Sinal Positivo escrita por Milk


Capítulo 4
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

- Deixei minhas duas long fics de lado pra agradar vcs! Me agradeçam rum! kk
s2



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Naruto retornara havia três dias. Sua irmã continuava no mesmo estado, mas seus pais insistiram para que ele retornasse para a cidade, caso contrário, acumularia muitas faltas e correria o risco de perder o ano. De novo. Ele voltou, a contra gosto, mas voltou. Cabisbaixo, com olheiras competindo com a cor de seus olhos e os cabelos desgrenhados, grandes como ele jamais os deixou.

Sasuke ficou responsável de busca-lo no aeroporto, pois do grupo, era um dos poucos que tinha habilitação (falsa, diga-se de passagem) para dirigir. A pedido do amigo, ele passou em casa para irmos juntos, sem avisos prévios nem nada. Buzinou em frente à entrada, gritou cortesias para minha mãe e a mesma me informou que Naruto estava chegando ao aeroporto e desejava que eu fosse lá vê-lo.

“Legal”. Pensei. Só pensei isso. Olhei para a janela e vi Sasuke com um dos braços no volante e o outro estendido comodamente ao redor do banco de passageiro, usava seus óculos retro e a corrente de sempre.

-Leva casaco e traga Naruto para comer biscoitos. –Dizia minha mãe enquanto amarrava meu cabelo, apressada e mais ansiosa do que eu. Fiz que sim com a cabeça e saí, deixando-a encostada na porta a observar-nos partindo.

Coloquei o cinto e fiquei calada. Sasuke também não dizia nada. Dirigia concentrado, com aquela expressão neutra que ele sustentava somente na frente de estranhos.

Raramente ele mantinha aquela pose de indiferente para mim.

O rádio tocava baixinho Oasis e Radiohead. Sentia uma vontade absurda de cantar as letras e fiquei contente ao descobrir que Sasuke apreciava esse tipo de música assim como eu. Para minha infelicidade, Naruto só ouvia country e folk americano e eu não tinha intimidade o suficiente com ele para mudar de estação de rádio ou de CD.

O desodorante que Sasuke usava era igual ao do meu padrasto. Não que eu não tenha percebido antes, mas agora parecia mais intenso. Não gostei. Eu sou do tipo de pessoa que relaciona as pessoas com cheiros, sabores ou coisas que a caracterizem. Eu não conseguia olha pra Sasuke e ver o menino que tirou minha virgindade e me fez trair o Naruto, eu o via como o menino que usa o mesmo desodorante caro que meu padrasto. Eu não queria ver o Sasuke de nenhuma dessas duas maneiras.

Finalmente chegamos. Vinte minutos de viagem e nenhuma palavra. Legal. Quando eu ia descer do carro, ele travou as portas. Olhei confusa para ele, mas seus óculos me impossibilitavam de olhar seus orbes.

Não gostava de falar com as pessoas sem olhar nos olhos delas.

-Deixe que eu resolvo. –Disse por fim, olhando para frente, sem me encarar em nenhum momento.

-Resolve o quê? –Perguntei confusa. Ele olhou para a janela e deu um sorriso de deboche.

-Só... fique aqui e não faça besteira. –Disse pegando as chaves do carro, o canivete no porta-luvas e tudo de cortante que via pelo carro. Jogou tudo no bolso e partiu em direção a um dos portões do aeroporto. Depois de travar todas as portas, claro.

Não sei o quanto fiquei esperando-os, mas sei que foi o bastante para eu repassar mentalmente todas aquelas palavras básicas em latim, que por sinal não eram poucas. Sasuke destravou a porta a uns cinco metros de distância e Naruto veio a passos apressados em minha direção. Não sabia o que fazer, só sabia o que queria: afundar-me no banco até sumir. Ele abriu a porta e se jogou para cima de mim, me abraçando e beijando meu rosto.

-Senti sua falta. –Disse cordialmente.

-Eu também. –Respondi pegando meu casaco e indo para o banco de trás, dando lugar ao recém-chegado.

Os dois da frente não conversaram nada, quase o mesmo silêncio de quando Sasuke e eu estávamos indo buscar o loiro. A diferença é que agora, Naruto fazia comentários sobre o modo de dirigir de Sasuke. Tirando isso, o silêncio era tangível. O que se passava na minha mente era o que será que Sasuke havia dito ou deixado de dizer. Naruto não parecia zangado, mas tinha algo de diferente, algo estranho nele, que eu percebi assim que olhei suas feições cansadas e apagadas. Era sofrimento, mas não apenas isso.

Culpa?

Aparentemente, nessa ida e volta do aeroporto não teve nada de relevante para ser comentado. Me desculpe por gastarem seu precioso tempo, mas acho que se eu não comentar sobre isso agora, talvez não entendam como tudo aconteceu.

