Quiet. escrita por Cookie


Capítulo 24
23 - Querido professor Button


Notas iniciais do capítulo

Olha a Cookie-delicia de vocês, yahoo!
DEMOREI, DEMOREI MUITO, mas dessa vez foi um bloqueio criativo gigantesco apareceu - e talvez ele tenha afetado um pouco o cap.
Hoje estou bem empolgada, e eu nem sei porque... sei lá ne, vai que é porque A PERFEITA DA DORI RECOMENDOU A FIC - fogos, cornetas, vamos invocar aqui - obricatu linda, cap dedicado a você ♥ E A MARIE TAMBÉM CARAMBA - mas as dedicações para ela são no próximo cap - E maissss, já estou respondendo os reviews SUPER atrasados, e pretendo responder todos antes de postar o próximo cap! E a proposito, AMEEEEEEEEEEI SUAS PERFEITAS! Acho que o minimo que posso fazer por vocês é transmitir esse meu amor incondicional - sério - cada uma de vocês, obrigada por acompanhar a fic até aqui, é minha primeira fic que conseguiu chegar tão longe assim! As vezes nem acredito e fico tipo, caralho cara isso aqui é meu - chega dos meus surtos básicos.
Cap para vocês, Queen x Thai bem apimentadinho huhu,
Psiu, Quiet.



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Minha semana não era uma das melhores – como se isso já não fosse novidade – era difícil manter minha rotina diária: Odiar meu trabalho, infernizar o Thai e tentar não dormi nas aulas. Os pontos altos foram eu estar falando mais com o Stevie – geralmente sobre sua ovelha (dona flora) – além de dar conselhos para ele – o que era estranho, ele pedir para mim – sobre as garotas que depois de uma rapidinha não param de encher a vida dele. Eu nunca fui boa em dar conselhos, na verdade eu nunca fui boa em alguma coisa – a não ser quando se tratava de piano que eu já não toco a milhares e milhares de anos – ou seja, aparentemente eu não sou boa em nada, ao menos que ser uma cria do demônio seja classificado nessa lista porque se for, ponto para Queen.

O Chad e a Adson andam mais grudados do que nunca, e os lugares exóticos estavam cada vez mais perto – acho que o foco deles agora é fazer isso "em público" – e de vez em quando eu pergunto algumas coisas ao Chad, tipo, de onde ele consegue uma arma – ou uma ovelha. Digamos que ele tenha contatos – máfia ou algo assim, sempre desconfiei. Olha só, mais uma coisa na lista, sou boa em dar palpites também. Não consigo conversa direito nem com o Taylor nem com o Random, motivos? Óbvios. Namoradas vulgo cobras do inferno. E o Thai? Bem, estamos levando nosso joguinho muito a sério – pelo menos ele. Aparentemente me evitar, ao ver dele, é a melhor maneira dele vencer. Pena que isso me faz querer soca-lo não beija-lo.

E hoje não era um dos melhores dias, a senhora verruga na testa resolveu entregar as notas dos testes também.

– Eu odeio esse país – Random murmurou olhando suas notas.

– Somos dois – Falei fazendo um aviãozinho de papel com uma das minha.

– Meus pais vão me matar – Arregalei os olhos finalmente me dando conta da situação.

– Esqueci que prometi ao velho que iria aprovar em todas as matérias esse semestre.

– Que piada.

– Cala boca – Dei um cotovelada no seu braço – O que eu estou fazendo aqui, as provas começam em uma semana!

– Por isso você está aqui, para liberar os estresse – Ele colocou a mão no braço – E, ai!

– Liberar o cacete Random, se eu não aprovar, eu vou ter que voltar para casa! – Falei pegando minha mochila.

– Me liga quando perceber que isso é uma perda de tempo.

– Para um melhor amigo você é bem motivador hein?

– Esse sou eu – Ele disse voltando a jogar – Não esqueça que o Chad pode conseguir uma arma.

– Tchau Random – Falei batendo a porta.

