White Lies escrita por Factory Girl


Capítulo 6
Let's Be Friends


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem, podem me xingar á vontade, eu deixo!
Eu mereço ser condenada á morte, sei disso! E eu não tenho nenhuma explicação ou desculpa pra dar pra vocês. Eu simplesmente fiquei sem ideias, e também tive alguns problemas pessoais bem complicados, mas isso não desculpa eu ter ficado tanto tempo assim sem postar, EU SEI! Mas aqui estou, então não é assim tão ruim né?
Bom, esse capitulo provavelmente não está dos melhores, mas espero que gostem...
Let's Be Friends - Emily Osment



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Katerina’s POV


Eleonor tirou as luvas, sujas de terra, e o chapéu, colocando-os no assento de uma das quatro cadeiras que rodeavam a mesa, no centro do “cômodo” enquanto eu me sentava em uma e ela em outra, logo em seguida.

Em poucos minutos, duas empregadas que eu já conhecia vieram até nós, trazendo duas bandejas cheias de lanchinhos e guloseimas, saindo em seguida, nos deixando com nossos refrescos.

– Caleb tem saído com uma garota... Sarah – falei, sorrindo enquanto enchia um copo com chá gelado de laranja e a Sra. Danvers fazia o mesmo.

– É mesmo? – exclamou, surpresa. – Bom, ele não me conta mais nada hoje em dia... Acho que já é crescidinho o suficiente para não me perguntar mais como paquerar garotas! – disse, e eu ri.

– Não é como se ele tivesse melhora muito, se quer saber. Continua tão sem jeito quanto um garoto de 14 anos!

– Ah, sim! Caleb não herdou o jeito do pai com as mulheres, definitivamente! Mas me conte mais sobre essa garota. Não acha que ela fará como a última, acha? Qual era mesmo o nome dela? Betsy... Patsy... Patty...

– Quer dizer se acho que ela vai magoá-lo? Não, não é provável... Sarah é uma garota adorável, muito delicada e amável. Não poderia magoar alguém por querer – tranquilizei-a, partindo um pedaço de cheasecake de framboesa e colocando-o em um prato, trazendo-o para minha frente e suspirando. – Na verdade, acho mais fácil o contrário.

– Como assim? Acha que Caleb poderia magoar a garota? Por que pensa isso? – inquiriu, intrigada, e parti a fatia grande de torta, colocando-a na boca e mastigando bem antes de engolir e finalmente respondê-la.

– Sim, acho que existe uma possibilidade de que Caleb venha a decepcionar Sarah, mas não acho que tenha intenções de fazê-lo, nem que perceba o risco que está correndo – expliquei, ainda pensando em como verbalizar aquilo.

Na verdade, toda essa teoria era baseada no que eu observara de Sarah na ultima semana.

As características que conseguira apreender dela, me levavam a acreditar que, o que quer estivesse para se desenvolver entre ela e Caleb, não acabaria bem se ela acabasse por descobrir sobre o Poder.

– Sarah é uma garota muito doce, sim, mas também muito sincera. Muito franca em tudo o que diz ou faz. Não é o tipo que se dá muito bem com segredos, se é que me entende.

– Acha que ela não saberia como lidar com o que vocês tem de diferente? – Eleonor nunca se dirigia ao Poder como “o Poder”, ou á nenhum de nós como algo diferente de meros adolescentes humanos, simplesmente por se negar a acreditar que fossemos diferentes dos outros em qualquer outro aspecto que não as habilidades extras que possuíamos.

Eu não me importava, é claro. Na verdade, era até bom, saber que eu continuava a ser “normal”, mesmo para alguém que realmente me conhecia. Mas não me empenhava, ou ao menos tentava, embarcar no mesmo barco de negação no qual Eleonor vivia. Não seria saudável para mim, tentar fugir, tentar fingir ser o que eu, no fundo, sabia que não era, e não seria possível fingir para mim mesma por muito tempo.

Negação não era a minha praia, e eu escolhia simplesmente encarar a realidade como ela era.

