Inuyasha à medida que ia em direção ao castelo pensava quem seria a desconhecida, que se encontrava desacordada nos seus braços e para onde a levaria. Não podia levá-la para dentro do castelo por ser humana e plebeia, Não podia levá-la para sua casa pois não queria confusão com a sua Kagome. A única solução era levá-la para o harém do castelo. Passou nos portões sendo cuidadosamente observado pelo dois soldados incrédulos. Inuyasha passou por eles sem dizer alguma palavra.

Ao chegar no harém, chamou pela a Kaeda, avó da sua amada e responsável pelas as concubinas. Deitou a estranha numa cama vaga e esperou pela a senhora humana de meia idade. O harém era amplo e bem arejado, de paredes brancas e decorada em tons dourados e branco pérola. Era só uma divisão. Havia camas de madeira clara e alinhadas em duas filas. Cada cama tinha um baú aos pés e do lao direito havia criados mudos. Cada cama também tinha dorsséis de tecidos transparentes e de cores leves. As colchas combinavam com a cor dos dorsséis de cada cama. No meio da sala estava uma enorme mesa dourada baixa contendo à sua volta almofadas brancas. Do lado oposto das enormes portas da entrada estava um biombo. Atrás deste objecto encontrava-se um enorme ofuro que dava para todas tomarem o seu banho juntas. Inuyasha estava sentado na beirada da cama, enquanto a Kaeda chega ao pé dele.

- Inuyasha-sama, o que se passa? - Kaeda apesar e ser a avó da futura esposa do principe e de ter ajudado a cria-lo desde bebé, ela a frente de outras concubinas, servos ou da família real tratava-o com respeito.

- Kaeda ajuda-me onegai. Encontrei esta jovem a ser perseguida por um youkai desconhecido destas terras. Se não chegasse a tempo de salva-la, esta hora estaria morta. Pobre coitada.

- Oh e o menino sabe quem ela é?

- Lie, mas dá para ver que não é daqui. Olhe só para estas roupas rasgadas. O meu pai jamais permiteria algum aldeão andasse assim. Rasgado, sujo e com aparência fraca e pálida.

- Hai, é de facto verdade. Mas o que será que esta criança passou até chegar aqui. O desmaio é devio ao cansaço e falta de comida. Também está desitratada, a sua pele está resequida. Não se preocupe assim que ela acordar eu tentarei saber de quem se trata e o porquê aquele youkai a perseguir.

- Faz isso Kaeda. Dê-lhe também um bom banho, roupa nova e comida. Assim que souber de algo avise-me.

- Pode deixar comigo.

- Arigatou

Inuyasha saiu dali e logo viu a Kagome triste e furiosa. Ele teve a certeza de que ela saberia da desconhecida.

- Quem ela é? - perguntou a humana

- Não sei direito meu amor

- Mentira, todo o castelo já sabem que o mais novo dos principes entrou com uma humana desacordada nos braços

- Não sei Kagome, eu juro.

- E porque a levas-te para o harém? Vai ser a tua nova conbina?

- Nani! calma meu amor eu nunca tive concubinas. Só tenho olhos para ti. Vem comigo para o meu quarto e lá eu contarei o que eu sei sobre a moça.

O dois foram para o quarto do Inuyasha. Ela sentou-se no sofá verde escuro à espera de uma explicação.

- Podes começar e é bom que expliques direito.

O hanyou engoliu em seco.

- Bom amor. De facto eu não sei quem ela é. Ela apareceu quando nós vinha para cá. No cortejo o meu irmão estava distraído e não viu uma criança humana que estava no caminho do seu cavalo. Derrepente, ela pôs-se à frente e protegeu o menino.

- Por kami-sama o teu irmão atropelou-a com seu cavalo?

- Lie, ele conseguiu travar o seu cavalo a tempo. Depois aconteçeu algo bem estranho.

- Estranho como?

- O Sesshoumaru não conseguia parar de olhá-la, parecia en transe. Tinha um ar de bobo apaixonado. Só faltava de babar, ahahahahah - Inuyasha ria quando lembrava da cena

- O teu irmão apaixonado? Fala a sério!

- A sério. Bem continuamos a cavalgar e eu vi ela nervosa a correr fugindo de um youkai. E eu garanto que esse youkai não era daqui. Foi atrás dos dois com a pulga atrás da orelha. Ao encontrá-los, ele estava pronto para agarrá-la à força.

- E tu o que fises-te?

- Nada demais. Matei-o. Virei-me para ela para saber qum ela era e o que o youkai queria dela. Ela nada respondeu porque desmaiou. Reparei que não é daqui. Estava pálida e com as suas roupas desgastas e sujas. Sem saber o que fazer não tive outra opção de a trazer para aqui. Percebes agora?

Kagome estava envorgonhada por ter desconfiado do seu noivo. Ele nunca lhe deu motivos para isso. Levantou-se e abraçou.

- Ah meu querido gomenasai. Fui uma tonta e cega por ciúmes.

- Não faz mal meu amor. No teu lugar agiria da mesma forma. Quem ama cuida não é?

- Hai

Os dois beijavam-se apaixonados. Um soldado bateu na porta avisando que a Kaeda pedia a sua presença.

- Será que ela já acordou? - Perguntou a Kagome

- Deve ser isso. Vem comigo, vamos descobrir quem é essa misteriosa criatura que quase me custou o noivado.

- Bobo, jamais me separia de ti por uma coisa tão fútil. Apenas dava-te um castigo

- E eu poderia saber que castigo seria esse?

- Um mês sem sexo

Kagome saiu do quarto rindo da cara assustada do seu "noivo". E foram para o harém. Kagome era uma miko poderosa do reino, fora ensinada pela a sua avó. Inu No Taisho convivia em paz com mikos e monges. Ele protegia os humanos mais fracos e por isso sempre que precisava a ajuda de uma miko ou de um monge estes estavam prontos.