A História Da Imperatriz Rin escrita por Devill666


Capítulo 10
Passeio e revelações




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O dia amanheceu por fim. Estava brilhante e radioso. O sol brilhava e o céu limpo sem uma única nuvem. Rin dormia porfundamente mas começou a ter um pesadelo com os seus pais, onde eram cruelmente perseguidos como cães pelo o Imperador Daisuke. Rin mexia-se na cama, transpirando e gritando por eles. Yoko aproximou-se dela e colocou as suas mãos nos ombros da amiga tentando-a acalma-la e acorda-la.

- Rin acorda - pediu sem efeito por isso gritou

- RIN!!!

A jovem acordou sobresaltada do pesadelo.

- Estás bem Rin?

- H-hai.

- Gomenasai por acordar-te assim mas, estavas a ter um pesadelo e estavas muito agitada.

- Lie eu é que agradeço. Estava a sonhar com os meus pais.

- Onde eles encontram-se?

- Ficaram no outro reino para eu poder fugir e temo que aconteçeu alguma coisa com eles.

- Porque não falas com o Sesshoumaru-sama e pedes para eles virem para aqui. Tenho a certeza que ele compreenderá.

- Lie. É melhor não.

- Porquê? Não queres falar-me disso

- ...- a Rin ficou em silêncio pensativa

- Souka, ainda não estás pronta para desabafares. Olha é melhor despachares pois o princípe daqui a pouco aparece.

- Hai e arigatou Yoko por seres a minha amiga.

- De nada Rin poderás contar comigo sempre.

Yoko ia para sair mas antes a Rin falou.

- Eu não posso contar porque ninguém vai acreditar em mim.

- Se não tentares nunca saberás amiga e aliás eu sei que se contares ao teu amado, ele vai acreditar. - Saiu por fim.

Rin levantou-se e fez a sua higiene matinal. Compôs a sua cama e vestiu-se com o Kimono oferecido pelo o Sesshoumaru. Calçou, pentiou os seus cabelos, pôs um pouco de perfume de rosas e fez uma maquilahgem ao de leve. Rin viu que ainda tinha tempo e desfez a sua bolsa, arrumando os seus Kimonos simples no baú, mas não reparou que ao retirar as suas vestes, o papel que os seus pais caiu no chão e ali ficou esquecido. Kaeda apareceu e chamou-a.

- Rin, um soldado está aqui para levar-te até ao princípe. Estás pronta?

- Hai estou pronta

- Estás muito bonita Rin. Acertas-te no gosto dele, sem exageros na maquilhagem ou no perfume.

- Arigatou. Vamos Kaeda-sama

Kaeda disse sim e retirou-se dali juntamente com a jovem. Na entrada um belo youkai tigre a esperava. Ficou admirado pela a beleza da convidada do seu senhor , mas tinha que concordar que nunca vira uma belaza igual. Era incrivel por facto de ser humana e ter uma elegancia de uma youkai. A Rin caminhou até à entrada do castelo e esperou. O soldado entrou para chamar o princípe. No entanto uma criada estava a bisbilhotar e correu para avisar os seus senhores que se encontravam no escritório. Bateu na porta e ouviu um entre de lá dentro. Abriu a porta.

- Meus senhores - prestou uma reverência - A jovem está lá fora.

- Que jovem? - perguntou a Satori

- A jovem convidada do seu filho.

Os Imperadores se entreolharam e sairam dali na direção da entrada. Era agora que iriam descobrir quem seria a eleita mas, foram parados por uma voz.

- Onde pensam que vão? - perguntou o Sesshoumaru

- Ora meu filho, a mãe tem saber quem é ela.

- Eu sabia que vocês não iam ficar quietos no vosso canto

- Olha como falas - repreendeu o seu pai

- Eu falo como eu quiser e vocês não vão estragar o meu belo dia. Com licença vou indo

- Mas... - a sua mãe foi interrompida por o seu marido

- Deixa ele ir é feio fazer uma dama esperar - falou com um sorriso

O seu filho sorriu de volta e saiu dali desconfiado. Ele sabia que iam aprontar alguma coisa, mas ele pediu aos céus para que não estragassem o seu encontro.