Sasuke tem psicopatia aguda, sem dúvidas.

Durante todo o trajeto me olhava disfarçadamente pelo espelho retrovisor e ao notar que eu também o olhava, desviava a atenção para as ruas. Me deixou em casa. Naruto não quis entrar. Lhe dei um selinho e ele me prometeu ligar para me desejar boa noite. Entrei, expliquei para mamãe porque Naruto não entrara e ela tirou a ultima fornada de biscoitos do forno, lamentando por ter que deixa-los para comê-lo só no dia seguinte quando houvesse visita para apreciá-los. Dei os ombros e subi para o meu quarto.

Não estava nos meus planos dormir, entretanto, acabei desmaiando em frente à TV do quarto e só fui acordar de madrugada com uma vontade estranha de fazer xixi. Tentei voltar dormir, mas parecia que havia um buraco na minha barriga, eu precisava tapá-lo antes que ele me tirasse minha linda noite de sono. Fui para cozinha e preparei um pão com manteiga e leite gelado com Nescau. Tive que comer mais dois pães para me sentir completamente satisfeita e apta para subir e dormir a noite inteira. E dormi como um bebê até dar o horário de tomar o remédio.

Peguei o primeiro comprimido e engoli junto com a água. Quando já ia retirando o segundo da cápsula, senti aquele gostinho característico da boca me dizendo ‘amiga, preciso exorcizar seja lá o que você ingeriu!’ e saí em direção ao banheiro tapando a boca com ambas as mãos (por medida de segurança). Ajoelhei em frente ao vaso e coloquei tudo para fora, mas tudo mesmo! Ainda havia pedacinhos do pão francês de ontem que meu estômago não havia digerido boiando naquela mistura de leite e bile.

Que gostoso!

Cuspi os resquícios e levantei para lavar a boca na pia. Fiz gargarejo, boca de esquilo, escovei os dentes no mínimo umas quatro vezes e por precaução e mais outros gargarejos com Listerine. Achei que estava tudo bem, que havia misturado o remédio com algo contra indicado na bula, mas, o remédio mal terminara de descer meu esôfago quando resolvi regurgitar tudo! Decidi deixar quieto.

Mamãe acordou com om eu irmão chorando. Cheguei mencionar a existência dele?

Então, seu nome é Aidou, ele tem quatro meses e é a obra de arte mais bem feita da minha mãe. Também tenho uma irmã de dez anos, a Reira. Ela é feia e chata. Extremamente burra e fácil de ser manipulada. Por uma nota de cinco reais ela faz o que você quiser!

Retomando: mamãe acordou com o choro do Aidou e assim que o atendeu, veio no quarto conferir se eu tomara o remédio no horário certo. Me advertiu sobre o estado do meu quarto e mandou eu descer em breve para o tomar café.

Achei o café muito doce, pedi para ela deixar de acrescentar um pouco de açúcar no dia seguinte e assim ela fez, aí eu achei amargo. Decidi tomar café fora de casa para poupar dar-lhe trabalho, afinal, ela era obcecada em ser perfeita para Reira, Aidou e para mim. Fazer o café perfeito como ela fazia umas semanas atrás era um desafio. Daí comecei a implicar com o tempero do feijão dela e um dia, quando Naruto estava em casa, ela preparou uma torta de frango que só o cheiro me deu ânsia, mas não apenas ânsia, fez eu vomitar lindamente no tapete da sala.

-Sakura você tá bem?! –Ela e Naruto avançaram em mim preocupados. Balancei a cabeça em sinal positivo, logo vomitando mais um pouquinho. –O que você comeu?

-Donuts. –Respondi limpando a boca com a costa das mãos.

-Devia estar estragado amor... –Naruto disse com as sobrancelhas juntas, demonstrando preocupação.

-Mas estavam deliciosos! –Forcei um sorriso. –Olha os granulados... –Apontei para o líquido no chão.

-Pelo amor Sakura, vamos subir e tomar um banho! –Mamãe disse já perdendo a paciência. No meio das escadas, perguntei para ela o que havia colocado no tempero da torta. –Cominho. Um tipo de tempero... Por que? –Perguntou desconfiada.

-Tava bom.

-Você nem comeu!

-O cheiro tava uma delícia?

-Sério? –Perguntou com os olhos brilhando.

-Não. Jogue aquilo fora antes que eu vomite de novo. –Dizendo isso fechei a porta do banheiro e comecei a me despir para tomar banho. Eu adorava cominho, adorava o café da minha mãe e o tempero que ela fazia. Havia alguma coisa errada e eu sabia que não era com ela, era comigo.

