Sinal Positivo escrita por Milk


Capítulo 20
Capítulo XIX


Notas iniciais do capítulo

Demoreeeeei demais! Eu sei! Me batam, me xinguem, façam picadinho de mim! Eu deixo :P
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É a segunda vez que tento postar porque a cabrita da minha irmã fez merda no computador e o Mozilla tá fechando sozinho ¬¬
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Avisando, assim, por acaso, que chegamos em uma fase 'hippie' dá fanfic, meio anos 70, pic 'sexo, drogas e rock n roll', mas sem essas três coisas, porque, como sabem, nossa personagem principal está prenha. Mas é isso aí, espero que gostem.
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Boa leitura!



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–Isso é coisa que você vai fazer, não eu. –Ele rebateu, visivelmente incomodado com a proposta. –Esqueceu que não vamos morar juntos e que não vou ter que acordar no meio da noite pra…

–E quando você visitar o bebê, e aí? –Questionou. –Vai ter que fazer isso porque não farei por você.

–Isso é realmente desnecessário, Sakura! –Disse afastando-se. –É você quem tem que fazer essas coisas, você é a mãe, a mulher, não eu! –Machista.

–Ou faça, ou prometo que darei um jeito de deixá-lo ainda mais infeliz. –Ameacei.

–O quê? Engravidar de gêmeos? –Zombou. Eu também não fazia ideia do que poderia tornar a vida dele mais infeliz.

Levei Aidou para seu quarto e o deitei sobre o trocador. Sasuke veio atrás de mim, ficou escorado na porta, observando-me fazer o trabalho sujo, não ajudou nem a colocar a chupeta na boca do menino quando ele chorou. Depois do Aidou trocado e raiva que me fez passar, Sasuke não deixa eu sair do quarto, ficou me olhando com aquela cara lisa sem expressão e ainda perguntou:

–Vai levar para o pessoal? -

–Vou levar para o inferno essa sua frieza! –Chocamos nossos ombros quando saí, ainda com meu irmão nos braços, furiosa pelo orgulho dele. Como ele pode se negar a passar cinco minutos com um bebê? Essas atitudes de negação dele me faziam imaginar como seria quando a criança nascesse.

–Sakura, você não entende que isso não é trabalho meu?! Eu só vou deixar o dinheiro e ver como a criança tá, não há necessidade de…

–O que disse? –Me virei indignada para ele. –Essa é sua forma de “estar presente”, de “fazer as coisas direito”? Essa é sua forma de expressar que agora quer a criança? Como você consegue ser tão cínico? Quando vai tomar vergonha na sua cara e crescer!

–Acho que você não percebeu que não é a melhor pessoa para cobrar maturidade de mim! –Voltou ao tom agressivo. –Lamento, mas não vamos ser Jack e Sally, você vai cuidar dele e eu vou bancar, é isso e você sabia que seria assim desde o começo!

–E esse discurso autruísta que acabou de fazer? Não passou de hipocrisia, não é? Os comentários no jantar, nossas conversas… O que foi tudo isso? Hipocrisia?

Meninos, está tudo bem aí? –Era a voz da mamãe. Ignorei.

–Sakura, eu não estou me contradizendo, você que está aumentando tudo…

–Agora é tudo ‘impressão minha’, eu que estou imaginando coisas! Deve ser, eu sou a louca da história, a criança, a fracassada, a que não precisa de remédios, mas que sem eles fica ‘aumentando as coisas’! –Sasuke revirou os olhos. –Sasuke, me poupe! Eu sei interpretar muito bem o que você diz a respeito disso. –Apontei pra minha barriga. Mamãe subiu as escadas acompanhada de Mikoto, ambas com os cenhos franzidos, nos fitando. Enquanto Sasuke estava numa serenidade absoluta, eu me encontrava vermelha de ódio. Deixei Aidou, já inquieto, no colo da mamãe e desci as escadas.

–Sakura, o que está acontecendo? Estão brigando?

–O que fez com ela, Sasuke? –A voz de Mikoto era autoritária, mil vezes mais imponente e ameaçadora do que a da minha mãe.

–Eu não quis trocar o irmão dela aí ela…

–Até nisso você é covarde para falar a verdade… –Lancei as palavras no pé da escadaria.

