Not That Simple Maid escrita por RoxyFlyer21


Capítulo 9
Capítulo 9 - Quer apostar?


Notas iniciais do capítulo

Feliz Ano Novo, leitores!!! Espero que o fim de ano tenha sido bom, e desejo a todos um ótimo 2013, claro, cheio de Nyah! Esse episódio, bom, acho que posso ter extrapolado um pouco nos limites do anime, mas como é um crossover, espero que gostem!! Boa leitura! :DEu meio que adicionei coisas no final, entao deem uma relida! beijos!



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– Como vamos sair? Pela janela? – Riley perguntou.

Ward estava parado perto da sacada, braços cruzados, pensativo por um instante. Parecia observar a rua iluminada, ou os prédios do centro da cidade ao longe, mas ela sabia que ele não estava focando em nada.

– Não – ele respondeu, sério. – Vamos pelos fundos.

– Mas pensei que você não quisesse ser visto.

Com isso Ward, que já estava se apressando para o corredor, parou na batente da porta e se virou para ela, com um sorriso tranquilo.

– Mudança de planos.

“Ele não quer fazer isso nem um pouco,” ela pensou, observando sua expressão. Era como se algo que estava tentando evitar o incomodasse, mas que agora tinha que enfrentar. Então, em um movimento aparentemente normal mas que fez Riley se arrepiar por um segundo, Ward levou a mão à dela, guiando-a para o corredor. Estranhamente, Riley não a soltou.

Logo estavam descendo as escadas, cada passo os colocando mais perto da multidão enlouquecida e da música sem limites. Riley só esperava que conseguissem passar despercebidos, e que não dessem conta de Ward ao seu lado. Já tinha problemas o suficiente, e não precisava que ficassem à sua cola perguntando sobre o sua relação com o garoto.

Desviando dos corpos que dançavam, ela mantia sua cabeça abaixada, até chegarem à parte dos fundos, na espaçosa sacada de madeira corrida e vasos de plantas ornamentais. Quando faltava poucos passos para escaparem pela esquerda do jardim, uma voz se sobressaiu do grupo e da música lá dentro. Uma voz feminina.

– Ward? – Imediatamente Riley sentiu a mão de Ward, segurando a sua, ficando um pouco tensa. – É você?

Uma linda garota de cabelos pretos ondulados e olhos azuis faiscantes, sentada na jacuzzi com outros adolescentes, pareceu chamar a atenção de todos ao redor ao mencionar o nome do garoto. Ela levantou-se, fazendo questão em exaltar seu pequeno biquíni vermelho e corpo definido. Alguns garotos que estavam perto a comeram com os olhos, mas ela pareceu nem notar. Seu olhar azul celeste estava preso no de Ward, e conforme se aproximava dele seu sorriso sedutor aumentava em seus lábios.

– Kate... – a voz de Ward soou mais séria que o normal e desafiante, como se confirmasse sua presença ali.

Riley já tinha soltado a mão dele e, em uma reação de defesa, se afastou para trás e para dentro das sombras. “A descrição já era,” ela pensou.

– Estou tão feliz que tenha vindo....

E com isso levou suas mãos ao peitoral de Ward e o beijou na boca. O garoto instantaneamente a afastou de si, com o corpo agora não mais sério, mas zangado.

– Kate, não. – ele a olhou com reprovação, e muitos ao redor começavam a caçoar. Riley levantou as sobrancelhas, com a súbita surpresa de ter presenciado aquele beijo quente.

Kate Walker, irmã mais nova de Dimitri e a mais popular capitã das lideres de torcida, era desejada por todos os garotos, menos por Logan Ward, obviamente. Estava tentando seduzi-lo há alguns meses já, sem sucessos. Via meninas mais novas declarando seu amor a ele pelos corredores e em cartas românticas, mas por fazerem parte do mesmo grupo de amigos populares, se sentia com mais vantagem que as outras. Talvez hoje tenha sido a grande chance, mas quando viu a rejeição estampada no rosto de Ward, tentou uma jogada desesperada.

– Qual é, Ward, eu sei que você me quer. – jogou o cabelo para o lado, com a voz mais provocadora. – Não adianta esconder, você tem dado em cima de mim o ano todo.

Ward se arqueou as sobrancelhas, surpreso, pensando em quando foi a única vez que deu mole para Kate, mas mesmo assim respondeu, com a voz mais decidida ainda. Queria pegar Riley e ir embora dali o mais rápido possível.

– Kate, desculpe se eu fiz algo que a confundiu. Não foi minha intenção fazer você pensar que eu queria alguma coisa com você. Adeus.