Naruto havia partido, então assim que saí do banho fui pesquisar problemas de paladar ou olfato e descobri que eu tinha hiposmia. À princípio quis chorar, poxa vida, eu tinha uma deficiência no paladar! Comeria Cheaddar McMelt e sentiria gosto de Burgão do tio Zé ou nem isso! Cara, que frustrante! Entretanto, eu poderia receber aquelas carteirinhas de deficiente e não pegar fila para mais nada! Haha! Decidi não falar isso para mamãe e deixar para ter confirmação de um médico.

-Naruto! –O chamei assim que o encontrei ao chegar à escola. –Preciso de um favor seu.

-O que?

-Na verdade não seu, do seu pai... –Ele respirou fundo, segurou em meus ombros e me olhou nos olhos com aquelas íris anis que me faziam ir para o céu e voltar num mesmo instante.

O que um loiro tão delícia fazia com uma destrambelhada como eu? Mistérios da vida!

-Amor, você sabe que te adoro e que faria tudo por você, mas não é correto eu pedir para meu pai forjar atestados médicos, nem que seja para faltarmos e transarmos loucamente. –Dizia com cara de decepção e eu o fitava tentando entender de onde ele tirara aquilo!

-Eu só queria que ele me examinasse... –Disse com a voz fraca e constrangida pela acusação de Naruto. Eu NUNCA pediria para meu sogrinho forjar um atestado para que o filho dele e eu transássemos como loucos. Na verdade eu era meia assexuada, não tinha pressa nem desejo por essas coisas da vida selvagem... Acho que deveria falar isso também para o Dr. Uzumaki caso ele aceitasse ver o que se passa comigo. –Sabe... Eu acho que tenho hiposmia. –Disse à Naruto que ficou com cara de ‘what the fuck’. Pois é, caso ele terminasse comigo por isso, jamais perdoaria minhas células por terem desenvolvido essa doença! –Não é contagiosa amor... Não se preocupe.  Se quiser terminar comigo, eu entendo perfeitamente tá? Não se sinta obrigado a ficar por perto só por causa da minha situação...

-Sakura! Sakura! –Encaixou meu rosto entre suas duas mãos quentes, me olhou daquele jeito e me deu um selinho demorado. -Acalma ok? Vamos hoje em casa, papai chega mais cedo e pode ver direitinho o que se passa com você.

Meu sorriso foi de uma orelha à outra!

.o0o.

-Hiposmia? –Minato, como ele preferia ser chamado, repetiu a pergunta meio confuso. No fundo, dava para percebeu um humor por trás de seu olhar turquesa. Ele estava louco para rir da minha cara e não sabia que ele não sabia disfarçar isso de mim e de Naruto que já ficava constrangido por ele. –Abra a boca. –Pediu com um palito largo, igual àqueles que colocam nos sorvetes Magnum. Pressionou na minha língua e examinou com o auxílio de uma lanterninha que tinha no extremo de sua caneta, aparentemente caríssima.

-Essa caneta deve valer metade do aluguel da minha casa! –Comentei com a voz distorcida e eles riram tirando o palito da minha boca e jogando num cesto de lixo. –Não se preocupem, só revendo órgãos! –Avisei sem ouvir o riso deles. Acho eu a piadinha foi de mau gosto. Whatever. Eu só queria meu diagnóstico. –E aí? O que eu tenho Doutor? –Fui direta.

-Frescura. –Disse com um sorriso cordial no rosto. Não demonstrei nada. –Vou te receitar algumas coisinhas que quero que tome ao longo do dia. –Ele usou como rascunho uma folha impressa e lá escreveu ‘doses’ de Tic-Tac e pastilhas de menta, bala líquida e vergonha na cara. Haha! O senso de humor dele era mais azedo do que o meu. –Volte quando quiser para uma nova consulta.

-Com isso vou estar curada? –Ergui a receita. Ele meneou a cabeça em sinal positivo. Para manter o teatro e não estragar a brincadeira, perguntei onde poderia comprar os itens da receita.

-Em qualquer confeitaria. Ah! Vergonha na Cara você pode despreocupar que meu filho te dá de graça! –Deu uma piscadela pro loiro mais novo que riu envergonhado.

-Ah! Haha! –Forcei uma risada. –Muito obrigada Doutor Uzumaki!

-Minato! –Corrigiu!

Em seguida Naruto e eu fomos para uma pizzaria. Ele comeu meia pizza de calabresa e eu só tomei suco de laranja, pois as azeitonas estavam me enjoando.

Segui o conselho de Minato e passei a chupar pastilhas de Tic-Tac Laranja durante todo o dia. Diminuiu meus enjoos e o nervosismo, ainda assim, o mal estar persistia e eu desconfiava que alguma coisa estava errada com o meu corpo. Não podia mesmo ser só hiposmia, pois eu não era afetada somente no paladar e olfato, parecia que meu corpo todo estava em crise.

