Férias Em Miami, Baby! escrita por Naty Odair


Capítulo 12
Flash back ON


Notas iniciais do capítulo

OI POVO.
ME DESCULPA PELO ATRASO, ME DESCULPA MESMO!
Sério, eu tô muuito cheia de coisas pra fazer, como vcs devem saber, e eu entro de vez em quando pra responder os reviews LINDOS E MARAVILHOSOS que chegam *-*
Gente, obg por todos vcs que acompanham essa fic, de vdd. E obg por n me abandonarem msm com todas as minhas demoras e talz...
Vcs são os leitores mais fofos do mundo :)~
Ah, QUERIDOS LEITORES FANTASMAS, apareçam pfv. Sério.
Gente, eu quero agradecer a minha noiva linda diva do meu S2 que se chama(carinhosamente por mim)Dudoca.
Dudoca, te adoro. Vc sabe disso.
E eu não sou gay. Nada contra, mas sempre tem aqueles maliciosos. Hmrum, sei.
Ah gente, eu tenho uma cat chamada Mabel. Ela é fofa, e eu n sei se já falei isso pra vcs, mas tudo bem.
Pra me retratar com vocês, esse capítulo ficou bem grandão mesmo. Muito grande.
Conta praticamente o Flash Back (sério?) do que a Kat passou. E EU ADORO FLASH BACK'S, então eu adorei esse capítulo.
O pardal - que vcs vão encontrar no cap - meio que faz companhia pra Kat, e eu botei ele pq eu tive um Pardal qdo eu era menor e eu lembrei dele qdo eu tava escrevendo.
Como eu disse, esse capítulo já estava pronto, só faltava tempo pra postar.
Ok ok, sem mais delongas, nos vemos lá em baixo. Ah, lembrem-se que ainda se encontra no mesmo dia do capitulo anterior.



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– Ela acordou. – escuto a voz de alguém falar

– Tá abrindo os olhinhos! – Uma voz feminina e dramática diz

– ACORDOU! ALELUIA SENHOR! TEU SANTO SANGUE TEM PODER!! – Acho que Annie disse isso.

Ah, é. Oi.

Eu sou Katniss, prazer. E pelo que me parece, estou acordando de um provável desmaio. Acho não, tenho certeza. Todo mundo tá em cima de mim, mas só vejo uma pessoa que me interessa. Se você pensou em Peeta Mellark, você está totalmente...

ERRADO.

– ANNIE CRESTA EU VOU TE MATAR E TE ENTERRAR AQUI E AGORA, SUA FILHA DA MÃE! – digo, e pulo em cima do pescoço dela

– AAAH! KAT DESCULPA! AH MEU CABELO! LARGA ! KATNISS, LARGA! MEU PEITO, CARALHO, LAAAAAAARGA!!!

– SEPAREM ELAS! – Cato diz

– DESGRAÇADA! VOCÊ ME ABANDONOU! AAAH! – grito

– KATNISS EVERDEEN! PARA DE BATER NA ANNIE AGORA!!

Gale grita, e eu sou forçada a parar. Não só porque ele gritou, mas porque Peeta me segurou. Odeio essa vadia.

– Kat, desculpa. Do fundo do meu coração, me desculpa. Eu... Eu não queria que você ficasse presa, juro. Me perdoa amiga?

– Só vou te perdoar porque eu não vou desperdiçar os momentos que passamos juntas. Droga, Annie! – grito

– Calmas? Pode contar o que aconteceu agora? – Glim fala.

– É uma longa história... – digo – E por que vocês estão vestidas com roupas elegantes?

– Ah é, a gente vai sair. – Clove diz

– VAMOS NO DELPHOS! – Mad grita

– Vai se arrumar rapidinho, no restaurante a gente conversa direito – Annie fala

– Tá bom – falo, revirando os olhos.

– Coloca uma roupa bem sexy! – Finn fala

Acho que Peeta deu um murro no braço dele. Em fim, chego ao meu quarto e destranco a porta, e quando vou entrando no chuveiro para um bom banho, percebo que estou limpa. Alguém me deu banho. Alguém que eu espero que não seja um garoto. E que não comece com “Pee” e termine com “ta”. Talvez sim.