Mas não ousava contradizer Eleonor, para meu próprio bem. Dizer que não éramos humanos á ela seria pedir para ouvir um discurso, já ensaiado, de duas, ás vezes três horas. Eu sabia por experiência própria, assim como sabia que aquilo era, definitivamente, algo que eu podia dispensar.

– Também. Sarah é... Inocente de mais, para conseguir lidar com algo assim, mas o que eu quis dizer foi que, se Sarah descobrir que Caleb tem um segredo, isso poderia destruir completamente o relacionamento dos dois, e se ela viesse a descobrir do que se trata, poderia ser ainda pior – expliquei, garfando mais um pedaço de cheasecake em seguida.

– Ou talvez ela seja uma boa garota e ame Caleb o suficiente para lidar com isso. Assim como eu e William, assim como sua mãe e...

– Sim, sim, talvez – concordei, encerrando o assunto antes que este pudesse se aprofundar muito mais.

Meu pai definitivamente não era um assunto sobre o qual eu queria tratar agora e, com um animado comentário sobre o clima incomunmente agradável, consegui manter aquele tópico em particular bem afastado de nossa conversa pelo restante do dia.

Parti ao final da tarde, contra minha própria vontade, mas eu precisava voltar para casa. Ainda tinha que ir até a Spencer e conseguir os documentos que tinha deixado separados, e não era algo que eu estivesse disposta a adiar.

Fiz o caminho até minha casa rapidamente, desperdiçando a vista que muitos considerariam impagável, e em menos de 20 minutos já passava pelos portões de ferro escuro, fazendo a volta familiar no chafariz da entrada á medida em que o céu assumia uma coloração púrpura que ficava cada vez mais escura.

Havia um carro que não reconheci na entrada, e me vi passando pela porta alta rapidamente, olhando em volta no hall completamente revestido de mármore branco, assim como a grande escadaria no fundo, que se dividia em duas depois do lance principal, mas não havia ninguém ali.

Continuei a andar, olhando em volta, indo em direção á sala de estar, e parei, me encostando em um dos quatro arcos que levavam á sala, que agora contava também com uma TV, apenas encarando, com um sorriso divertido, as costas de meu visitante inesperado, que remexia, entediado, em alguns bibelôs distribuídos nas várias mesinhas e bancadas através da grande sala.

– Vir sem ser convidado? Quanta falta de educação, Sr. Collins – falei, fazendo com que Chase se virasse em minha direção, primeiro surpreso e depois um pouco hesitante. Sorri, sarcástica, para ele, deixando claro que não estava realmente brava, apenas surpresa. – O que o traz aqui?

– Bom... – disse, saindo do canto onde estava e andando em minha direção. – Eu imaginei que, com tanto trabalho á fazer, tirando por todos aqueles livros que você estava carregando hoje, você podia precisar de um descanso...

– E onde exatamente você entra nisso tudo? – perguntei, levantando uma sobrancelha enquanto me aproximava também.

– Ah, bom, eu achei que talvez pudesse querer dar uma volta – disse, dando de ombros.

– E ir aonde? Ipswich não é o melhor lugar para dançar em uma quarta-feira – falei, cruzando os braços. Estava curiosa para saber até onde sua capacidade de me impressionar iria.

– Tenho certeza que não, mas também não posso te dizer aonde vamos. Decidi que é uma surpresa – falou, e abri levemente minha boca como quem diz “Ahhhn”, levantando as sobrancelhas.

– Surpresa é? Descobriu meu ponto fraco, Collins! Eu sou extremamente curiosa. Agora vou ser obrigada a aceitar o seu convite só pra descobrir aonde vamos... – falei, fazendo um bico como se estivesse contrariada com esse fato.

– Ótimo – disse, com um sorriso. – Quer se trocar ou podemos ir?


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Notas finais do capítulo

E entãaaaao? Estou perdoada? Reviews? Por favorzinho?? Me digam o que vocês querem que aconteça, onde eles vão e talz...



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