A História Da Imperatriz Rin escrita por Devill666


Capítulo 18
Mais brigas




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No quarto alheia de tudo o que se passava na sala, Rin tinha acabado de tomar o seu banho. Devidamente vestida como uma hime, ela foi até à sacada do seu quarto e pôs-se a admirar a lua. Uma lua crescente. A lua que tanto a fazia lembra do seu querido youkai. Rin levou as suas mãos ao peito e suspirou de saudade.

- Como será que estás meu amor? - pensou para si

Longe dali, os quatro youkais estavam assar um javali que tinham caçado a uma hora atrás. Sentados à volta da lareira, Sesshoumaru levou os seus olhos dourados à lua.

- Espero que estejas bem meu anjo! - pensava.

- Bem vamos comer - comentou Inu

Todos se serviram. Traziam dentro das suas sacolas cantil com água, garrafa com vinho, pão, frutas, carne seca para o caso que não encontrassem caça e uma coberta para as noites frias. Ouviu o seu irmão a reclamar.

- Bolas, esqueçi de trazer um punhal ou outro tipo de faca.

- Toma, usa a minha - disse Sesshoumaru entregando o punhal que a Rin ofereçera

- Arigatou - disse pegando para tirar um pouco de carne.

Quando se serviu olhou para o objecto nas mãos.

- Hey Sesshoumaru toma - disse devolvendo

Sesshoumaru com carinho limpou a arma e colocou devolta a sua bainha.

- É bonita - disse o hanyou chamando atenção dos restantes presentes

- O quê?

- O punhal. Onde compras-te?

- É verdade, digna de um princípe - comentou o general

- Arigatou Naraku. E eu não a comprei, ofereceram-me. É uma prenda de anos.

- Quem? - perguntou o seu chichiue que até agora permanecia calado

- Foi um anjo. A minha Rin é que me deu - disse com carinho e orgulho

O seu pai fechou a cara.

- Oh a sua amada tem bom gosto - concluiu o Naruko

- Concordo - disse o Inuyasha - Só a minha é que não ofereçe presentes desses - disse triste

- Se ela ouviu-se isso agora serias um hanyou decapitado - zombou o seu irmão

Os três youkais riram-se mas o Imperador cortou a diversão.

- Hum! faço ideia o quanto ela não gastou. Usando o dinheiro alheio também eu faria o mesmo

- Pois está enganado meu chichiue. A Rin comprou com o seu próprio dinheiro. E é isso que me corta o coração, saber que usou o pouco que tinha para presentear-me.

- Uma prova de boa fé e de amor meu irmão. - Inuyasha interveio

- Hai de facto pareçe uma boa menina - retorquiu o general

- Falsa e mentirosa, isso sim. Mas devo admitir que é esperta, gasta o pouco que tem para em troca por a mão na herança do meu filho cego.

- CHEGA!!! - gritou - Estou farto dessa sua embirração com a respeito da mulher que eu amo. Se você não foi feliz como desejava, ninguém tem a culpa. A Sua inveja em ver-me feliz cheira a quilometros. - no final de falar saiu dali. Precisava de estar sozinho.

- O Sesshoumaru tem razão chichiue, deixe-o ser feliz. A Rin é humilde, honesta e sincera.

- Devo dizer que também simpatizei com a jovem. - comentou Naraku

- Também tu? - Inu No Taisho perguntou para o seu general

- Gomenasai, meu senhor

- Será que vocês não veêm a gravidade da situação. O que vai acontecer com ela se os Conselheiros descobrirem? Hum? Pois eu sei. Irão tentar matar a Rin. Posso estar sim com inveja, por não ter casado com a Izayoi e de não a ter mais comigo mas, não sou um monstro como estão a pensar. Também gostei da menina e quero a proteger. - saiu dali também mas na direção oposta do filho, bufando de raiva.

- Por um lado meu princípe, ele tem razão

- Eu sei general e temo que isto vai acabar mal. E não estou a falar de mortes.

- Nani?! - Naraku ficou confuso

- Sesshoumaru está decidido em abdicar do trono se não deixarem-no ficar com ela.