Não era novidade alguma que eu não iria ir bem nos testes, na verdade nem foi uma grande surpresa. O que me irrita mesmo era o Thai, tirar as melhores notas, eu garanto, DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO que ele não estudou – assim como eu – o que nos leva a uma explicação. Ele está dormindo com a Mrs. Darvin – a da verruga – o que seria algo bem nojento. Se é que ela é mesmo uma mulher. Aquele volume na calça dela me faz repensar muitas coisas.

– Chegou cedo hoje – O Thai falou da bancada da cozinha.

– Acabei de me imaginar como um assalariado e você uma dona de casa agora – Disse jogando minha mochila no sofá – Já pensou em usar avental?

– Quem sabe se eu tivesse peitos.

– Eu não reclamaria se fosse você – Revirei os olhos pegando uma maçã na fruteira.

– Está me elogiando? – Ele me olhou de relance.

– Como se isso fosse acontecer – Menti – Por que eu elogiaria seu corpo sarado e totalmente proporcional, dotado de um lindo peitoral e costas largas que é tudo que eu procuro?

– Por esses exatos motivos? – Virei o rosto me dando conta do que eu tinha falado. Vejo que eu não me curei totalmente da minha mania de falar ao em vez de pensar – Na verdade, isso foi bem provocante.

– N-não foi – Balbuciei vendo ele se apoiar do outro lado da bancada ficando de frente pra mim.

– Foi sim – Ele meio que sussurrou – Se quiser, você pode me beijar agora – Ele disse se aproximando.

– Como se isso fosse acontecer – Coloquei a maçã entre nossos rostos – A nova Queen vai estudar agora.

– Que piada – Ele riu voltando sua atenção ao que estava fazendo antes.

– O que há de errado com vocês? Eu posso sim estudar e tirar boas notas. Ou quem sabe dormir com o diretor sei lá.

– A namorada dele é muito mais gostosa que você – Taquei a maçã em suas costas – Ai!

– Percepção rápida.

– Vai se foder.

– É pra já "querida".

Era oficial, eu tinha que passar nessas provas. Pedi ao Taylor que me cobrisse por uma semana, para não ter distrações por causa do trabalho. Pedi aos professores de todas as matérias trabalhos extras para compensar a nota dos testes e eles riram das minhas boas intenções – vou ter que arranjar mais maçãs. E assim começou minha semana infernal de estudos.

Vamos resumir.

Era impossível. Nos 5 primeiros dias eu consegui fazer todos os trabalhos. No sexto dia, eu dei uma pausa e fui jogar sinuca com o Random. No último dia, eu estava em total desespero.

– Exatamente como eu previ – Thai apareceu se encostando na porta do meu quarto.

– Thaaaaaai – Falei rastejando passando pelos livros e apostilas que estavam jogados no chão – Me ajude.

– Só se você implorar.

– Eu te imploro – Choraminguei abraçando seus pés. Ele riu.

– Ta, ta. Chega pra lá.

Ele me empurrou e sentou na minha frente, organizando os papeis e os livros. Então começou a me ensinar. Eu não sabia se prestava atenção no que ele falava, ou se prestava atenção nele. Em como ele fechava os olhos enquanto explicava – só para mostrar que não estava lendo – ou em como ele me fitava sabendo que eu estava fazendo o mesmo.

– Num recipiente foram misturadas cinco gramas de hidrogênio com quarenta e duas gramas de oxigênio. Ao lado do oxigênio se formou quarenta e cinco gramas de água. A massa de oxigênio em excesso é?

– Cinco gramas? – Ele negou com a cabeça – Seis...?

– Eu acabei de te ensinar isso – Ele revirou os olhos – Quanto é dois mais dois?

– É serio Thai!

– Você não respondeu.

– Quatro – Suspirei.

– Pelo menos isso você sabe – Ele falou aliviado me fazendo sentir ofendida.

– 20? – Negou – 80?

– Como você conseguiu chegar no segundo ano?

– Sabia que eu me pergunto a mesma coisa?

