Minha Doce Isabella escrita por Silmara F


Capítulo 9
Caçadora


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês!
Espero que gostem!
Queria agradecer a todos os comentários! Muito, muito, muito obrigada! Amo ler cada um deles.
Aproveitem...



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CAPÍTULO IX

POV terceira pessoa


Rebekah caminhava silenciosamente pelas ruas de Mystic Falls. Não havia muito tempo que tinha saido da casa onde morava com o irmão, assim como essa era a primeira caminhada dela depois de ter sido tirada do caixão poucos dias atrás.


O sol frio da manhã ajudava a vampira a refrescar a mente, onde ela tentava assimilar as informações que tinha descoberto a pouco tempo. Klaus a acordou novamente para ter uma ajuda contra Mikael, seu pai. Rebekah não sabia se agradecia o irmão ou se o odiava.


É claro que no presente momento ela mal falava com o Nik – era assim que chamava seu irmão Niklaus. Queria que ele pelo menos pedisse desculpas por a ter deixado presa em um caixão pela segunda vez. A primeira foi na década de 20, logo após terem conhecido Stefan Salvatore.


Sua mente, na verdade, focava em um assunto muito mais importante e delicado: seu pai. Se Mikael realmente tivesse se libertado da prisão que eles tinham feito, isso com certeza traria muitos problemas aos Mikaelson.


A marca mais lembrada na personalidade de Rebekah é a teimosia. Disso qualquer um que passe no mínimo uma semana com ela perceberá. Já um dos principais jeitos de Klaus é a falta de tolerância com quem o desaponta.


No fundo Rebekah nunca culpou e provavelmente nunca culpará Klaus por nada. Ele é seu irmão, no final das contas. Um irmão incompreendido, que viu a própria vida dar um giro de 180º do nada. Ela sabia que Klaus amadureceu na dor, na vingança. O que mais ele poderia querer senão poder? Pensando nisso, Bekah balançou a cabeça negativamente. Tantas coisas boas ele poderia querer... – ponderou.


Quando se deu conta, a vampira já se encontrava no centro da cidade, na praça que dava vista a grande biblioteca pública. Sentou-se em um banco e recostou-se em uma árvore. Fechou os olhos para apreciar a brisa do vento.


Assim como seu irmão, ela tinha o mesmo hábito de ficar parada no silêncio a meditar. Algo difícil de imaginar para quem conhece Rebekah Mikaelson somente de vista, pois a imagem que a loira passa é de uma garota inquieta e curiosa, o que de fato ela é. Mas há uma Rebekah dentro dela que tudo o que deseja é sossego: que o pai desista deste inferno que é perseguir os filhos, que os irmãos possam conviver pacificamente e principalmente, ter o velho Klaus de volta. O Klaus antes de se tornar vampiro e de descobrir que, na realidade, era filho de um lobisomem.


Esse é um dos principais fatos para a perseguição incansável de Mikael. Esther, a bruxa Original, mãe de Klaus e de Rebekah, teve um caso extra-conjugal e o resultado foi Niklaus. O problema é que além de Mikael ser cruel, ele odiava lobisomens, e Esther se envolveu logo com um desses seres.


Os lobisomens ativam o lado lobo quando matam uma pessoa. Assim que causam a primeira morte, começam a se transformar em todas as luas cheias. Quando Klaus de tornou um vampiro, teve que matar humanos para se alimentar, consequentemente ativou a parte lobo nele. Esther fez um feitiço para prender o lado híbrido de Klaus, e o feitiço só podia ser desfeito com o sangue da cópia Petrova – que no caso é Elena – e um ritual onde seriam mortos um lobisomem e uma vampira.


Klaus conseguiu fazer isso, e hoje é um dos seres mais poderosos do mundo.


Ele conseguiu o que queria, afinal. Mas toda vez que Rebekah olhava nos olhos do irmão, percebia que ele não estava feliz. Ela via a decepção dele em ter que lutar tanto por algo e simplesmente não se encontrar satisfeito quando alcançou a vitória... se isso realmente for uma vitória. Pobre tolo.