Dito isso, se afastou, e quase ninguém o viu enquanto pegava Riley pela mão para sair pelo portão do jardim, devido a onda de cochichos animados que varreu a casa. Mais chocada que qualquer um, Kate ficou estática olhando para o chão por um segundo, porém logo encontrou seu caminho de volta para a jacuzzi. De forma a recuperar sua pose inabalável, selecionou qualquer um que estava ao seu lado e pôs-se a beija-lo loucamente, com o pobre coitado retribuindo, como se fosse seu dia de sorte.

Na curta distância que percorrem no escuro da rua até o carro estacionado, nenhum dos dois falou. Tinham soltado as mãos, e Riley observou Ward alguns passos atrás. Pensou que detectaria alguma mudança significativa de comportamento dado ao que acabara de acontecer, mas não. Mãos folgadas enfiadas nos bolsos da calça jeans, o semblante calmo, como se nada daquilo tivesse interferido na personalidade desinteressada dele. Riley perguntou a si mesma se havia algo que conseguia realmente perturbá-lo.

Checou o horário no celular. Quinze para uma. Se chegasse àquela hora em casa, com certeza preocuparia sua mãe, mais do que já havia preocupado. Se distraiu pensando apreensiva se sua mãe estava bem, se já dormia, ou se estava acordada devido aos remédios. Mas, de certa forma, excluindo o cansaço, sentia como se fizesse um bom tempo que não quebrava a rotina. Ver Hannah, ver pessoas da mesma idade que ela, simplesmente sair à noite.

Recobrou-se a tempo de observar Ward abrindo a porta do carro para ela.

– O-obrigada.

– Não há de que – ele respondeu, contornando o carro para tomar o assento do motorista.

– Não... quero dizer, obrigada pela noite, por ter me trazido aqui. – ela olhou para ele, séria, mas ele parecia sorrir. – Acho que fazia tempo demais que não ia a uma festa. Mesmo que seja entrando de penetra.

– Tinha certeza que você acabaria gostando do perigo.

Ambos riram, e Ward esperou um minuto antes de ligar o carro. Ele sorria para ela.

– Foi um dos motivos porque trouxe você aqui. Depois de ver o quanto você estava se sobrecarregando, eu sabia que você precisava de algo assim.

Riley assentiu em resposta, se sentindo pela primeira vez confortável ao lado dele. Ward girou a chave na ignição, e logo estava cruzando o condomínio, os faróis da BMW cortando a escuridão.

– Espera um minuto! – Riley, de súbito, pareceu lembrar-se de algo. – Na correria você esqueceu de pegar o que tinha esquecido na casa!

Ward retirou uma das mãos do volante e puxou algo do bolso. Ergueu, com um sorriso vencedor, o que parecia ser a capa de um DVD. Assim que viu o que era, Riley fez uma careta de incredibilidade.

– Ah, não! Não acredito que você me arrastou até aqui, no meio da noite, num lugar cheio de pessoas insanas e fedendo a álcool, para entrar pela janela no quarto de um louco só para pegar UM MALDITO JOGO DE VIDEO-GAME!!!

– Mas não é qualquer vídeo game, é O vídeo game. Só foram vendidas 500 cópias no mundo inteiro, e apenas 15 no Japão inteiro. Eu emprestei para o Dimitri, mas o cara esqueceu de devolver. Percebe a gravidade da situação?

Ela bufou irritada e virou o rosto, se acomodando no banco de couro. Mencionou baixinho:

– ....e esse aí nem é dos bons...

– O que você disse?

– Todo mundo sabe que Hero Paradise é anos-luz melhor que Strong Call!

Percebendo o que tinha acabado de dizer, ela olhou para Ward. Por um momento, pensou ter visto surpresa na face do garoto, mas logo foi abafada quando ele voltou seus olhos sérios para o volante.

– Quem diria: a maid que joga vídeo game como um garoto! Você com certeza é diferente.

Ela sentiu o tom de provocação na voz séria e impassível de Ward. – O que você quer dizer com isso!?

– Nada, - ele disse com um toque sarcástico, que só fez Riley irritar-se ainda mais. – Só acho que você não deve ter as habilidades necessárias para contestar jogadores muito mais experientes.

– Ao menos não fui EU que emprestei minha versão única de Strong Call para meu amigo retardado!

Acreditando ter um ponto, ela cruzou os braços em vitória.

– E o que você sabe sobre vídeo games, mocinha?

– Muito mais do que você, eu lhe garanto.

Ward olhou para ela com brilho nos olhos, e o tom de provocação não deixou Riley responder outra coisa.

– Quer apostar?




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Notas finais do capítulo

O que acham? Deixem reviews e recomendem a história!! Beijos e até a próxima! XD



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