A História Da Imperatriz Rin escrita por Devill666


Capítulo 34
Final


Notas iniciais do capítulo

gomenasai pela a demora mas estava com dengue alias ainda estou. Mas só agora é que consegui acabar. O meu próximo passo será acabar com A Filha dos Mundos. Kissus



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No dia seguinte partirão de volta para o shiro dos Taisho. Tanto o Inu como o Inuyasha iam nos seus cavalos, os restantes na carrugem sendo o próprio Sesshoumaru o condutor. Durante o caminho houve várias paragens pois a Rin precisava de descançar e alimentar-se ou dar de mamar para a pequena cria.

Chegaram só no outro dia de manhã. Na vila os aldeões observavam com curiosidade o mini cortejo, uns aproximavam felizes pelo o regresso do princípe e pelo o nascimento do seu herdeiro. Ele com um sorriso agredecia o carinho do seu povo.

Kagome encontrava-se na entrada ansiosa pela a chegada da carruagem. Assim que viu, correu na direção do seu esposo e depois para a sua amiga. Ficou encantada pelo Yue e contou a novidade de também estar grávida.

Os dias se passaram. E do nada voaram seis meses desde do nascimento. Kagome estava com sete meses e meio de gestação e encontrava-se no seu reino ao lado do Imperador Inuyasha. Aos poucos o reino ia-se levantando e ficando mais próspero. As pessoas já não lembravam-se mais do tirano Daisuke. Assim que a Imperatriz completa-se oito meses ela regressaria para o shiro dos seus sogros para ser acompanhada de perto o último mês de gestação.

Sesshoumaru tinha ido fazer a ronda do reino com um grupo de soldados. Estavam fora já fazia quinze dias. Sua esposa e filho estavam num dos imensos quartos do palacio. Satori transformou um em especie de playground para o seu neto. Lá tinha movéis como berço para ele dormir a sesta, montes de brinquedos e um banheiro transformado e adaptado para a cria.

Yue estava sentado em cima de uma coberta pequena e apoiado por uma almofada em forma de rolo. Ele brincava com uma bola sobre o olhar atento da sua mãe. Cada dia que passava paracia-se cada vez mais com o seu progenitor.

A porta do quarto se abriu revelando o seu avó. Ele trazia uma pequena surpresa para o netinho mas quando viu a sua nora pediu desculpas e pronto para se retirar foi impedido pela a voz suave dela.

Imperador, onegai fique - pediu ela

Inu não sabia se aceitava ou não, evita o máximo de se aproximar do pequeno Yue. Não porque o odiava pelo o contrário mas pela a promessa feita ao seu filho de nunca se aproximar da familia dele.

Sempre que o Sesshoumaru saia, ele às escondidas aproveitava para poder ver e brincar com o seu neto. Mas agora a Rin estava ali e ela pediu para ele ficar.

Não sei Rin, é melhor não. Prometi ao meu filho que não me aproximaria de vocês os dois. - comentou triste

Eu sei Imperador e acho um absurdo. Mas sou eu que lhe estou a pedir para ficar e ver o seu neto - o Inu olhou para ela - Se aceitar o meu pedido não estará a quebrar a sua promessa.

Inu sorriu sem jeito e aproximou-se.

Hey meu garotão. O Vovó trouxe-te um presente.

O menino começou a rir sapeca para ele e deitou-se na coberta fazendo caretas e graçinhas. O youkai babava-se todo vendo o youkaizinho. Pegou numa caixa castanha e retirou de lá dentro um cachorrinho branco. Colocou o animal no chão. Yue bateu palminhas feliz e gatinhou até ao seu avó. Este pegou ao colo e brincou com ele. Jogando-o ao ar e apanhando-o para depois com os seu lábios fazer cocegas na barriguinha da criança. Yue gargalhava imenso num som puro e cristalino tipico de um bebé.

Sesshoumaru regressou finalmente para o shiro e louco para ver os seus dois tesouros. Desmontou do seu cavalo, entregando as redeas para um soldado e saiu dali em direção do quarto.
Abriu a porta bem lentamente e sem fazer barulho. Olhou para dentro do comódo e deparou-se com o seu pai deitado de costas, pernas flectidas e com os braços esticados segurando o Yue. A cria ria-se imenso e tinha os braçinhos esticados para os lados como se fosse um passáro.

Vai descer - disse o Inu baixando o neto e dando um beijo na testa - Vai subir - voltou a coloca-lo na primeira posição.