–Vai dizer que não foi isso, Sakura? –Falou já irritado. Respirei fundo, tentei me acalmar.

–Não estou brava porque negou.

–Está sim.

–Não apenas porque negou, mas pelo o que disse.

–O que disse, Sasuke? –Tinha a impressão de que Mikoto era capaz de arrancar os cunhos do Sasuke se ele a provocasse mais. –Não tem uma hora que chegamos e você já tá fazendo merda?!

–Não disse nada demais! –Afinou a voz como um menino de 13 anos.

–Mikoto, não precisa pressionar o Sasuke, a Sakura costuma se magoar muito fácil, é bom não…

–Claro. –Sussurrei. –Claro que é por causa do que eu tenho, não vale a pena dar atenção para mim. –Mamãe olhou daquele jeito para Mikoto como se dissesse através do olhar “vê, não tenho razão? Ela é assim mesmo, não se preocupe, já já passa”. O pior foi que Mikoto relaxou o rosto e não disse mais nada. Não consegui conter as lágrimas, me sentia exposta, humilhada. –Estar grávida, ter que provar que o filho é dele e ainda ouvir que o máximo que posso lhe cobrar é dinheiro e as visitas de rotina, é muito mais do que eu preciso aguentar. Me desculpe, mas eu também não pedi para estar nessa situação. E podem dizer que estou louca, mas ele não disse que seu “papel” seria tão limitado.

–Sasuke vai fazer tudo o que um pai faria por um filho, isso eu garanto, Sakura, já foi discutido.

–Então, Dona Mikoto, eu não sei o que significa ‘pai’ na sua concepção, porque para ele é apenas deixar um pacote de dinheiro mensalmente e passar para dizer ‘olá’ de vez em quando. Gente, me perdoe, mas não é isso que eu quero. –Enquanto eu secava minhas lágrimas, um silêncio pousou gentilmente sobre nossos ombros. Sentia os olhares em mim, me analisando, vendo quão real, quão impusilvo aquele meu desabafo foi. –Eu quero que essa criança seja feliz. Que seja uma criança normal. Com um pai e uma mãe. –Pensava que depois eles até iriam embora; quando ouvi passos na escada, até pensei que iriam mesmo, afinal ficou um clima desconfortável. Mais do que sempre foi. Então sinto um par de braços me envolvendo, com cautela, e não foi difícil descobrir quem era, porque minha mãe não me abraça com facilidade, principalmente em público.

–É difícil dar aos outros o que nunca recebemos. –Ela disse próximo ao meu ouvido. –O pai dele lhe deixa um pacote de dinheiro mensalmente e passa para dizer ‘olá' de vez em quando. –Os olhos dela também estavam marejados. –Aos poucos vamos mudar isso, eu te prometo. –Balancei a cabeça e ela secou minhas lágrimas com o babado do seu vestido primaveril. De relance, olhei o topo da escada, Sasuke não estava mais lá, apenas mamãe, dois degraus abaixo do nível do primeiro andar, olhando a cena com os lábios crispados e uma mecha de cabelo entre os dedos gordos de Aidou. –Não vou deixar que meu neto sinta essa ausência. –Ela disse por fim e apertou minhas mãos gélidas.

Naquele dia eu tive certeza de que Mikoto não era aquela pessoa metida a rica com coisas de rica e jeito de rica, ou melhor, ela era, mais ia muito além disso. Me senti segura em seu abraço e acreditei na veracidade de suas palavras. Naquele dia eu soube que aquele anseio louco para a chegada do fim-de-semana não era por causa do Sasuke e sim por causa dela.

.o0o.

Às oite houve conversa discontraída no sofá da sala de visitas com direito à filme de sessão da tarde e um bebê no tapete brincando com peças geométricas; às nove a preparação da janta que já estava preparada, mais conversas, risos e piadas internas; às dez, troca das roupas caseiras por pijamas confortáveis e chá antes de ir para a cama (estava começando a pensar que dormiriam juntas e eu nem detestei a ideia porque assim o quarto de hóspedes ficaria vazio e eu poderia despachar o Sasuke), mas as duas se separaram.

A Árvore de Natal ficou apagada porque incomodava o sono do Sasuke, o quarto poderia estar em um breu caso as frestas da janela não permitissem que um feixe de luz entrasse. Me sentia incomodada.