Desligo o rádio que estava ligado e abro minha mala. Procuro um vestido simples e um salto. Faço minha maquiagem voando. Nem demorei. Fala sério, meia hora é um tempo recorde para uma garota que acabou de acordar de um desmaio e se meter em uma briga.

Desço as escadas e encontro o povo. Organizamo-nos nos carros da mesma maneira como chegamos aqui, e vamos seguindo o carro com Finn, pois ele sabe melhor o caminho. Ligo o rádio e tento escutar a música, mas Mad fala muito. Ignoro-a por tanto tempo que acabo dormindo. Estou cansada, dá um desconto. Você sabe o que é ficar doze horas trancada em um banheirinho quando se tem claustrofobia? E quando você consegue sair, se perder por um dia? Se você não sabe como é, você tem sorte. Agora se você sabe... Sua sorte pode ser comparada com uma merda de cavalo. Em fim, muito ruim.

Depois de muito dormir, finalmente chegamos à entrada da minha cidade. Ah, eu moro em West Miami, acho que nunca mencionei isso. É uma cidade boa, eu gosto. Ótimas recordações. O Delphos fica bem na beira da estrada, mas não deixa de ser lotado e super ultra mega chique. Até que hoje não estava tão cheio assim, pelo menos. Deve ser porque já são onze horas da noite. Entramos no local e sentamos em uma mesa grande. Sento ao lado de Gale e Johanna, à minha frente, tem Cato e Finn. Peeta ao lado de Finn, porque eu sei que vocês querem saber.

– Dá pra parar de olha pro meu decote? – pergunto

– Não. – Cato responde

– Argh. – Peeta revira os olhos.

– Gente, antes de mais nada, quero oficializar meu namoro com a Annie aqui, na frente de vocês, e nessa pizzaria super cara. Pra selar meu compromisso em manter a Annie... Justa, saudável e... Cristã? Em fim, que seja. Eu te dou esse cordão, para ser o símbolo do nosso namoro. – Finn fala e entrega o cordão á ela.

– Finnick! Você é um amor! – Annie fala – Peraí... Eu conheço esse cordão... Finn, você tá me dando um cordão que já é meu? – rimos e ela faz uma cara estranha

– É que eu não tive como comprar nada. Então entrei no seu quarto e roubei o cordão. Não fica com raiva de mim.

– Tudo bem, vou fingir que eu não ganhei esse cordão do meu pai quando ele comprou a companhia petrolífera, e mandou fazê-lo com pedras de diamantes reais. Obrigada Finn!

– Ah... É... Dia-amantes? Reais? Nossa. Desculpa, queria roubar uma coisa menos “valiosa” de você. – Finn diz.

– Vamos pedir a pizza, eu tô com fome. – Gloss diz

Depois de muita discursão, acabamos pedindo uma pizza gigante metade camarão, metade frango catupiry; outra de portuguesa com calabresa; mais uma “vegetariana” e de atum. Pedimos um refri de três litros, coca cola. Claro. E de entrada, duas batatas fritas enormes e seis tiras de queijo coalho.

– Eu não vou pagar a conta, tô logo avisando – Marvel diz

– Talvez a Ann possa dar o cordão dela pra pagar. – Johanna diz

– Depois a gente discute isso, eu quero saber é do teu bafafá, conta aí migs, o que foi que tu fez ? – Mad pergunta.

– Tá bom, vamos lá. – falo

FLASH BACK ON

– PUTA QUE PARIU, ABRE A MERDA DESSA PORTA!! EU VOU MORRER!! EU NÃO QUERO MORRER!! AAAAAAAAAAAAAAH!!

EU TÔ PRESA!

O que tá acontecendo? Por que será que ninguém veio me ajudar? A desgraçada da Annie foi chamar o Gale e cadê ele? Ah claro. Deve tá junto com a Mad. Se comendo. Urhg. Eu bem que podia acabar com o romance deles quando eu sair daqui. E acabar com a vida da Annie também. Como é que ela vai embora e me deixa sozinha? Presa! EU TÔ PRESA! E pra piorar minha situação em mil vezes, eu sou claustrofóbica. É isso aí. Valeu vida, e valeu coragem. Sério, não tenho tempo pra ficar com brincadeirinhas, eu tô com muito medo, sério. Uma vez eu tava brincando de esconde-esconde e me escondi no guarda-roupa do quarto dos meus pais. E sabe o que aconteceu? EU FIQUEI PRESA LÁ. E pra piorar minha triste situação, meus pais resolveram se “relacionar” naquela hora. E eu ficava ouvindo gemidos e barulhos estranhos. Eu tinha onze anos. Em fim...

