Como Saem Os Bebês? escrita por MsRachel22
Mais uma manhã em Konoha. A vila shinobi prosperava; tudo estava em sua mais perfeita ordem. Entretanto, para Naru nada estava em sua mais perfeita ordem. Caminhava cabisbaixo pelas ruas de Konoha. Tentava entender porque os adultos fugiam de suas respostas. Não demorou muito e acabou chegando à Academia Ninja.
Passou por algumas crianças que corriam até suas classes, e por fim chegou à sua. Notou a classe lotada, porém nada do sensei.
- Ohayo Naru-kun! - Ayame o cumprimentou com um sorriso, como de costume. - Ande, sente-se aqui.
Naru apenas arrastou os pés até o lugar indicado pela Uchiha e sentou perto de Daito como sempre.
- Aconteceu alguma coisa, Naru-kun? - Ayame perguntou.
- Aya-chan é que eu estou achando que os adultos não são assim tão demais... - Naru respondeu. - Nenhum deles quer responder minhas perguntas. Acho que eles são muito burros ou um bando de temes, que nem o seu pai.
- Pelo menos o meu pai não é um dobe viciado em rámen. - Daito retrucou.
Naru encarou o garoto Uchiha com irritação. Afinal, era filho de Naruto. O Hokage. Não podia deixar que a reputação de herói de seu pai fosse reduzida à de um viciado em rámen.
- O que? Meu pai é o Hokage. H-O-K-A-G-E! - Naru disse fazendo alguns gestos com as mãos. - O seu pai é só um ANBU sem graça. E o seu pai só é dono de um distritozinho, tá? Meu pai é dono de uma vila. Supera essa, faísca apagada.
- O meu pai destruiu o imortal do Madara. Entendeu? E ele derrotou aqueles esquisitos da Akatsuki e ainda tem um Sharingan muito forte. - Daito rebateu, fazendo gestos e expressões. - O seu pai pode ser o Hokage, mas não tem a inteligência de um.
Naru ergueu os punhos. Iria resolver aquilo. Daito rapidamente pôs-se numa posição de briga.
- Ohayo... - a voz arrastada e quase desinteressada de Kakashi chamou a atenção de todos. O mesmo mantinha-se entretido no Icha Icha Paradise. Rolou os olhos pela sala e encarou os dois garotos dispostos a brigar. - Já estão com tanta disposição assim?
- Foi ele quem começou! - ambos disseram ao mesmo tempo, um apontando para o outro.
- Não quero saber disso... Andem, para seus lugares. - Kakashi disse e os dois voltaram para seus lugares com expressões emburradas. - Agora... Vamos começar a aula.
- Kakashi-sensei, que livro é esse? - Naru perguntou intrigado.
- Hã? Esse aqui? - apontou para o Icha Icha. - Não é nada... Nada mesmo. É só um livrinho bobo. - voltou a ler o livro.
Alguns minutos se passaram. Todos esperavam que Kakashi parasse de ler o livro e começasse a aula. Naru bufou impaciente, levantou e foi até a lousa. Pegou o apagador e mirou na cabeça do jounin. Mostrou a língua rapidamente enquanto mirava na cabeça de seu sensei. Arremessou com força o apagador na cabeça de Kakashi.
Imediatamente Kakashi caiu. O livro laranja caiu no chão, a poucos centímetros do corpo caído de Kakashi. Naru engoliu seco.
- Naru, você matou o sensei! - Ayame disse assustada com a situação. O pequeno arregalou os olhos. Correu até o professor. Sua mente imaginava o que aconteceria se realmente tivesse cometido tal crime, a palavra nukenin surgiu em sua mente imediatamente.
- Sensei, sensei... Me desculpa! Eu não queria te matar! Eu só... Eu só queria ser um ninja! Eu só queria ter uma aula! Kakashi-sensei! - Naru falava com lágrimas nos olhos. Chacoalhou o corpo do sensei com força. O mesmo balbuciou algumas coisas sem sentido. - Volta da luz, sensei! Não vai para a luz, Kakashi-sensei!