- Por Kami-sama. Ele a ama tanto assim?

- Como podes ver.

 

De volta para o shiro, Rin sentiu o seu coração apertar, ficou angustiada e receosa pelo o seu youkai. Queria tanto que ele estivesse ali com ela. Os seus pensamentos foram interrompidos por alguém a bater na porta.

- Doozo - disse gentilmente

Era Jaken que juntamente com uma serva trazia a refeição num carrinho de servir. A serva era uma neko hanyou de cabelo castanho claro que ia até aos ombros e de olhos azul turquesa. Notava-se que era muito jovem. Rin amigavelmente sorriu para os dois enquanto estes colocavam a mesa. No fim de estar pronta, a jovem humana sentou-se e Jaken a serviu.

- Jaken - sama?

- Hai minha milady. E onegai trate-me só por Jaken

- O senhor... quer dizer o Jaken já jantou?

- Ainda não milady. Por que pergunta?

- Onegai não me chame milady.

- Gomenasai não a posso tratar diferente. São as ordens do Princípe Sesshoumaru. E é válido para todos os servos e soldados.

- Souka, bem eu perguntei porque não queria jantar sozinha. Jante comigo?

- Não posso, meu senhor puniria-me por essa ousadia.

Rin levantou-se foi até ao banheiro e olhou lá para dentro. Depois foi até à sacada e fez o mesmo. Também dentro do roupeiro, de baixo da cama e no quarto inteiro. Depois olhou para o Jaken e a serva que estavam confusos com atitude.

- Como chamas-te? - perguntou para a serva

- Lia.

- Pois bem, como pode ver Jaken o teu senhor não está aqui para ver. OH! vá lá jante comigo. Onegai?

O pequeno youkai olhou para a Lia.

- Tenho a certeza que a Lia não vai contar a ninguém. Certo Lia?

- Hai milady.

- Está bem milady eu janto com a senhora.

- Oba!!!! - disse abraçando o pequeno youkai e depois a neko hanyou - Lia trás a refeição do Jaken e a tua também.

A serva saiu e youkai anão verde junto com a Rin sentaram à espera. Lia pelo o caminho achou-a engraçada e gostava muito que a jovem humana fosse a nova Imperatriz. O reino iria ganhar uma senhora justa, bondosa e que não se importava com estatutos socias. Depois de algum tempo os três novos "amigos" finalmente começaram a comer.

- Jaken?

- Hai milady?!

- Tens família?

- Hai, femêa da minha espécie e uma cria macho ainda pequeno mas já malandreco - sorriu no final mas depois ficou triste.

- O que foi Jaken? Eu perguntei algo que não devia?

- Lie milady. Eu fiquei com saudades deles, só isso. Pode não acreditar mas apesar de morarem aqui quase não os vejo. Esta última jornada levou seis meses e quando aqui cheguei vim logo para o shiro começar a trabalhar. Quando sou dispensado do serviço já chego tarde e os dois estão a dormir.

- E não tens folga?

- Lie. Às vezes trabalho vinte e quatro horas por dia, como irá ser esta semana.

- Irá não. Lia tens família.

- Lie minha milady, venho do Sul do Japão.

- Óptimo. Jaken quero que tires o resto da semana para ficares com a tua mulher e filho.

- Mas não posso fazer isso.

- Podes sim. A Lia fará o teu serviço, certo.

- Hai - disse a Lia

- Mas milady eu preciso de trabalhar para sustentá-los

- Não te preocupes serás pago à mesma. Sesshoumaru não precisa de ficar a saber além do mais foi ele próprio disse que tinhas obedecer às minhas ordens, então é uma ordem. - disse com um sorriso

O pequeno sapo levantou-se, andou até ela, ajoelhou-se e agradeçeu.

- Arigatou a milady é um anjo mesmo. Não admira com o princípe a chame assim.

- De nada Jaken, eu só quero que aproveitos bem a tua família

Rin apesar de estar com um sorriso no rosto por dentro encontrava-se triste e desolada sem saber do paradeiro do seus pais. Ela podia aos céus para que eles se encontrassem bem.


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