True Love? False Love? escrita por Dani G


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oiee *-*
Bom, demorei (novamente) para postar, mas fui mas rápida que a outra vez. Hehe ;)
E pessoal, vamos seguir o exemplo de nossa querida colega e amiga aqui, a Marina (a propósito, amei a recomendação), que recomendou e vamos recomendar também né? Poi é, isso aí.
Ah, também, mudei de nome (nome verdadeiro) mas continuo sendo eu mesma, ook?
Anyway, vamos lá!
Espero que gostem!!



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Como já estava de saída, dei tchau para todos e fui para frente da casa. Tio Fiske havia me falado que ele já tinha acertado com um taxista amigo para me levar para o aeroporto. Eu estava nervosa. Claro, já tinha saído do país muitas vezes com o Dan e a Nellie enquanto estávamos na busca das pistas, mas nunca sozinha. Senti meu estômago embrulhar. Não sabia ao certo se eu estava muito confiante. É, acho que não. Mas de uma coisa eu sabia. Já tinha feito um acertinho com minha própria mente de que quando chegasse lá, não seria tão tímida. Faria tudo como eu faço aqui mesmo. Sem guardar para mim mesma o que eu sentia, o que eu queria fazer. Estava um pouco mais pronta, mais preparada para o que der e vier.

O taxista chegou. Saiu de seu lugar, deu a volta pelo carro até chegar mais perto de mim. Pegou minhas malas, abriu o porta-malas e as colocou lá dentro. Fechou e foi para perto de onde eu estava e abriu a porta para mim. Neste exato momento, tio Fiske, Nellie e Dan apareceram na porta de casa. Eu entrei no carro. O motorista fechou a porta e foi para o seu lugar. Quando o carro já estava um pouquinho mais afastado, olhei pelo vidro traseiro e abanei para minha família. Eles abanaram de volta e entraram em casa. Fiquei um pouquinho triste. Senti uma lágrima cair e pingar em meu colo. Ficaria um bom tempo fora de casa, longe das pessoas que eu mais amo.

POV Ian

Acordei esta manhã, ciente de que a pessoa chegaria amanhã. Estava um pouco com sono, mas resolvi acordar mesmo assim. Olhei para o relógio. Ele estava marcando 7:15. Puxei o meu notebook que estava do lado da minha cama, na escrivaninha, e abri o meu e-mail. Checando as novas mensagens, vi um que chamou mais a minha atenção. Estava sem título, porém, o remetente era o lugar de onde viria a pessoa que se hospedaria aqui para o Intercâmbio cultural. No próprio e-mail, havia poucas coisas escritas. Descobri que era uma menina, e isso fez o meu subconsciente começar a meio que, “trabalhar”. Tá, tá. Ok. Parei. Ainda quero que vocês tenham uma imagem totalmente positiva de mim. Ela tinha 18 anos, assim como eu. Era americana. Iria cursar História na melhor faculdade de Londres, que fica aqui perto de casa. Depois de todas essas informações, senti meus lábios se curvarem para cima, como um mini sorriso. Essas características me lembraram alguém, só que no momento não conseguia me lembrar quem poderia ser.

Joguei as cobertas para o lado e fui em direção ao meu pequeno closet. Não pequeno, mas menor que o da Natalie. Separei uma calça jeans e um moletom, como eu iria ficar em casa mesmo. Fui para o banheiro do meu quarto, me despi e fui para debaixo do chuveiro. Talvez eu conseguisse melhorar um pouco as ideias.

Saí do banheiro e ouvi a minha barriga roncar. Realmente eu estava com fome. Desci para o andar inferior do que eu estava e me deparei com Natalie.  Como sempre, estava olhando suas unhas impecáveis, às vezes erguia na frente do se rosto um pequeno espelho e retocava a maquiagem e também tinha uma revista Vogue em seu colo, a qual estava comparando seus próprios vestidos de sua grife com os da revista. Revirei os olhos, até por que, era uma surpresa. Natalie nunca acordava cedo. Dizia que fazia mal ao seu sono de beleza. Pois é, vai entender as mulheres.

Direcionei-me para a cozinha. Como ainda não tinha começado o horário dos empregados, não tinha nada pronto. Simplesmente peguei um pacote de bolachas salgadas e sentei-me na bancada da cozinha. Ouvi Natalie gritar pra eu pegar algo para ela comer, mas apenas ignorei. Afinal, eu não era o seu empregado.  Ela continuou gritando comigo, mas eu é que não iria prestar atenção.

Não estava mais com fome. Saí de casa e fiquei dando algumas voltas em volta da casa. Não era lá a coisa mais divertida para se fazer, mas como eu não tinha muitas opções, fiquei assim mesmo.

Do nada, me veio à mente uma ideia. Não a chamaria de ideia brilhante, porque é meio tosco, mas, tanto faz. Vai ser assim mesmo.

Entrei em casa rapidinho e fui logo subindo as escadas. Entrei no meu quarto à procura da chave do meu carro e dos documentos. Achei logo, porque, sabe né? Sou muito organizado. Logo, já estava dentro do carro e abrindo a garagem.

As ruas da minha cidade, aqui em Londres, no momento estavam bem calmas, ao contrário do que estavam ultimamente. Cheguei logo ao meu destino depois de passar por várias lojas no centro da cidade.

O que eu queria era um vestido para poder presentear a moça que viria e também para poder me passar como uma ótima pessoa. Talvez até conseguir que isso vire amizade, ou um pouquinho mais.

Entrei em uma loja, a qual Natalie nunca parava de falar nela. Sendo assim, deduzi que era boa. Uma senhora veio me atender. Muito simpática ela. Até elogiou o meu Mocassim.

-Então, é para a namorada? – ela perguntou e eu fiquei meio sem graça.

-Na realidade não. É para, para... Uma amiga! Isso. Uma amiga.

A atendente deu um sorriso que fez com que eu ficasse constrangido. Qual é? Eu nem conhecia a menina que eu daria o vestido! Mesmo assim, resolvi não ficar de conversa e seguir ela, que sabia, pelo menos sobre moda feminina, mais do que eu.

-Bem, como ela é de corpo? – perguntou à senhora simpática.

-Olha, eu realmente não sei. – Ela me olhou meio estranho. Também, como é que eu iria saber? Pelo menos não me encheu de perguntas. Chamou outra atendente da loja, mais jovem, e perguntou se ela poderia servir de “modelo”.  Aceitei, é obvio. Ainda mais porque ela era super bonita e atraente, diferentemente da senhora que estava me atendendo. O único problema é que a moça era magra de mais. Mas pensei que isso não era problema. Escolhemos juntos, um modelo azul claro, muito lindo, que ia até a metade da coxa, era justo em cima e marcando bem na cintura, ia se alargando, sendo ele bem rodado e com alcinhas. E o detalhe mais bonito, era que embaixo tinha um acabamento em renda branca. Depois que a atendente mais jovem o experimentou, fiquei literalmente babando. O caimento dele ficou totalmente perfeito. Resolvi comprar sem discutir. E ainda de “brinde”, comprei para dar a ela um par de brincos de diamantes. Tudo isso resultou a um preço muito alto, mas que estava disposto a pagar por ela, sendo que nem a conhecia. Ou achava que não a conhecia.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Não esqueçam de comentar :D -para a autora aqui ficar bem happy!!
Viram? Consegui finalmente fazer um capítulo maiorzinho.
E mais uma coisinha. Descobri que tenho 9 leitores, como é que não recebo 9 comentários??
Bjoos Dany Gonzatto