A Minha Melhor Amiga escrita por Karol Grimm 1D


Capítulo 3
A festa ou a minha noite perfeita


Notas iniciais do capítulo

OIII GENTE! olha como eu amo vocês, demorei mas valeu á pena, postei um bem grandinho, é um presente de natal para os meus lindos, e como eu adoro meus leitores tentarei postar entre o natal e o ano novo. Mas por favor me deixem reviews!!! SE NÃO EU MATO"A MINHA MELHOR AMIGA" ISSO FOI UMA AMEAÇA. É sério conversem comigo please eu mereço!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/298062/chapter/3

– LIIIIIIICE!!!!!!!! – Eu estava no pátio do colégio quando vi esse ser desesperado que gritava feito uma louca correndo na minha direção, era a Carol, a minha segunda melhor amiga, eu precisava  de uma amiga que não fosse uma mega nerd, ou que eu fosse apaixonada por ela.

–Tá, tá, o que aconteceu para você estar gritando assim criatura?

            – Cara você não faz nem ideia! Nós vamos a uma festa!!!

            – Quem?- perguntei com cara de desentendida.

            – Nós, criança. Eu, Você e a Gi. Eu vou com o Lúcio meu amor, e ele convidou uns amigos perfeitos, dois, um pra cada uma.

            – Espera um minutinho aí, você tá dizendo que assim do nada eu e a Gi vamos para uma festa num lugar que a gente nunca viu, com uns caras que a gente não conhece. Mas é claro que a Giovana não vai aceitar isso nunca!

-------------------------------/Na sala de aula com Giovana/------------------------------------

            – CLARO QUE EU VOU!!!-disse Giovana com o semblante mais entusiasmado do mundo.

            – Não, espera aí, até você dona Giovana? Você não ia estudar?- Eu realmente estava odiando aquilo, é sério que a “minha” garota estava mesmo  querendo ir pra uma dessas baladinhas adolescentes cheias de musiquinhas irritantes e perturbadoras do sistema nervoso.

            – Ah Alice! Me deixa em paz vai. Eu estudei a semana inteira e estou precisando me distrair, esfriar a cabeça, ver gente, respirar novos ares... Você me entende?

            – Não, eu não entendo.

            – Que pena porque como já dizia Renato Russo: “Já que não me entendes não me julgues não me tentes”- Ela cantarolou a última parte no ritmo de Primeiro de Julho, o que só aumentou a minha raiva, que na verdade nem era raiva, era só ciúme mesmo.

            – Então a Gi vai né? Ótimo mas só tem graça com você Li, vamos, por favor, por mim- Carol falou fazendo carinha de cachorro abandonado e eu não resisti.

            – Tá, me peguem ás oito - Suspirei- Mas se alguém aí voltar de lá drogada ou grávida a culpa não é minha tudo bem?

            – Ah eu te amo sua marrentinha chata- Giovana falou, mas não me ouviu murmurar o mais baixo que pude: É eu também te amo, só que comigo é de verdade.

-----------------------Algumas horas depois, na casa da Alice---------------------------

            Já eram sete e meia e nada daquelas malditas garotas aparecerem, eu já estava arrumada, eu usava uma calça jeans preta cheia de detalhes prata, uma blusa branca básica decotada em V com uma clássica jaqueta de couro bem anos oitenta por cima e para complementar calcei o meu all star preto de cano longo, eu amava usar moda rock. No rosto uma maquiagem pesada preta, e o cabelo solto, eu não queria ir para a tal festa, mas se eu tinha que ir, então que fosse para marcar presença.

            – Patty!!!- ouvi as garotas batendo na porta do meu quarto elas sabiam que eu odiava esse apelido, eu queria seriamente desistir de tudo naquele momento e ficar em casa vendo Um Amor Para Recordar, mas quando eu vi a garota mais linda do mundo adentrando o meu quarto, toda produzida e perfeita, eu fiquei sem ação e sem fala.

