A História Da Imperatriz Rin escrita por Devill666


Capítulo 20
Tensão no ar parte I




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Sesshoumaru chegou ao local. Desmontou e dirigiu-se na direção de dois pequenos montes com um pau de bambu encravado em cada um. Era para assinalar que ali estava alguém enterrado. Os dois soldados chamaram-no.

- Meu princípe, temos que voltar antes que o seu tio dê por a nossa falta.

- Hai, podem ir.

Os dois partiram deixando o youkai branco ali parado na frente dos túmulos. O Inuyasha permanecia calado respeitando a "dor" do seu irmão. Sesshoumaru fechou os olhos, inspirou e expirou o ar pesado dos seus pulmões e por fim voltou abrir os olhos. Começou a olhar ao seu redor e viu uma pequena cabana.

- Inuyasha eu...

- Não te preocupes e levai o tempo que precisares. Eu estarei debaixo daquela árvore preparando algo para comer-mos. Preferes a carne seca ou caça? Eu vi uns coelhos quando vinhamos para aqui.

- O que tu preferires está bom para mim, eu não tenho muita fome.

- Está bem então, será a caça - disse inspirando o seu redor - empresta-me só o teu punhal.

- Aqui tens mas cuidado com ela - disse entregando a arma.

Inuyasha saiu dali para caçar e o seu irmão entrou na humilde cabana de madeira já velha. Abriu a porta e entrou olhando cada canto da casa. Reparou a simplecidade e que só havia três divisões. Estava na entrada onde do seu lado esquerdo era a cozinha com um fogão de lenha no canto e uma pequena bancada com uma pia. Por cima um móvel para a pouca loiça. Na sua frente havia uma mesinha rectangular baixa com quatro alomafas vermelhas já gastas. Na parede da frente havia outra porta e na parede do seu lado direito uma entrada fechada só com uma cortina de cor bege.

Entrou pela a porta e encontrou um quarto de casal. Não era muito grande e tinha pouca coisa. Um futon de casal com uma coberta azul dobrada e duas almofadas. Cada lado do futon um mesinnha redonda bem pequena e baixinha. Cada uma com uma lamparina de óleo apagada. Numa tinha também uma caixinha de madeira e outra um cachimbo de madeira. Na parede da porta tinha dois baús e na parede oposta do futon um armário. Ele começou a vasculhar mas no armário só tinha duas yuakatas simples e três cojuntos de kimono para homem. Nos baús enxoval de casa. Chegou perto da mesinha com a caixa e abriu-a, lá dentro um lindo prendedor de cabelo cintilava. Pegou na caixinha e depois no cachimbo e colocou na sua bolsa de viagem. Queria levar algum objecto especial dos pais da sua amada para lhe entregar. Por fim saiu dali e entrou na última divisão que faltava.

Abriu o cortinado e apanhou um susto, era um quarto tão pequeno que mal cabia algo dentro dela. Na sua frente era a janela que tinha pendurado um sino. Só tinha um futon de solteiro com uma almofada e coberta rosa bebé arremendada. Ao lado uma parteleira pequena com uma lamparina e um velho livro pequeno, amarelado e gasto com o tempo. Ao lado oposto tinha um baú pequeno. Ele abriu-o mas estava vazio. Por isso pegou no livro e no sino colocando-os na bolsa. Sentou-se no futon olhando para o quartinho da Rin.

- Por Kami

Ele sabia que ela teve uma vida sofrida e simples, mas nunca pensou que fosse tão simples assim. Imaginou as dificuldades daquela família. Gostaria de ter oportunidade de os salvar mas não chegara a tempo. Pegou na almofada e cheirou. Ainda tinha o belo e suave odor dela. Decidiu sair dali, queria correr para os braços do seu anjo o mais depressa possível. Caminhou até às traseira da cabana e viu uma casinha com um cortinado feito de palha e paus a tapar a entrada. Entrou olhando e viu que seria o banheiro. Com o chão de madeira e um ofurô redondo de madeirra e pequena. Havia um móvel de duas gavetas. Era para as toalhas feito de uns velho trapos bege. Voltou para ao pé do seu irmão com o coração apertado.

- Estás bem? - perguntou o hanyou vendo o seu irmão sentar e pegar num dos coelhos já assados.

