Férias Em Miami, Baby! escrita por Naty Odair


Capítulo 28
Peregrinação de altas horas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
QUE SAUDADE DESSAS SAUDAÇÕESSSSSSS :)~
Eu já escrevi esse capítulo umas 4 vezes, e vai ficar assim agora.
Eu tive vários problemas pra postar, incluindo problemas de criatividade e de pc.
MAS EU FIZ UMA PROMESSA DE QUE EU NÃO IRIA ME ESQUECER DE VOCÊS!
E cá estou eu.
Eu não espero que vocês me desculpem, falo com os poucos leitores que devem restar, porque realmente foi super horrível o que eu fiz.
MAS MESMO ASSIM CONTINUO AMANDO TODO MUNDO
Ignorem os erros de acentuação e de gramática, pq eu escrevi meio rápido.
ESPERO QUE GOSTEM :3



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– VAI MAIS RÁPIDO MOÇO

– NÃO ME APRESSE MULHER

– MINHA MÃE TÁ MORRENDO NO HOSPITAL, EU PRECISO CHEGAR LOGO

– PARA DE GRITAR

– VOCÊ TÁ GRITANDO COMIGO TAMBÉM

– EU SOU UM CARA SENSÍVEL! TÔ AQUI FAZENDO MEU TRABALHO NA MAIOR HONESTIDADE E NÃO TÔ RECEBENDO PRA FICAR OUVINDO A LADAINHA DE GENTE QUE TÁ PERDENDO A MÃE

– ESCUTA AQUI MOÇO..

– NÃO, ESCUTA AQUI VOCÊ, CONTINUA FALANDO ALTO COMIGO QUE EU TE DEIXO É BEM AQUI NESSE MEIO-FIO

Me aquieto. Aparentemente, na verdade, porque tipo assim, meu coração tá no meu cú. Eu to sentindo. Na verdade, eu acho que é só mais umas daquelas vontades loucas que dá de cagar quando as coisas ficam tensas. Eu tenho isso de vez em sempre. Tipo quando o Peeta disse que me ama.

– FILHO DA PUTA

–AGORA CHEGA! OLHA O RESPEITO! EU TÔ AQUI NA HONESTIDADE..

– Nããããão moço, eu pensei alto! Só dirige, por favor.

– Aí sim.

Mano, que raivaaaaaaa desse filho de uma rapariga! E ainda tenho que aguentar a minha mãe tendo uma parada cardíaca, JUSTO HOJE! QUE INFERNO! Começo a chorar, porque a vida não está fácil para ninguém.

– Olha moça, eu sei que tá acontecendo o maior bafafá com a sua mãe e com o seu crush lá, mas isso não quer dizer que chorando a senhora vai deixar de pagar meu real, ok?

OKAY. COMO QUE ESSE CARA SABE TANTO ASSIM?

– MOÇO

– OLHA O TOM

– Tá. Moço, primeiro, eu tô chorando porque eu to exausta. Segundo, eu não sou caloteira não, pode deixar que eu pago esse assalto aí.

– ASSALTO? ONDE?!

Misericordia!

***

Mil anos depois, a gente finalmente chega no hospital. Na verdade, no quarto hospital, porque a Madge não me falou onde que minha mãe tá, e ela também não atende o celular pra me informar. Daí eu me lasco sozinha com o taxímetro dando mais de 250 reais.

– Moço, mesmo esquema. Eu desço, pergunto e volto pra dizer se é aqui ou não, ok?

– Pode deixar.

Entrei no hospital já sem esperanças, quando me deparo com um Gale apagado em uma das poltronas da sala de espera.

– GAAAAAAAAAALEEEEEEEEEEEEEEEEE

Meu sorriso é radiante ao ver esse garoto

– ASSOMBRAÇÃO! – Ele grita ao me ver em cima dele. Sim. Me joguei mesmo. Tô nem aí.

– Sou só eu. Menino, que noite! Cadê a minha mãe? Ela tá aqui?

– Tá sim. A sua irmã ligou lá pra casa e falou que ela..

– O TAXÍMETRO

– Oi?

– Gale... Né por nada não, mas... Por acaso você teria uns trocadinhos pra me emprestar?

– Acho que sim.. Quanto seria?

– Uns 300

– O QUÊ?