            – Que foi garota tá me achando bonita é? Vamos logo os meninos estão á nossa espera- Carol falou me acordando do transe. Ela estava com um shortinho azul curto e bem colado, e por cima uma blusa larguinha com a estampa da bandeira da Inglaterra e uma sandália de salto, enquanto a Giovana usava um short jeans curto, uma camiseta baby-look preta com estampa de caveira, e um colete preto por cima, e também calçava um all star, só que o dela era azul e de cano curto.

            – Putz, é essa a roupa que você usa para uma balada? Num calorão desses, você fica aí de calça e jaqueta, de couro ainda por cima.- Giovana falou soltando um risinho.

            – Uma vez roqueira, sempre roqueira. E você fala de mim? Olha a Carol aê, com um salto desse tamanho para dançar?

            – Gente dá pra parar com essas coisas com a roupa e vamos logo porque o meu mô está me esperando- Carol falou quase nos arrastando para o taxi. As meninas falavam muito, mas eu não, fui o caminho todo calada, eu estava apreensiva minha intuição alarmava, me repreendia, algo iria acontecer naquela noite e eu não sabia o que me esperava.

--------------------------------------------Na festa----------------------------------------------------

Chegamos no local da festa e ele era bem animadinho, tinha muita luz e som por toda parte, as músicas bem atuais e agitadas, muita gente dançando por toda a parte, mais para o canto tinha um bar, e do outro lado a mesa do DJ, e num cantinho encostado na parede uns sofás e poltronas para quem quisesse ficar se pegando, óbvio que eu não usaria. Mas o que realmente me chamou a atenção foi um palco não muito grande, mas com guitarra, baixo, bateria e microfone, pelo visto deveria ter alguma banda por ali.

 Mal chegamos na boate e já fomos recebidas pelos nossos “acompanhantes” eles estavam juntos do Lúcio, namorado da Carol, eu odiava ele, nos falávamos somente por educação, ele era um cafajeste, vivia traindo a Carol pelos cantos da escola, e o pior era que ela sabia e sofria muito com isso, e no fim eu e  a Gi tínhamos de juntar os caquinhos do coração dela.

            – Boa noite meninas- o idiota do Lúcio já foi logo falando.

            – Ah boa noite otário, quero dizer Lúcio- Giovana falou.

            – Eu lhes faço um favor e assim que me agradecem? Tudo bem, sem ressentimentos! Garotas esses são Bruno e Caio, meninos cumprimentem-nas.

            – Prazer Caio- ele falou me estendendo a mão, que eu apertei.

            – Alice- respondi com um sorriso falso, mas ele acreditou.

            – Meu nome é Bruno, muito prazer- ele falou beijando a mão de Giovana.

            –  Eu me chamo Giovana, mas pode me chamar de Gi- ela respondeu com um sorriso bem sincero.

            – Devidamente apresentados? Agora eu vou dançar com o meu amor, divirtam-se e se cuidem tá crianças?-Carol disse e foi para a pista.

            – Bem, você quer dançar Gi ?- Perguntou o tal Bruno.

            – Claro, seria uma honra, vamos?- Os dois saíram juntos de braços dados.

            – Vamos também?- Disse Caio num tom convidativo,

– É vamos- falei sem o menor interesse.

Nós fomos ara a pista de dança e ficamos só dançando durante uns vinte minutos eu tentava dividir minha atenção entre Giovana e o rapaz na minha frente, aquilo já estava insuportável, ele era bonito eu confesso: alto, forte, bronzeado, cabelos pretos e olhos verdes. Mas não fazia o meu tipo, ele era muito burro, e que adianta um rostinho bonito e sem cérebro, ele só falava de futebol e video-game, e ás vezes dizia umas cantadas velhas no meu ouvido, enquanto o Bruno investia pesado na “minha Giovana”. Eu já estava de saco cheio daquilo quando Caio me levou pra um canto e me encostou na parede.

 – Sabia que eu te acho linda?- ele disse.

– Pois é que legal né!- me fiz de desentendida, tentando fugir daqueles braços fortes.

– Ei, eu tô tentando te beijar.

– E eu não estou afim sabe?- fui direta

– Você não gosta de meninos, é isso?- ele me encurralou com essa pergunta.