–Está dormindo? –Perguntei para a sombra no extremo do quarto.

–Se estivesse você já teria me acordado. –Respondeu. Me calei. É bom não puxar assunto com esse povo bruto. –Pra onde vamos sair amanhã?

–Médico?

–Não… Na cidade, inteligência!

–Está sendo irônico ou…

–Sakura! –Sussurrou alto (também não sei como se sussurra alto, mas o Sasuke sabe). –Sua barriga tá crescendo e seu cérebro diminuindo?!

–A cada dia que passa você fica mais feio e rabujento! –Retruquei, fazendo bico.

–Não sou rabujento! –Disse. Acho que ele nem sabia o significado da palavra.

–É sim! –Insisti. –Rabujento e feio. –Acrescentei.

–Você que é irritante!

–Eu sou linda! –Um beijo para quem concorda, para quem discorda mando dois!

–Num sei onde! –Riu.

–Invejoso!

–Já se olhou no espelho? Seu cabelo é metade loura, metade rosa! –Oh, não, ele percebeu a raiz.


Modo de depressão profunda: Ativado

Alerta! Autoestima baixa!


–Magoou? –Tirou sarro. Podia estar escuro e ele falar baixo, mas eu sabia que havia um sorriso torto em seu rosto e ao pensar nisso sorri também. Não tinha como levá-lo a sério. Me sentia uma Wendy brincando com o Peter Pan.

De repente ele se levanta, encosta a porta, mas não fecha e eu já vou me encolhendo para a cabeceira da cama já que só consigo pensar besteira dele.

–O que vai…

–Shhh! –Indica com o dedo pressionando os lábios. Vem em minhas direção e se abaixa perto da cama.

–Se encostar em mim eu grito! –Sussurei alto (consegui!). Ele jogou os olhos para cima e disse:

–Não gosto de surpresas.

–Nem eu. Olha, temos algo em comum! –Sorri amarelo. Por que ele tava conversando comigo? Eu ainda estava de mal dele!

–Mas… -Engoli um seco. Sasuke era maligno. –adoro fazer surpresas! –Sorriu com cara de mal. Só faltou a risada diabólica. Quê que ele iria fazer comigo? Só pensava besteira, cenas de filmes de terror, noticiários do jornal das oito… –Você não me disse nada sobre você!

–Eu o quê? –Perguntei devaneando, mantendo os olhos fixos em suas mãos para que qualquer movimento brusco eu pudesse repeli-las. Ele perdeu a paciência e foi direto.

Eu vou te mostrar a cidade.

–Cala a boca! –Ri. –Você nem sabe ir sozinho ao armazém! –Zombei.

–Para sua informação, Srt. Haruno, eu conheço essa cidade melhor do que você!

–Aham. –Olhei minhas unhas, tão fraquinhas! Sobreviviam a base de esmalte incolor, uma judiação com a queratina delas!

–Vim aqui no natal do ano retrasado com o Neji e uns moleques. –Disse. –Tinha sua idade.

–Por que não comentou isso antes?

–Isso não é algo importante! –Deu os ombros. Eu imaginei o que devia ser importante para aquele cara. Seda para enrolar a maconha? Agulhas finas para as seringas? Saber identificar uma bala de gesso de um comprimido de MDMA?

–É sim! Alguém que eu conheço pode te conhecer! –Bati palmas em silêncio.

Bati palmas bem baixinho, em modo mudo, sem muito som, só o ato de bater, mas sem o ‘palc’, entenderam?

Okay. Continuando:

–Duvido muito, fiquei dois dias virado dentro de uma festa. –Riu bagunçando os cabelos, olhos fechados, como se tentasse escavar na memórias aquelas lembranças.

–Típico. –O olhei com desdém.

–Tá, agora sai daí! –A mão dele fez o ‘movimento brusco’ tirando a colcha que me cobria num lance tão rápido que não consegui impedi-lo. Antes de gritar qualquer coisa ele já foi falando. –Veste algo decente e vamos sair.

–Sair?

–Ficar aqui e esperar a sombra do Peter Pan nos levar até a Terra do Nunca!

–O quê?