- Estou

- É dificil de imaginar que esta gente passou

- Onegai Inuyasha, não quero falar nisso não agora. Não faças perder a pouca fome que ainda tenho - e começou a comer

- Souka - concluiu

Eles sentiram duas presenças vindo nas suas direções. Era o Inu e o general. Há última hora decidiram voltar e procurá-los. Desmontaram e aproximaram. Sentaram ao pé deles retirando comida e bebida das suas mochilas. Inuyasha apontou para os coelhos para que se servissem. No fim de jantarem num total e morbido silêncio, Sesshoumaru levantou-se para arrumar as suas coisas.

- Onde vais? - perguntou o hanyou.

- Vou voltar para o shiro.

- Está tarde para isso. De certo não vais querer contar sobre a morte dos pais à tua Rin no meio da madrugada? - disse o Inu

- O seu pai está certo, está muito tarde e poderemos sofrer alguma embuscada pelo o caminho. É melhor partimos cedo. - comentou Naraku

- Está certo mas partimos bem cedo.

Os quatro youkais deitaram-se à volta da fogueira tapados pelas as suas mantas. Sesshoumaru custou-lhe dormir mas acabou por pegar no sono. Inu No Taisho levantou-se. Aproveitando que todos estavam a dormir, dirigiu-se para a cabana e entrou. Ficou pasmado pelo o que viu. Por fim, voltou a deitar-se com pena da jovem. Ele não lhe desejava nenhum mal, apenas queria separa-los o mais rápido possível. Saberia que a Rin poderia correr risco de vida se o Conselho decidi-se intervir na relação dos dois. Mas para isso tinha que assumir um papel de um ser frio para poder criar conflitos entre os dois e separa-los. Um papel que não gostava nada de fazer. Para ele todos os youkais e humanos deviam conviver em paz e harmonia.

Levantaram-se bem cedo, o sol ainda não tinha aparecido. Apagaram a fogueira e voltaram a montar os seus cavalos. Iriam voltar para o shiro mais cedo do que o previsto. Galoparam a toda a velocidade. Naquele ritmo chegariam antes do almoço, parando só meia hora para poderem descançar os cavalos um pouco. Rin continuava com os seus fazeres na polcilga. Hoje iria dar banho aos leitões. Kagura dentro do shiro ria-se da situação da sua rival. Pensou que em menos de uma semana, Rin fartava-se e iria-se embora. Deixando o youkai para trás e assim teria a sua vez de o consquistar.

Por fim e como o previsto, os quatro youkais chegaram no shiro antes do almoço. Preferiram entrar pelos os portões detrás do shiro. Sesshoumaru enquanto aproximava-se dos estábulos sentiu um cheiro familiar. Um cheiro que não devia estar ali. Reparou que vinha das polcilgas e cutucou o seu cavalo até lá. Os restantes, olhando uns para os outros, fizeram o mesmo.

Todos ficaram de queixo caído vendo a humana vestida com um yukata sujo, sentada num baquinho a limpar os leitões. Ela estava de costas para eles e não percebeu da chegada deles. Sesshoumaru começou a sentir uma fúria dentro dele e olhou para o pai, mas este demonstrou que não sabia de nada, estava tanto surpreso como os outros. Sesshoumaru desmontou e correu para lá.

- RIN? - gritou

- Sesshoumaru?! - olhou para ele soltando o animal

Ele abraçou-a para depois olhá-la de alto a baixo.

- Diz-me porque estás aqui? Quem foi o responsável? - perguntou furioso

- Eu estou aqui porque eu quis ajudar - disse com medo não queria brigas entre mãe e filho

- Estás a mentir. Quem foi Rin? E aliás onde está o baka do Jaken? - levantou um pouco a voz

- Eu...Eu..

- Ora meu irmão quem achas que foi? O nosso pai não sabe de nada e na ausência dele quem tu pensas que manda. - disse o hanyou

- A mãe!

- Por favor Sesshoumaru não faças nada- implorou a Rin

- Eu trato da tua mãe - disse o Inu - Agora leva-a para dentro que precisa de um bom banho

Sesshoumaru saiu espumando de raiva, ele ía tirar essa história a limpo. Passou pela a Lia e mandou preparar um banho para os dois. Rin tremia de medo pela atitude dele nunca o vira assim e olhos vermelhos, dentes e garras salientes.


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