– EU VIM LÁ DA PUTA QUE PARIU PRA CÁ, DE TÁXI!

– SENHORA, SILÊNCIO POR FAVOR – A balconista fala

– Vamo Gale, por favor....

– Eu tô com meu cartão aqui. Faz o seguinte, vai lá pra onde a sua mãe tá que eu vou ali no caixa rápido sacar um dinheiro. Pode deixar que eu me viro com o taxista.

– Ai Gale! O que seria da minha vida sem você! – Me despeço dele e vou pro outro corredor. E ele fica lá parado, boquiaberto.

Só depois, quando eu já tô beeeeeem distante, onde a cabeça do Gale tá do tamanho de uma azeitona, que eu percebo o que eu fiz. Eu dei um selinho nele. PUTA QUE PARIU!

***

Calma, não foi nada demais. Só contato labial, só contato labial. Amigos fazem isso né? De vez em quando, sim. Mas assim, do nada? O que isso quis dizer? Ai nada ver! Foi só emoção do momento, ele tava ali, me ajudou e eu fiquei feliz, e meu inconsciente resolveu agradecer. Só isso. Mas porque meu inconsciente quis isso? Será que quis? Ou será que.. CHEGA KATNISS. ACHE SUA MÃE, E SE PREOCUPE SÓ COM ISSO NO MOMENTO!

– Com licença moça, eu tô procurando minha mãe

– Ela tem problemas mentais? Poderia especificar?

– OI?

– Você está no setor de achados e perdidos, senhora. Então, ela se perdeu ou a senhora..

– NÃO, NADA DISSO OBRIGADA DE NADA DEUS TE ABENÇOE AMEM

Eu

Quero

Achar

Minha

Mãe

É DÍFICL?

– Moça, eu tô procurando uma paciente, gostaria de saber o número do quarto dela. – pergunto pra uma balconista

– Nome e sobrenome, por favor

– Katniss Everdeen

– Aqui não consta nenhuma Katniss Everdeen no sistema, senhora

– Não, não, desculpe. Meu nome é Katniss.

– E meu nome é Kleyde, prazer.

PACIÊNCIA

– Oi. Kleyde. Eu tô procurando a minha mãe.

– A Katniss?

–NÃO. EU SOU A KATNISS A FILHA DA MINHA MÃE E EU TÔ PROCURANDO POR ELA E NÃO POR MIM ATÉ PORQUE NÃO FARIA SENTIDO NENHUM EU PROCURAR PELA MINHA PESSOA SE NO CASO EU ESTOU BEM AQUI

– Desculpe, eu estou confusa. A senhora está com uma crise de personalidade? Porque se sim, eu não seria...

– EU SÓ QUERO QUE VOCÊ DIGITE O NOME DELA AÍ E ME DIGA O NÚMERO DO APARTAMENTO, PODE SER?

– Mas não é isso que estamos tentando fazer desde o início?

SOCORRO

– Sim. É isso.

– Ok. Fale o nome da paciente, por gentileza

– Claro. O nome dela é...

PORRA. SERIA UM BOM MOMENTO PARA EU SIMPLESMENTE ESQUECER O NOME DA MINHA MÃE?

– Senhora?

– oi?

– O nome seria?

– Eu esqueci.

– Isso e uma pegadinha?

– Não. Desculpa, eu tô muito nervosa. A minha mãe teve uma parada cardíaca, aí eu fiquei...

– E foi sério?

– Oi?

– A parada cardíaca?

DEPOIS DESSA PROVA DE INTELIGENCIA EU RESOLVI DEIXAR A KLEYDE FALANDO SOZINHA, PORQUE EUZINHA AQUI NÃO SOU OBRIGADA.

Sento em uma das poltronas e encosto minha cabeça na parede de vidro que dá visão para o estacionamento. Vejo Gale entregando o dinheiro pro taxista. Tenho certeza que estão achando que na verdade ele é um prostituto, porque essa posição realmente não favorece nada. Meu celular toca para a graça de Deus. É A MADGE

– FILHA DA PUTA EU VOU TE MATAR

– Ai Kat, que agressão

– CADÊ VOCÊS?

– A gente tá aqui no apartamento 321. Legal né? “321”

– Aham, aham. E como que tá a minha mãe? Cadê a Prim?