–Estou sendo irônico idiota! –Acendeu as luzes da árvore de natal do Naruto, o que deixou o quarto mais iluminado, mas uma luz diferente, como se tivesse várias velas acesas. –Desce as escadas de meia e coloca o sapato lá em baixo. –Abriu meu guarda-roupa e pegou uma peça de roupa sem nem olhar qual era. –Não saia pela porta, vamos por aquela janela da sala de visitas que dá na sacada. Podemos passar por cima daquele canteiro pela cerca da varanda. –Deu bug no meu cérebro.

Okay. Isto é oficial. Ele é um sociopata. Como ele decorou detalhes da minha casa que nem eu sei? Será que ele tinha esse plano de fuga de adolescentes rebeldes desde que chegou? Será por isso que ele estava tão afobado enquanto conhecia a casa? Maldito seja esse menino insolente! Se pensa que eu vou com ele à algum, ele está muito enganado, redondamente, esféricamente, perfeitamente enganado!

–Olha, não sei o que deu em você, apesar de estar ciente da sua sandice e sua sociopatia, mas quero que saiba que meu ‘estado’ –Apontei para minha barriga. –Não influencia em nada no meu bom-senso. Definitivamente não irei à lugar algumcom você.

–Ah, vai sim.

–Não vou, não.

–Vai.

–Quero ver!

Minutos depois

–Ah meu Deus! Ah meu Deus! Ah meu Deus!!! Eu não acredito nisso! Mamãe vai me matar! Jesus Cristo de Nazaré, o que esse demônio implantou na minha cabeça? Sou menina direita, não estou agindo com sanidade, eu…

–Cala a boca, coisa! –Esbravejou Sasuke, já irritado com minhas orações pedindo perdão a Deus por estar fazendo aquilo.

–Devia estar na minha cama, essa hora, já dormindo, quem sabe, mas não, tem que ter você para me arrastar para o lado escuro da vida, para a parte negra da força, para o mundo do “travessuras ou travessuras”…

–Já estou me arrependendo de tê-la trazido comigo… -Dizia entre os dentes.

–Se esqueceu-se, estou vindo obrigada, tá?

–Você tem força. Se realmente não quisesse vir teria reagido, pelo menos gritado, como disse que faria quando a peguei no colo a força. –Bom, isso é uma grande verdade, tenho que admitir.

–Eu estou grávida, estou muito frágil. –Coloquei a costa da mão na testa e fiz pose de Maria Antonieta.

–Dá para ver! –Zombou.

–Você não se preocupa com seu filho não? –Eu ainda perguntava… -Sabia que mulheres grávidas não podem passar susto ou nervoso? Faz mal para a criança!

–O moleque vai nascer igual um palerma se você continuar nessa sua vidinha de camponesa enfadigada.

–Argh! Você é irritante! –Ele riu debochado.

–Lamento em te informar, mas você está falando com Sasuke Uchiha e não com o seu reflexo, querida! –Pensei. A Coréia do Norte tomou coragem para atacar os Estados Unidos e eu ainda estava pensando. Acabou a radioatividade em Chernobyl e eu ainda estava pensando.

–Não entendi. –Pisquei.

–Caralho! Você é muito burra! –Riu.

–Pensa pelo lado positivo: a minha inteligência deve estar sendo transferida para a bebê. -Sorri amarelo.

A bebê? –Enfatizou.

–Isso, a menininha. –Falei bobamente, como se estivesse realmente esperando essa suposta menina.

–Que menina, porra?! –Falava andando cada vez mais rápido, me puxando pelo pulso.

–Aqui dentro. –Apontei. –É uma menina, eu sinto. Mãe sente essas coisas. –Afirmei convicta.

–Saiu do meu saco, foi um Y. –Insistiu.

–Está dentro do meu útero, foi um X, eu tenho certeza. –Mentira. Nem sequer sentia se mexer.

–Veremos amanhã. –Encerrou o assunto.

–Veremos quando nascer! Já disse que não quero saber o sexo!

Estávamos no fim da estradinha de terra, em frente a minha escola, uma escola, sem dúvidas, mais broxante do que a em que estudávamos antes. Um caminhão de carga da Sadia passou a mil.

Sasuke olhava para os dois lados, devaneando. Não dava indícios de que iria atravessar, de que tinha vontade de me jogar no meio da pista, da auto estrada, naquela hora da noite. Ele estava pensando.