EU CONTINUO PRESA AQUI E CONTAR ESSA HISTÓRIA TRISTE E REPUGNANTE NÃO VAI ME AJUDAR EM PORRA NENHUMA.

Eu quero minha mãe... O meu ursinho e o Peeta. CADÊ VOCÊ, MELLARK?

Continuo esbarrando a porta com muita força, mas nada acontece. Só minha mão, que já tá no coro. Começo a suar e ficar tonta, pois a claustrofobia não ajuda em nada. Até que eu vejo minha salvação: um basculante.

Basculante é aquela janelinha do banheiro. E POR QUE RAIOS O POVO INVENTOU DE FAZER ELA TÃO PEQUENA?

Talvez seja minha única saída, tenho que tentar. Subo no vaso sanitário, mas a tampa quebra e meu pé afunda na água. Eu odeio ser gorda. Tá, eu não sou tão gorda, mas sou pesada. ISSO NÃO VEM AO CASO AGORA.

TÁ, EU TÔ FALANDO ASSIM PORQUE EU TÔ DESESPERADA.

Continuo na minha missão de chegar ao basculante. Arrebento a merda da tampa do vaso e jogo ela longe, só de raiva. Apoio meu pé na “caixa” do vaso e o outro na borda. Consigo me equilibrar, ainda bem. O pé que estava na caixa coloco na pia, e o que estava na borda, vai pra caixa. Consigo tocar no basculante. Abro o negocinho e empurro o vidro, e a janelinha abre. PORÉM, MEUS PEITOS E MINHA BUNDA NÃO VÃO PASSAR POR ESSA MERDA AQUI.

Arrisco. O pior que pode acontecer é eu ficar entalada. Ah que ódio. Forço um pouco mais a janelinha e ela acaba quebrando. Quando eu digo quebrando, é quebrando mesmo. Sem a janela, fica fácil de eu passar. Me penduro no espaço vazio e dou um impulso. Meu ombro atravessa e fico apoiada sobre os meus braços. Escalo os meus pés na parede, perco o equilíbrio e acabo caindo pela janela.

A parte boa é que eu saí do banheiro. A ruim, é que tem a DROGA DE UM MORRO, e eu saio rolando feito uma almôndega. Continuo rolando. E rolando. E rolando. E eu paro. Paro nada, continuo rolando.

Agora sim eu parei. Outra coisa ruim: Tá muito escuro. Eu não sou muito fã da escuridão, principalmente quando você está largada sozinha no meio do nada. O matinho fica esfregando na minha perna e isso me agonia. Acho uma trilha e a sigo. Consigo ouvir o barulho do mar, mas não consigo enxerga-lo muito bem. Não avisto mais nada, somente o escuro e o céu nada estrelado.

Canto uma música pra distrair, mais aí eu escuto um assobio.

QUE CARALHO É ESSE? TEM UM ESTRUPADOR AQUI! OU SERÁ UM SERIAL KILLER? AH MEU DEUS!

Apresso o passo, mas não tenho um caminho a seguir, pois não vejo mais a trilha. O assobio chega mais perto, meu coração acelera.

E vai chegando, chegando, chegando...

E o silêncio.

PUTA QUE PARIU, O QUE TÁ ACONTECENDO?

Começo a orar, rezar, macumbar, fazer qualquer coisa. Até que eu descubro que o assobio era de um pardal, que vinha me seguindo. Ele, não sei como, tem a pelagem meio que neon, sei lá. Consigo vê-lo. E ele pousa no meu dedinho. Observo-o e nada acontece, ele me encara. Vejo uma árvore e sento embaixo dela. O pardal sai do meu dedo e fica no meu joelho. Eu encosto minha cabeça no tronco e durmo, cansada.

***

O sol atrapalha minha visão, e demoro a processar o que vejo. Não há mais pardal. Não há trilha. Não há mar. Estou na beira da estrada. Pelo menos, não estou tão perdida. Só muito machucada, com fome e com sede. EU ODEIO A ANNIE.

