O Demônio no Corpo de Um Anjo escrita por flamelissa


Capítulo 25
Lagrimas de sangue.


Notas iniciais do capítulo

Lá vai!!!



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- “Não quero magoar minha ave querida, por isso tive um caso escondido dela. Para ter certeza que o clã terá um herdeiro para ser o futuro líder, tive dois filhos. Agora eu vou poder amar apenas minha doce ave.” – Leu Hinata. – Conhecendo o clã Hyuuga, eles não ligam para nada só para o clã. – Disse Hinata para a ave.

- Droga, eu matei pessoas inocentes e amaldiçoei um clã. Sem falar que eu possuo o seu corpo e fiz você fazer coisas terríveis. – Disse a ave dentro da mente de Hinata já chorando.

- Não tem problema. Pense assim, agora eu e você podemos ser amigas e mudar o mundo. – Disse Hinata com um doce sorriso.

- Me desculpe Hinata-chan. – Disse a ave chorando ainda mais.

- Tem mais. – Disse Hinata vendo ao virar a pagina que tinha mais coisas escritas. – “Depois de minha doce ave matar os dois herdeiros e a pobre mulher, meu amor me deu um mês de vida. Eu reduzi meu tempo e tive relações com outra mulher. O clã terá um herdeiro e eu vou poder descansar em paz. Quem sabe eu encontro meu doce amor um dia.”

- Ele realizou o que o clã queria mesmo estando fraco. Droga, se eu soubesse das coisas todas... – Disse a ave.

- Isso é uma das coisas que não podemos prever. – Disse Hinata. – Agora vou ler o diário de minha mãe.

Hinata passou o resto da noite lendo a historia de sua mãe. A jovem Hyuuga leu as aventuras de sua mãe e de Kushina, a amizade entre Kushina, Ichiro, Hiashi, Minato e sua mãe, Mutsumi. Ela leu o quanto seu modo de agir era igual o de sua mãe, leu também que a amizade entre Kushina e os outros terminou quando a mãe de Naruto se casou com Minato. Mas o que mais a chocou foi quando ela leu que seu pai se casou com sua mãe só porque Kushina o rejeitou. Seu pai nunca tinha dado um “eu te amo” para sua mãe, o casamento foi arranjado e o pior era que Hiashi sabia dos sentimentos de sua mãe.

Antes de Hinata chegar à parte do diário em que a primeira filha de sua mãe nasce fechou o diário e foi tomar um copo de água. No meio do caminho ela encontra Sasuke saindo da cozinha.

- Hinata, não consegue dormir? – Perguntou Sasuke.

- Não é isso.

- Então o que é?

- Eu estou lendo o diário de minha mãe, descobri que meu pai nunca amou minha mãe. A usou só para dar herdeiros para o clã. – Diz Hinata chorando.

- Fique calma. Você já leu o diário todo? – Perguntou Sasuke com indiferença.

- Não.

- Uma coisa que o dobe me ensinou é que: Uma pessoa pode mudar.

- Como assim? – Pergunta Hinata sem entender como isso se aplicava em seus pais.

- Seu pai pode ter com o tempo correspondido os sentimentos de sua mãe. Bem, pense nisso. – Diz Sasuke continuando seu caminho. – Boa Noite Hinata.

- Bo... Boa noite. – Diz Hinata pensando no que o Uchiha disse. Como num pulo Hinata vai direto para o quarto e continua a ler o diário de sua mãe.

No diário:

 “Hiashi mudou muito com o nascimento da pequena Hinata.”.

  “Minha Filha Hinata é a pessoa mais pura do mundo, passarei para ela minha espada, mas sinto algo demoníaco escondido no fundo de se coração.”

  “Hiashi está mais romântico, não sei o que está acontecendo com ele. Será que ele está correspondendo aos meus sentimentos?”

 “Não acredito, eu tinha prometido para Hiashi que teríamos só um filho, apenas para ele ter um herdeiro e não me iludir, mas Hiashi me seduziu e agora estou grávida de novo.”