– Muitas perguntas, muitas perguntas. Só vem pra cá.

– Ok, tô chegando.

Saio correndo pro tal 321. Ou seria 123?

***

– DESCULPA, VIM O MAIS RÁPIDO QUE EU PUDE!

Entro no quarto, mas tipo assim, essas pessoas não são meus conhecidos. Tem uma moça entubada até a raiz do cú na cama e um povinho ao seu redor.

– DOUTORA! ELA VAI SOREVIVER?

Ai meus caralhos. Eu lá tenho cara de médica? Mas nem precisa, só de olhar pra moça já da pra saber qual o final dessa história. Eu poderia só ir embora, ou então contar pra eles a verdade. Mas eles só querem alguma coisa pra acreditar. Resolvo colocar meus anos de teatro experimental em prática.

– Hm.. Então, o quadro da paciente realmente é alarmante, mas estamos fazendo o possível para que este seja revertido o mais rápido.

Eles ficam me olhando, atentos.

– A gente vai dar um jeito – simplifico

E assim, saio da sala e deixo a família se abraçando de emoção. É so dobrar o corredor que eu escuto uma equipe médica comentar “ agora nos vamos para o quarto 123 desligar os aparelhos da paciente. Depois de 6 anos, já esta mais do que na hora” Ah não. Começo a correr para me distanciar da triste situação que eu acabei agravando. Depois de longos minutos, chego à porta (FINALMENTE) do 321.

– MÃÃÃÃE !

– SHIIIIIIIIIIU KATNISS – prim joga um sapato em mim

– Ela tá dormindo – Mad fala

– Ah. E aí? Ela tá boa? Já deram remédio?

– Aham. Deram não sei quantos ml de glicose pra ela – Prim fala

– Glicose? - pergunto

– Eu não sei como que funciona. Mas dão algo assim quando a pessoa bebe muito. – prim responde

–BEBE MUITO?

– A mamãe entrou em coma alcóolico. De novo! – Ela fala com a maior naturalidade, enquanto digita no seu celularzinho

– SUA PUTA! VOCÊ DISSE QUE ELA TEVE UMA PARADA CARDÍACA! – Jogo o sapato que a prim jogou em mim, na madge

– Ai amiga! Eu posso ter entendido errado!

– VOCÊ NÃO SABE O QUE EU PASSEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI

– Ai não. Esse papinho de “ você conhece meu nome, não a minha história” uma hora dessas não rola né, migs?

Não adianta nem discutir com a Madge. Eu tô exausta, e só quero descansar.

– De qualquer forma, obrigada por vir até aqui Madge. Agora você pode ir, eu cuido de tudo.

– Ok então miga. Depois a gente se fala. Beijinhos e melhoras pra sua mãe.

– Ta bom.

– A propósito, você viu o Gale?

O gale.

– Ele tava lá na recepção

– Eu nem te contei né? A gente meio que tá se acertando!

– OI?

AH NÃO

– Pois é. Você saiu e a gente ficou conversando um monte de coisa. Acho que finalmente pode dar certo.

– Mad, eu fico muito feliz, de verdade. Mas eu tô bem cansada pra demonstrar minha emoção por você. Pode ser outra hora?

– Claro, claro! Eu vou ficar esperando uma ligação. Tenho muitos babadinhos pra contar! O Cato e a Clove se pagaram, daí a Glimmer olhou e ficou

– MADGE SEM FOFOCA AGORA, BEIJO TCHAU

Expulso ela do quarto e deito no sofá ao lado da cama. Prim como sempre naquele celular

– Como foi a viagem? – Puxo assunto

– Legal – ela nem me olha

– Legal do tipo você pegou vários gatinhos?

– Talvez

– Ai Prim, as vezes você é um saco.

– Aprendi com a melhor

A gente se distanciou desde que nosso pai foi-se lá pra onde. Mamãe disse que ele abandonou a gente, mas não é verdade. Eu lembro que ela expulsou ele de casa ainda no começo da relação. Prim ainda era bem pequena, acho que ela nem se lembra muito. Apesar de tudo, ainda tenho algumas boas lembranças dele. Mas também tem as ruins, como quando eles brigavam e ele ia dormir fora, e minha mãe ficava em casa afogando as lágrimas na bebida. Ela nunca mais nem tinha feito isso, até hoje. O que me leva a perguntar o motivo. Mas vou deixar pra depois, que por hoje já basta. Me ajeito no sofá e durmo.