- Inu eu quero saber quem é ela. Como mãe tenho zelar pelo bem das minhas crias - falou com beicinho que o seu marido não resistia

- Sei sei, mas confesso que também estou curioso. E eu sei como descobrir sem que ele perceba.

- Nani

- vem comigo

Entretanto na entrada....

Sesshoumaru ficou encantado pela a visão. Aproximou-se dela e agarrou lhe na mão, depositando lá um beijo singelo mas sem nunca tirar os seus olhos ourados dos delas. Rin ficou rubra. Sesshoumaru continuando agarrar lhe a mão conduziu-a até um cavalo branco magnifco, de crinas longas e bem cuidadas assim como o rabo. Rin aproximou-se do animal acarciando a cabeça.

- Oh ele é lindo mas naquele dia não era um cavalo preto.

Sesshoumaru sorriu para ela ficano feliz de a jovem ter reparado nele e os detlhes apesar do susto.

- Bem na verdade sim. Eu tenho dois. O preto é o meu cavalo de combate, Eclipse é o nome dele. É um cavalo forte, resitente e o mais importante leal. Este uso só para passeio, o seu nome é Tuski. Um animal belo e elegante mas também leal e resistente. São arabes de puro sangue.

- Tens muita sorte, sempre gostei muito de cavalos mas o meu pobre pai nunca teve posses para comprar um nem memo um velho já com a pata para a cova. Mas tive um gato muito bonito que morreu velho.

- Ahahah, já vi que gostas de animais. Isso é bom assim sei que eu posso dar de presente sem ser roupas ou joias.

- As vezes uma simples flor é o melhor presente se for dado com carinho e amor verdareiro Sesshoumaru-sama

- Onegai só Sesshoumaru.

- Ha-hai - ficou nervosa com tanta intimidade

- Vem

Sesshouamru ajudou-a a subir para cima do cavalo.

- Gomenasai mas só estou a ver um. E o seu?

- Bem o outro está em descanço quem também merece. Então pensei irmos juntos no mesmo. Mas se quiseres eu mando selar outro para mim.

- Oh não é preciso - falou envergonhada

Sesshoumaru montou também no animal e começaram a cavalgar devagar acompanhados por uns soldados que logo mandou dispensá-los. Sesshoumaru acelarou o cavalo, ele segurava as redeas com uma mão e com a outra segurava o ventre da jovem puxando-a mais para perto e si. Rin sentiu o seu coração acelerar num ritmo descompasado e ele também sentiu. O jardim era enorme, com montes de árvores de muitas variedades, os campos verdes e cheios de flores como ela gostava. Chegaram ao pé e um pequeno lago de águas claras e cristalinas. Sesshoumaru parou o animal e desmontou ajudando a Rin descer também. Ela aproximou-se do lago observando maravilhada para aquela paisagem.

- Oh lindo isto aqui.

- Gostas-te?

- Hai

Rin olhou cara um canteiro de flores e correu para lá.

- Lírios?! É a minha flor perferida.

Sesshoumaru retirou uma e lhe ofereceu. Ao loge viu um pequeno youkai verde a se aproximar.

- Sesshoumaru-sama - o pequeno fez uma reverencia - o almoço está pronto para vós e sua convidada

- Muito bem leva o meu cavalo de volta para estabulos.

- Hai meu senhor.

O pequeno youkai saiu dali levando o animal, sendo observado pela a jovem.

- Quem ele é?

- Jaken é o meu servo pessoal. Agora vamos almoçar já deves estar com fome.

- Lie não muita.

Rin não queria mostrar que de facto estava com fome pois não tomara o desjejum matinal. Mas o seu estomago traiu-a com um ronco e a jovem sntiu-se envergonhada pela situação.

- Acho que o teu corpo diz ao contrário. Não precisas de ficar assim

Com um sorriso doce nos lábios conduziu-a até ao local. Rin sentiu o toque do youkai branco. As suas mãos transmitia frio e calor ao mesmo tempo, medo e segurança e apesar de serem poderosas ela transmitiam uma tanquilidade. O toque era suave e macio. Aquele momento transmitiam a ela um turbilhão de sentimentos confusos. O que seria que estava a sentir? O que seria aquilo no seu coração? Sesshoumaru parou de andar quando sentiu a sua humana confusa e olhou-a nos seus olhos.