 “Esse é o dia mais feliz da minha vida, Hinata quer muito que sua irmã nasça logo, Hiashi está esperando ansioso o dia chegar, logo Hanabi chegara ao mundo, mas não vou me iludir, só irei me considerar realmente esposa de Hiashi quando ele disser que me ama.”

 “Acho que nunca vou receber as palavras que eu tanto quero de Hiashi, só sei que o dia chegou estou com todas as minhas forçar escrevendo agora antes de Hanabi nascer. Sinto-me estranha sobre esse parto acho que algo vai acontecer.”

 “Hinata esse é meu legado para você, estou escrevendo com minhas ultimas forças antes de morrer:

Seja feliz, não viva só para o clã, viva seus amores, divirtas-se com seus amigos e seja feliz. Sinto que você pode mudar o mundo, eu acredito em você. Tenho também um pedido estranho para você, minha filha:

De o nome para um de seus filhos, isso é se você tiver um filho, de Goro. Sempre achei um nome lindo.”

 “Hiashi ainda não entrou no quarto, acho que vou morrer sem ver pela ultima vez meu amor e sem ouvir o que eu sempre quis na minha vida toda.”.

Cada parte que Hinata leu do diário a fez chorar, suas lagrimas banhavam seu doce rosto. Lagrimas que mostravam um coração sofrendo pela morte de sua mãe, lagrimas de sangue.

Hinata fechou o diário, tentou secar suas lagrimas e se deitou na cama. O sol já estava nascendo, mas a jovem Hyuuga estava ainda com sono. Hinata superou seu desejo de ir dormir, se levantou, se vestiu e foi em direção ao cemitério do clã Hyuuga.

Chegando ao cemitério, ela se ajoelhou, pois se a chorar novamente para um tumulo escrito “Matsumato Mutsumi”.

- Okaasan, você confia em mim, mas eu não sei se posso mudar o mundo. – Diz Hinata.

- Pode sim.

Hinata se vira ao ouvir uma voz atrás de si e vê que era seu pai.

- Você nunca amou a Okaasan. – Diz Hinata com ódio.

- Sim, me casei com ela sem a amar. – Diz Hiashi sem demonstrar nenhuma emoção.

- Crê... – Tenta dizer Hinata, mas é logo cortada.

- Mas com o seu nascimento, eu vi o quanto sua mãe era especial. – Diz Hiashi com um sorriso em face ao se lembrar de sua esposa. – Ela queria tanto um menino para chamar de Goro, mas quando ela viu uma menininha tão doce ela se encantou ainda mais. Quando eu a vi segurando você no colo pela primeira vez, naquele momento ela roubou meu coração.

- Mas você nunca falou para ela que a amava. – Disse Hinata. – Eu li o diário dela, você nunca disse isso. Ela esperou a vida toda para ter seu coração e seu amor, mas você nunca deu para ela. Okaasan morreu no hospital sem que você disse-se algo.

- No hospital na que lhe dia, você caiu da escada. – Disse Hiashi. – Eu saí correndo para salvar minha filha, mas quando entrei no quarto de sua mãe ela já estava morta. Nunca pude dizer “eu te amo”. – Nisso Hiashi chorando.

- Então foi por minha culpa.

- Não, a culpa foi minha eu queria dizer que a amava quando Hanabi nascesse, mas foi tarde de mais. Não culpo você Hinata, nem ninguém, mas acho que sua mãe sempre soube que eu a amava.

- Como assim?

- Quando eu vi já morta na cama do hospital segurei a mão dela e falei que a amava, ela sorriu. O coração dela já estava parado, ela já estava gelada, estava morta, mas sorriu. – Logo Hiashi abraçou a filha. – Vamos Hinata, vamos voltar a ser uma família feliz.

- Hai, Otousan. – Diz Hinata correspondendo ao abraço de seu pai.

 


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Notas finais do capítulo

Continua...