– É você acertou, não gosto de meninos, eu gosto de homens, sabe homens adultos e maduros, pois é! Cresça mais dez aninhos e me procure depois ok?- não que eu me envergonhasse da minha sexualidade, mas sair falando pra qualquer um que aparecia era desnecessário.

Saí correndo para a mesa onde nós estávamos e vi um homem subir no palco e dizer:

– Gente alguém aí sabe cantar e tocar guitarra?

–  A minha amiga ali sabe- Carol falou apontando para mim, no que ela estava me metendo?

– Isso é verdade moça? Porque o nosso cantor faltou e nós precisamos de alguém para substituí-lo, eu pago o quanto você quiser- o homem falou quase me implorando.

– Gente eu não canto muito bem...

– Canta sim- Giovana disse e puxou o coro:- CANTA! CANTA! CANTA!

– Tá tudo bem eu canto- subi no palco, peguei a guitarra e comecei a tocar, a banda viu logo qual era a música e conseguiu me acompanhar.

Entre as coisas mais lindas que eu conheci, só reconheci suas cores belas quando eu te vi...

Eu acho que cantei umas doze músicas, todas para Giovana, e elas foram: Love Story(Taylor Swift), Hoje a noite não tem luar(Renato Russo), All Star (Nando Reis), Morena(Los Hermanos), Elephant Gun (Beirut), I don’t want to miss a thing(Aerosmith), Sozinho(Caetano Veloso), Só Agora (Pitty), Fucking perfect(Pink), João de Barro(Maria Gadú) e quando eu cantava Ana Júlia, a minha última, ouvi uma voz bem conhecida.

                        “Eu vou reconquistar o seu amor todo pra mim. Ô Anna Júlia ...

ÔÔÔÔ.  Obrigada gente.

                        – Sai me solta!- Era Giovana, o idiota do Bruno tinha bebido e estava tentando agarrá-la á força, desci do palco correndo quando cheguei perto dele, dei-lhe um soco no nariz até sangrar, e também um chute forte nas suas partes baixas que ele caiu no chão de tanta dor, agarrei com cuidado o braço de Giovana e saímos correndo para fora daquela droga de boate sem nem esperar a Carol.

             Pegamos um taxi e dissemos o endereço da casa de Giovana, no carro ela estava me abraçando, ela não tinha falado nada desde o incidente, percebi que ela tremia, vi que realmente estava frio e retirei a minha jaqueta de couro e coloquei sobre os seus ombros.

            – Obrigada!- ela falou olhando-me e sorrindo.

            – É só um casaco.

            – Não só pelo casaco, por tudo, você não queria ir para essa festa, você estava certa o tempo todo, obrigada por ter ido por mim, obrigada por ter cantado, obrigada por me livrar daquele idiota, obrigada pelo casaco, obrigada por nunca me abandonar e sempre ficar comigo a tarde no colégio, obrigada por estudar comigo... Eu deveria passar minha vida inteira só te agradecendo por ser esse anjo lindo que entrou na minha vida Alice, tantas vezes que eu molhei seu ombro com minhas lágrimas e você nem se mexia, ficava lá me abraçando enquanto eu chorava. Não adianta te agradecer uma, duas, três milhões de vezes, não vai dar por tudo o que você  já fez por mim, e eu não sei como retribuir isso.

            – Ô minha pequena você me dá tudo só por respirar!

            – Crepúsculo- Nós rimos- É clichê... Mas é bom- e ela sorriu e adormeceu em meus braços naquele banco de taxi, quando chegamos na sua casa eu a peguei no colo como se fosse a coisa mais preciosa do mundo e lhe levei até o seu quarto, quando eu a coloquei na cama e já estava indo para casa, ela segurou forte o meu braço e disse- Vai não, fica aqui, dorme hoje comigo por favor!

             – SEMPRE!- sorri deitei na cama junto dela e dormimos abraçadas, foi uma das minhas noites mais perfeitas, a minha canção de ninar era ouvir o seu coração batendo, sentir o cheiro doce de seus cabelos e sentir a sua respiração, mas a cima de tudo sentir a “minha” garota, em meus braços.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem reviews ou puxo o pé de vocês de noite!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Minha Melhor Amiga" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.