- Estás bem?

Rin encarou aquele par de ambares parecia que ia megulhar neles e ficar ali eternamente. Mas ganhou coragem e falou.

- Hai, não foi nada

Os dois voltaram a andar até uma linda sacada circular feita de pedra e delicadamente trabalhada, com cortinas brancas levemente apanhadas entre as arcadas e uma abobada com veus pendurados. No meio uma mesa baixa e dourada com comida youkai e humana variada e com muita bebida que ia da água, vários sumos e vinho da região. Estava ali também dois divans de madeira dourada e de tecido vermelho escuro, com almofadas brancas bordadas a fio o tom dos divans. Rin estava concentrada nos seus pensamentos e não reparou que já tinham chegado ao local.

- ( o que será que eu estou a sentir? Os seus olhos, o seu toque e a sua voz fazem o meu coração bater intensamente. Rin acorda não podes ama-lo. Ele é um youkai e um principe. Kami-sama ajudem-me. Eu não sei o que fazer!)

- Rin ?

Rin foi desperta os seus pensamentos e reparou no local encantada.

- Então gostas-te?

- Está lindo e perfeito

- Ainda bem

O almoço começou e a jovem nem sabia por onde começar. Reparou alguns pratos estranhos para ela e deleciosos para o youkai. Ele começou a servir-se mas observou que ela estava quieta.

- Não gostas-te da comida?

- não é isso tem muita coisa aqui que nunca vi na vida.

- Oh essa é comida youkai. Eu sou sincero em dizer que não gosto da vossa comida humana, mas acredita que até hoje não vi um humano a gostar da nossa. Cada um tem o seus gostos não é? - falou camalmente e sorriu no final.

Rin sorriu de volta mas continuava a olhar para a mesa sem se servir.

- Rin não vais comer? - perguntou preocupado

- Vou mas é que não sei por onde começar

- Porque meu anjo?

- Nunca vi tanta comida em cima de uma mesa. Na minha casa, o meu pai trabalhava dia e noite para nunca faltar comida na nossa mesa. Não passavamos fome, apenas tinhamos o necessário para sobreviver.

- Souka, onde estão os teus pais e o que eles fazem?

- És muito curioso não és?

Sesshoumaru levantou-se do seu divan e foi até ela. Sentou-se perta da jovem e acariciou o seu belo rosto.

- Tudo que diz respeito sobre ti interessa-me e muito.

- A minha mãe teçe tapetes e o meu pai os vende no mercado. Eles ficaram no reino do seu tio.

- Eu amanhã bem cedo mandarei soldados à procura deles e buscá-los.

- Mas... - Rin começou a verter uma lágrimas

Sesshoumaru xingou-se mentalmente, será que tinha feito ou dito algo errado.

- Mas Rin? Oh meu anjo não chores. Fala para mim o que se passa. Conffia em mim onegai, Não quero ver o amor da minha vida triste.

Rin olhou para ele quando este limpava as suas lágrimas com os seus polegares. O youkai aproximou-se dando um beijos nas temporas da sua amada e sussurou ao seu ouvido.

- Confia em mim, por ti vou até ao inferno. Aishiteru. Confesso que estas sensações são novas para mim, eu nunca senti-me assim por ninguém. Quero ter-te ao meu lado para sempre. Sorrindo e feliz.

- Algo me diz que ele não são mais vivos. Eles derão a sua vida para salvar-me.

- Porquê? E de quem?

- Do seu tio. Ele é cruel para com o seu povo. Soube impostos a seu belo prazer e quem não paga vai preso ou é morto. toos os odeiam mas não podem fazer nada. Os que se aventuram para fugirem são perseguidos até ao fim e mortos para o seu pai não ficar a saber a verdade. Eu consegui fugir mas por um triz.

- É por isso aquele youkai perseguia-te? Para matar-te? Eu sempre soube que o meu tio não valia nada mas não tenho provas.

- Podia se morta sim mas acho que não seria esse o meu fim.

- Como assim?

- O teu tio tem um hárem de raparigas humanas. Mas ao contrário daqui é privado , ou seja, é só ele que usufrui. As mais belas do reino são tiradas à força das suas familias. Muitos pais morrem por não querem entregar as suas filhas. Quando envelhecem ou engravidam são mortas e trocadas por outras. Eu seria a proxima a ser levada para o harem.