Bekah poderia até ter a sua parte fria e calculista, assim como todos os Mikaelson – no final das contas, o temperamento da garota foi herdado do pai -, mas se tinha uma coisa que Rebekah fazia era amar incondicionalmente. Ela sempre tentou ignorar os comentários que ouvia de seus irmãos, ao dizerem que ela tentava criar um conto de fadas inexistente. Rebekah sentia que em todos os melhores momentos que teve até hoje em sua longa jornada havia amor. E ela amaria...


Saindo das divagações de maneira brusca, Bekah se colocou de pé ao sentir uma presença atrás de si. Duas, na verdade. Ela não teria se incomodado, até porque ali era uma praça pública, mas o cheiro que se fez presente foi de dois vampiros, e ela reconhecia muito bem aquele odor.


- Stefan. Damon. – disse se virando para os dois vampiros – quanto tempo... Alguns meses, na verdade. Ou menos que isso.


– Loirinha – Damon se aproximou – eu esperava que Klaus mantivesse você no caixão por mais tempo. Aconteceu alguma coisa?


– Nada que seja da sua conta, Salvatore – devolveu em um sorriso irônico, aproximando-se ainda mais do vampiro, desafiando-o.


Stefan se pôs entre os dois:


– Rebekah... o que faz aqui?


Ela bufou e cruzou os braços, uma atitude um tanto mimada.


– Estava somente andando, já que praticamente fui expulsa de casa por algumas horas.


–Expulsa? – Damon riu – Klaus deu um chute no seu belo traseiro?


– Se abrir a boca mais uma vez quem vai receber um chute é você. – revirou os olhos – Ele está com uma garota, quis conversar com ela.


– Garota? – Stefan indagou, confuso. Klaus não era do tipo que gostava de conversar com garotas. – que garota?


– Isabella Swan, ela me disse seu nome. Conhecem?


Stefan deu um passo para trás e olhou para o irmão. O Salvatore mais velho tinha o cenho franzido e devolveu o olhar curioso ao rapaz. Depois olhou para trás e ficou calado pensando.


– Droga! Eu deveria saber...


– O que foi, Damon? – perguntou Stefan.


– Venha, vamos atrás dessa menina. Explico para você no caminho.


E saíram deixando Rebekah confusa logo atrás. Quando ela percebeu que eles iam para a Mansão Mikaelson, não pensou duas vezes em segui-los.



Bella’s POV


Eu ainda estava apoiada na estante, a cabeça rodando. Mesmo assim, meus olhos não desgrudavam do copo de vidro com aquele líquido na minha frente. Concentrei-me primeiro em parar de ver as paredes rodando. Afastei-me do local e voltei para perto do sofá.


O que vou fazer agora?

Olhei para minha mochila e lembrei que ela estava recheada de armas contra vampiros. Abri-a e peguei uma folha de verbena, depois amassei e fiquei com a mão fechada segurando a planta.


Primeiro: calma. Segundo: estratégia.


Se aquilo no copo fosse sangue – o que com certeza é – tem vampiros aqui. Um humano não colocaria isso em um copo de vidro, é claro. O ambiente da casa também não parecia pertencer a uma bruxa.


Decidi esperar alguém chegar e então agiria. Joguei as folhinhas de volta na bolsa, a palma de minha mão já estava com a essência da erva. Se Klaus, por exemplo, chegasse aqui eu apertaria sua mão como agradecimento. O resultado eu esperaria para ver.


Não dava para esconder uma estaca na minha jaqueta, claro. Mas eu não soltaria a minha mochila.


Senti uma aproximação atrás de mim e me virei para ver quem era. A pessoa que chegou não foi Klaus nem Rebekah, como eu esperava que fosse. Era um homem, com aparência de ter uns 24 anos de idade, o rosto com leves e suaves traços japoneses. Ele não emanava poder como Klaus, mas agia como se fosse o mais poderoso. Percebi isso pela maneira que andava e pelo olhar de desdém que lançava a tudo que seus olhos paravam. Quase revirei os meus.


– O que faz aqui, garota? – perguntou, parando a minha frente e cruzando os braços.


– Klaus disse que estaria aqui em baixo. Já estou indo embora.


– O que Klaus quer com você?