Naru olhou em volta. O livro chamou sua atenção. Encarou o sensei, o mesmo abriu os olhos e começou a se mexer. Rapidamente um sorriso aliviado se instalou no rosto de Naru.
- O que aconteceu? - Kakashi perguntou enquanto olhava em volta. Naru encarou os colegas de classe animado.
- Ele não morreu! Eu não matei o sensei com o apagador! Eu não sou um nukenin! - gritou animado. Afastou-se do sensei ao perceber que ele estava tentando levantar, e novamente viu o livro. A capa laranja era atrativa como uma embalagem de doce. Não pensou e pegou o objeto.
Escondeu o livro em seu bolso e voltou para seu lugar. Kakashi levantou e massageou a nuca.
- Alguém pode me explicar o que aconteceu? - Kakashi perguntou confuso e meio zonzo. - Acho que... Podemos começar a aula.
Naru retirou com cuidado o livro do bolso, e o abriu numa página qualquer. Começou a ler o conteúdo. Não entendia o que aquelas palavras significavam. Não entendia muita coisa naquelas páginas.
- O que você está fazendo, Naru-kun? - Ayame perguntou se aproximando de Naru.
- Lendo. - murmurou. Daito arqueou uma sobrancelha.
- O que você está lendo? - foi a vez de Daito perguntar enquanto se aproximava do Uzumaki. - Isso não é do Kakashi-sensei?
- É. - Naru respondeu.
- Por que você pegou? - Daito questionou enquanto começava a ler a página.
- Todos os adultos que não quiseram responder as minhas perguntas são muito burros, e como o Kakashi-sensei é muito esperto e vive lendo isso, talvez esse livro tenha as respostas para as minhas perguntas... - Naru respondeu erguendo os ombros.
- E se não tiver aí? - Ayame perguntou. - O que você vai fazer?
- Acho que eu sei... - Naru respondeu com um sorriso bobo em seu rosto. Sua pequena mente formulava o que fazer.
Uma semana depois...
A vila estava em festa. Em poucas horas, o lendário Sannin Jiraya retornaria à sua terra natal e se casaria com Tsunade na mesma noite. Muitos corriam animados e preocupados com a decoração da vila e do lugar em que a cerimônia seria realizada.
Porém na mansão Hyuuga, Naru transitava animado pelos corredores amadeirados da casa. Seus olhos estavam grudados no livreto de capa laranja. Se tivesse pegado aquele livro antes, talvez suas perguntas tivessem sido respondidas há mais tempo.
- Ei, Naru. - ouviu a voz de Neji. - O que você está lendo?
- Nada de demais, tio Neji. - escondeu o livro dentro de sua roupa rapidamente enquanto o homem aproximava-se.
- Seu pai e o seu tio querem vê-lo garoto. - Neji o avisou e lhe sorriu calmamente. - Lá na sala.
Naru apenas sorriu e correu até a sala. Ouviu risadas e apelidos estranhos sendo trocados pelos dois. Encarou os dois com confusão e passou a ouvir a conversa.
- E então Naruto... Você parece tão cansado. É a Hinata quem tem feito isso, hã? - o Sannin perguntou malicioso. Naruto riu nervoso. Naru inclinou a cabeça ainda confuso.
- Ela cismou que quer mais um filho. Então, façamos mais um, oras. - Naruto respondeu corado. - Sabe como é, Ero-sennin...
- Não sei se gostaria de ter um filho. Mas adoro tentar fazer. - Jiraya respondeu. - E isso se aplica a você. Afinal, está tão esgotado... Né, Naruto? A Hinata deve dar um trabalho enorme, se é que me entende.
- Sem piadinhas com a minha esposa, Ero-sennin. - Naruto o interrompeu e ambos passaram a rir em seguida. - E, sim... Digamos que às vezes a Hinata é... Insaciável demais.
Naru não entendia o que aquela conversa queria dizer. Pegou o Icha Icha e folheou algumas páginas até encontrar uma que se parecia com aquela conversa. Seus olhos se arregalaram rapidamente.
- Puxa... Todo mundo precisa saber disso! - murmurou ainda maravilhado com a explicação contida no livro.