Sesshoumaru levantou-se irritado. Cerrou os seus punhos ferindo as mãos com as suas garras. Os seus olhos dantes dourados agora eram vermelhos vivos como sangue. Os seus caninos ficaram salientes. O ódio era tanto que só queria sair dali e arrancar a cabeça o seu tio. Estava pronto a explodir de raiva pensando se o seu irmão não tivesse salvado a sua pequena, agora poderia estar a ser abusada e torturada. Mas ouviu uma voz melodiosa a chamar por ele.

- Sesshoumaru

Rin estava preocupada com o silêncio o youkai, como este se encontrava de costas ela não viu a sua quase transformação. Ela voltou a chama-lo. O youkai aos poucos ia acalmando-se e virou-se para ela abraçando-a

- Gomenasai. Eu estarei aqui sempre ao teu lado.

Separam-se um pouco mas sem nunca deixarem-se de olhar.

- És perfeita por kami. Pareçe teres ser esculpida pelos os proprios deuses.

Sesshoumaru aproximou-se do pescoço da Rin e com a ponta o seu nariz explorava-o.

- Oh Rin! Que feitiço que tu lanças-te sobre mim? Quero tomar os teus lábios mas só o farei quando pedires-me, mesmo que seja uma tortura.

Ela deu um pequeno riso. Sesshoumaru continuava com as suas caricias e começou a dar selinhos.

- Não fiz nada. - disse com dificuldade

- Lie?

- L-lie - a sua voz quase falhou.

- Pede um beijo meu - pediu ele mordendo o pescoço dela com carinho

- Nunca

- Pede eu sei que queres como eu quero - Subiu as suas caricias e começou a morder a orelha esquerda

-...- Rin ficou calada aproveitando cada toque

- Pede meu amor. é só dizeres que queres um beijo meu. Diz? - a sua voz rouca e sensual levou a Rin arrepiar-se

- Eu...kami-sama

- Diz

- Beija-me onegai

Sesshoumaru olhou para ela com um sorriso doce e vitorioso. Num acto rápido iniciou-se um beijo calmo, suave e apaixonado. O youkai sentia a Rin corresponder o seu beijo. Lentamenta deitou-a sobre o divan continuando o beijo mais profundamente. O casal entregava-se ao beijo seno ao longe vigiados por dois youkais que camuflaram os seus cheiros.

- Inu, meu querido é uma humana?!

- Não sou cego - falou entre os dentes

- E agora?

- Não te preocupes com isso. Mas isto não vai ficar assim. Vamos embora.


Os dois sairam dali deixando os apaixonados. Rin e Sesshoumaru separam-se em busca do ar. Ofegantes e embriagados pelo amor. Rin afastou-o um pouco mais deixando-o confuso.

- Eu não posso, não podemos.

- Nani?!

- Tu vais magoar-me eu sei que sim.

- Lie jamais faria isso Rin. Por Kami, diz-me o que eu tenho fazer para provar-te que amo-te de verdade?

- Eu tenho medo Sesshoumaru

- Não tenhas, estou aqui meu anjo.

- Tenho medo que tudo não passa de uma ilusão, de um sonho e que quando acordar, estar presa numa masmorra ou num quarto. Tenho medo o teu tio.

- Ele não te fará mal e nem vai tocar-te, eu prometo. Agora meu anjo, tens que comer senão vais ficar doente e fraca.

- Aishiteru

- Aishiterumo meu anjo

Rin começou a comer. Os dois passaram uma tarde juntos, rindo e sorrindo, amando-se e contado coisas sobre eles. Sesshoumaru ficou aliviado por o seu anjo ter confiado nele. Nunca pensara o que ela sofrera para chegar ali. Há noite iria pedir ao pai para procurar os pais da Rin. E assim que os encontra-se trazia-os para o eu reino. Acabaria com a tristeza dela e ficariam juntos. Pelo menos era assim que ele pensava que seria. Mas também sabia da tradição. Mas não abriria a mão da sua Rin. Se para ficar com ela tivesse que abdicar o trono faria-o sem pensar duas vezes.


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