota no colo que soltou gritinhos de animação se virou para Bella e apenas acenou já que a ela estava abraçada ao marido.

—Obrigada por tudo. – agradeceu tentou se soltar, mas Paul a segurou mais forte.

—Você já sabe, se precisar é só chamar que apareço aqui. Até mais Paul, foi muito bom te conhecer.

—Digo o mesmo Edward. – respondeu com ironia.

 

De má vontade Edward foi para casa. Paul sorriu com a pequena vitória, mas não estava nada satisfeito com o carinho que os filhos tinham por ele, principalmente Anthony. O garoto costumava idolatrar o pai, imitava até o jeito de o pai falar, andar e se comportar. Agora pelo pouco que pode perceber, ele fazia o mesmo com Edward. Tinha até deixado o cabelo crescer e estava meio bagunçado assim como o de seu grande rival.

Por hora, ele iria aproveitar o momento a sós com a família. Sua mãe também tinha ido embora e agora ele estava em casa com sua família.

—É tão bom voltar pra casa. Quero deitar um pouco. – pediu a esposa, que o acompanhou até o quarto e o ajudou a se deitar.

—Papai você quer um chocolate? – Sophie perguntou pulando de um lado para o outro, ela estava feliz com a volta do pai. Foi à única que demonstrou alguma felicidade.

—Quero sim princesa, você vai fazer para mim?

—Vou sim, o Edward me ensinou a fazer. – rosnou com a menção do nome do rival. Ele tinha mesmo se apossado de seus filhos.

—Eu te ajudo Sophie. – Anthony puxou a irmã e saiu praticamente correndo de lá.

—Quer mais alguma coisa Paul?

—Você. Só quero que você se deite aqui e fique ao meu lado.

—Eu preciso ver as crianças, não posso deixa-los sozinhos na cozinha. – se afastou do marido.

—Parece até que está me evitando Isabella.

—Impressão sua Paul. – desconversou indo para a cozinha ver os filhos que estavam fazendo bagunça por todo lado.

—Será que o Edward não os ensinou a limpar a bagunça não? – Bella provocou entregando um pano para cada um dos filhos.

—Mamãe não somos escravos não. – Sophie reclamou.

—Ah e eu sou? – provocou fazendo cócegas na filha.

—Mãe, posso ir para o meu quarto? – Anthony pediu enquanto limpava a bancada da cozinha.

—Filho, você tem que ficar um pouco com o seu pai.

—Mas eu não quero.

—Anthony, por favor. Faça isso, ele está com saudades e precisa de nós.

—Eu... Tô cansado demais. – inventou uma desculpa rápida. Bella balançou a cabeça em sinal de desaprovação, mas respeitou o filho.

—Certo. Porque você e Sophie não assistem a um filme então e eu levo o chocolate para o seu pai? – ele concordou com um pequeno acenou.

 

—E as crianças? – Paul se ajeitou na cama e indicou o espaço ao seu lado para que a esposa pudesse sentar.

—Estão assistindo TV. Você precisa descansar um pouco. – entregou o copo para ele.

—Sabe, parece que estão todos me evitando. Anthony não ficou nada feliz quando me viu.

—Não é nada disso Paul. Como você passou muito tempo fora, eles não sabem como agir.

—Você fala como se estivesse viajando, curtindo por aí. Isabella, eu quase morri. Fiquei no hospital por meses e quando finalmente volto para casa, ninguém quer ficar comigo. – reclamou se exaltando. - Todos só sabem falar o quanto o Edward é isso e aquilo. Me diz.  – encarou a esposa. – Vocês estão tendo um caso?

—Paul não vamos falar sobre isso. – Bella levantou rapidamente desconfortável com o assunto.

—Isso foi um sim? – insistiu.

—Não Paul. Depois conversamos sobre isso. Você precisa descansar agora.

—Como posso descansar sabendo que não tenho mais família? Que outro já ocupou o lugar no coração de todos? Me diz Isabella como eu posso fazer isso.

—Da mesma forma que fez quando me traiu com aquelas ordinárias. – Bella disparou de uma vez. Se ele queria exigir algum direito sobre a família, teria que dar explicações antes.

Paul ofegou, ele não imaginava que a esposa sabia sobre seu caso.

—Seu amiguinho te contou? – indagou com raiva.

—Não importa quem me contou. Você vem exigindo respeito e atenção, mas você não foi capaz de fazer isso. Sabe muito bem como estava o nosso casamento, praticamente destruído Paul.

—Não Isabella. – segurou a mão da esposa. – Olha, não está tudo acabado. Eu te amo, muito. Você é a mulher da minha vida. Eu cometi um erro bobo, foi coisa de momento. A carne é fraca. – Bella o interrompeu.

—Para, por favor. Não venha com essa. Assuma os seus erros. – puxou a mão se afastando dele.

—Eu assumo. Sim eu te traí. – mesmo não sentindo nada mais pelo marido, foi difícil ter que ouvir essa confissão. Ela que confiava tanto em Paul, que achava que ele realmente a respeitava. Durante as diversas brigas que tiveram ele sempre negara as acusações de traição.  – Mas eu te amo, não duvide disso.

—Paul, quem ama não trai. E... Não queria ter que falar agora, preferiria aguardar mais um pouco, até que estivesse melhor. 

—Não ouse pedir o divórcio. – ameaçou.

—Nós não nos amamos para que vamos continuar com isso?

—Eu te amo sim. E você também me ama. Sei que está deslumbrada com esse cara, mas eu te perdoo. Entendo perfeitamente, você tem as suas necessidades e...

—Para Paul. Não vamos mais continuar com isso. Quando estiver mais calmo conversaremos. Mas eu não vou mudar a minha decisão. Espero que possa conviver com isso, ou terei que sair daqui.

—Se quiser sair saia, mas as crianças ficam. Não vou abrir mão dos meus filhos.

Bella e Paul se encararam. Ela não poderia abrir mão dos filhos e nem poderia ficar mais ao lado do marido. Paul não amava, ele era possesivo, não era violento, mas ela já não conhecia mais o homem com quem se casou. E não poderia ariscar perder os filhos, por mais que amasse Edward, os filhos vinham em primeiro lugar e por eles ela faria qualquer sacrifício.

—Essa conversa ainda não acabou Paul. – saiu chorando do quarto. Ela queria que Edward estivesse ao seu lado e pudesse abraça-la nesse momento, ele era o seu porto seguro. Pegou o telefone e discou o número que já decorará.

Edward atendeu no primeiro toque.

—Amor o que houve?

—Preciso tanto de você. – pediu em desespero.

—Me encontre no parque em 10 minutos. – desligou e Bella sorriu feliz por poder contar sempre com ele. Juntos iriam encontrar uma solução para os seus problemas.

 


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Notas finais do capítulo

Pessoal estou sem internet(de novo), mas irei responder em breve os comentários.
Não deixem de comentar e palpitar a vontade.



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