– Ele somente me viu em um acidente e me salvou.


– Por quê?


Bufei de raiva. Isso era um interrogatório?


– Quem é você, afinal? – perguntei de forma brusca.


– Sou um ajudante de Klaus.


Suspirei e estendi minha mão a ele, camuflando o máximo possível a minha tensão.


– Eu realmente estou de saída. Agradeça a Klaus por mim.


O homem não se moveu do lugar, tampouco descruzou os braços para me comprimentar.


– Só sai com a permissão de Klaus.


– Desculpe, mas acho que não será possível. Estou saindo.


Passei ao seu lado em direção a porta, porém ele segurou meu braço. De alguma maneira eu já esperava por isso. Virei meu corpo e toquei a mão que me segurava com a minha suja de verbena. O resultado também foi o que esperava: Ele soltou meu braço instintivamente, a expressão de dor.


Tirei a arma com as balas que também continham verbena de minha bolsa, engatilhei e atirei em seu rosto, que queimou um pouco. Mesmo que o vampiro a minha frente esteja tendo a reação que eu queria, percebi que seus ferimentos curavam mais rápido que o de um vampiro normal.


Deixei isso para uma próxima avaliação e logo peguei a estaca de madeira. Quando fui afundar em seu coração, ele foi mais rápido e girou meu braço, apertando-o. Também segurei o seu com a minha mão com verbena, mas ao contrário da última vez, ele não soltou.


Com a mão esquerda peguei a estaca que segurava com o outro braço. O rapaz tentou me prender mas eu me abaixei, ignorando a dor em meu ombro pela posição desconfortável. Enfiei a estaca em sua coxa, e ele deu um passo para trás, me soltando novamente.


Dei um passo para trás e fiquei de frente com o homem rosto-de-descendente-de-chinês. Quando eu começei a procurar outra coisa em minha mochila, braços fortes de pegam por trás, na cintura, enrolando-me e levantando-me do chão.


Em um momento eu estava parada no meio da luxuosa sala, no outra era prensada contra a parede por um corpo forte. Soltei o ar rapidamente, ofegante pela super velocidade que fui levada até ali.


Elevei meu rosto e corei quando vi quem tinha me pegado.


– O que está fazendo? – perguntou Klaus com a voz séria, nada amigável. Porém também não parecia estar com ódio.


– Você é um vampiro!


– Sim. Acredito que já sabia disso. Mas o que você estava fazendo? – retornou a pergunta.


Debati-me para sair um pouco de seu aperto férreo, mas não consegui. Klaus prendia meus braços com os seus, não me machucava, porém impedia qualquer movimento.


– O que qualquer pessoa que descobrisse que está de frente com um vampiro tentaria fazer: fugiria.


Surpreendendo-me, Klaus deu uma risada contida. Soltou-me e caminhou até o meio da sala, agachando na frente do rapaz que já se levantava.


– Você está bem, Kyro?


– Sim, senhor. Estou bem.


– Nos dê uns minutos, pode ir.


Kyro – agora eu sabia o nome dele – obedeceu o comando e se encaminhou para a porta, não sem antes da uma boa avaliada em mim.


Depois que o som da porta fechando se fez presente, o Mikaelson encaminhou-se até a minha mochila e olhou o que tinha dentro dela. Tirou as armas e a madeira calmamente, enfileirando-as no móvel ao lado do sofá. Eu somente observava o que ele fazia, estava desarmada e não adiantaria correr.


Quando esvaziou minha bolsa, sentou-se no sofá, colocou um pouco de uísque no copo e começou a tomar.


– Vamos ser sinceros agora – ele disse – sem mentiras. Você sabe dos vampiros e que sou um.


– Eu só desconfiava – falei – mas como sabia disso?


– Querida... essa cicatriz em seu punho. Um vidro não faria algo assim, mas sei de algo que faria: a mordida de um vampiro. Devo dizer que não fiquei curioso por chegar a essa conclusão, mas sim por essa mordida pertencer a uma espécie de vampiros um pouco... rara. E também por o veneno desses vampiros serem mortais ou transformadores. Não há chances de você ter saído humana com uma mordida dessas, entretanto – ele me sondou com os olhos – aqui está você. Corada, com o coração batendo nervoso audivelmente. Sim, você é muito interessante, Isabella.