Crises de sono, de fome, de vômito, de estresse e de vontades.

Um dia parei com o Naruto em uma conveniência e comprei álcool em gel. Passei em todo o rosto e mandei ele ir para uma rodovia. O carro devia estar a uns 120km/h e meu rosto parecia uma garganta após misturar bala de menta com água gelada. Foi divertido, mas não demorou muito pra eu vomitar.

Comecei a deixar para lá essas ideias birutas quando minha menstruação atrasou por mais de um mês. Eu tinha o ciclo controlado... Pesquisei na internet causas para atraso menstrual sem relação com gravidez. Não encontrei nada de útil, apenas um documentário de um site internacional (que traduzi no Google Translate) sobre adolescentes que entram em menopausa precocemente.

Pesquisei o que era menopausa. Eu sabia mais ou menos, mas se eu tivesse isso, mais ou menos não era suficiente. A cada link que eu abria, meus olhos se apertavam mais e aquele frio sombrio no abdômen ia tomando conta...

Eu definitivamente não queria ter menopausa precoce.

Quando pesquisei sobre isso era uma sexta. Passei o fim de semana todo dentro de casa com o telefone desligado e as redes sociais em status off-line. Rezava para minha menstruação vir, nos primeiros dias ia toda hora ao banheiro procurando algum sinal, mas nada.

Segunda-feira decidi que iria de uma vez por todas deixar de ser idiota e descobri o por que de todas essas coisas que venho sentindo e deixando de sentir. Peguei meus patins e fui para a escola mais cedo, conversei com meus amigos e entrei em todas as aulas no horário certo. Segui a mesma rotina de sempre.

-Vamos ao cine hoje à noite, Danone! –Avisou Shikamaru.

-Legal. –Disse fechando o cinto do meu capacete abaixo do queixo.

-Vem com a gente! Vai ter armas e carros muito loucos no filme! –Acrescentou Lee todo animado. A proposta era tentadora, mas eu preferia os DVD piratinha pra ver a qualquer hora e sozinha em casa. Eu podia voltar nas melhores cenas e decorar as falar. Melhor do que cinema. Também, eu já tinha planos.

-Muito excitante, mas obrigada! –Parti e o carro foi me seguindo com os meninos implorando pela minha presença. –Tá!!! A que horas? –Perguntei cedendo.

-Às quatro! –Lee informou batendo as palmas. Olhei meu relógio de pulso e vi que ainda tinha tempo.

-Tudo bem. Mas avisem ao Naruto senão...

-Ok! Deixa com a gente! –Partiram cantando pneu sem esperar minha resposta.

Você deve pensar: Aff Sakura, se você não quiser ir, você não é obrigada.

Mas eu disse sim!

Aí você diz: Você pode dar o bolo neles!

Aí eu respondo: Não, querida, eu não posso. Eu conheço os encostos. Vão em casa garantir que eu vá.

Amigos!

Como é bom ter amigos.

Na volta pra casa, fiz um caminho mais longo, cruzando o parque e passando em frente a lanchonetes vazias. Fui para uma área onde ninguém me conhecia e chegando lá busquei uma farmácia.

Se você acha que é constrangedor comprar absorventes, é porque você ainda não comprou testes de gravidez!

Passei em uma das lanchonetes e bebi alguns copos de suco de laranja. Estava quente e amargo, mas fez efeito mais rápido do que previ. O banheiro do lugar não era nem fedorento nem sujo, arrumadinho até demais, sabe? Ainda assim não me senti segura para sentar no vaso. Fiz o que tinha que fazer numa garrafinha, e como explicava no verso da caixinha, eu tinha que mergulhar a fita estranha até certo ponto no xixi. Se aparecesse um pauzinho, significa que tenho menopausa precoce. Se aparecer dois pauzinhos vermelhos, significa que tem bomba pra estourar!

Resolvi não olhar o resultado.

Guardei o papelzinho estranho com o resultado na caixinha, paguei o senhor pelos sucos e fui embora, patinando rumo ao parque, tentando achar um ponto vazio e calmo para checar o resultado. Era uma faca de duas pontas, seja qual fosse o resultado, eu surtaria como uma lagarta no asfalto quente, não seria agradável que as pessoas presenciassem isso e gravassem em seus celulares.

Peguei a caixinha. A fitei por um bom tempo. Num impulso de coragem, abri um dos extremos e puxei de uma vez o papelzinho úmido de xixi. Ao ver o resultado, levantei no mesmo instante e saí correndo sobre meus patins, deixando rastros de lágrimas por onde eu passava.

Eu estava grávida.


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Notas finais do capítulo

- Reforçando o aviso: sem reviews, sem post u.ú
Assim como a Sakura, eu sofro de frescura e não tem remédios para minhas crises hein!



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