***

Logo ao amanhecer vem uma enfermeira no quarto dar alta para minha mãe. A gente sai e pega um táxi até em casa. Ninguém fala nada o caminho todo. Chegamos, dou o dinheiro pro moço e entramos.

– A senhora quer alguma coisa pra comer? – pergunto

– Vou descansar. Se precisar de alguma coisa eu aviso – ela sobe as escadas e se tranca no quarto.

Prim faz o mesmo e me deixa sozinha no meio da sala. Aproveito para dar uma arrumada, limpar os móveis e varrer a casa. Acabo fazendo uma faxina completa sem nem perceber. De repente meu celular toca, a Annie.

– Oi amiga, como você tá?

– Oi Annie! Tô bem, fazendo uma faxina aqui pra tentar esquecer os problemas

– Que disposição hein? Talvez eu possa me juntar a você, to precisando esquecer os problemas também.

– Você? Nossa quem diria! O mundo da voltas mesmo

– E como. Vou passar ai pra gente almoçar juntas ta bom?

– Como assim? Vocês não tão na casa da Glimm?

– Eu não to mais. Na verdade, já deu o que tinha que dar lá né? Tá todo mundo voltando. Eu mesma cheguei ontem a noite, junto com o Gale quando ele trouxe a Madge.

– Hm... Bem, então eu vou me arrumar pra gente ir, ok?

– Ok. Beijo

– Outro.

Que estranho. Eu nunca fui uma das melhores amigas da Annie, mas a gente sempre gostou de falar os assuntos mais sérios uma para a outra. Isso meio que me preocupa, a essa altura do campeonato. Tomo um banho e fico esperando a Annie na sala.

Depois de uns minutinhos ela buzina, e eu vou com ela até um restaurante. Ai primeiro ela começa a contar as fofocas, claro.

– O Cato e a Clove se pegaram de jeito na piscina! Tava lá o maior clima, quando a Glimm apareceu e fez uma cena de ciúmes, coisa ridícula, digna da Madge. Mas essa que não podia ser, já que tava muito ocupada tendo uma conversa super produtiva com o Gale! Dava pra escutar os risinhos dos dois de todos os cantos da casa!

– Nem me fale..

– HM.. Ciuminhos do melhor amigo?

– Nem! É que eu sem querer, juro, dei um selinho nele!

– AMIGA!

– EU JURO! Foi sem nenhuma intenção! E eu nem sabia que os dois tavam finalmente dando certo. Ai, nem se eu soubesse. Foi super involuntário, nem sei direito como aconteceu. Só percebi depois.

– Meu Deus! E você falou pra Madge?

– Não deu nem tempo! As coisas aconteceram tão rápido! Ele é só meu amigo, e eu acho que só rolou porque eu me senti segura com ele, sei lá.

– As coisas tão acontecendo muito rápido mesmo. E é meio sobre isso que eu tô querendo falar com você.

– Ai Annie, não me deixa nervosa. Fala logo.

– Bem, eu tava me sentindo meio estranha esses dias, mas eu nem falei nada porque eu não queria assustar ninguém.

– Estranha? Estranha como?

– Eu fiz uns testes de farmácia hoje, então não é nada seguro, sei lá..

– ANNIE?! Você não tá dizendo que...

– Sim. Eu tô grávida do Finnick.


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Notas finais do capítulo

E AI? BABADO NÉ.
Bem, infelizmente eu tenho uma má notícia pra vocês. ESSE FOI O ÚLTIMO CAPÍTULO!
"Como assim nathy, a fic vai acabar?" Calma, eu vou explicar tudinho no proximo "cap". Tive algumas ideias e acho que vocês vao gostar. Eu espero receber muuuitas MPs de vcs, e muitos reviews - msm que me condenando - pq eu tbm to com saudade.
Fiquem agora com o ultimo look da fic Férias em Miami, Baby. - ai, choros.
Almoço das friends
http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=178836178 - ANNIE
http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=178836716 - KAT
Desculpa os looks tbm, fiz na pressa e não ficou mmuito bom. Foi so uma ideia mesmo. Bem, ate a próxima pagina. :)~



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