As horas se passaram e finalmente, o casamento ocorria. Konoha, o Kazekage, seus filhos e Ino haviam sido convidados para o evento e ali estavam. Jiraya aguardava ansioso no altar a vinda de Tsunade. Naruto aprovaria a cerimônia e a oficializaria. E à pedido de Jiraya e Tsunade, Naru estava encarregado de ler um pequeno poema antes das perguntas finais de Naruto.
E ali estava o pequeno Uzumaki. Carregando um pequeno papel escrito e rabiscado em algumas partes. Caminhou pelo tapete vermelho até o altar, ficando na frente de Naruto e Jiraya.
- Antes de a cerimônia terminar, meu filho, Naru... - Naruto apontou para o pequeno, enquanto falava no pequeno microfone. - O filho do Hokage, que no caso sou eu. Eu, ok teme? - encarou o Uchiha e depois a população da vila inteira e de outras. - Naru vai ler um poema que ele escreveu especialmente para o Ero... Digo, Jiraya-tarado e a vovó Tsunade.
Algumas pessoas encararam Naruto um pouco confuso e outras apenas riram. Naru se ajeitou e pegou o microfone das mãos de seu pai.
- Olá pessoas estranhas e pessoas conhecidas! - Naru disse animado. - Eu sou Naru Uzumaki e fiz um poema dedicado ao tio Ero-sennin e à velha Tsunade.
Todos ficaram em silêncio.
- Esse poema foi inspirado nas explicações desse livro! - retirou o Icha Icha de seu bolso e o exibiu. - Eu recomendo! É muito explicativo, pessoas conhecidas e desconhecidas! - sorriu animado.
Naruto começou a soar frio enquanto via Kakashi encará-lo assustado. Hinata e Sakura se encararam rubras. TenTen e Temari se encararam confusas enquanto Sasuke e Gaara observavam tensos o garoto. Shikamaru e Neji discutiam nervosos.
- Pergunto uma vez: de onde vêm os bebês? E nada tenho. Pergunto então outra vez: por onde saem os bebês? E uma bronca eu tenho. - Naru lia animado as palavras escritas com esforço. - Oras, pessoas e adultos, por que é tão difícil me ajudar a entender de que jeito eu fui feito?
- Naruto, eu juro que te castro. - Hinata disse rubra e nervosa ao mesmo tempo.
- Como é que pode ser; viver num mundo assim, de ANBUS e de um Hokage demais, sem saber por qual buraco eu saí e daí ter a minha paz? - Naru recitou as palavras calmamente.
- Muito bem, agora já chega garoto. Não precisa falar mais nada, seu moleque defeituoso. - Sasuke falou puxando o menino pelo braço. Naru se soltou e encarou os adultos. - Porra, Naruto! Você só faz merda! O Naru é prova disso.
- Mamãe, o que é “merda”? - Hime perguntou animada.
- É o que o Naruto tem no lugar do cérebro. - TenTen respondeu rapidamente.
- E então, tem aqueles velhos tarados, como o Ero-sennin, que só sabe falar do quanto minha mãe cansa meu pai, sem fim... Sem fim... - Naru continuou lendo. - Cansar do que? De que? De tentar fazer outro bebê? E, aliás, como se faz um bebê?
- Pai... Como se faz um bebê? - Mika e Hiru questionaram ao mesmo tempo à Gaara. O Kazekage encarou seus filhos corado.
- Com... pós de... bebês! Oras! - respondeu nervoso.
- Não entendi. - Mika murmurou.
- O... O Sasuke pode explicar isso. Ele sabe. - Gaara respondeu ainda corado.
Imediatamente os olhos infantis se direcionaram ao Uchiha mais velho. As crianças lhe encaravam curiosas.
- Ai caralho. - murmurou irritado enquanto sentia os olhares sobre si.
- Mãe, o que é “caralho”? - Ryu perguntou à Hinata. A mesma ficou mais vermelha e encarou raivosamente o Uchiha.
- Nada que você possa entender, pingo de gente. - Shikamaru respondeu.