Sigo a estrada, e sei que logo vou encontrar a mansão de praia da Glimmer. Depois de muito caminhar pela estrada, encontro um bar. Não sei bem se é um bar, na verdade. É uma casinha sem forro e com o chão de cimento. Eu conheço esse lugar... Almocei com o Gale aqui. Ou seja...

ESTOU HÁ TRÊS HORAS DE CARRO LONGE DA CASA! AH CACETE, POR QUE COMIGO?

Entro no ambiente e me deparo com uma mulher feia e mal encarada no balcão. Explico minha situação e peço um copo d’água. Ela sai rindo por uma portinha e volta com minha água. Pergunto as horas.

Duas e meia da tarde.

Minha barriga dói de fome, e eu imploro para a mulher me dar se que uma colher de arroz. Ela traz um pescoço de galinha com duas colheres de farinha.

Valeu, hein.

Como e agradeço. Ela me pergunta sobre a conta.

– Fala sério. A SENHORA TÁ ME ACHANDO COM CARA DE QUÊ? VAI PRA PUTA QUE PARIU, TU NÃO SABE O QUE EU TÔ PASSANDO E AINDA VEM ME COBRAR? TU NÃO PERCEBEU QUE NEM COM UMA ROUPA DECENTE EU TÔ, SUA VELHA? POIS É, EU AINDA TÔ DE MAIÔ. E EU VOU TER QUE CAMINHAR UM BUCADO PRA CHEGAR ONDE EU QUERO, E TU AINDA VEM ME COBRAR A PORRA DE UM PESCOÇO DE GALINHA E DUAS COLHERES DE FARINHA? VAI PRO INFERNO MESMO, EU NÃO TENHO PACIÊNCIA PRA ISSO SUA VELHA GORDA E IDIOTA. VAI DAR RUMO PRA ESSA TUA VIDINHA ESCROTA QUE EU TENHO MAIS O QUE FAZER.

Saio correndo do lugar, pois a mulher começa a atirar coisas em mim. Ah, vá se danar. Continuo na minha caminhada nada feliz e perigosa. Até que depois de muuuito tempo caminhando, um carro para.

– Oi gatinha. O que aconteceu com você? – o cara do carro diz.

– NÃO FALA COMIGO A NÃO SER QUE VOCÊ TENHA ALGO ÚTIL PRA DIZER OU FAZER, ENTENDEU? EU FIQUEI PRESA NUMA MERDA DE UM BANHEIRO, DORMI NO MEIO DO MATO, COMI PESCOÇO DE GALINHA E TÔ NO MEIO DE UMA CAMINHADA PRA UM LUGAR MUITO DISTANTE, ENTÃO NEM TENTA FAZER NADA.

– Calma, eu sou descente. Prazer, sou Liam.

– Eu não vou tocar na sua mão.

– Que seja.

– Em fim, quer uma carona?

– Tá doido? Eu nem te conheço.

– Pode confiar, eu sou da paz.

– Que horas são?

– Cinco e meia da tarde

– Ah que merda. Vou chegar amanhã lá.

– Me diz onde você tá indo, pelo menos.

– Não meu filho, não vou dar nenhuma informação.

– Certo, você ainda não confia em mim, né?

– LÓGICO QUE NÃO, SEU IDIOTA! EU ACABEI DE TE CONHECER, E EU NEM TENHO TEMPO PRA FICAR DE PAPO FURADO NO MEIO DA ESTRADA, ENTÃO SEGUE TEU CAMINHO.

– Calma aí, bonitinha. Eu nem tô com pressa. O que você tá fazendo só de maiô no meio da estrada?

– NÃO TE INTERESSA

– Ok. Vou falar de mim e você vai me conhecer e me achar legal. Vai confiar em mim e vai deixar eu te dar uma carona.

– Que seja, mas eu vou andando.

– Eu te acompanho.

Eu continuo a caminhar e o carro conversível vai me seguindo.

– Bem, meu nome é Liam e eu tenho 19 anos. Sou de West Miami e tenho um irmão mais velho um ano. Meus pais são separados, e minha mãe tem um marido. Meu pai tem várias mulheres, então não importa. Frequento uma igreja, só pra você saber. Tenho um cachorro chamado Theodore. Chamo ele de Theo. Você também pode chamar ele de Theo se quiser.

