True Love? False Love? escrita por Dani G


Capítulo 10
Shopping


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Voltei! Feliz 2017!
Boa leitura!



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Lá fora o sol estava brilhando tanto que parecia que o céu estava sem nuvens.

Assim que coloquei meu pé dentro da limusine, percebi o quão realmente rico eles ainda eram. Quem é que tem um carro desses em casa? Com motorista particular? Só era possível viver em um luxo assim sendo um Kabra. Tudo bem que eu também tinha ganhado minha parte da enorme herança de minha avó, Grace, mas eu não era de gastar em coisas desnecessárias. Preferia livros.

Natalie já tinha entrado e sentado no banco estofado com couro importado, e Ian vinha logo atrás de mim. Aliás, ele estava perfeitamente arrumado, como sempre. Não podia ficar muito tempo o encarando que eu ficava com o meu rosto corado.

Seguimos de carro em silêncio por várias ruas até que a irmã mais nova de Ian direcionou algumas palavras educadas para o motorista, que entendeu e parou logo em seguida. Quando descemos do carro, nossa vista foi tomada por um enorme e magnífico Shopping Center. Sabe aqueles que parecem que as pessoas até moram lá dentro de tão grandes, e que normalmente apenas aparecem em filmes de Hollywood? Pois então. Era assim mesmo.

—Vamos logo galera! – Exclamou Natalie empolgada batendo as mãos. – Fico tão feliz quando venho para esse lugar!

—Como se tu não viesse muito! – Rebateu o irmão mais velho em sarcasmo, enquanto revirava os olhos.

Quanto a mim, resolvi apenas concordar e segui-los pelos corredores recheados de lojas dos mais variados tipos.

—Eu estava pensando – Natie comentou olhando para suas unhas – que faz tempo que eu não tenho um tempo sozinha aqui no shopping. Talvez fosse uma boa ideia se vocês fossem dar umas voltas por aí e eu por outro caminho. – Terminou com um sorriso inocente.

Ian arregalou seus olhos para mim e eu para ele. Não estava preparada para ficar sozinha com ele depois do que aconteceu! Fiquei petrificada no meu lugar e Ian pareceu tomar um pouco do controle da situação.

—Certo Natie. Como ainda é de manhã e a Amy nem conseguiu comer direito no café, vamos para a praça de alimentação, mas vê se você não foge.

—Relaxa Ian. Eu sei me cuidar. – Riu ela se despedindo.

Natalie se afastou e um silêncio constrangedor reinou naquele espaço.

—Então... vamos dar uma volta? Está com fome? – Indagou Ian ainda com a confiança que ele tinha. Mas eu sabia que bem lá no fundo ele estava sem jeito.

—V-vamos – droga! Comecei gaguejando de novo!

Fomo caminhando um do lado do outro até chegarmos num lugar repleto de cadeiras e mesas de restaurantes.

—Nós normalmente comemos ali quando viemos para cá – Ian indicou com a cabeça para um lugar de sushi, que só de olhar parecia ser bastante caro.

—Sinto muito, Ian. Não gosto disso não. Prefiro ir para lá – foi a minha vez de indicar, e o lugar escolhido era um mini restaurante local que servia hambúrgueres.

—Wow, faz tempo que não vou num desses. Até porque em todos os meus últimos encontros as meninas só querem saber de comer saladas para não engordarem – Ian falou sorrindo e olhando para mim.

—Está me chamando de gorda? – Perguntei fingindo estar ofendida para ver se ele caía ou não na brincadeira, que pareceu ter efeito. Ian ficou todo constrangido e murmurou um não com uma risadinha.

—M-mas... Você falou encontro, Ian. Como assim? Isso não é um encontro, não é?

—Se você quiser que seja – ele deu uma piscada com o olho direito para mim. Provavelmente minhas bochechas coraram, por isso virei o rosto pra ele não ver.

Paramos um pouquinho de conversar e seguimos na direção do estabelecimento de comida.

—Bom dia! Vamos querer dois hambúrgueres – pediu Ian para a atendente educadamente.

—Quem é que come hambúrguer logo de manhã cedo? – Riu a mulher. Ian a rebateu dizendo que se ela não quisesse vender, iríamos para outro lugar, calando a boca dela.

Fomo para as mesas esperar as comidas chegarem logo depois de Ian pagar as duas porções, mesmo eu insistindo para pagar a minha parte.

—Bobagem, Amy. Você é a visita, eu pago.

—Exatamente. Não quero atrapalhar vocês, suas rotinas, seus custos...

—Você não atrapalha Amy. Pelo contrário. Você nos trás apenas alegrias e bons momentos, como esse. E também, o de ontem... – Ian foi baixando seu tom de voz e chegando com o seu rosto mais perto do meu.

—Com licença – o garçom veio nos servir e percebemos a nossa proximidade. Se eu estivesse em um concurso com outros pimentões para ver quem era o mais vermelho, certamente eu ganharia, pois minha cabeça estava pegando fogo.

—Obrigado – Ian respondeu ao garçom.

Começamos comer em silêncio, mas não pude deixar de notar quando a maionese do pão do Ian estava escorregando e manchando seu rosto.

—Ian, vira aqui um pouquinho o rosto. Está sujo aqui. – Direcionei-me para ele.

—Onde? – Perguntou curioso, mas ao invés de eu realmente limpar, peguei mais um pouco da maionese e sujei seu nariz.

—Bem aqui! Hahaha – Comecei a rir dele, que não deixou por menos.

—Ah, Amy! Você me paga! – Entrou ele na brincadeira, sujando-me também com o molho do hambúrguer.

Com isso, nosso café da manhã não saudável ficou mais descontraído e leve, onde pudemos conversar com mais calma e facilidade. Mas é claro que apenas depois de nos sujarmos com os molhos. Mas eu não ligava.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Espero seu comentário!
Beijinhos



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