- Mas hoje achei minhas respostas... - Naru disse chamando a atenção de todos. - Li no Icha Icha supremo como se faz um bebê, de onde eles vêm e ainda o que é sexo. Oh, sim. - Naru sorriu mais. - Eu sei.
- Puta merda! Puta merda! Caralho, Naruto! - Temari falou raivosa enquanto sacudia o Hokage. - Você só tem merda na cabeça?! Deixar o teu filho ler o Icha?
- Eu não sabia! E mais respeito, reles mortal. Esse manto é sagrado. É do Hokage. - Naruto rebateu ajeitando sua capa laranja. - A culpa não é minha se ele leu.
- Naru, chega de falar, sim? - Sakura perguntou nervosa se aproximando do garoto. - Passe o microfone para seu pai.
- Como se faz um bebê? Fazendo sexo. De onde os bebês vêm? Dos adultos. - Naru disse animado. - E o que é sexo? E é o ato supremo de... O que é que está escrito mesmo? Ah é! Sexo é o ato supremo de liberação de...
- CHEGA! - Naruto gritou arrancando o microfone das mãos do filho. - Chega de brincadeiras. O poema acabou minha gente! Solta logo a noiva! - pediu desesperado.
- Mas, pai... O poema não acabou! - Naru retrucou. - E eu quero falar como saem os bebês.
- Tudo bem! Eu falo! - Gaara bradou antes que Naru roubasse o microfone mais uma vez. Imediatamente a atenção dos menores voltou-se para o Kazekage. - Os bebês... Eles... Os bebês saem...
- Como? Como eles saem? - os menores perguntavam ao mesmo tempo, curiosos e completamente ansiosos por uma resposta. Gaara começava a corar cada vez perante os olhares famintos por respostas e pelas perguntas. - Como os bebês saem? FALA!
- Foda-se! Eu falo caralho! - Gaara disse nervoso. - Eles saem pela vagina.
Os pequenos se entreolharam e depois encararam Naru que apenas virou a cabeça confuso. Encarou a folha de papel em suas mãos e depois, o rosto corado do Kazekage.
- E o que é uma vagina? - Ayame questionou.
Sasuke fulminava Gaara com o olhar, enquanto Neji e Shikamaru suavam. Temari balançava o irmão com força e absolutamente vermelha. TenTen, Hinata e Ino se encaravam vermelhas enquanto Sakura passava do vermelho para o roxo em segundos. Naruto sorria nervoso enquanto sentia que a qualquer momento iria desmaiar.
- Olha o que você fez, Gaara, seu merdinha! Porra, seu filho duma puta! Essas crianças sabem o que é uma porra de uma vagina agora, seu pendente a pedófilo dos infernos! - Temari berrou sem paciência.
- Mas, o que é uma vagina, mãe? - Asuma perguntou.
- É um buraco. - respondeu sem paciência. Imediatamente, arregalou os olhos e ouviu um coro surpreso perto de si. - Puta. Que. Me. Pariu. Fiz merda.
- E onde é que fica? - Mika perguntou animada encarando Ino. Rapidamente os olhares estavam sobre ela.
- No... N-No corpo, Mika. Fica no corpo. - Ino respondeu irritada e corada.
- Em que parte? - insistiu Hiru.
- EU FALO. OH, RELES PINGOS DE PESSOAS! - Jiraya se pronunciou sem muita alternativa. Todos os menores o encararam imediatamente. - A vagina é um buraco que fica no corpo da mulher, lá nas entranhas das profundezas do profundo, entenderam?
- Naruto, eu juro que se aquele seu filho falar alguma coisa, eu jogo ele no Mangekyou. Entendeu? - Sasuke disse vermelho e irritado.
- E como é que os bebês saem de lá? - Ryu perguntou animada.
- Prestem atenção... - Jiraya começou a balançar a mão em círculos, como se estivesse hipnotizando as crianças. As cabeças moviam-se em círculos enquanto os olhos se prendiam em Jiraya. - Antes, o bebê precisa ser feito. E para isso, é preciso um homem e uma mulher. E quando eles querem fazer o bebê, eles... Hã... Eles ficam... Absorvendo chakra! É!