Eu estava surpresa com a sinceridade dele e a sua objetividade. Em nenhum momento Klaus enrolou uma conversa, pelo contrário. E pela maneira, ele conhecia muito sobre tudo do mundo. Passou pela minha cabeça quantos anos de existência esse homem teria...


– Você é uma caçadora. – concluiu.


– Parabéns, Einstein.


Ele riu.


– E não tem a arma para me matar.


Franzi a testa com o que disse.


– Você é um vampiro. Morre com qualquer estaca que estiver aqui.


– E não sabe quem eu sou, pelo jeito. – afirmou.


Coloquei o peso do meu corpo para a outra perna e cruzei os braços, desconfortável pela situação. Eu não sabia o que fazer aqui.


– Então quem é você, Klaus? – inquiri.


O Mikaelson não me respondeu, e sim olhou para a porta que Kyro havia saído. Por dois segundos nada aconteceu, até que ela se abriu em um rompante e seis pessoas entraram no cômodo.


Damon e Stefan Salvatore estavam na frente, logo atrás três caras que eu nunca tinha visto na vida andavam como se estivessem conduzindo criminosos. Rebekah foi a última e fechou a porta assim que entrou, a expressão curiosa.


– Ora, o que temos aqui? – começou Klaus – a que devo a honra da visita, Salvatores?


– Klaus. – cumprimentou Stefan com um aceno de cabeça – Soubemos que Isabella estava aqui e viemos buscá-la, seja lá o que for que ela esteja fazendo.


– Maravilha! – gritei – eu estava mesmo de saída. Obrigada, garotos!


Klaus se levantou e caminhou até eles, eu fiquei atrás para logo seguir ele, mas parei quando vi um pedaço de papel dobrado no chão. Será que tinha caído de Klaus? Eu não tinha percebido aquilo antes.


A atenção das pessoas ali se voltaram para o que Klaus falava, eu nem prestei atenção. Mesmo assim, alguns homens ainda mantinham os olhos na minha pessoa. Olhei para Damon e ele me encarava. Eu precisava de uma parceiro para isso...


Abaixei os olhos indicando o bilhete no chão e depois olhei para os “ajudantes de Klaus” – era isso o que parecia. Compreensão passou pelos olhos de Damon depois de ter percebido que eu queria pegar aquilo, mas não queria chamar a atenção.


– Hey, pessoal! – o Salvatore levantou os braços, olhando para os outros. Os rapazes olharam para ele e foi o tempo que precisei para pegar o papel e colocá-lo o bolso de minha calça – precisamos ir, mesmo! Klaus... agradecemos sua enorme hospitalidade e as dos seus híbridos. Inclusive da sua irmã boca grande também. Estamos aqui por conta dela, sabia? Você fez muito mal em ter tirado a adaga do coração da loirinha.


– Cuidaremos de Isabella. – interrompeu Stefan – Rebekah nos contou que a salvou. Bella é nossa amiga agora.


Quase me derreti de fofura com o Stefan falando isso, mas a minha mente estava focada em outra coisa: eu não tinha entendido um terço do que Damon tinha falado. Híbridos? Adaga no coração da Rebekah? Ãhn?


– Ela não é minha prisioneira. É claro que ela pode ir. – Klaus disse.


Corri para o sofá e juntei todas as minhas armas de volta na mochila, sob o olhar questionador das pessoas na sala. Rebekah continuava com o olhar de curiosidade que parecia nunca sair de seu rosto.


Eu não deixaria minhas armas ali, é claro.


Andei em direção a porta. Assim que cheguei perto dos garotos, os híbridos – será que esses eram os híbridos que Damon falara? – se afastaram. Stefan e Damon acompanharam-me até a porta, e assim que Stefan abriu a porta Klaus me chamou:


– Isabella. – virei a cabeça para olhá-lo – você ainda me deve uma história – disse balançando a mão em um “tchau”. Mas eu sabia que ele estava se referindo a marca no meu punho.


Somente acenei com a cabeça.


