(Pov Elena)

   Estava dormindo quando ouvi a campanha tocar, como eu sabia que só estava eu mesmo em casa, eu tive que vencer o sono e descer. Quando abri a porta, vi uma pessoa voar para cima de mim. Caroline.

- Lena, que saudade – me apertava – OMG, você está tão bonita Lena, não sei, está mais corada – sorriu – tenho que admitir, eu quebrei a cara, a vida de casada está fazendo muito bem a você.

- Como assim? – quando Stefan morreu, eu sabia que Caroline estava viajando, minha única amiga, mas eu não queria incomodá-la com os meus problemas, até porque eu sempre fui do tipo que gosta de ficar sozinha quando está sofrendo, mas eu pensei que a essa altura ela já sabia.

- Você sabe, eu nunca gostei do seu marido, mas o casamento de vocês está te fazendo bem – sorriu

- Caroline, o Stefan morreu – falei de uma vez

- O Quê? – ela estava chocada – Quando? Como?

- Faz um pouco mais de 2 meses Carol

- Ninguém me contou, eu estava em Londres – me olhou – você deve ter passado por tantos momentos ruins, e eu, sua única amiga fazendo compras em Londres – ela estava se sentindo culpada.

- Na verdade eu tive alguém para me ajudar a superar – confessei envergonhada

- O Quê? – colocou a mão na boca, sinal de puro choque para Caroline Forbes – Você está de namorado novo e não me avisou nada Lena? – agora ela estava com olhar acusador

- Desculpe Caroline – tava parecendo que ela era minha mãe e eu uma adolescente rebelde.

- Como é o nome dele? - perguntou

- Damon – a olhei – Damon Salvatore

- Elena de Deus – arregalou os olhos – São irmãos?

- Sim

- Se sentou no sofá. Na verdade eu pensei que ela havia desmaiado no sofá. Ficou alguns minutos em silêncio.

- Eu quero conhecê-lo

- Tudo bem – sorriu

- Você gosta muito dele? – foi minha vez de sorrir agora – OMG, você gosta mesmo dele – riu

- Ele é tudo Caroline. Ele é engraçado, doce, mas também é selvagem, se é que me entende – a olhei

- Lena – quase gritou – Não precisa me contar como ele é quando estão transando, só como ele é normalmente, você sabe.

- Não, mas é que ele também é assim no dia a dia – respondi – Você não entende, ele é – procurei uma palavra – Livre... Selvagem Carol – ri – e ele também é lindo de morrer – sorriu – Puta perda, ele é muito lindo mesmo – continuei - e ele cuida muito de mim. É inteligente também. Tem a pele clara com o cabelo preto, um pouco grande

- Grande tipo surfista? – riu

- Não – ri – Apenas, não é muito curto entende – a olhei – o cabelo dele é extremamente sexy – sorri

- é um Grey da vida – riu

- Ah, e ele tem os olhos azuis também

- Se deu bem amiga

- Me dei mesmo – concordei, lembrando de Damon, do quanto eu estava com saudades de dormir em seus braços – Mas e você Carol?, Vai me dizer que não paquerou nenhum inglês?

- Ah Lena, você sabe que eu sempre tive uma queda por ingleses

-é eu sei

- Então, eu tenho que te contar que eu também me dei bem amiga – me olhou – Na verdade eu me dei tão bem, que trouxe ele na mala - riu

- OMG, ele veio? Então o caso é sério?

- Sim amiga, é sério - respondeu

- e como é o nome dele?

- Niklaus, mas todo mundo o chama só de Klaus

- Sério? Eu acho Niklaus tão

- Sexy? – me cortou – Eu também – rimos

- Então como ele é? E Como se conheceram? – perguntei

- Bom ele também tem a pele clara, mas o cabelo é da mesma cor do meu – sorriu – Ele é forte, doce, engraçado também e extremamente gentil, apesar de perder toda a gentileza na cama.

- Carol – gritei. Ela riu – Sem esses detalhes também, por favor – ri

- Ele é um legitimo inglês amiga, e você sabe que eles sempre foram os meus favoritos do mundo todo – assenti - Então, eu tive que trazer pra casa – ri

- Okay, e onde se conheceram?

- eu derrubei minha comida nele sem querer – riu – Ai eu fui ajudá-lo a lavar no banheiro, mas quando ele tirou a camisa nós comecemos a nos beijar e entramos numa cabine do banheiro feminino

- e o resto, eu já sei – a cortei – e depois que vocês terminaram?

- A gente foi jantar, ele me mostrou tudo o que tinha de mais gostoso da comida italiana em um restaurante perto

   Comida italiana era a minha preferida, mas naquela hora, eu comecei a imaginar as comidas que a Caroline ia falando e corri para o banheiro

- Lena, você está bem? – bateu na porta do banheiro

- Na verdade não, acabei de colocar toda a minha comida para fora – falei enquanto escovava os meus dentes repetitivamente – e agora eu estou ficando um pouco tonta também  – Abri a porta e fui sentar na minha cama. Caroline me seguiu preocupada

- Lena, acho que deveríamos ir ao hospital

   Ah não, voltei ontem de lá, querida responder, mas se eu falasse isso eu iria ter que explicar porque eu fui parar lá, e eu não queria encher sua cabeça com isso agora.

   Continuamos conversando, até eu correr para banheiro de novo. Caroline começou a tagarelar sobre uma doença que está afetando todo o pais e que eram os mesmo sintomas e que quando ela estava em Londres, passava reportagens de pessoas que haviam morrido daquela doença. Ai eu resolvi ir para o hospital com ela, para ela parar de tagarelar. Era besteira, eu sempre tive isso desde criança, com certeza eu não estava com essa doença que ela estava dizendo.

(Pov Katherine)

   Estou no hospital, acabei de acordar. O médico que me examinou mais cedo, agora está de volta com uma cara muito preocupada

- Senhorita Gilbert Pierce? – se aproximou

- Sim doutor – me ajeitei na cama para observá-lo melhor

- Eu tenho que lhe dizer que você está com uma doença muito grave, mas nenhum médico deste hospital conseguiu descobrir qual. É como se fosse – olhou para os lados e me olhou como se perguntando se eu iria o achar louco – é como se fosse magia

- Eu sei, todos os hospitais que eu fui me falaram isso – respondi – Você acha que o meu bebe tem alguma chance de sobreviver? – perguntei

- Eu não sei, como eu disse, eu nunca vi ninguém com nada parecido

- Tudo bem, mas quando eu vou poder ir para casa?

- Amanhã de manhã, eu gostaria que você ficasse em observação hoje de tarde e a noite.

- Tudo bem – respondi

- Mais alguma pergunta?

- Não – respondi

- Então é isso, Até mais

- Até mais doutor? – percebi que não sabia o nome dele

- Lockwood – respondeu – Mason Lockwood – sorriu. Saiu.

   Que doença era aquela que eu tinha?, Era magia mesmo? Ou eu estava me matando aos poucos? Sufocando-me com toda aquela raiva que eu sentia pela minha irmã?. Não sei, mas eu apostaria que era a segunda, mas não importa, eu poderia morrer envenenada pela raiva desde que eu me vingasse

   Resolvi dar uma volta pelo hospital já estava cansada de ficar naquele quarto.