Jiraya olhou nervoso para todos. Sabia que se dissesse uma palavra errada, seria surrado até a morte.
- Eles absorvem chakra porque... Porque para fazer o bebê, a mulher precisa de muito chakra e o homem também quando for colocar a sua se... Quero dizer, a sua pílula de esperm... Esperchakrozóide. É. E eles vão até o óvul... Digo, até o shurioveto que a mulher tem no peito. - Jiraya respondeu enquanto ainda girava a mão. - É mais ou menos do tamanho do sei... Do melão da Tsunade. Entenderam? O homem coloca seu esperchakrozóide no shurioveto da mulher através do sex... Através do... Como é que eu posso dizer? Através da liberação de... Chakra.
- O quê? - Ino e Neji balbuciaram confusos.
- EU FAÇO O QUE POSSO! BANDO DE IMORAIS! - Jiraya retrucou nervoso. Parou de girar a mão e as crianças continuavam girando as cabeças em círculos. - Tudo bem. Aí, depois que o homem e a mulher fazem isso, o shurioveto desce até a barriga da mulher e daí ele cresce e vai crescendo, e a mulher incha na barriga e fica esquelética no resto do corpo.
- E como o bebê sai? - Naru questionou confuso.
- É aí que vem a explicação óbvia, pequeno Naru. - Jiraya sorriu mais nervoso ainda. - O homem faz um pergaminho, e escreve coisas secretas de um jutsu secreto e proibido, que é tão secreto, que até mesmo sua secretitude tem segredos que tem mais segredos secretos ainda. E aí, quando a mulher quer que o bebê saia, tem que ser sincronizado. Porque no momento em que ela espirrar, o homem tem que fazer um Kuchiyose no Jutsu bem rápido no pergaminho de jutsu secreto e então o bebê nasce, compreendeu? Atchim, Kuchiyose no Jutsu e o bebê aparece em cima do pergaminho com uma cordinha no umbigo que vai até o nariz da mãe dele, tá? É assim que o bebê sai. E não tem nenhuma vagina.
Naru se afastou e roubou o microfone. Sorriu e riu rápido.
- E então, eu entendi! Como se faz um bebê e do que se precisa para fazer um bebê, e por fim, enterrar a minha dúvida que parece ser infinita enfim. - Naru disse chamando a atenção de todos. Antes que Sasuke o puxasse, falou rapidamente. - Só se precisa de uma tal de bu... E de um tal de pê... E os dois juntos, somando “bu” mais “pê” é igual a um bebê!
Hinata havia desmaiado. Ino e Sakura tremiam nervosas enquanto estavam mais roxas do que seria possível. TenTen abanava Neji, enquanto Temari arregalava os olhos e suava nervosa. Sasuke encarou furiosamente Naruto que apenas recebia os olhares de raiva e de vergonha de todos. Jiraya sorria nervoso. Shikamaru tentava arquitetar uma saída estratégica. E as crianças apenas olhavam admiradas o pequeno Naru.
- O que foi que eu fiz? - Gaara perguntou.
- Espera aí, o que é “bu”? O que é “pê”? - Daito perguntou e se aproximou do loiro. - Me dá isso... - pegou o papel e o leu. Arregalou os olhos admirado, olhou para baixo e se afastou maravilhado pelas palavras rabiscadas ali.
- Filho, você sabe o que essas palavras significam? - Naruto perguntou temeroso.
- Não. - Naru respondeu animado. O alívio tomou conta de todos. - Eu não entendi direito, mas... - imediatamente todos, inclusive Hinata, encararam o pequeno. - Mas, como eu não sabia o que estava escrito, eu peguei o Icha! Viu, só? - Naru exibiu o livreto mais uma vez.
Naruto caiu no chão enquanto Hinata desmaiava mais uma vez e os demais ficavam vermelhos e sem ar.
- Mas, pai... O que é uma “bu” e o que é um “pê”? - Naru perguntou confuso.
- FUDEU! - Gaara berrou.
- Fim -
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem, espero que tenham gostado dessa terceira One e enfim...
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