Quiet. escrita por Cookie


Capítulo 15
14 - Verde


Notas iniciais do capítulo

Olha a Cookie aqui - uhu -
Como perceberam, acabei postando no domingo, não por que eu quis, e sim porque eu estava finalizando o cap então. OUTRA COISA. Fogos, cornetas, sinalizadores e puff, tchãn tchãn tchãn SYNYYYYYY SUA LINDA, SUA RECOMENDAÇÃO FOI TRI PERFEITA MEU DEUSSS S S S ;-; Os reviews que todas vocês me mandaram, amei todos, você são demais obrigada mesmo!
Mas enfim vocês queriam o cap, cap entregue, NÃO ME MATEM s2
Psiu, Quiet.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297645/chapter/15

Tudo estava normal na casa do Button desde o pequeno incidente do "beijo de boa noite" que não ocorreu nas últimas 2 semanas – o que vem me deixando BEM puta – afinal, o que aquilo significou pra ele? Acho que eu deveria ta perguntando isso pra mim. Mas enfim, quando eu disse "estava" é porque hoje parece ser um daqueles dias fora da rotina.

Não, agente não brigou – ainda – só que parece que passaremos o dia "juntos" – fora de casa. E não vamos comprar calcinhas dessa vez.


Flash back on

"- THAI, cadê a comida? – Choraminguei berrando da cozinha para que ele me ouvisse do seu quarto.

– Droga, esqueci de passar no mercado esse mês – Ele bocejou aparecendo na bancada limpando os olhos.

– EU VOU – Disse me apoiando na bancada na frente dele – Eu vou com você dessa vez – Disse com os olhos brilhando.

– Não – Ele falou casualmente me ignorando em seguida.

– Por que não? – Perguntei fazendo bico – Eu vou sim – Assenti.

– Você, rodeada de comida, comigo? – Ele disse irônico – Eu não quero estar perto quando você começar a derrubar tudo e gritar com as pessoas.

– Eu prometo – Ele revirou os olhos – PROMETO, que não vou fazer nada de errado, por favor, por favor, por favor – Implorei seguidas vezes."

Flash back off


E bem, aqui estamos nós.

– Morango ou ameixa? – Perguntou.

– Morango – Falei me equilibrando em cima do carrinho – Olha olha, aquilo ali, você não comprou da última vez – Falei apontando para a grande prateleira.

– Não compro mais desses, substitui por esse aqui – Ele disse me mostrando um dos pacotes dentro do nosso carrinho.

– Galinha? É melhor bacon – Falei trocando.

– Eu prefiro galinha – Ele retrucou e trocou de novo.

– Então leva os dois – Grunhi.

Uma velhinha se aproximou de nós. É agora que ouvi ouvi histórias do seculo passado.

– Com licença – Ela disse com aquela voz que parece um rinchinho – Você pode pegar aquilo pra mim? – Perguntou.

– Ah, claro – Me ergui na ponta dos pés – Aqui está velhinha – Thai me de uma cotovelada – Senhora – Corrigi.

– Obrigada – Ela deu uma risada parecendo o papai noel – Lembro dos meus tempos joviais – Vai começar... – Eu também era assim com meu marido quando acabamos de nos casar – Hm?

– EU CASADA COM ESSE VERM- – Thai tapou minha boca.

– Posso imaginar – Thai disse me pegando pela cintura e beijando meu ombro.

Ela sorriu e se afastou.

– Já pode me soltar agora – Falei contra meu braço.

– Por que está escondendo o rosto? – Ele riu tirando meus braços da frente deixando meu rosto totalmente vermelho a amostra – Que fofa – Ele disse quase inaudível aproximando seu rosto do meu. O que? Vai ter beijo após mentir para uma velhinha noel agora?

Ele chegou perto, tão perto que seu nariz já tinha tocado o meu. Ele esperou um pouco depois se afastou e continuou andando. Ele estava esperando que eu o beijasse dessa vez ou o que? Tudo estava indo extremamente "razoável" até uma garota esbarrar em mim.

– Olha por onde anda menina, quase quebrou minha unha – A menina disse com uma voizinha de hiena me olhando com nojo.

– Você que esbarrou em mim "menina" – A imitei – Olha por onde anda – Serrei os dentes.

– Não vou me rebaixar ao seu nível – Ela disse revirando os olhos olhando as unhas.

– Então se rebaixe ao chão – Sorri amarelo.

Puxei seu cabelo loiro fazendo-a acompanhar abaixando o corpo a medida em que eu puxava. Ouvi seu gritinho e minha cabeça clareou, que melodia. Dei o golpe final descendo seu cabelo até o chão fazendo com que ela abaixasse e caísse no chão. Olá Queen centro das atenções.

– Já está baixo o suficiente agora? – Disse com o tom mais sarcástico que pude.