– Não, eu não quero chamar seu cachorro por esse nomezinho. E sua vida não me chama atenção, e eu já disse, não tenho tempo pra ficar conversando.

– Se eu te desse uma carona você teria tempo

– EU NÃO QUERO CARONA E NEM QUERO TEMPO PRA FALAR COM VOCÊ, SEU ESTRANHO.

– Pois eu vou continuar a falar de mim.

– Argh. Eu devo ter cometido um pecado muito grande.

– Então, eu moro em West Miami mas não nasci lá. Nasci em Miami Beach mesmo. Não quero me aparecer nem nada, mas meu pai tem um grande emprego lá. Meu irmão tem uma namorada, e ela é muito chata, mas é gostosa. Meu irmão tem outra namorada, e essa outra tem tatuagens por TODO o corpo. A terceira namorada do meu irmão tem uma lanchonete, e ela dá lanche pra gente de graça. A quarta...

– DÁ PRA PARAR DE FALAR SOBRE SEU IRMÃO E SOBRE AS MIL NAMORADAS DELE?

– Uh, então você quer falar sobre mim?

– Ah cara, fala sério.

– Tudo bem. Eu tive uma namorada somente, e ela era muito legal e muito simpática. Eu a amava mais que tudo, até mais que meu cachorro.

– E o que aconteceu?

– Parece que alguém está interessada na história?

– Ou alguém está se fingindo de interessada para ter alguma coisa com que se distrair.

– Que seja. Um dia, nós fomos ao parque juntos, e quando eu fui dar um anel de compromisso pra ela, ela me dispensou. Disse que não gostava mais de mim e essas coisas. Eu não mostrei o anel pra ela, pois ela foi embora antes. Me deixou plantado lá. Depois de três dias, vi ela se agarrando com um cara.

– Que pena, eu sinto muito. As vezes, as mulheres são insensíveis mesmo.

– Tem certeza de que não quer uma carona?

– Tá bom, eu aceito.

– PERAÍ, COMO ASSIM VOCÊ ACEITOU CARONA DE UM ESTRANHO?

– CALADO PEETA, deixa eu continuar a história!

– Pois é, nunca mais namorei depois dela, fiquei traumatizado, eu acho.

– Ficou com ela por quanto tempo?

– 4 anos. Terminei com ela no ano passado.

– Hm...

– Fala sobre você. Como você foi ficar desse jeito, no meio da estrada e de maiô?

– Já disse que não vou dizer nada sobre mim

– Você mencionou algo como ficar presa no banheiro e dormir no mato. Explique-se

– Não mesmo.

– Eu contei sobre minha terrível história de amor e você não vai contar sobre sua terrível história de banheiro e mato?

– Não. Eu só aceitei sua carona porque eu tô muito cansada.

– Ok então. Me avisa quando eu tiver que parar.

– Tá.

Deixa eu descrever o Liam pra vocês: loiro, olhos verdes e uma boca enorme.

– O que aconteceu com sua boca? – pergunto, tutucando-a

– Para de tutucar minha boca.

– O que aconteceu com ela? Foi picado por um maribondo recentemente?

– Não, eu não fui picado.

– E por que ela é inchada? Parece a boca de uma truta.

– Truta?

– É UM PEIXE.

– Hm. É de família, minha boca é grande assim mesmo.

– É estranha.

.- Não pedi sua opinião.

– Para o carro, eu quero descer.

– Desculpa.

Ficamos em silêncio, até que ele liga o rádio e começa a tocar “All you need is love” dos Beatles.

– Eu gosto dos Beatles...

– Que bom pra você – respondo.

– Opa.

– Oque?

– O carro vai pregar... Pregou.

– AI NOSSA SENHORA DO CHÁ DE CAMOMILA, DAI-ME PACIÊNCIA.

– Me ajuda a empurrar o carro.

– Não, eu não tenho tempo. São que horas?

– Seis e meia.

– Já? Preciso chegar em casa.

– Me ajuda a empurrar até um posto de gasolina.

– NÃO TEM POSTO DE GASOLINA AQUI!

– Ai, merda. E agora?

– E agora você fica aí, que eu tenho que continuar andando. Foi bom papear com você.

– Qual seu nome?