– Até depois, Isabella. – disse Rebekah. – Eu realmente espero falar mais com você.


Corei, sai e desci a varanda da frente. A casa tinha um jardim até a rua e pelo o que vi ele contornava até os fundos. Olhei para trás e não fiquei surpresa ao constatar que realmente se tratava de uma bela mansão. Esses vampiros costumavam ser ricos, a exceção dos nômades. Com o tempo eles juntavam dinheiro já que não precisavam gastar com nada. É claro que as habilidades ajudavam eles, quando precisavam somente pegavam. Quem poderia detê-los?


Stefan colocou a mão nas minhas costas e guiou-me até o banco traseiro de um carro vermelho. Eu não sabia dizer o modelo, não entendia nada de carros. Isso foi uma coisa que nem Dean conseguiu colocar na minha cabeça.


Por falar em carro, agora eu estava sem. Minha vida é uma maravilha e estou sendo totalmente irônica.


Stefan foi no banco de motorista e deu partida. Eu sabia que eles estavam esperando dar uma distância para começar a falar. Isso não demorou muito:


– Garota, você tem merda na sua cabeça? – falou Damon irritado.


– Eu não sofri a droga de um acidente porque quis, tampouco fui parar na casa de um vampiro por livre vontade.


– Então você realmente não esqueceu... – sussurrou Damon, referindo-se ao que aconteceu na casa de Bonnie e em saber sobre vampiros.


– Não, não esqueci. – sabia que não adiantava ficar escondendo nada agora. Eles já tinham visto até as minhas armas mesmo. – desconfiava disso? – perguntei.


– Sim, eu desconfiava.


– Como? – indaguei me inclinando para frente, ficando mais próxima dele.


– Eu segui você até a pensão onde está. Vi que saiu bastante apressada e nervosa. Pensei que, de alguma maneira, não tínhamos conseguido apagar sua mente. Mas não me importei depois que percebi que estava saindo da cidade e voltei ao centro de Mystic Falls para encontrar meu irmão. Foi assim que Rebekah apareceu e nos disse que você estava com Klaus.


– E então foram me buscar. – eu mesma conclui. – Por quê?


Quem respondeu foi Stefan:


– Por que você não é uma má pessoa, Bella, ao contrário de Klaus.


– O que me lembra – começou Damon – o que foi aquilo que você pegou no chão da Mansão Mikaelson?


Recordei agora do papel que tinha achado e procurei-o no bolso. Quando o encontrei li em voz alta. Estava escrito em letra bastante elegante:


Querido Niklaus,

Passamos um bom tempo sem nos encontrar. Isso mudará em breve. Pelo visto suas correntes e sua bruxa não foram tão úteis assim. Pelo menos o caixão era confortável.

Voltarei em breve para encontrar você e seus irmãos.

M.M.”

– M.M? – indagou o Salvatore mais novo. – quem pode ser?


– Não sei. Mas foi só eu ou alguém mais achou que soou como uma ameaça? – D. disse.


– Bonnie naquele dia estava fazendo um feitiço de localização, não foi? – Stef. afirmou com a cabeça – será que foi para achar esse M.M?


– Pode ser. De qualquer maneira, ele não conseguiu localizar.


O silêncio se instalou dentro do carro por alguns minutos, até que Damon o quebrou:


– Você é uma caçadora, certo?


– Na verdade, ex-caçadora. Vivi nessa vida por quase um ano.


Ele olhou para mim e sorriu:


– Então, Isabella... Preciso de uma parceira de crime para desvendar o mistério por trás desse bilhete. Topa?


Eu sabia que não deveria. Eu sabia que o certo era ligar para os Winchester e sair dali. Mas mesmo assim, eu queria descobrir o que estava acontecendo por aqui.


– É claro que eu topo, Salvatore.



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Notas finais do capítulo

Wow! Eu sinceramente achei que muita coisa aconteceu nesse capítulo!
.
Muitos leitores pediram uma maior interação DamonxBella. Então estou dando isso para vocês. Haha.
.
Será que mereço recomendações? Espero os comentários de vocês!
.
Nem demoro para postar, não é, pessoal? Beijos e até o próximo capítulo.