As gargalhadas cristalinas do Yue espalhavam-se pelo o quarto. Rin encontrava-se sentada numa poltrona forrada com tecido azul bebé e ao pé da janela. Ela também soltava uma pequena risada.

Os dois adultos estavam tão concentrados que não davam pela a presença do youkai ali. Inu sentou-se com o pequenino no seu colo e de costas para a porta. Yue fez uma careta feia porque queria mais.

Yue não sejas mauzinho, deve estar a doer os braços do teu avô.

Lie Rin, não doi. Eu chegava a passar horas assim quando o Inuyasha e o Sesshoumaru eram desta idade. Os dois chegavam a brigar para chamar a minha atenção. Um dia quando eles tinham dois anos, estavam brigando feio por causa de uma velha espada minha. Claro que os separarei mas quando a Satori chegou encontrou-me com a cara toda arranhada, o meu kimono um pouco rasgado e segurando os dois, um em cada lado, pelas as orelhas.

Por kami meu Imperador. Já vi que eram uns verdadeiros pestinhas.

Entretanto Yue olha para a porta e sorri esticando as suas mãozinhas. Tanto a Rin como o Inu olharam para a direção que o pequeno apontava. O seu avô colocou-o no chão e Yue começou a gatinhar.

Sesshoumaru pegou o no seu filho ao colo e caminhou até à sua esposa depositando o beijo calmo nela.

Como foi a ronda meu amor? - perguntou ela segurando no seu filho

Bem, está tudo calmo e em ordem.

Ainda bem meu filho - comentou o Inu

Pois de facto será melhor para mim, assim não terei de ausentar-me por tanto tempo. Já que há youkais que não cumprem as suas promessas - concluiu olhando para o seu pai

SESSHOUMARU! - a Rin ficou chateada

O que foi? Por acaso disse alguma mentira?

Por acaso estás muito enganado. Fui eu que o convidei vir aqui e ver o seu neto

E porque fizes-te isso sabendo que eu não o quero perto de vocês dois?

Porque ele é o avô do nosso filho.

Neto esse que ele nunca quis. E agora está aqui para se demonstrar um super avô.

Gostavas também de um dia o teu filho proibir-te de veres os teus netos, Sesshoumaru?

Onegai não briguem por a minha causa. Não quero ser a discussão entre um casal. - Inu falou calmamente e virando-se para sair.

Vo-vovô - chamou o pequeno Yue com lágrimas nos olhinhos e com o braçinho esticado pedindo colo para ele.

Todos ali estavam com os olhos arregalados pois Yue dissera a sua primeira palavra. Emocionada, Rin coloca o seu pequenino no chão que gatinhou na direção do seu avô. Mas parou no meio do caminho. Inu apoiou um joelho no chão e chamou pelo o neto com um dos braços esticados.

Yue deu um pequeno sorriso sapeco. E para a surpresa de todos, ele levantou-se do chão e deu os seus primeiros passos meios desajetados. Sesshoumaru de mãos atadas por ver que a sua cria gostava do avô decidiu dar o bebeficio da dúvida.

Mais um mês e meio de passou e a Kagome deu à luz um lindo menino hanyou igual ao seu pai. Colocaram o nome de Ichigo. Meses se passaram e Yue completou o seu primeiro aninho. O shiro festejou como já não fazia quase à dois anos. Tudo parecia se encaixar numa perfeita harmonia de paz e de felecidade.

Uma semana depois do aniversário do Yue, este encontrava-se junto com a sua mãe, no jardim e debaixo de uma enorme arvóre de sakura. Os dois aproveitaram o dia lindo que se fazia no reino sobre uma agradável sombra.

Rin descançava um pouco, devido à noite quente que tivera com o seu esposo, enquanto o seu filho brincava com uma borboleta pousada em cima de uma flor. Estavam ausentes do perigo que iam passar. Um trio de youkais morcegos conseguiram entrar e driblar a segurança. Eles tinham como objectivo de sequestrar o pequenino para um enorme resgaste. Eles sabiam que o Imperador pagaria fosse o que fosse para ter o seu neto devolta.

Viram ao longe a cria bricando e a sua mãe descançando tranquilamente. Aproximaram rápidamente numa velocidade incrível, dois deles com os arcos preparados e o outro empunhando uma katana.

Estavam próximos e preparados mas foram detidos pelo o soberano Imperador daquelas terras. Há muito ele havia sentido a presença destes intrusos. Rin acordou sobressaltada e correu para pegar o seu menino.

Rin corre lá para dentro - ordenou o seu sogro

A humana fez o que lhe mandaram gritando pela a ajuda. Uma batalha teve inicio, apesar dos inimigos serem três, o Imperador claramente era superior. Inu No Taisho lutava contra o youkai morcego que manejava a katana. Ele já tinha derrubado os osutros dois.