– Não vou dizer.

Dou um tchau e sigo meu caminho...

Escurece, depois de uma boa caminhada. Mas para minha alegria, vejo uma casa com luzes acesas. Começo a correr, e chego na casa da Glimmer. ATÉ QUE EM FIM, SENHOR! Quando vou bater na porta, escuto um carro chegar e parar na frente da casa. Fico com medo, e acabo entrando dentro do mato de novo. Porém, o céu está estrelado, e eu encontro a trilha. Avisto a casa e escorrego pelo morro. Toco a areia da praia. Vejo a cerca e a porta que dá acesso à A.P. Mas então, uma tontura e um cansaço aparece. Abro a porta da A.P. e me deparo com uma figura. Nem tenho tempo pra reconhecer, desmaio.

FLASH BACK OFF

– E FIM! – digo

– TADINHA DA KATNISS! – Mad fala

– Eu não gostei desse Liam. – Peeta fala

– Pelo menos ele me fez companhia e me deu carona.

– Fala sério. – ele revira os olhos

– Olha só, nossa pizza chegou! – Finn comemora

– Catnip, só pra você saber, a gente te procurou.

– Obrigada, Gale.

E então, comemos as pizzas todas. Eu comi cinco pedaços, mas dá um desconto, eu almocei pescoço de galinha.

– Quem vai pagar? – Johanna pergunta

– Acho que eu, já que foi culpa minha da Kat ter sumido. – Annie fala, triste.

– Não me faz ficar com pena de ti. – falo

– Vou lá pagar.

Ela sai e ficamos em silêncio.

– Então você tão namorando? – pergunto

– Aham. – Finn responde

– Gosta dela?

– Nossa, demais. Eu quero viver com ela pra sempre...

– TÁ FINN, A GENTE JÁ SABE. – Gale fala

– Pronto gente. – Annie diz

Voltamos pros carros e botamos o pé na estrada. Chegamos na frente da casa da Glim. As luzes estão acesas. Mas nós as desligamos quando saímos.

– Tem alguma coisa diferente aqui. – Clove diz

– Kat, quem eram os caras que pararam na frente da casa da Glim? – Marvel pergunta

– Não sei, saí correndo.

– Santo Pai. – Annie diz apontando pra fechadura da porta.

– O que foi? – Finn pergunta

– A CASA FOI ARROMBADA! – Ela grita


ANEXO:

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Notas finais do capítulo

OI OI PEOPLE.
Então, gostaram?
Odiaram?
Não tão nem aí?
Comentem, pra eu ficar sabendo se a fic anda um cocô daqueles.
Eu gostei, principalmente pq surgiu um personagem chamado LIAM. Ok, ele não faz nenhuma diferença no capítulo, mas eu QUIS botar ele, e daí?
Gente, deixem reviews fofinhos tá ? Seu eu achar seu review fofinho - eu fazendo campanha - vou colocar seu nome nas notas e vou deixar um ♥ qdo eu responder.
Então, se vc gosta de fama, glamour e dinheiro, deixe seu review fofinho pra mim!!

Aqui estão os looks das meninas. E se vcs quiserem saber o look que a Kat passou os dias, é só ver no capítulo antes do anterior que eu esqueci o nome.

Kat:
http://www.polyvore.com/kat_everdeen/set?id=74748958
Johanna:
http://www.polyvore.com/johanna_lt/set?id=74748308
Mad:
http://www.polyvore.com/mad_undersee/set?id=74748055
Clove:
http://www.polyvore.com/clove/set?id=74711754
Glimmer:
http://www.polyvore.com/glimmer/set?id=74710319
Annie:
http://www.polyvore.com/annie_odair/set?id=74709477

GALERA, THG GANHOU DOIS PRÊMIOS DO KCA.
Eu só assisti esse ano - eu nunca assisto KCA - pq THG tava concorrendo melhor filme e melhor livro. Alex Ludwig tava lindo demais, amo ele. Em fim, espero que tenham gostado, até os reviews.
E para os fantasminhas:
Até o próximo capítulo, seus macacos usurpadores que não ligam para a felicidade e popularidade do autor da fic. =D Só pq eu chamei vcs de macacos, tenham um bom motivo para deixar um review me esculhambado e etc. AMO VCS TBM.