– Ta, vamos passar para a outra matéria... – O interrompi.

– Não Thai, quer saber, eu desisto – Falei apoiando minha cabeça na cama – Eu não vou passar mesmo, vou aproveitar essas últimas semanas que me restam aqui e voltar para casa.

– Burra.

– Não deveria falar isso sendo que eu tenho uma lapiseira na mão.

– Quer saber, vamos fazer do meu jeito.

Ele tirou os livros que estavam na nossa frente e ficou a alguns centímetros de distância de mim.

– A cada erro que você der eu desabotoou um botão da sua camisa.

– Como se isso fosse acontecer – Falei olhando para o lado evitando olhar seu rosto.

– Quantas gramas? – Ele ignorou.

– Thai, é sério.

– Resposta errada – Ele desabotoou o primeiro.

– Engraçadinho – Falei indo abotoar o mesmo de volta. Ele segurou minha mão e me olhou sério.

– Resposta errada – Desabotoou o segundo.

– T-thai...

– Resposta errada – Desabotoou o terceiro.

– Por favor – Fechei os olhos com força.

– Você não sabe o quanto eu quero te beijar agora – Ele sussurrou perto da minha boca.

Abri os olhos e o vi a centímetros de mim, alguns fios caiam sobre seu rosto e suas orbes claras me fitavam intensamente. Observei cada centímetro, vendo seu rosto pálido levemente avermelhar. Ele mordeu o lábio inferior e fitou o chão, minha mente deu um branco – quer saber, foda-se essa aposta.

Puxei seu queixo selando nossos lábios começando um beijo urgente, com encaixes rápidos e curtos.

– Vou ter que fazer o que você quiser agora – Falei me afastando.

– Já está fazendo – Ele disse contra meus lábios os juntando novamente.

Dessa vez o beijo começou calmo, mas logo ele pediu passagem com a língua que concedi tentando me aproximar mais do seu corpo. A posição era meio desconfortante, já que eu estava com as pernas cruzadas e ele também. Me arrisquei em levantar um pouco sem separar nossos lábios e sentar sobre suas pernas – o que eu não sabia se seria uma boa ideia ou não. Thai guiou minhas pernas fazendo-as prender em suas costas, e os beijos começaram a ficar mais rápidos. Uma de suas mãos estava nas minhas costas como apoio para eu não cair para trás e a outra ia subindo pela minha perna, chegando em minha coxa apertando-a com a força fazendo eu puxar seus fios e gemer baixo.

Queen, caralho, por que?

Obvio que ele ouviu, eu também ouvi. E o que eu ouvi foi algo explicito que eu não devia ter feito, e eu tinha que encarar as consequências. Sua mão que estava em minhas costas desceu e subiu novamente por dentro de minha blusa, que por sinal ainda estava desabotoada. Ele mordeu meu lábio e começou a mordiscar meu pescoço descendo até a minha clavícula. Puxei seus fios fazendo sua cabeça inclinar para trás me dando espaço para beija-lo novamente. Me soltei e sentei novamente no chão, e nos olhamos por alguns segundos rindo logo em seguida.

– Vou tomar um banho – Ele disse levantando – Depois a gente continua.

– O que, o beijo ou o estudo? – Pensa Queen, pensa.

– O estudo – O que foi isso, um fora? – Decepcionada com a resposta?

– Não deveria ser minha pergunta? – Falei com um sorriso divertido ao percorrer meu olhar pelo corpo do Thai.

– Isso não vale.

– Culpe seus hormônios – Passei a língua entre os lábios o vendo fazer uma careta e sair do quarto.

Parece que quem deu o "fora" fui eu.



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Notas finais do capítulo

Iai gatas da Cookie, gostaram do cap?
Desculpa a demora MESMO mas eu tive um bloqueio criativo e acabou que tive que postar assim mesmo - mas não saiu EXATAMENTE como eu queria.
O Thai não está cada vez mais sexy? -q
SPOILER
Thai, amiguinhos do Thai, sutiã da Queen.
Reviews e até o próximo!