– Sua louca! – Ela gritou colocando o cabelo trás. Eu vi lágrimas?
Pouco tempo depois dois seguranças com o dobro do meu tamanho apareceram em minha frente. Cada um segurou um de meus braços e me levou suspendida até o lado de fora, vi o Thai me olhando dando "thauzinho" com a mão. Tive que ficar uma hora esperando do lado de fora até que o Thai saísse, tenho certeza que ele demorou uns 20 minutos de propósito.

– Pensei que ia morar ai dentro – Disse irônica assim que ele saiu.

– Eu já sabia que algo assim ia acontecer, a culpa é sua por se meter numa briga – Ele falou passando reto por mim.

– ELA QUE COMEÇOU – Fiz birra o seguindo – "Olha por onde anda menina" – A imitei de novo – OLHA POR ONDE A PUTA QUE PARIU ANDA, se os seguranças não tivessem aparecido eu ia abaixar ela até o inferno – Grunhi entrando no táxi junto com ele.

– Rua Ma- – O interrompi.

– Confeitaria Cup & Cake por favor – Thai abriu os braços – O que? Eu tô com fome.

Thai foi fazer o pedido enquanto eu pegava as compras do táxi e colocava ao redor da nossa mesa. Eu adorava aquela confeitaria – mas a do senhor barba pai era melhor. Mesmo odiando coisas "fofinhas", essa confeitaria lembra da loja que eu ia com minha mãe quando era menor. Ela era toda verde, com detalhes em rosa e roxo. As cadeira eram decoradas com lacinhos e as garçonetes usavam um avental rendado que eu sempre sonhei em usar. Mas bem, o tempo passou, e nem fodendo eu uso uma coisinha daquelas agora.

Estendi meus braços sobre a mesa e apoiei minha cabeça sobre eles enquanto esperava o Thai voltar.

Ele sentou na cadeira em frente a minha e fez a mesma coisa que eu. Inclinei minha cabeça para o lado e vi seus cabelos caídos sobre seu olhos, puxei ar e soprei fazendo com que pudesse ver suas orbes que me encaravam. Ele mostrou a língua pra mim, ri e brinquei com meus olhos fazendo com que ele risse da minha vesguice voltando a sentar.

– Então, como você pediu por mim se não sabe o que eu gost- – Antes que eu pudesse falar, a garçonete e seu avental de babado (prefiro as rendas) colocou o pedido na mesa.

– Mesmo não querendo eu sei muita coisa sobre você – Ele disse pegando um de seus bolinhos e tirando uma mordida.

– Tipo o que? – Falei ainda concentrada no recheio do meu cupcake.

– Todos os dias que você acorda, a primeira coisa que faz é fazer caretas pro espelho – Ele falou pegando algo de sua mochila – Aqui a prova – Ele falou mostrando uma das folhas de seu caderno e pegando outro bolinho.

– Stalker – Falei com a boca cheia.

– Chame do que quiser.

– Stalker – Repeti.

– Nunca come as bordas da torrada, odeia geleia, gosta de tudo que seja verde, por que sua cor favorita é verde, exceto picles você-

– Detesta/Detesto picles – Dissemos juntos.

– Fascinante – Falei tirando o recheio de outro cupcake.

– Se ver um sapo morre e desde que me conheceu nunca come um cupcake todo porque – Ele ergueu as sobrancelhas.

– Você ama a massa – Revirei os olhos.

– E você o recheio – Ele disse pegando o cupcake que estava na minha mão – Têm – Ele pausou e riu – glacê no seu nariz.

– Sério? – Perguntei comendo outro. Ah foda-se, é o Thai mesmo, não preciso me preocupar com que está no meu rosto.

– Eu tiro.

O meu grande erro foi não reparar no sorriso torto em seus lábios por estar muito concentrada naquele maldito cupcake. Ele apoiou os braços na mesa e veio em minha direção depositando um beijo em meu nariz, pude sentir a ponta da sua língua tocando minha pele me fazendo queimar.

– Quer saber, te desafio – Ele falou voltando a sentar passando a língua entre os lábios.

– F-fale – Balbuciei tentando fazer meu rosto parar de corar.

– A pintar seu cabelo de verde.

– Te desafio o mesmo – Mordi os lábios o encarando.

No dia seguinte no colégio, o Thai entrou comigo de novo. Na verdade eu ouvi os rumores o dia todo sobre "o casalzinho verde", mas o Thai parecia não ligar, na verdade acho que ele até ganhou mais fãs – que diabo, o garoto têm que ficar lindo até parecendo um pimentão? – fãs que queriam me matar agora. Mas se ele não ligava, pra que eu ia ligar?

Eu só queria ser verde junto com o Thai.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM POR FAVOR, eu juro que tive um bloqueio criativo nesse cap, na verdade, não sei se ficou muito bom, mesmo eu tendo deixado bem claro que a relação deles teve um pequeno "avanço", o que já é bom certo?
Postarei o cap. terça como sempre, não se preocupem E quem quer um micro spoiler? - COOKIE EU VOU TE MATAR.
Alguém ai lembra da Clair?
Reviews e até o próximo s2