Capitulo XIII

“Eu sou coroada a princesa do atlântico”

POV Luna

Sai correndo chorando sendo seguida por Percy. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Ele me traiu com ela, isso era demais para mim. Entrei no chalé arrumando minhas coisas.

–Para onde você vai? – ele perguntou

–Me deixa em paz! – estava indo sair quando ele me puxou

–Luh você tem que me ouvir

–Eu sei que foi uma armação, mas a parte do beijo não foi. Isso que doeu Percy.

–Luna ...

–ME DEIXA! –gritei. – Por favor! – merda eu tava chorando

Sai do chalé, a fogueira ainda não havia acabado. Andei pela floresta e sentei lá chorando.

Flashback on

–Ei, não chora. Seu lindo rosto vai ficar inchado e vermelho.

–Me abraça. –ele assim fez e beijou o topo da minha cabeça.

–Eu não sei por que, mas você mexeu comigo. – ele disse colocando a mão no meu rosto.

–Você também. – ele me beijou. Segurou na minha cintura e me puxou para mais perto de si. Senti um turbilhão de emoções passarem.

Flashback of

Por que vocês tinham que ter feito isso comigo? Léo era meu melhor amigo e deixou um sentimento que nem existe o subir a cabeça. Eu jamais pensei que ele, justo ele, pudesse fazer isso comigo. Encostei minha cabeça numa árvore e as lágrimas saíram novamente e eu apaguei pensando no meu sushi.

Meu pai entrou no meu sonho e eu disse que aceitaria a proposta, ele viria me buscar depois do almoço. Quando acordei estava na minha cama com outra roupa e coberta. Olhei para o lado e o vi saindo do banheiro.

–Bom dia. – ele disse com olheiras e pálido.Não parecia a mesma pessoa –Você ta bem?

–Você me destrói por dentro e pergunta se eu estou bem? – ele ficou calado. – Quem me trouxe para cá?

–Eu ... você realmente achou que eu não te segui? – fiquei em silencio. – Luh...

–Que é?

–Me perdoa, eu te amo.

–Se me amasse não teria deixado ela te beijar.

–Você nunca vai me perdoar né?

–Eu te odeio Percy. – menti

–Diz olhando nos meus olhos que você não me ama Luh. – ele segurou meus braços e se aproximou tanto de mim que eu podia sentir sua respiração. –DIZ!

–Para que dizer algo que você sabe a resposta, Percy? – ele fechou os olhos. – Se eu não te amasse eu não estaria sofrendo e indo embora.

–Indo embora?

–Eu vou aceitar a proposta do nosso pai por sua culpa.

–Eu te amo fica comigo. – ele me beijou.

Sentia turbilhões de sentimentos e emoções diferentes agora juntas. Segurei seu cabelo o puxando para mim. Assim que minhas emoções vieram na minha cabeça eu separei o beijo.

–O que eu tenho que fazer para você ficar comigo?

–Milagre. –ri chorando e ele deixou uma lágrima escapar. –Depois do almoço nosso pai virá me buscar, vai poder vê-lo.

Sai do chalé e mandei uma MI para a Nicole. Contei a ela tudo que aconteceu e ela disse que ia dar um tapa na cara da annabeth e do Léo. Ah e lógico, do Percy. Clarisse ficou com um ódio que no treinamento só não o matou por que eu impedi.

Léo veio falar comigo dizendo que tudo aquilo não passava de um plano, eu disse que sabia e o mandei sair da minha frente antes que eu o arrancasse a cabeça. Almocei na mesa sem Percy, ele não havia aparecido.

Fui ao chalé pegar minhas coisas e andei em direção a praia. Deixei um papel em cima da cama com uma pintura, sim, eram para Percy. Eu sou uma idiota né? O garoto deixa aquela vagaba o beijar (mesmo sendo armação) e eu deixo presente? Trouxa é uma merda, ops, acabei de me xingar.

Caminhei em rumo à praia onde meu pai já me aguardava assim com o Quíron e Percy. Merda, ele veio se despedir de mim. Tirei meu tênis e fui dar um abraço no meu pai, que estava no traje surfista. Percy estava olhando dentro dos meus olhos me dando vontade de chorar. Eu precisava ir, era necessário. Uma vez que você quebra a minha confiança, nunca vai ser a mesma coisa.

– O acampamento sempre estará a sua disposição. – Quíron me despertou do transe.

–Obrigada, mas eu acho que não vou voltar por um bom tempo. – olhei para Percy que estava mais pálido do que antes.

–Luh ... – ele disse se aproximando de mim. – Se você for eu vou junto.

–Para com isso, eu preciso de um tempo.

–Pai, eu posso ir com vocês?

–Pode ficar só até a coroação da sua irmã. – Poseidon falou

–Que coroação?

–Sua irmã esta indo comigo porque aceitou ser a princesa do atlântico, Percy.

–Eu não acredito que você fez isso.- ele disse

–Nem eu acredito que você me traiu. – falei fria.

–Vamos andando antes que vocês se matem. Percy volta hoje a noite Quíron.

Ele disse e nós entramos no mar, logo estávamos no fundo onde era o “palácio” do meu pai. Estava a mesma coisa desde que havia ido lá. Anfridite me levou até o meu quarto que era muito “wow fantastic baby”.

As serviçais separaram um vestido azul marinho longo detalhado nas bordas por pérolas meio soltinho para eu usar na cerimônia. Elas prenderam meu cabelo numa trança embutida. Coloquei o vestido, a pulseira que Tyson me deu e claro, o anel de safira que Percy havia me dado.

Bateram na porta, era Anfridite. Ela estava com um vestido branco com pérolas azuis lindas. Fomos até o local onde ficava o trono.

Ao meu lado estava Percy e do outro meu pai. Black Jack estava numa bolha assistindo a coroação. Sim, eu fiz questão que ele viesse. Vários peixes formavam o desenho do tridente. Sentei na potrona e Percy segurou minha mão chorando. Minha coroa estava numa almofada com Anfritite.

–Luna James, minha filha e de Laura James, você aceita viver de baixo do oceano exercendo suas funções como princesa do atlântico? – meu pai disse

–Aceito.

– Eu, com o poder exercido em mim, te corôo princesa do atlântico. - Em seguida ele colou a coroa que eu ganhei no meu aniversário de 16 anos. – Seu poder só poderá ser tirado por mim ou se você abdicar.

Estava com o Iolaus, meu cavalo marinho, quando Percy veio até mim com os olhos cheios de lágrimas:

–Luh...

–Percy não chora.

–Eu não vou poder mais te ver.

–Eu sou princesa agora. Argh que coisa mais patricinha. – ele riu. –Tenho obrigações, não tem volta.

–Eu vou embora. Se cuida princesa. – ele me deu um beijo na bochecha que me deixou com as pernas bambas mesmo estando na água. –Eu te amo mais do que tudo.

E ele se foi, eu demoraria a vê-lo de novo. O vi nadando até a praia do acampamento. Peguei uma pedra e me cortei derramando na água o meu sangue.

“Σ 'αγαπώ για πάντα, sushi. Eu prometo que vou te ver de novo.”