Sesshoumaru correu na direção ao seu pai quando ouviu os pedidos aflitos da sua amada. Ele viu o seu pai derrubar o último youkai.

Chichiue! O que se passou aqui?

Nada meu filho - disse caminhando calmamente até ele embainhando a sua espada - Estes três youkais queriam raptar o Yue. Mas agora está tudo bem - finalizou com um sorriso

Mas um dos youkais levantou-se e mirou-lhe uma flecha.

CHICHIUE!!! - Sesshoumaru gritou correndo com a arma em punhos para protejer o seu progenitor

Inu olhou para trás e uma seta trespassou lhe o peito. Seu filho com um único golpe degola o seu inimigo. O seu pai estava estendido no chão gemendo de dor e cuspindo pequenas quantidades de sangue .

Chichiue! - o seu filho chamou-o perto dele

Com ajuda de dois soldados que tinham acabado de chegar, levaram o Imperador de volta para dentro do shiro. Por onde passavam atraiam olhares de outros soldados e de servas preocupadas. Satori encontrava-se no seu quarto lendo um livro quando a porta do comodo foi aberta bruscamente.

Mas.... - disse a Imperatriz mas calou-se quando viu o seu esposo ensanguentado nos braços do seu filho e de um soldado.

Colocaram o Inu na cama e os soldados chamaram o curandeiro mas este não se encontrava-se no reino. Fora chamado no dia anterior pelo o Imperador Inuyasha. O Inu estava perdido cada vez perdia mais sangue. Rin entrou no quarto pouco depois vendo que os boatos se espalhavam por ali eram verdadeiros. O Imperador estava morrendo.

Sesshoumaru! - chamou o seu progenitor com certa dificuldade

Hai chichiue?

Toma - entregou um objecto dourado

O meu antigo anel?!

Hai irás precisar dele denovo pois partir de agora serás o novo Imperador destas terras, não importa se sobrevivo ou não. Só promete governares com justiça e com o bem. - pediu segurando a mão da sua cria

Eu prometo. - depositou a sua outra mão em cima

Num acto desesperado por ver a dor do seu esposo, Rin chega ao pé do seu sogro e começa por analisar o ferimento e parte a flecha ao meio. Inu grita de dor.

Rin o que estás a fazer? - perguntou Sesshoumaru aflito

Tentar salvar o teu pai. A ponta da seta está a cinco cintimetros do seu coração, senão tirá-la agora ela pode prefura-lo e aí o teu pai morre.

E o que vais fazer?

Primeiro preciso que o sentem, um pano para lhe tapar a boca pois vai doer.

Fizeram o que ela pediu.

Sesshoumaru segura a mão dele e prepara-te .

Rin estava atrás do Inu com uma mão segurava na seta e com a outra tinha um martelo de madeira. Ela pôs a ponta da seta mais afastada do coração e deu uma martelada. O resto da arma saiu pelo o peito e consequentemente fazendo o Inu gritar de dor sendo um pouco abafado pelo o pano. Agora era só curar as feridas. Com a ajuda da Rin, o antigo Imperador foi salvo.

Três se passaram e o Novo Imperador foi pai de uma linda hanyou de cabelos preteados, olhos dourados e orelhas de cachorro. Sesshoumaru e a Rin estavam casdos e felizes pela a chegada da sua nova hime e deram lhe o nome Mitsuki.

Durante anos e anos, foram tempos de harmonia e de paz tanto no reino do Imperador Inuyasha como no reino do Imperador Sesshoumaru. Inu No Taisho passava o tempo mimando os netos e aconselhando os seus filhos. A sua sabedoria era muito preciosa.

Yue quando completou treze cortou os seus longons cabelos prateados dando um quase enfarto a sua pobre mãe mas este sempre dizia que estava farto de ser parecido com o seu pai. Queria ser connhecido como Yue youkai forte e guerreiro e não como Yue uma cópia do Imperador.

O seu pai e o seu avô riam-se da situação mas paravam quando viam as suas esposas olha-los com um olhar mortal.

À noite o nosso casal amavam-se como se fosse a primeira vez, trocando juras e promessas de um amor eterno. E foram assim mesmo que ficaram conhecidos. Um casal de Imperadores justos, generosos e sem preconceitos. Onde o amor que sentiam um pelo o outro era verdadeiro e forte, ultrupassando barreiras e obstáculos. E por esse amor quebraram leis, regras e tabus.


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