–O que vai fazer? –Sem me responder, no mesmo instante, foi andando comigo no acostamento, eu na frente e ele atrás, me cutucando para eu andar mais rápido. Um grosso! Andamos tanto que a ponta da sapatilha que usava já estava apertando meus dedos dos cantos. Estava cansada. Pode dizer que é frescura, mas é difícil andar com a barriga estufada. Parece que estou com gases!

Mais 100 metros de caminhada em linha reta percebi para onde ele estava me levando: para a cidade. Atravessamos a ponte e fomos para o lado ‘civilizado’ da rodovia. Uma outra estradinha de terra, menor e menos barrenta, iluminada e plana que nos levava para a poupa do vilarejo. A praça estava iluminada, os traillers de comida e jogos estavam postos próximos aos bancos de concreto, o lugar estava movimentado, ainda assim, alguns carros estacionados em volta da rotatória saiam ruma a suas casas.

–Que bosta! –Sasuke exclamou rindo. –É a mesma merda de quando vim pela primeira vez! –Foda-se, Sasuke, eu não ligo para você! Estou vendo um carrinho de algodão doce, outro de paçoca, cocada e milho! Cachorro-quente, X-salada, X-bacon, X-porra, X-o-caralho-que for! Muita comida! Muita coisa para comer! Eu estava delirando! Sentia a saliva correr pelo canto da minha boca e fazer cócegas no meu queixo.

Sasuke passou reto pela praça.

–Se fosse lá em casa –Disse referindo-se a cidade onde vive. –tinha gente se atracando embaixo dos bancos! –Pior que era verdade.

–Só o povo sem vergonha, né! Eu não fazia isso quando saia com vocês! –Com todos os meninos.

–Não em público, mas nos carros! –Fez questõa de dizer, o cretino. –Ou pensa que não era notável o Kadeting do Naruto balançando? –Corei. Aquilo era um exagero! A maioria das vezes Naruto me pegava a força para fazer-me cócegas! Por isso o carro pulava! Mas vai explicar! Até lá já fiquei roxa de vergonha! –A propósito, o que fizeram na minha caminhonete no natal, quando pediram emprestado? –Parou de andar e cruzou os braços, me olhando de forma acusadora. Não acreditava que ele achava que eu ia fazer aquilo com o Naruto no carro dele.

–N-nada. –Droga! Gaguejei, perdi a credibilidade. Ao ver seu olhar de nojo, tratei de explicar, mesmo sabendo que ele não acreditaria. –Ele me levou para uma estradinha abandonada próxima da rodovia. Conversamos, mas não aconteceu nada. Te juro! Ele queria, mas eu não quis… -Disse enrubrecendo. Ele não sabia nem disfarçar que não acreditava em mim. –Sasuke, pode não acreditar, mas você foi o primeiro e o único.

–Que romântico! –Riu sem graça.

–Sasuke, é sério! Não estou falando isso para soar bonitinho, estou falando o que é verdade! Eu amo o Naruto, mas nunca aconteceu nada. –Reafirmei.

–Talvez, só porque você está grávida, se não estivesse…

–Seria a mesma coisa. –Garanti. –Ele iria esperar! –Acrescentei, meio brava, meio constrangida, porque nem eu estava convicta dessa afirmação. –Na boa, ainda me sinto virgem! Não sei de nada o que aconteceu, não me sinto… mudada, sou a mesma pessoa de antes, mas magicamente engravidei de você! Não consigo assimilar isso com... sexo! –Revirei os olhos vermelha pelo rumo da conversa.

–Sakura… -Ele voltou a andar, mais devagar. Também parecia um pouco embaraçado, como se se sentisse desconfortável naquela roupa. –Eu me lembro. –Seu pomo de Adão subiu e desceu.

–Hã? –Não havia entendido. Mesmo.

–Eu me lembro do que aconteceu na festa, na minha casa. –Disse olhando para o nada. Quando viu que eu esperava mais, ele olhou para mim. –Eu lembro do que aconteceu, tipo, entre a gente.

Okay. Por essa eu não esperava.


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Notas finais do capítulo

Deve ter erros de digitação, como sempre. Me perdoem!! X(
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Deixem reviews? Se gostarem, recomendações? Essa fanfic ta meio paradinha....
Beijos!



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