Sublimes Sonhos escrita por Jonathan Loppes


Capítulo 18
Palavras de um Prefácio


Notas iniciais do capítulo

Adorei escrever está história.
Recomendem se puderem, sinceramente é claro!



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O branco pintava tudo envolta, e o opaco estava espesso em todos os sentidos.Tudo cheirava a remédio e me sentia presa por uma tala que envolvia meu tórax, tornando minha respiração pesada. Uma dor enjoada me fazia grunhir e a minha boca parecia estar dormente o que me impediu de falar ou expressar o que sentia. E confesso que isso me agradou visto que não queria dar explicações, ou responder as lamentações que a diante viriam.

 Alguém me tocou todo o corpo, conversou algo com uma enfermeira negra de peitos avantajados que contrastava com o ambiente e segundos depois saiu deixando a enfermeira manuseando uns objetos em uma cômoda no canto da sala. Minha visão estava embaçada, apenas um pedaço de pele que estava a mostra exibindo o bronzeado pálido e a enfermeira negra faziam do branco mais branco. Tempos depois, a enfermeira bateu a porta e alguns segundos depois a porta fora aberta novamente. Ouvi a voz de mamãe dizendo algo com tamanha compaixão e algumas lágrimas despencaram em seguida; sei disso pois algumas caíram na minha mão. Após algum tempo outros familiares passaram pelo quarto e todos com sua dose de pena da coitadinha que tinha sido sequestrada por um longo tempo; papai ainda chegou a agradecer a Deus pela compaixão dos bandidos que me deixaram na porta de casa, assim que receberam a redenção divina. Coitadinha dela. Todos passaram pelo quarto com certo carinho, todavia Melanie fora tão superficial e indiferente como Verbena a Mona estendida no chão.

Tempos mais tarde um vento soprou as persianas na janela, e o vento gelado me trouxe Pedro de volta, as lembranças de tantas lágrimas cercadas por um amor. Verbena. Mona. Pedro. Personagens de uma história que eu posso sentir que mesmo com a minha vida preservada, não acabara bem. Pois despertara o ódio no coração de Verbena. Enquanto me permitia a refletir sobre tudo o que me cercava de ruim, Pedro fora uma das coisas mais felizes e surpreendentes na minha vida. O que seria de mim sem o meu amor? O seria de mim sem o ar? Não precisei clamar saudades por muito tempo, pois tempos depois o sono chegou, trazendo junto com ele o sonho. Um sonho sublime.

Sonhos Sublimes

O céu estava pintado ao leste de um laranja e ao chegar ao oeste se enchia de um rosa-alaranjado, o campo era extenso e flores de diferentes cores formavam uma confusão em todo lugar. Tudo ali expirava a uma genuína confusão de cores e formatos de beleza. Mais adiante montanhas desenham um contorno sob a aquarela do céu, e os pássaros cantavam longe no topo de algumas árvores podadas naturalmente pelo vento, que dispersas no cenário atenuava o ar de conto de fadas que tudo ali tinha.

Pedro me guardava em seus abraços, e eu estava protegida do vento, me sentindo segura como uma criança que segura na mão do pai. E como um príncipe me acariciava o cabelo lentamente, em tempos e tempos beijava minha nuca e me dizia palavras de conforto. Ficamos horas ali conversando sobre tudo. Sobre a paixão e reverência de Carrapato por Verbena, ri quando Pedro dissera que seu nome verdadeiro era Danilo, porém o apelidaram por Carrapato por ele viver agarrado a cachorra, claro que Pedro não chamara a mãe de cadela, mas assim eu entendi. Pedro me dissera com um tom triste e melancólico que  Verbena não é mais a juíza do conselho, devido a sua tentativa de me matar. Logo Carrapato não queria me proteger, e sim proteger a amada do evitável. Cheguei essa conclusão com orgulho de minha inteligência. Risos.

"E como agente fica?" Perguntei com um sorriso no rosto largo.

"Como agente está agora! Eu não poderei voltar para o céu, então vou tentar viver como um humano, será difícil mas valerá a pena." Seu rosto era lindo e sua voz igualmente.

"Como você poderia viver com assas e toda sua mágica celeste no meio de gente como eu?" Franzi a testa por segundos seguidos.

"Não me infiltrarei no mundo humano, pois ele não é meu. Farei de tudo para que ninguém além de você saiba da minha existência. Meu lugar sempre será dentro da mata de Del Selena, povoando nos seus sonhos quando precisar beijar você...E dizer..." Ele olhou no fundo da minha alma e me sussurrou "...O quanto a amo."

"Eu te amo" Respondi e beijei sua boca de Deus, e seus lábios responderam aos meus.


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Notas finais do capítulo

Até...Afinal, Verbena não deixara barato ter perdido seu cargo, por uma humana!